259 resultados para Annelida Oligochaeta
Resumo:
The urea effect on the giant extracellular hemoglobin of Glossoscolex paulistus (HbGp) stability was studied by analytical ultracentrifugation (AUC) and small angle X-ray scattering (SAXS). AUC data show that the sedimentation coefficient distributions curves c (S), at 1.0mol/L of urea, display a single peak at 57 S, associated to the undissociated protein. The increase in urea concentration, up to 4.0mol/L, induces the appearance of smaller species, due to oligomeric dissociation. The sedimentation coefficients and molecular masses are 9.2S and 204kDa for the dodecamer (abcd)3, 5.5S and 69kDa for the tetramer (abcd), 4.1S and 52kDa for the trimer (abc) and 2.0 S and 17kDa for the monomer d, respectively. SAXS data show initially a decrease in the I(0) values due to the oligomeric dissociation, and then, above 4.0mol/L of denaturant, for oxy-HbGp, and above 6.0mol/L for cyanomet-HbGp, an increase in the maximum dimension and gyration radius is observed, due to the unfolding process. According to AUC and SAXS data the HbGp unfolding is described by two phases: the first one, at low urea concentration, below 4.0mol/L, characterizes the oligomeric dissociation, while the second one, at higher urea concentration, is associated to the unfolding of dissociated species. Our results are complementary to a recent report based on spectroscopic observations. © 2012 Elsevier B.V.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
The thermal denaturation and aggregation of the HbGp, in the oxy- and cyanomet-forms, was investigated by DSC, AUC, DLS, optical absorption and CD, in the pH range from 5.0 to 7.0. Oxy-HbGp has a denaturation process partially reversible and dependent on the temperature. DSC melting curve is characterized by a single peak with Tc value of 333.4±0.2K for oxy-HbGp, while two peaks with Tc values of 332.2±0.1 and 338.4±0.2K are observed for cyanomet-HbGp, at pH 7.0. In acidic pH oxy- and cyanomet-HbGp are more stable showing higher Tc values and aggregation. AUC data show that, HbGp, at pH 7.0, upon denaturation, remains undissociated at 323K, presenting oligomeric dissociation at 333 (12±3% of tetramer and 88±5% of whole HbGp) and 343K (70±5% of monomer and 30±2% of trimer). DLS data show that the lag period before aggregation is dependent on the temperature and HbGp concentration. Optical absorption and CD results show that the increase of temperature leads to the oxy-HbGp oxidation and aggregation, above 331K, in acidic pH. CD data, for HbGp, present a greater thermal stability in acid medium than at neutral pH, with similar Tc values for both oxidation forms. Our data are consistent with previous studies and represents an advance in understanding the thermal stability of oligomeric HbGp structure. © 2012 Elsevier B.V.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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As associações macrobentonicas estuarinas de regiões costeiras amazônicas foram caracterizadas usando diferentes aberturas de malha e profundidades de amostragem. As amostragens aconteceram na ilha de Algodoal e península de Ajuruteua (PA), nos períodos chuvoso e seco (junho e dezembro de 2007, respectivamente), nos habitats borda do mangue, mangue, areno-lamoso e arenoso. Em cada habitat foram coletadas oito amostras biológicas, utilizando tubo cilíndrico de 0,0079 m², assim como amostras para caracterização do substrato (textura, umidade e concentrações de matéria orgânica), e concentrações de clorofila a e feopigmentos. Cada amostra biológica foi dividida em três estratos (0-5, 5-10 e 10-20 cm), sendo cada estrato peneirado em malhas de 1,0, 0,5, 0,3 e 0,25 mm de abertura. Foram utilizadas técnicas univariadas (ANOVA) e multivariadas (MDS, ANOSIM, SIMPER e BIOENV) para a analise dos dados. A macrofauna foi composta por 68 táxons com dominância de Annelida (Tubificidae e Capitellidae). As malhas de 0,3 e 0,25 mm foram as mais eficientes na retenção de organismos e espécies, enquanto a malha de 1,0 mm perdeu quantidades significativas de organismos, sobretudo de Tubificidae. As amostras coletadas a 10 e 20 cm de profundidade não diferiram significativamente quanto numero de táxons e organismos. Foram observadas variações espaciais significativas na estrutura da macrofauna entre habitats em ambos os locais e ocasiões de amostragem, com densidade e riqueza superiores nos habitats lamosos. As variáveis ambientais mais correlacionas com a fauna foram a quantidade de argila, a concentração orgânica e o teor de umidade nos sedimentos. Foi possível concluir que: 1. A fauna bentônica na ilha de Algodoal e península de Ajuruteua foi composta por poucos táxons, sendo eles tipicamente estuarinas e de pequenas dimensões, dominada por Annelida; 2. para a caracterização da macrofauna bentônica e necessário a tomada de amostras somente ate a profundidade de 10 cm de sedimento e o peneiramento em malha de 0,3 mm de abertura; 3. os habitats lamosos tiveram geralmente maiores densidades e riqueza; 4. apenas na ilha de Algodoal se observou variação temporal na estrutura da macrofauna; 5. a quantidade de argila, feopigmentos e teor de umidade nos sedimentos foram os principais fatores responsáveis pela estruturação da fauna.