135 resultados para Anticoncepção


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Este trabalho teve por objetivo melhorar a atenção e assistência à saúde em pré-natal e puerpério na Unidade de Saúde Todos os Santos localizada no município de São Pedro do Piauí no estado do Piauí. Foi desenvolvido uma intervenção tendo como alvo as gestantes e puérperas da comunidade na referida unidade no período de agosto a novembro de 2014. Os instrumentos que utilizou-se para a coleta de dados foram a ficha espelho e planilha de coleta de dados do pré-natal e, puerpério e saúde bucal. Realizaram-se ações em quatro eixos: monitoramento e avaliação, organização e gestão do serviço, engajamento público e qualificação da prática clínica. Obteve-se como resultado que a cobertura da intervenção, no primeiro mês foi de 16 (80%) gestantes. No segundo mês foram 16 gestantes (80%). No terceiro mês foram 17 gestantes (85%). Ou seja, realizamos um incremento na cobertura das gestantes da comunidade. A cobertura do puerpério foi de 100% de puérperas que receberam atendimento durante os três meses de intervenção, duas no primeiro mês, duas no segundo mês e duas no terceiro mês. No primeiro mês atingiu-se 80% de gestantes com a primeira consulta odontológica, no segundo mês foi de 80% e no terceiro de quase 85%. Todas as gestantes que compareceram às consultas tiveram seus registros atualizados, foram submetidas à avaliação de risco, receberam prescrição de medicamentos conforme protocolo, atualização do esquema vacinal, orientação nutricional, orientação sobre aleitamento materno, cuidados com o recém-nascido, orientação sobre anticoncepção após o parto, orientação a cerca dos riscos do tabagismo, uso de álcool e drogas na gestação e no puerpério e orientações a cerca de higiene bucal, avaliação do estado psíquico, orientações sobre planejamento familiar. Também foram realizados busca ativa das gestantes e puérperas faltosas. Conseguimos ampliar o número de gestantes acompanhadas, melhorar a qualidade e organização dos atendimentos. Toda a intervenção foi um aprendizado mútuo para os profissionais de saúde da UBS Todos os Santos.

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O Brasil tem registrado redução na mortalidade materna desde 1990, passando de 140 óbitos por 100 mil nascidos vivos (NV) para 75 óbitos por 100 mil NV em 2007. Entretanto, para atingir a meta do quinto Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM), o Brasil deverá apresentar razão de mortalidade materna (RMM) igual ou inferior a 35 óbitos por 100 mil NV até 2015. A queda da mortalidade materna se deve fundamentalmente à redução da mortalidade por causas obstétricas diretas, garantida, dentre outros fatores, por iniciativas de ampliação, qualificação e humanização da atenção à saúde da mulher no Sistema Único de Saúde. A UBS Navegantes, situada no bairro Navegantes, na cidade de Pelotas, RS, atende cerca de 10 mil usuários e contempla a ESF desde 2002. A equipe 10, alvo de intervenção neste projeto, possui cerca de 2.561 usuários cadastrados, dentre os quais há predomínio da faixa etária de 20 a 39 anos (30%), com discreto predomínio do sexo feminino (54,9%). Este cenário denota a importância da adequação de ações programáticas voltadas para atenção à saúde da mulher, como pré-natal e puerpério. Estimando-se o número de gestantes como 1% da população total da área adscrita, esperava-se que o número de gestantes cadastradas fosse de 26. Porém, no presente momento, o número é de 12 gestantes, 46,2% do esperado. Este projeto teve como objetivo melhorar a qualidade da atenção à saúde da gestante nesta equipe de ESF, por meio do aumento da cobertura nos programas de pré-natal e puerpério, melhoria na qualidade do atendimento, busca ativa das gestantes e puérperas faltantes, avaliação do risco gestacional e orientações quanto alimentação, amamentação, anticoncepção e higiene bucal. Durante a intervenção, a cobertura mostrou números flutuantes, uma vez que as gestantes eram excluídas do cadastro após a consulta puerperal, bem como muitas gestantes da área realizam pré-natal em serviços de saúde privados. O projeto de intervenção abordou ações nos 4 eixos programáticos: organização e gestão do serviço, monitoramento e avaliação, engajamento público e qualificação da prática clínica. Assim, durante a intervenção a cobertura atingida no pré-natal variou de 34,6% a 57,7%. Através da intervenção, foi possível melhorar a captação precoce das pacientes, aumentar sua adesão ao programa, bem como implantar protocolo de atendimento aprimorando a qualidade do serviço oferecido, além de fornecer orientações às gestantes. O programa de puerpério, além de atingir a meta de 100% de puérperas com consulta realizada até os 42 dias após o parto, também passou por melhorias na qualidade através da implementação de protocolo, prescrição de anticoncepção e orientações às puérperas. O Projeto proporcionou melhoria na qualidade do programa oferecido, bem como implementou ações que até então não eram praticadas nesta ESF.

