945 resultados para Aptidão Neuromuscular


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FUNDAMENTO: O efeito protetor da aptidão cardiorrespiratória tem sido reconhecido nos adultos. Entretanto, essa relação ainda não se mostra esclarecida nos idosos. OBJETIVO: Analisar a associação entre hipertensão e aptidão cardiorrespiratória (ACR) em 1.064 mulheres idosas Brasileiras. MÉTODO: A obesidade central foi estimada pela circunferência abdominal (CA) e a ACR pelo teste de caminhada de 6 minutos. Os testes de ANOVA one-way, Qui-quadrado e regressão logística foram usados para a análise estatística. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão foi de 53,9%. O grupo obesidade central apresentou maior risco para hipertensão quando comparado ao grupo não-obesidade central, mesmo pertencendo ao mesmo nível de ACR. Além disso, ambos os grupos mostraram um aumento progressivo do risco para hipertensão do maior para o menor grupo de ACR, indicando uma relação inversa entre ACR e obesidade central. O grupo não-obesidade central obteve o menor odds ratio (OR) de 1,49 (95%IC 0,97-2,28) e 1,54 (95%IC 0,94-2,51); enquanto que no grupo obesidade central, o OR foi 2,08 (95%IC 1,47-2,93), 2,79 (95%IC 1,79-4,33) e 3,09 (95%IC 1,86-5,12). CONCLUSÃO: Os resultados encontrados indicaram que a CC é um forte preditor de hipertensão, e que o efeito protetor da ACR pode ser estendido às mulheres idosas, mesmo àquelas com obesidade central.

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FUNDAMENTO: Embora exista uma tendência de diminuição dos níveis de aptidão física, a intensidade desse decréscimo em razão da idade e do estado nutricional em homens adultos não é bem conhecida, especialmente na população brasileira. OBJETIVO: Analisar os níveis de aptidão física de acordo com a idade e o estado nutricional em homens adultos. MÉTODOS: Foram aplicados testes de resistência aeróbica e muscular e flexibilidade e avaliação do estado nutricional em 1.011 homens. Foram realizadas análises de correlação, covariância e razões de prevalências por meio de regressão de Poisson. RESULTADOS: Os indivíduos apresentaram desempenho regular nos testes de aptidão física. Uma diminuição dos índices de desempenho físico de acordo com o avanço da idade foi verificada considerando todas as faixas etárias investigadas. A análise de covariância corrigida pela idade mostrou diferenças (p<0,001) para todos os testes comparando indivíduos normais e com sobrepeso/obesidade. As razões de prevalências mostraram uma forte tendência de diminuição do desempenho físico dos 18 aos 54 anos. Sujeitos com idades entre 41 e 54 anos apresentaram prevalências de baixos índices de VO2máx 3,22 vez maior na comparação com a faixa etária de 18 a 20 e 1,40 vez maior em comparação a sujeitos com idades entre 21 a 25 anos. Houve uma redução dos escores de VO2máx da faixa de 18 a 20 em relação à de 41 a 54 anos de 11,45% no grupo normal e de 20,91% no grupo com sobrepeso e obesidade. CONCLUSÃO: A idade e o estado nutricional apresentaram forte influência na diminuição nos escores de desempenho físico principalmente após os 30 anos.

