996 resultados para Adesão ao tratamento e crenças espirituais


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Trata-se de um plano de ação que visa facilitar e ampliar a adesão ao tratamento medicamentoso dos pacientes diabéticos e hipertensos e/ou aqueles sem déficits decorrentes da senilidade. A Hipertensão Arterial e o Diabetes Mellitus são doenças crônicas prevalentes na população brasileira e mundial e constituem fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, que geram alto custo social e grande morbimortalidade. Apesar disso, a adesão efetiva dos pacientes à abordagem terapêutica é uma das grandes dificuldades enfrentadas, em especial a farmacológica entre pacientes idosos e aqueles com pouca ou nenhuma escolaridade. A implementação do Programa HIPERDIA pelo Ministério da Saúde foi uma medida organizada, eficaz e eficiente para o enfrentamento dessas patologias na Atenção Básica. A abordagem terapêutica no HIPERDIA ocorre de forma multidisciplinar, para melhoria dos indicadores de saúde, e principalmente da qualidade de vida da população.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) e a Diabetes Mellitus (DM) são doenças crônicas de alta prevalência associadas a elevados índices de morbimortalidade, principalmente na população idosa. O principal desafio da Atenção Básica nesse contexto é propor e executar estratégias que contribuam para melhorar as baixas taxas de adesão ao tratamento. Este trabalho propõe um plano de ação para melhorar a adesão ao tratamento de pacientes acompanhados na Unidade de Saúde da Família Estevão, no município de Alagoinhas-BA. Entre as propostas para alcançar esse objetivo, inclui-se: capacitação da equipe, cadastramento no programa HiperDia, criação de grupos de discussão e acompanhamento multidisciplinar. Espera-se que, com tais medidas, seja possível reduzir em médio e longo prazo as taxas de complicações associadas a essas doenças, assim como as taxas de mortalidade, de internações hospitalares e os custos gerados por essas doenças.

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A hipertensão é caracterizada por níveis elevados de pressão arterial, relacionando-se com o aumento do risco de doenças cardiovasculares sendo o principal fator de risco para morbidade e mortalidade. Devido a sua elevada prevalência e mortalidade associada, é de grande importância que projetos direcionados ao controle dessa doença sejam promovidos e continuamente aplicados. Este plano de ação visa estimular a adesão à terapia anti-hipertensiva medicamentosa e não-medicamentosa em usuários hipertensos cadastrados na Unidade de Saúde da Família Alto do Coqueirinho/BA, através de atividades educativas, objetivando educar os pacientes quanto ao tratamento farmacológico e não-farmacológico da hipertensão, associado à distribuição de materiais educativos de fácil entendimento e manutenção de um acompanhamento interdisciplinar por toda a equipe de saúde. O desenvolvimento de projetos com este cunho é essencial para a promoção do atendimento continuado destes pacientes, e a manutenção destas estratégias a longo prazo é fundamental para o controle desta patologia.

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Na ESF, percebe-se que a Hipertensão Arterial Sistêmica e a Diabetes Mellitus apresentam alta prevalência e baixas taxas de controle, gerando um grave problema devido às complicações ocasionadas por essas patologias. Dentre essas, as doenças cardiovasculares ganham destaque, por serem doenças que aumentam a morbimortalidade, reduzem a expectativa de vida e geram altos custos para a saúde. Portanto, a adesão ao tratamento é um dos pilares mais importantes no controle da HAS e DM e prevenção de suas complicações. Este trabalho propõe um plano de intervenção objetivando aumentar a adesão ao tratamento através de palestras educativas, grupos de discussões e de caminhadas semanais com educador físico do NASF. Com a execução do plano, pretende-se abordar a HAS e DM como doenças crônicas, aumento da adesão da população às mudanças de vida e ao uso regular das medicações, melhorando a qualidade de vida e diminuindo os agravantes gerados por essas patologias.