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Trabalho de conclusão de curso apresentado à Universidade Federal de Pelotas/UNASUS como requisito para a obtenção do título de Especialista em Saúde Da Família. Desenvolveu-se um projeto de intervenção com o objetivo de qualificar a Assistência ao pré-natal e ao puerpério na ESF Abegay, na cidade de Cruz Alta/RS, tendo como público-alvo 27 gestantes cadastradas na área de abrangência da unidade. O protocolo adotado para embasar este trabalho foi Atenção ao Pré-natal de baixo risco, 2012, do Ministério da Saúde. As gestantes receberam atendimento individualizado e em grupos com orientação sobre o pré-natal, Maternidade e educação em saúde. Como resultados, pode-se citar a capacitação dos profissionais da equipe da ESF Abegay, o retorno do acompanhamento ao pré-natal na unidade, que ficou sem oferecer assistência às gestantes por 3 meses. No final da intervenção alcançamos 70% de acompanhamento às gestantes adscritas no território de abrangência. Em relação à qualidade do atendimento, 100% das gestantes realizaram exame ginecológico e de mamas, tiveram prescrição de Sulfato Ferroso e Ácido Fólico na primeira consulta e foram liberadas com a solicitação de exames laboratoriais conforme protocolo do Ministério da Saúde, 2012. O atendimento no pós-parto também alcançou patamar máximo em qualidade. Foi atingido 100% de consultas puerperais no mês 2 e 3 de intervenção, tendo realizado exames de mamas e de abdome em 100% das pacientes até 42 dias de pós-parto, além da prescrição de algum método de anticoncepção e da avaliação do estado psíquico e de intercorrências. Também podemos citar a maior adesão às consultas, o avanço nos registro das informações, a idenficação das gestantes de alto risco e sua referência a unidades especializadas como quesitos com resultados satisfatórios. Porém, algumas metas não foram alcançadas, como maior adesão ao tratamento odontológico. No término da intervenção apenas 12,5% das gestantes haviam realizado as consultas subsequentes e 33% estavam com tratamento odontológico concluído. Para avançar na qualificação do serviço, há questões que devem ser sanadas, como maior orientação sobre saúde bucal. Com base nos resultados provenientes deste trabalho, será possível continuar em busca de melhoria da atenção às gestantes e às puérperas na Vila Abegay.

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O conhecimento sobre Gravidez na Adolescência e métodos anticoncepcionais pelos adolescentes podem contribuir para redução das gravidez não planejadas/não desejadas. Este artigo busca apresentar um levantamento da produção científica nacional sobre o assunto nos últimos 11 anos, descrevendo e analisando as abordagens realizadas. Os dados foram coletados durante os meses de novembro e dezembro de 2009 através do portal da Biblioteca Virtual em Saúde. A busca resultou em 73 artigos que foram submetidos à análise de conteúdo por meio de categorização.