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FUNDAMENTO: Estudos que relacionam exercícios físicos e saúde têm contribuído para a compreensão da influência de hábitos sedentários com a incidência de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Comparar o efeito de diferentes intensidades de exercício aeróbio sobre a capacidade funcional (VO2 pico) e a qualidade de vida de pacientes pós-infarto agudo do miocárdio. MÉTODOS: 87 homens (57,7 anos, ± 6,1) participaram deste estudo prospectivo, com 12 semanas de treinamento físico de alta intensidade (n=29), a 85% da frequência cardíaca máxima, de intensidade moderada (n=29), a 75% da frequência cardíaca máxima, ou no grupo controle (n=29), que recebeu acompanhamento clínico. O exercício aeróbio foi realizado cinco vezes por semana, 45 minutos por sessão, além de exercícios de resistência muscular e alongamentos. O VO2 pico foi mensurado com teste cardiopulmonar, e a qualidade de vida foi avaliada pelo questionário MacNew. RESULTADOS: A ANOVA two-way revelou aumento do VO2 pico significativo (p<0,05) no grupo de alta intensidade (29,9 ± 2,2 ml/kg.min para 41,6 ± 3,9 ml/kg.min) em relação ao grupo de moderada intensidade (32,0 ± 5,3 ml/kg.min para 37,1 ± 3,9 ml/kg.min). Além disso, ambos os grupos de exercício aumentaram significativamente em relação ao grupo controle (31,6 ± 3,9 para 29,2 ± 4,1). A qualidade de vida teve melhora significativa (p<0,05) no grupo de alta intensidade (5,66 para 6,80) e de moderada intensidade (5,38 para 6,72), mas não no grupo controle (5,30 para 5,15) CONCLUSÃO: Os exercícios de maior intensidade resultaram em maior aumento na capacidade funcional e na qualidade de vida em pacientes no pós-infarto do miocárdio.

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FUNDAMENTO: Devido à hemiparesia, a avaliação da aptidão cardiorrespiratória de indivíduos após acidente vascular encefálico (AVE), por meio de testes ergométricos com protocolos convencionais, tem se tornado um desafio. OBJETIVO: Realizar teste cardiopulmonar (TCP) em hemiparéticos para uma avaliação pré-participação visando uma criteriosa prescrição de exercício aeróbico. MÉTODOS: Participaram do estudo 8 indivíduos com hemiparesia crônica, que foram submetidos a TCP realizado com protocolo individualizado em rampa, desenvolvido a partir da informação da velocidade de marcha dos indivíduos previamente avaliados em teste de pista. Foi considerada a proposta de inclinação variando entre 0 e 10,0%, velocidade inicial correspondente a 70,0% do ritmo de caminhada confortável e velocidade máxima 40,0% superior à velocidade máxima no teste de pista, na expectativa de que o TCP, com este incremento gradativo e constante da intensidade, durasse entre 6 e 8 minutos. RESULTADOS: Em 100,0% dos avaliados, o motivo para a interrupção do teste foi fadiga periférica. O VO2 de pico alcançado foi de 20,6 ± 5,7 ml/kg.min. O Limiar I foi identificado em todos os exames, situando-se em 82,64 ± 4,78% da FC de pico e 73,31 ± 4,97% do VO2 de pico. O quociente respiratório (R) do grupo foi de 0,96 ± 0,09, e três dos 8 indivíduos (37,5%) atingiram R superior a 1,00, sendo o Limiar II identificado nestes sujeitos. Foram encontradas relações positivas entre variáveis do TCP e escores de equilíbrio, desempenho no teste de caminhada de 6 minutos e velocidade de marcha no solo. CONCLUSÃO: O teste mostrou ser útil para prescrição de atividade física nesses indivíduos.

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FUNDAMENTO: O gene da enzima conversora de angiotensina (gene ECA) tem sido amplamente estudado em relação a fenótipos de aptidão cardiorrespiratória, contudo a associação do genótipo da ECA com corridas de meia-distância tem sido pouco investigada. OBJETIVO: O presente estudo investigou a possível influência da enzima conversora de angiotensina (ECA) (I/D) sobre a aptidão cardiovascular e o desempenho em corridas de meia-distância por parte de brasileiros jovens do sexo masculino. A validade da previsão de VO2max em relação ao genótipo da ECA também foi analisada. MÉTODOS: Um grupo homogêneo de homens jovens moderadamente ativos foi avaliado em um teste de corrida (V1600 m; m.min-1) e em um teste adicional em esteira ergométrica para a determinação de VO2max. Posteriormente, o [(0,177*V1600m) + 8.101] VO2max real e previsto foi comparado com os genótipos da ECA. RESULTADOS: O VO2max e V1600m registrados para os genótipos DD, ID e II foram 45,6 (1,8); 51,9 (0,8) e 54,4 (1,0) mL.kg-1.min-1 e 211,2 (8,3); 249,1 (4,3) e 258,6 (5,4 ) m.min-1, respectivamente e foram significativamente mais baixos para os genótipos DD (p < 0,05). O VO2max real e previsto não diferiram entre si, apesar do genótipo da ECA, mas o nível de concordância entre os métodos de VO2max real e estimado foi menor para o genótipo DD. CONCLUSÃO: Concluiu-se que existe uma possível associação entre o genótipo da ECA, a aptidão cardiovascular e o desempenho em corridas de média distância de jovens do sexo masculino moderadamente ativos e que a precisão da previsão do VO2max também pode ser dependente do genótipo da ECA dos participantes.