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A adesão ao tratamento em patologias crônicas como a hipertensão arterial, é fundamental para o controle e a diminuição da morbimortalidade. O projeto seguiu a metodologia de análise conceitual e foi realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos pertinentes à temática, com o objetivo de propor plano de intervenção para aumentar a adesão ao tratamento de pacientes hipertensos, adscritos na Unidade de Saúde da Família Número 1,Município Uruaçu. Como resultado, a intervenção teve um benefício para os pacientes avaliados: a) melhoria da compreensão que o diagnóstico da hipertensão arterial é de uma doença crônica e que deve ser acompanhada rotineiramente; b) compreensão de que o uso dos medicamentos deve ser acompanhado de mudança em hábitos de vida; c) importância de seguir os horários de tomada dos medicamentos. Os usuários abrangidos pelo projeto foram avaliados quanto à adesão a partir do Teste de Morisky e Green (TMG) e ao mesmo tempo participaram de ações para o aumento dessa adesão, através de atividades educativas (Educar é Saúde),e capacitações da equipe de saúde. Em suma, é importante a equipe de saúde conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de planejar ações para tentar superá-las, juntamente com o paciente, e alcançar assim um melhor o controle da Hipertensão Arterial.

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Este trabalho de intervenção teve como objetivo geral contribuir com a redução da taxa de abandono do tratamento da HAS dos pacientes hipertensos da ESF que trabalhamos, assim como objetivos específicos a estimação da taxa de adesão ao tratamento hipertensivo medicamentoso e não medicamentoso, a identificação dos fatores que interferem na adesão ao tratamento anti-hipertensivo pra atuar sobre eles,e o desenvolvimento de ações educativas para incentivar a adesão ao tratamento e contribuir com a melhora da qualidade de vida dos usuários e de seus familiares. Foram acompanhados 25 pacientes hipertensos que estão cadastrados no programa HIPERDIA e aderentes ao serviço. Foi identificado um incremento da mobilidade por HAS associada à falta de conhecimento sobre a doença. Foi realizada uma intervenção junto á comunidade no período de setembro a dezembro de 2014. Entre as ações desenvolvidas, destacam-se ações com os sujeitos do PI em grupo de discussão, atividades educativas e encaminhamento para consultas de referência de HAS. Realizou-se sessões de trabalho com os agentes comunitários de saúde (ACS) e líderes da comunidade visando a participação efetiva deles nas ações. A pós a intervenção conseguimos diminuir e controlar em curto prazo os fatores de risco dos pacientes. As ações de educação em saúde realizadas foram muito positivas, reforçando seu poder de modificar os hábitos de vida, para assim obter o controle da doença, diminuiu o numero de pacientes com ingestão excessiva de sal (20%) e de gorduras (24%),também diminuiu o numero de pacientes com ingestão excessiva de bebidas alcoólicas ,sedentarismo , excesso de peso e obesidade, aumento o numero de pacientes que só utiliza terapia medicamentosa em um (60%) , teve um aumento do pacientes com tratamento não farmacológico no (40%) , aumentou a terapia combinada em (60% ).

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As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade no Brasil e a hipertensão arterial está entre os seus principais fatores de risco. A não-adesão ao tratamento da hipertensão arterial é um dos mais importantes problemas enfrentados pelos profissionais que atuam na atenção primária. Gera custos substanciais, pelas baixas taxas de controle alcançadas, que acabam aumentando a morbimortalidade conseqüente a essa síndrome. A problemática da adesão ao tratamento é complexa, pois vários fatores estão associados. Desta maneira acredita-se ser de extrema relevância realizar uma revisão da literatura sobre os fatores associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de se fazer uma revisão da literatura sobre os determinantes associados à resistência para adesão ao tratamento anti-hipertensivo que podem estar contribuindo para o controle da hipertensão arterial sistêmica. A partir do estudo, foi possível observar que os fatores determinantes para a adesão ao tratamento da hipertensão arterial têm mostrado a influência de variáveis estruturais como o caráter crônico e assintomático da doença, a relação médico-paciente, a complexidade dos esquemas de tratamento, os efeitos colaterais dos medicamentos, entre outros. Conclui-se que a adesão ao tratamento é um dos mais importantes desafios para o controle de pacientes com hipertensão arterial.