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Introdução: Planejar a família é antes de tudo um direito humano onde o casal deve escolher livremente sobre o momento de ter seus filhos. Almeja-se que esta escolha seja oportuna evitando o desgaste de uma gestação não planejada. Objetivo: Identificar os fatores relacionados ao não planejamento das gestações na Equipe de Saúde da Família 03 do Centro de Saúde Mantiqueira em Belo Horizonte. Ademais pretende quantificar o impacto do modelo de planejamento familiar modificado a partir de janeiro de 2009. Metodologia: Estudo quantitativo que analisou variáveis demográficas, socioeconômicas e clínicas das 73 gestantes acompanhadas no período de julho de 2008 a junho de 2010. O modelo de planejamento foi avaliado comparando o número de nascidos vivos e o fornecimento de métodos contraceptivos entre o primeiro e segundo anos do estudo. Resultados: Gravidez não planejada esteve associada à adolescência. A primeira gestação não foi planejada em 61,29 dos casos. 59,26 das gestações não planejadas iniciaram tardiamente o pré-natal. Mulheres ativas no mercado de trabalho planejaram melhor suas gestações. No segundo ano do estudo o alcance de usuários que receberam algum método contraceptivo foi 47 maior. O número de nascidos vivos reduziu em 9,57 entre os anos de 2008 e 2009 e uma projeção de 37,20 entre 2009 e 2010 é esperada. Conclusão: O papel da Equipe de Saúde da Família será o aconselhamento responsável e imparcial sobre os métodos contraceptivos e a facilitação de seus fornecimentos. Conhecer os fatores relacionados às gestações não planejadas torna-se fundamental no desenvolvimento de um programa de planejamento familiar adaptado às peculiaridades locais.

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A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Um desafio colocado para o enfrentamento do problema diz respeito à implantação de ações preventivas de caráter contínuo e sistemático. Nesse aspecto, ressalta-se a importância da atuação da equipe da Saúde da Família que deve buscar identificar os fatores que interferem na utilização de métodos contraceptivos e que repercutem sobre a incidência de gravidez na adolescência. O presente estudo tem como objetivo central identificar, a partir da bibliografia existente sobre o tema, fatores associados ao uso de métodos contraceptivos e gravidez na adolescência e caracterizar como esse fenômeno tem ocorrido no município de Campos Gerais, MG. A revisão da bibliografia ofereceu elementos que poderão subsidiar a definição de ações de educação e prevenção no âmbito do PSF no município de Campos Gerais no estado de Minas Gerais.

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A gravidez na adolescência tornou um problema de saúde pública devido ao aumento significativo e principalmente às diversas repercussões deste fenômeno na vida adolescente; muitas vezes este fato ocorre devido ao desconhecimento dos métodos contraceptivos. O não uso do preservativo possibilita a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. O presente estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura de produções científicas que abordam a sexualidade na adolescência, gravidez e métodos contraceptivos para subsidiar a elaboração de uma proposta de intervenção, considerando os problemas enfrentados pelos adolescentes no município de Novo Cruzeiro.Trata-se de uma pesquisa com revisão da literatura do tipo narrativa e a busca das publicações foi através das bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e dos manuais do Ministério da Saúde. A partir da revisão da literatura são identificadas algumas dificuldades frequentemente enfrentadas pelos adolescentes, como as DST's e a gravidez não planejada. A análise foi procedida para elaborar uma proposta de intervenção para atender os adolescentes e as possibilidades de melhoria da qualidade do serviço em saúde. Considera-se, portanto, a necessidade de implantação de programas e estratégias que estimulem este grupo a buscar orientações que os levem a escolhas acertadas, tendo os profissionais da saúde e da educação como facilitadores para uma adolescência saudável. Pretende-se oferecer, a partir de então, a estes adolescentes, um atendimento diferenciado no intuito de promover a saúde, prevenir riscos como a gravidez não planejada e exposição a doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

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O presente estudo teve por objetivo fazer um levantamento bibliográfico das pesquisas realizadas no Brasil a fim de investigar os diversos motivos, nos dias de hoje, que podem explicar a gravidez precoce. A pergunta-hipótese norteadora do trabalho foi: as adolescentes continuam engravidando nos dias de hoje por falta de conhecimento em relação aos métodos contraceptivos e/ou desejo/satisfação de engravidar? Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa do tema proposto. As fontes de pesquisa utilizadas foram artigos publicados na Biblioteca Virtual de Saúde, nas bases de dados Lilacs e Scielo e também Trabalhos de Conclusão de Curso publicados na Biblioteca Virtual do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON) e Teses de Doutorado publicadas também na internet. Conclui-se que há uma diversidade de fatores causais da gravidez na adolescência como: falta de conhecimento da contracepção, dificuldade no acesso aos métodos contraceptivos, uso inadequado ou não uso dos mesmos, déficit na educação sexual nas escolas, famílias e saúde, planejamento prévio, por ser uma opção de mudança de vida, de fuga, de projeto de vida e até pela satisfação e status que a maternidade promove. Assim não devemos considerar que a gravidez na adolescência ocorra somente pela falta de conhecimento dos métodos contraceptivos, mas por diversas causas.