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FUNDAMENTO: O envelhecimento fisiológico leva a uma disfunção autonômica cardíaca que está associada ao surgimento e ao agravamento de doenças cardiovasculares e a um maior risco de morte. Atualmente, o exercício físico é apontado como uma estratégia cardioprotetora, sendo necessários mais estudos do seu benefício na função autonômica cardíaca. OBJETIVO: Avaliar o controle autonômico da frequência cardíaca em voluntários jovens e de meia-idade com diferentes níveis de aptidão aeróbica. MÉTODOS: Participaram do estudo 68 voluntários, estratificados quanto à idade e ao nível de aptidão aeróbica. Com base na aptidão aeróbica avaliada pelo teste de esforço submáximo, os sujeitos foram separados em dois grupos, aptidão boa e aptidão deficiente. A avaliação do controle autonômico cardíaco se deu a partir de medidas da variabilidade da frequência cardíaca em repouso e a recuperação da frequência cardíaca pós-esforço. Para comparação das variáveis investigadas, utilizou-se a análise de variância bifatorial. RESULTADOS: A variabilidade da frequência cardíaca é significativamente menor nos voluntários de meia-idade do que nos jovens, independentemente do nível de aptidão aeróbica (p < 0,01). Melhores níveis de aptidão aeróbica nos voluntários de meia-idade estão associados à reentrada vagal pós-esforço mais precoce - taxa de declínio da FC após 1min30s: 39,6% aptidão aeróbica boa vs. 28,4% deficiente (p < 0,01). CONCLUSÃO: Melhores níveis de aptidão aeróbica atuam beneficamente no controle autonômico da frequência cardíaca pós-esforço, preservando a velocidade de reentrada vagal em voluntários de meia-idade. No entanto, não atenua a redução da variabilidade da frequência cardíaca decorrente do processo natural de envelhecimento.

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FUNDAMENTO: A maioria das tabelas de classificação da Aptidão Cardiorrespiratória (ACR) utilizadas na prática clínica é internacional e não foi validada para a população brasileira, podendo resultar em discrepâncias importantes, uma vez que essa classificação é extrapolada para a nossa população. Objetivo: Avaliar as principais tabelas de ACR disponíveis em uma amostra populacional brasileira do Planalto Médio do Rio Grande do Sul (RS). MÉTODOS: Foram analisados dados retrospectivos de 2.930 indivíduos, residentes em 36 cidades do Planalto Central do RS. Levaram-se em consideração presença dos fatores de risco para doença cardiovascular e valores estimados do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), obtidos por meio de teste de esforço com protocolo de Bruce. Para classificar a ACR, os sujeitos foram distribuídos de acordo com o sexo e inseridos nas respectivas faixas etárias das tabelas de Cooper, American Heart Association (AHA) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e classificados conforme seu VO2pico. RESULTADOS: A amostra feminina apresentou valores mais baixos de VO2pico do que a masculina (23,5 ± 8,5 vs. 31,7 ± 10,8 mL.kg-1.min-1, p < 0,001), e o VO2pico apresentou correlação inversa e moderada com a idade considerando-se ambos os sexos (R = -0,48, p < 0,001). Foi observada importante discrepância entre os níveis de classificação da ACR entre as tabelas, que variaram de 49% (COOPERxAHA) até 75% (UNIFESPxAHA). CONCLUSÃO: Nossos achados indicam discrepâncias importantes na classificação da ACR proveniente das tabelas avaliadas. Estudos futuros poderiam investigar se a utilização das tabelas internacionais são aplicáveis à população brasileira e às populações de diferentes regiões do Brasil.