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Trata-se de um estudo em uma perspectiva quantitativa e descritiva sobre os fatores para a não adesão ao tratamento dos pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1 na equipe de saúde da família São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais. Para o levantamento desses fatores foi elaborado um questionário contendo perguntas fechadas para a população referida. Esse estudo mostrou que os fatores idade, o grau de escolaridade, o nível sócio econômico e o tipo de ocupação precisam ser levados em consideração pelos profissionais da equipe de saúde quanto à adesão dos portadores de Diabetes Mellitus tipo 1 ao tratamento. Diante disso, a equipe de saúde poderá trabalhar na reformulação de medidas voltadas para o cuidado e a prevenção, reduzindo assim, o número de complicações e auxiliando na melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores de Diabetes Mellitus na Estratégia Saúde da Família São José na cidade de Jequitinhonha - Minas Gerais.

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A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um problema de saúde pública cujo controle, de forma continuada, visa prevenção de alteração irreversíveis no organismo e relacionadas à morbimortalidade cardiovascular. Na Unidade de Saúde PSF São Jerônimo, observa-se a dificuldade na manutenção da pressão arterial dos hipertensos em níveis considerados adequados. O controle da HAS está diretamente relacionado ao grau de adesão do paciente ao regime terapêutico proposto. O estudo seguiu a metodologia de análise conceitual e foi realizado através de um levantamento bibliográfico de artigos científicos da área médica e de enfermagem pertinentes à temática com o objetivo de avaliar os fatores associados a má adesão ao tratamento anti-hipertensivo do usuário idoso e elaborar um plano de intervenção visando aumentar e a adesão dos usuários da Unidade de Saúde da Família do PSF São Jerônimo, no município de Teófilo Otoni, Minas Gerais. Como resultado, verificou-se que as principais questões que dificultam a adesão ao tratamento anti-hipertensivo estão associadas ao paciente, ao regime terapêutico e ao sistema de saúde. O plano de intervenção elaborado incluiu ações voltadas para aumentar o nível de conhecimento da população acerca da hipertensão arterial, mudança dos hábitos e estilos de vida e preparação da família para o cuidado. Em suma, é importante a equipe de saúde conhecer as dificuldades dos pacientes em aderir ao tratamento anti-hipertensivo com o objetivo de planejar ações para tentar superá-las, juntamente com o paciente, e alcançar assim um melhor o controle da HAS.

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Este trabalho relata a experiência da implantação de estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica, por parte dos pacientes hipertensos analfabetos funcionais atendidos pela Equipe de Saúde da Família 1 da Unidade Básica de Saúde Alcides Lins, promovendo o uso correto da medicação e adesão ao tratamento. Iniciou-se com breve pesquisa bibliográfica, que possibilitasse a contextualização do tema adesão do hipertenso analfabeto funcional à terapia medicamentosa. Em seguida realizou-se análise documental relativa à população hipertensa analfabeta e alfabetizada da área de abrangência desta equipe. Assim, foi implantada a estratégia lúdica para o entendimento da prescrição médica. Após determinado período de tempo percebeu-se que, dentre os pacientes hipertensos analfabetos, o número de pacientes classificados como moderados e, principalmente, classificados como graves diminuiu consideravelmente após a intervenção, enquanto o contrário foi observado entre os pacientes classificados como hipertensos leves e controlados. Este relato de experiência demonstrou que, após a implantação de estratégias lúdicas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso de pacientes hipertensos, houve considerável queda dos níveis pressóricos destes pacientes. Ademais, o trabalho corrobora a importância da adesão ao tratamento medicamentoso por parte dos pacientes hipertensos para controle da doença.