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O adolescente sofre transformações físicas e psicológicas ao chegar à maturidade sexual culminada muitas vezes por uma gravidez precoce e não planejada. O conhecimento dos adolescentes sobre sexualidade e ações que ajudariam a prevenir uma gravidez indesejada são alguns dos temas a serem abordados neste trabalho. A pesquisa teve por objetivo identificar, por meio da revisão da literatura quais ações podem ser promovidas pela ESF (Estratégia de Saúde da Família) que visem a diminuir o índice de gravidez nesta faixa etária. A busca de evidências sobre o tema foi realizada por meio da revisão integrada da literatura, utilizando-se das bases de dados eletrônicos LILACS, SCIELO, BVS, Google Acadêmico, portal do Ministério da Saúde. Utilizaram-se estudos publicados no período entre 2006 a 2011 na língua portuguesa. Foram lidos 770 resumos de estudos que possuíam textos na íntegra e selecionados 17 artigos para o presente trabalho. Referente aos dados coletados, 03 estudos mencionam sobre saúde, sexualidade e reprodução na adolescência, 07 estudos sobre vulnerabilidades associados à gravidez na adolescência; 03 estudos mencionam sobre fatores associados à reincidência da gravidez na adolescência e 04 estudos se relacionam às estratégias de promoção e prevenção da gravidez na adolescência. Conclui-se que é de suma importância um programa contínuo de planejamento sexual e reprodutivo voltados para adolescentes e jovens, implementados por serviços de saúde, escolas, igrejas, comunidade e outros, de forma a possibilitar a eles escolhas conscientes relativas à atividade sexual e prevenção da gravidez. Dessa forma, este processo trará benefícios tanto para este grupo quanto para os profissionais da equipe de saúde da família.

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De acordo com os dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF, 2011), do total de 191 milhões de habitantes no Brasil, 30% são menores de 18 anos, sendo aproximadamente 21 milhões de adolescentes, ou seja ,indivíduos na faixa de 10 a 18 anos. A ocorrência da gravidez nessa fase da vida é considerada um importante problema de saúde pública no Brasil. Este estudo objetivou traçar o perfil sócio demográfico e reprodutivo de adolescentes grávidas ou que já tinham pelo menos um filho em uma Unidade Básica de Saúde no município de Matozinhos-MG. Foi realizado um estudo exploratório-descritivo, tomando como período de referencia janeiro a abril de 2013. Os dados foram coletados nos banco de dados do SIAB e Sisprenatal. Os resultados apontam que no período de referência do estudo, o SIAB registrava 12 gestantes adolescentes e 50 adolescentes que tinham pelo menos um filho. Estes dados foram confirmados pelo Sisprenatal no mesmo período. Identificou-se, também, que 80% das adolescentes têm entre 14 a 18 anos; 92% são solteiras; 56% das adolescentes são alfabetizadas, 89% das adolescentes não têm nenhuma atividade profissional. Ainda de acordo com os dados 78% não faziam na época nenhum tipo de contracepção. A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública, de caráter social, que necesita da implementação de políticas públicas saudáveis para sua redução e melhoria da qualidade de vida das adolescentes.

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A gravidez na adolescência registra números alarmantes no Brasil. Dentre os muitos fatores que estão interligados a este fenômeno, a falta de informação associada ao perfil socioeconômico da população mais atingida são sinais claros que ajudam a entender melhor estes índices. Frente a esta preocupante situação, também registrada na ESF Mãe de Deus II, no município de Governador Valadares-MG, este trabalho objetivou estabelecer um plano de intervenção com o intuito de educar adolescentes, jovens e a comunidade, possibilitando desta forma a diminuição destes índices através do envolvimento dos profissionais da saúde, educação e demais segmentos sociais envolvidos com esta comunidade. A busca foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), como também pela Biblioteca Virtual NESCON. As palavras-chave utilizadas para a busca dos artigos foram: gravidez na adolescência, educação sexual e métodos anticoncepcionais. Foram considerados estudos e pesquisas na língua portuguesa, publicados a partir de 1998. Por meio de artigos e dados científicos selecionados foi possível entender os principais problemas envolvidos, permitindo a partir dessas informações a elaboração de um plano de ação, embasado no PES (Planejamento Estratégico Situacional), com medidas preventivas e educativas, através de trabalho multidisciplinar, buscando contribuir para a educação em saúde desta comunidade.