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Poucos são os estudos realizados sobre zooplâncton em estuários na região Bragantina do Estado do Pará. Este trabalho foi realizado em um canal de maré, denominado de Furo do Chato, próximo a localidade de Ajuruteua. Município de Bragança, no litoral do Estado do Pará, e teve por objetivo estudar a composição qualitativa e quantitativa do zooplâncton, bem como as variações sazonais em função das variáveis ambientais, Durante o período de agosto/96 a janeiro/97 foram feitas oito campanhas a cada três semanas, com obtenção de amostras a cada duas horas, durante 24 horas. O Furo do Chato é um canal de maré com forte influência costeira. Assim, a maior parte dos representantes do zooplâncton encontrados são de origem costeira. Além de componentes holoplanctônicos e meroplanctônicos, as amostras de zooplâncton no Furo do Chato apresentaram representantes da fauna bentônica. Dez filos foram identificados: Protozoa, Mollusca, Chordata, Annelida, Cnidaria, Arthropoda, Urochordata, Chaetognatha, Nematoda e Bryozoa. A classe Copepoda teve maior representatividade, tanto pela densidade, pela biomassa como Oela freqüência de ocorrência nas amostras. As categorias mais abundantes e frequentes (>40%) foram Pseudodiaptomus marshi, Acartia iilljeborgi, A. tonsa, Harpacticoida, Sagitta sp., Oiko pleura dioica, Cnidaria, lsopoda, zoeas de caranguejo, pós-larvas de camarão e alevinos de peixes. A abundâncias médias foram baixas (1,07 indiv./m³e 16,43 mg/m³). A comunidade do zooplâncton é mais abundante nos meses de transição do que no período seco A maiores abundâncias ocorreram em geral à noite e durante as marés de sizígia. Contudo, o ciclo diário de marés, a salinidade e as fases lunares não influenciaram a variabilidade do zooplâncton como um todo, mas apenas em algumas categorias isoladamente.
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Este trabalho avalia a variabilidade espaço-temporal da meiofauna do médiolitoral na praia de Ajuruteua, Estado do Pará. As coletas foram realizadas a cada dois meses, entre abril de 2003 a fevereiro de 2004 durante as marés de sizígia, em diferentes zonas da praia. As amostras foram retiradas com um amostrador cilíndrico de 3,14 cm2 e fixadas em formalina salina a 5%. Em laboratório, as amostras foram passadas em malha de 0,063 mm de abertura e os organismos retidos identificados em nível de grandes grupos taxonômicos, contados e fixados em álcool etílico a 70%. A meiofauna esteve representada por oito grupos: Turbellaria, Nematoda, Tardigrada, Polychaeta, Oligochaeta, Acari, adultos de Copepoda Harpacticoida e juvenis de Copepoda Harpacticoida. Nematoda foi o grupo dominante, representando 74% do total de indivíduos, seguido de Copepoda (19%). Pôde-se observar clara zonação horizontal da fauna, que se distribuiu em três faixas paralelas à linha de praia, com características significativamente distintas quanto à abundância, riqueza e densidade dos principais grupos taxonômicos. No médiolitoral médio foram observados valores significativamente mais elevados de riqueza e abundância, enquanto os valores mais baixos foram registrados no médiolitoral superior e inferior. A comunidade de meiofauna, ainda que não tenha variado significativamente entre períodos climáticos, foi mais rica e abundante nos meses secos. Os principais fatores responsáveis pelas variações espaço-temporais da meiofauna foram a ação das ondas e das marés e as variações na salinidade da água
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O presente estudo objetivou avaliar a estrutura da assembléia de macroinvertebrados bentônicos no médio rio Xingu, estimando a produção secundária anual. Dois ambientes no setor do médio rio Xingu foram estudados, um lêntico (lago da Ilha Grande) e o canal principal. No lago foram realizadas coletas nos habitats marginal e profundo, utilizando amostrador tipo core e uma draga Ekiman-Birge; já nos habitats de corredeira e remanso no canal principal, os organismos foram coletados com uma rede tipo surber e core. As coletas ocorerram durante 12 meses abrangendo o período de cheia (janeiro a maio) e da seca (junho a dezembro) local. Foram coletados um total de 23.432 indivíduos da macrofauna bentônica, referentes a 43 táxons, 8 classes e 4 filos. Os insetos e gastrópodes corresponderam, respectivamente, a 47% e 36% do total de exemplares capturados. A maior diversidade de táxons foi registrada