80 resultados para Antocianinas
Resumo:
Tese de Doutoramento, Química, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016
Resumo:
O presente trabalho contempla os resultados das análises de controlo de maturação obtidos na vindima de 2014, em algumas parcelas da Adega de Borba, em particular na evolução do teor de antocianinas nas castas Touriga Nacional, Syrah, e Cabernet Sauvignon durante a maturação.Este estudo teve em consideração diferentes níveis de factores culturais nas parcelas de cultivo, nomeadamente tipo de solo, vigor das plantas e produtividade das mesmas. Os solos mais profundos e férteis são os que apresentam melhores resultados nos parâmetros qualitativos em todas as castas (teores de açucares, e antocianinas mais altos), com maior evidência na casta Syrah. A acumulação de antocianinas e açucares é mais rápida nas plantas com menor vigor e menor produção. Durante a maturação, as plantas com menor vigor são as que apresentam maior concentração de antocianinas, com excepção da casta Cabernet Sauvignon em solos menos férteis, onde as plantas mais vigorosas e produtivas têm maior concentração de antocianinas.
Avaliação do potencial de novas cultivares de videiras do tipo americana para elaboração de vinhos*.
Resumo:
Os vinhos agem como potentes aliados à saúde, pois em sua composição encontram-se diversos compostos, dentre eles os polifenóis, com elevada ação antioxidante. Recentemente, foram lançadas novas cultivares de videira para elaboração de suco que apresentam potencial para a elaboração de vinho de mesa. O objetivo deste trabalho foi determinar o conteúdo de antocianinas totais, de polifenóis totais e caracterizar a cor dos vinhos elaborados com seis novas cultivares de videiras (Concord Clone 30, BRS Carmem, BRS Cora, BRS Magna, BRS Rúbea e BRS Violeta) e com duas tradicionais (?Concord? e ?Isabel?).
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O açaí (Euterpe oleracea Mart.) é uma fruta nativa da floresta amazônica tendo seu consumo mundial impulsionado devido à presença de antocianinas e sua capacidade antioxidante (1,2). O mercado consumidor interno regional amazônico, bastante tradicional e peculiar, tem preferência pelo produto processado sem qualquer tratamento térmico e para consumo imediato (3). No Brasil, este tipo de bebida tem sido relacionado a casos crescentes de doença de Chagas (4), devido à contaminação dos frutos pelo protozoário Trypanosoma cruzi (5), agente causal da doença, podendo ser inativado pelo tratamento térmico por branqueamento dos frutos a 80 °C por 10s. Entretanto, o fruto de açaí também apresenta elevada carga microbiana patogênica que quando não tratada adequadamente é repassada para o produto final (6). Outra importante fonte de contaminação microbiológica da bebida é a água utilizada durante todas as operações de processamento, pois mais de 50% dos municípios localizados na região amazônica brasileira não realizam a cloração simples da água (7). Um aspecto importante a ser considerado é que o tipo de processamento, mesmo melhorando a qualidade microbiológica, não pode interferir no perfil qualitativo sensorial do produto e influenciar na aceitabilidade pelo consumidor tradicional de açaí batido. Neste sentido, este trabalho propôs estudar o impacto sensorial de alternativas térmicas eficazes como tratamentos de sanitização de frutos de açaí, que fossem factíveis de implementação para o processador artesanal, e que seu produto fosse aceitável para o consumidor tradicional.
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No Brasil, a vitivinicultura voltada para elaboração de vinhos finos é desenvolvida nas regiões Sul e Nordeste. No Sul esta atividade apresenta padrão fenológico anual, similar ao encontrado na viticultura de clima temperado com um ciclo vegetativo por ano. No Nordeste, o Vale do São Francisco (VSF), com vinhedos distribuídos nos estados de Pernambuco e Bahia, é a principal região vitivinícola tropical brasileira, localizada entre os paralelos 8º e 9º de latitude sul, com altitude média de 350 m acima do nível do mar e clima tropical semiárido com variabilidade intranual (TONIETTO; TEIXEIRA, 2004). As uvas viníferas contêm na casca, polpa e sementes, uma grande quantidade de diferentes compostos considerados essenciais à qualidade e tipicidade dos vinhos, destacando os açucares transformados em álcool durante a sua elaboração e os compostos fenólicos responsáveis pela coloração e estrutura de vinhos tintos (SILVA NETO et al., 2009). A obtenção de vinhos com qualidade superior no Brasil, entretanto, passa pela obtenção da melhoria na qualidade da uva (AMORIM et al., 2005). Para tanto é importante considerar além das condições críticas da sua formação, a influência de variáveis microclimáticas sobre o processo de maturação fisiológica, caracterizada por transformações bioquímico-enzimáticas, dependentes da temperatura, radiação solar, umidade, dentre outros fatores (SANTOS; KAYE, 2009). Este trabalho teve como objetivo caracterizar parâmetros cromáticos (intensidade de cor e tonalidade) e metabólitos secundários (antocianinas e polifenóis), durante o período de maturação, de uvas viníferas do Vale do São Francisco.