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Myotonic dystrophy Type 1 (DM-1) is caused by abnormal expansion of a (CTG) repeat located in the DM protein kinase gene. Respiratory problems have long been recognized to be a major feature of this disorder. Because respiratory failure can be associated with dysfunction of phrenic nerves and diaphragm muscle, we examined the diaphragm and respiratory neural network in transgenic mice carrying the human genomic DM-1 region with expanded repeats of more than 300 CTG, a valid model of the human disease. Morphologic and morphometric analyses revealed distal denervation of diaphragm neuromuscular junctions in DM-1 transgenic mice indicated by a decrease in the size and shape complexity of end-plates and a reduction in the concentration of acetyl choline receptors on the postsynaptic membrane. More importantly, there was a significant reduction in numbers of unmyelinated, but not of myelinated, fibers in DM-1 phrenic nerves; no morphologic alternations of the nerves or loss of neuronal cells were detected in medullary respiratory centers or cervical phrenic motor neurons. Because neuromuscular junctions are involved in action potential transmission and the afferent phrenic unmyelinated fibers control the inspiratory activity, our results suggest that the respiratory impairment associated with DM-1 may be partially due to pathologic alterations in neuromuscular junctions and phrenic nerves.

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We investigated the physiological consequences of the most challenging mountain ultra-marathon (MUM) in the world: a 330-km trail run with 24000 m of positive and negative elevation change. Neuromuscular fatigue (NMF) was assessed before (Pre-), during (Mid-) and after (Post-) the MUM in experienced ultra-marathon runners (n = 15; finish time  = 122.43 hours ±17.21 hours) and in Pre- and Post- in a control group with a similar level of sleep deprivation (n = 8). Blood markers of muscle inflammation and damage were analyzed at Pre- and Post-. Mean ± SD maximal voluntary contraction force declined significantly at Mid- (-13±17% and -10±16%, P<0.05 for knee extensor, KE, and plantar flexor muscles, PF, respectively), and further decreased at Post- (-24±13% and -26±19%, P<0.01) with alteration of the central activation ratio (-24±24% and -28±34% between Pre- and Post-, P<0.05) in runners whereas these parameters did not change in the control group. Peripheral NMF markers such as 100 Hz doublet (KE: -18±18% and PF: -20±15%, P<0.01) and peak twitch (KE: -33±12%, P<0.001 and PF: -19±14%, P<0.01) were also altered in runners but not in controls. Post-MUM blood concentrations of creatine kinase (3719±3045 Ul·(1)), lactate dehydrogenase (1145±511 UI·L(-1)), C-Reactive Protein (13.1±7.5 mg·L(-1)) and myoglobin (449.3±338.2 µg·L(-1)) were higher (P<0.001) than at Pre- in runners but not in controls. Our findings revealed less neuromuscular fatigue, muscle damage and inflammation than in shorter MUMs. In conclusion, paradoxically, such extreme exercise seems to induce a relative muscle preservation process due likely to a protective anticipatory pacing strategy during the first half of MUM and sleep deprivation in the second half.

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Optimum management of non-acquired neuromuscular disorders requires a multidisciplinary approach in order to prevent secondary complications related to the progression of the disease and to maintain the patient's independency in daily activities. For treatments, the physiotherapists and occupational therapists must have precise and measurable goals to quantify muscle strength and functions in conjunction with a specialist in neurorehabilitation. Examples of simple motor scores or scales are given in order to transmit precise information to the GP and the multidisciplinary team, and type of orthosis and physiotherapy programmes are given as pieces of advice to assume the follow-up of patients.