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Diante da elevada incidência e prevalência da gestação na adolescência na Unidade de Saúde (UBS) Sudoeste de Bicas, Minas Gerais, primou-se pela realiza-ção do presente Trabalho de conclusão de curso. A maioria são mulheres com idade entre 14 e 19 anos que não apresentam uma estrutura familiar sólida que permita a criação adequada de seus filhos (Ministério da Saúde, 2006). O presente estudo tem por escopo propor um plano de intervenção que visa reduzir a incidência da gravidez na adolescência. A intenção é esclarecer as mulhe-res em idade sexualmente ativa sobre a importância da prevenção da gestação pre-coce. Para que tal plano possa ser eficaz e atingir de fato essas adolescentes se faz mister compreender os fatores determinantes da gravidez na adolescência na área de abrangência da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) Sudoeste, bem como identificar o impacto da gestação precoce na vida dessas pacientes e por fim avaliar junto às adolescentes o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez.

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A gravidez na adolescência é um problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Sua importância transcendeu a prática assistencial, dado seu aumento no final do século passado. Para entender os possíveis fatores etiológicos ligados ao incremento das gestações nessa faixa etária, é preciso perceber a complexidade e a multicasualidade desses fatores, que tornam os adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação. Ao desenvolver o diagnóstico situacional da ESF Edson Inhota Rodrigues no município de Santo Antônio do Amparo - MG, a gravidez na adolescência foi elencada como o principal problema. As causas da gravidez na adolescência são múltiplas, porém as selecionadas como nós críticos para o presente trabalho foram: falta de informação e conscientização dos adolescentes; processo de trabalho da equipe; ausência de trabalho multidisciplinar; baixo nível socioeconômico e desestruturação familiar. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo elaborar um plano de ação a ser implantado pela ESF Edson Inhota Rodrigues buscando a prevenção da gravidez na adolescência no município de Santo Antônio do Amparo - MG.

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O alto índice de gestação não planejada, principalmente em adolescentes, no município de Ouro Branco - MG é preocupante. A precariedade das condições sanitário-comunitárias nos bairros da periferia e aglomerados, número elevado de dependentes químicos e baixo grau educacional são fatores envolvidos na reincidência dos casos. Baseado nos estudos de Brandão e Heilborn (2001), sobre abordagem e bases antropológicas da gravidez na adolescência, buscou-se elaborar um plano de ação para diminuir a incidência e recorrência destas gestações não planejadas, pelos trabalhos com grupos operativos, utilizando-se de palestras e descentralização da distribuição das medicações anticoncepcionais com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Através das notificações em saúde e informações estatísticas coletadas pela equipe de saúde, poderemos documentar os resultados do plano de ação.

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A gravidez na adolescência é vista hoje como um problema social, no entanto, perpassa por uma questão cultural que envolve vários fatores, como a busca por um lugar social pelas jovens mulheres. O alto índice de gravidez na adolescência que ocorre na área de abrangência da Estratégia de Saúde da Família (ESF) Andorinhas, município de Ouro Preto, MG, é vivenciado pela equipe de saúde de uma forma bastante intensa e preocupante. Isto parece ser reflexo da baixa escolaridade e baixo nível socioeconômico vivenciado por aquela comunidade, o que favorece a sexarca e gravidez precoces. Desta forma, tendo em vista todas as implicações de uma gravidez na adolescência, este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção para este problema, uma vez que gestantes e crianças são um grande público atendido pela equipe de saúde. Para a elaboração do Plano de ação adotou-se como metodologia o Planejamento Estratégico Situacional (PES), com a definição das ações a serem realizadas, os nós críticos do problema, recursos necessários, atores envolvidos, os responsáveis e os prazos para a implementação das ações. Foi realizada também revisão de literatura que subsidiou a sua construção. Assim, com a implantação do plano de intervenção, pretende-se reduzir a incidência de gestação na adolescência, promover a gestação planejada e a prática da paternidade e maternidade com responsabilidade. Isto constitui, no entanto, um desafio, pois, de fato, o problema é visto como social, e sua resolução depende tanto dos profissionais de saúde, comunidade escolar, das políticas públicas, quanto da interiorização e internalização das orientações pelos adolescentes.