para os ambientes de corredeiras. O ambiente de remanso do rio por sua vez foi muito similar em riqueza de espécies, ao ambiente marginal do lago. A densidade média no período de seca foi de 1.605,75 ind.m-2, e no período da cheia de 894,43 ind.m-2. Leptophlebiidae, Hydropsychidae e Chironomidae, com 29,0%, 21,4% e 13,1%, respectivamente contribuíram com a maior abundância no ambiente de rio. Já para o lago, os Chironomidae (34,6%) Oligochaeta (23,2%), Chaoboridade (14,7%) e Nematoda (14,5%) contribuíram com a maior proporção da densidade. As diferenças encontradas nas assembléias de macroinvertebrados entre habitats foram relacionadas a diferenças de oxigênio dissolvido e nutrientes. Os ambientes de corredeira foram os mais diferenciados de todos os habitats estudados.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
O presente estudo teve como objetivos principais analisar a biodiversidade de macroinvertebrados bentônicos em diferentes pontos localizados no fundo da Lagoa do Mian, zona de desembocadura do rio Paranapanema, na Represa de Jurumirim, Estado de São Paulo. Nove pontos de amostragem ao longo da lagoa foram selecionados, distribuídos em três transectos. Cada transecto possuía um ponto na margem direita, um ponto na margem esquerda e um ponto no meio. As coletas foram realizadas em dois períodos do ano, um em março e outro em agosto, para fins de comparação. 2009 representou um ano atípico com relação aos níveis pluviométricos, ocorrendo chuvas intensas no período de julho (um mês tipicamente seco). Foram medidas as variáveis físico-químicas da água, tais como: transparência, profundidade, oxigênio dissolvido, pH, condutividade elétrica e temperatura. Foram recolhidas amostras do sedimento para análise da fauna bentônica e análise do sedimento (quantidade de matéria orgânica presente e granulometria) utilizando-se a draga de Petersen. O material foi triado sob microscópio estereoscópico. A seguir, foi feita a identificação e contagem dos indivíduos. Medidas de densidade, abundância relativa, riqueza, diversidade e equitabilidade foram calculadas. A análise mostrou maior abundância dos táxons no mês de agosto, apontando para a predominância de alguns grupos, como Chaoboridae, Nematoda, Oligochaeta e Chironomidae, este último apenas no segundo mês de coleta. A distribuição dos organismos foi mais significativamente influenciada pela a condutividade elétrica da água, pela transparência, pelo oxigênio dissolvido e por características do sedimento
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Earthworms emit denitrification-derived nitrous oxide and fermentation-derived molecular hydrogen. The present study demonstrated that the earthworm Eudrilus eugeniae, obtained in Brazil, emitted methane. Other worms displayed a lesser or no capacity to emit methane. Gene and transcript analyses of mcrA (encoding the alpha subunit of methyl-CoM reductase) in gut contents of E. eugeniae suggested that Methanosarcinaceae, Methanobacteriaceae, and Methanomicrobiaceae might be associated with this emission.
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[EN] Meiofaunal assemblages from intertidal and shallow subtidal seabeds were studied at two sites (one dominated by volcanic sands and the other by organogenic sands) at Tenerife (Canary Islands, NE Atlantic Ocean) throughout an entire year (May 2000?April 2001). Specifically, we aimed (i) to test for differences in diversity, structure, and stability between intertidal and subtidal meiofaunal assemblages, and (ii) to determine if differences in the meiofaunal assemblage structure may be explained by environmental factors (granulometric composition, availability of organic matter, and carbonate content in sediments). A total of 103,763 meiofaunal individuals were collected, including 203 species from 19 taxonomic groups (Acari, Amphipoda, Cnidaria, Copepoda, Echinodermata, Gastrotricha, Isopoda, Insecta, Kinorrhyncha, Misidacea, Nematoda, Nemertini, Oligochaeta, Ostracoda, Polychaeta, Priapulida, Sipuncula, Tanaidacea, and Turbellaria). Nematodes were the most abundant taxonomic group. Species diversity was higher in the subtidal than in the intertidal zone at both sites, as a result of the larger dominance of a few species in the intertidal zone. The meiofaunal assemblage structure was different between tidal levels at both sites, the intertidal presenting greater temporal variability (multivariate dispersion) in the meiofaunal assemblage structure than the subtidal. Sediment grain size, here quantified by the different granulometric fractions, explained the variability in meiofaunal assemblage structure to a greater extent than the percentage of carbonates, a variable linked to sediment origin. This study revealed differences in diversity, assemblage structure, and variability between intertidal and subtidal meiofauna.