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The aim of this study was to characterize the effect of a 5 km running time trial on the neuromuscular properties of the plantar flexors. Eleven well-trained triathletes performed a series of neuromuscular tests before and immediately after the run on a 200 m indoor track. Muscle activation (twitch interpolation) and normalized EMG activity were assessed during maximal voluntary contraction (MVC) of plantar flexors. Maximal soleus H-reflexes and M-waves were evoked at rest (i.e. H (MAX) and M (MAX), respectively) and during MVC (i.e. H (SUP) and M (SUP), respectively). MVC significantly declined (-27%; P < 0.001) after the run, due to decrease in muscle activation (-8%; P < 0.05) and M (MAX)-normalized EMG activity (-13%; P < 0.05). Significant reductions in M-wave amplitudes (M (MAX): -13% and M (SUP): -16%; P < 0.05) as well as H (MAX)/M (MAX) (-37%; P < 0.01) and H (SUP)/M (SUP) (-25%; P < 0.05) ratios occurred with fatigue. Following exercise, the single twitch was characterized by lower peak torque (-16%; P < 0.001) as well as shorter contraction (-19%; P < 0.001) and half-relaxation (-24%; P < 0.001) times. In conclusion, the reduction in plantar flexors strength induced by a 5 km running time trial is caused by peripheral adjustments, which are attributable to a failure of the neuromuscular transmission and excitation-contraction coupling. Fatigue also decreased the magnitude of efferent motor outflow from spinal motor neurons to the plantar flexors and part of this suboptimal neural drive is the result of an inhibition of soleus motoneuron pool reflex excitability.

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The purpose of this study was to determine the efficacy of a programme of strength-stamina exercises during haemodialysis, in improving muscular strength, quality of life and functional capacity to carry out everyday activities. A quantitative, experimental pre-test and post-test study was carried out. A programme of strength-stamina exercises in combination with neuromuscular electrostimulation was applied to 10 patients undergoing haemodialysis. These were three simple exercises adapted to the position in which haemodialysis was carried out. All the patients showed a significant improvement in strength, measured using functional tests to carry out everyday activities: walking (6-MWT) and sit-to-stand tests (10-STS). These tests were measured before and after the training programme. They also showed an improvement in the physical dimension of the quality of life measured using the specific questionnaire for renal patients, KDQOL-SFTM.

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In Huntington's disease (HD), the expansion of polyglutamine (polyQ) repeats at the N terminus of the ubiquitous protein huntingtin (htt) leads to neurodegeneration in specific brain areas. Neurons degenerating in HD develop synaptic dysfunctions. However, it is unknown whether mutant htt impacts synaptic function in general. To investigate that, we have focused on the nerve terminals of motor neurons that typically do not degenerate in HD. Here, we have studied synaptic transmission at the neuromuscular junction of transgenic mice expressing a mutant form of htt (R6/1 mice). We have found that the size and frequency of miniature endplate potentials are similar in R6/1 and control mice. In contrast, the amplitude of evoked endplate potentials in R6/1 mice is increased compared to controls. Consistent with a presynaptic increase of release probability, synaptic depression under high-frequency stimulation is higher in R6/1 mice. In addition, no changes were detected in the size and dynamics of the recycling synaptic vesicle pool. Moreover, we have found increased amounts of the synaptic vesicle proteins synaptobrevin 1,2/VAMP 1,2 and cysteine string protein-α, and the SNARE protein SNAP-25, concomitant with normal levels of other synaptic vesicle markers. Our results reveal that the transgenic expression of a mutant form of htt leads to an unexpected gain of synaptic function. That phenotype is likely not secondary to neurodegeneration and might be due to a primary deregulation in synaptic protein levels. Our findings could be relevant to understand synaptic toxic effects of proteins with abnormal polyQ repeats.

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INTRODUCTION: We tested the hypothesis that twitch potentiation would be greater following conventional (CONV) neuromuscular electrical stimulation (50-µs pulse width and 25-Hz frequency) compared with wide-pulse high-frequency (WPHF) neuromuscular electrical stimulation (1-ms, 100-Hz) and voluntary (VOL) contractions, because of specificities in motor unit recruitment (random in CONV vs. random and orderly in WPHF vs. orderly in VOL). METHODS: A single twitch was evoked by means of tibial nerve stimulation before and 2 s after CONV, WPHF, and VOL conditioning contractions of the plantar flexors (intensity: 10% maximal voluntary contraction; duration: 10 s) in 13 young healthy subjects. RESULTS: Peak twitch increased (P<0.05) after CONV (+4.5±4.0%) and WPHF (+3.3±5.9%), with no difference between the 2 modalities, whereas no changes were observed after VOL (+0.8±2.6%). CONCLUSIONS: Our results demonstrate that presumed differences in motor unit recruitment between WPHF and CONV do not seem to influence twitch potentiation results.