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Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa, realizada por meio de seleção de estudos científicos, a partir de consulta às bases de dados Bireme, Lilacs, Medline, PubMed e Scielo, com o objetivo de analisar suas contribuições sobre a má adesão ao tratamento medicamentoso da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). A HAS é um dos problemas de saúde pública mais importantes no nosso meio, cujas complicações são responsáveis por um grande impacto social. Muitas são as razões que podem influenciar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS, incluindo fatores relacionados ao paciente, à doença, ao tratamento, à acessibilidade ao serviço de saúde e ao relacionamento com a equipe de saúde e com seu cuidador. Vários textos sobre o autocuidado, foco da Teoria do Déficit do Autocuidado de Orem e sobre as intervenções adotadas para melhorar a adesão ao tratamento medicamentoso da HAS foram revisados. Concluiu-se que a boa relação médico-paciente deve ser a base de sustentação para o sucesso do tratamento anti-hipertensivo e a participação de diversos profissionais da área de saúde, com abordagem multidisciplinar ao hipertenso, é imprescindível e promove maior adesão ao tratamento e, consequentemente, maior controle da doença. Este trabalho serve como mais uma ferramenta para fomentar e auxiliar a elaboração de estratégias e planos de ação em prol da melhor abordagem e adesão ao tratamento da HAS.

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Com as mudanças demográficas acontecendo em todo o mundo nos deparamos com uma grande população idosa, crescendo a cada dia, que nos deixa satisfeitos por estarmos vivendo mais, mas por outro lado surge a preocupação se estamos realmente preparados para enfrentar a atual realidade. Com o crescimento da população idosa surgem doenças crônicas como a hipertensão arterial, com alta morbimortalidade, de difícil controle e assintomática, que requer uma mudança no estilo de vida e um comprometimento no uso da medicação. No entanto, deparamos com idosos poli fármacos, sedentários, fumantes, alguns fazem uso de bebida alcoólica, a maioria são obesos, e muitos analfabetas, que tem dificuldade em aderir ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo, correndo um sério risco de acometimento de órgão alvo e de complicações. Com este trabalho de revisão de literatura queremos demonstrar o idoso hipertenso e a dificuldade em se aderir ao tratamento anti-hipertensivo e mostrar que com a implantação do autocuidado, através da teoria de Orem, poderemos mudar os conceitos dos idosos em relação à saúde e à doença e quem sabe conseguir a aderência ao tratamento medicamentoso anti-hipertensivo.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica é um problema grave de saúde pública no Brasil e no mundo, sendo um dos mais importantes fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. A não adesão ao tratamento da HAS é um desafio enfrentado pelos profissionais que atuam na Atenção Primária à Saúde em nosso país. Sendo assim, o objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para subsidiar a elaboração de um plano de intervenção para diminuir o índice de não adesão dos idosos ao tratamento anti-hipertensivo, propondo uma forma de organização para assistir estes usuários de forma humanizada e integral na Unidade Básica de Saúde. Foi realizada uma revisão de literatura-tipo narrativa, o estudo foi desenvolvido por meio de levantamento bibliográfico utilizando bases de dados informatizadas da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foi feito uma leitura minuciosa das publicações, um fichamento das principais ideias e teorias pertinentes ao tema. A partir do estudo, foi possível conhecer os fatores que dificultam a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo são: falta de dieta equilibrada, etilismo, tabagismo, problema financeiro para adquirir os medicamentos, efeitos colaterais causados pela medicação, sedentarismo, fatores emocionais, deficiências físicas e mentais, abandono família. Foi elaborado um plano de ação de acordo o preconizado por Campos; Faria; Santos (2010). Espera-se que a partir implantação do plano de ação haja um aumento do número de idosos na adesão ao tratamento de modo adequado. Cabem os profissionais de saúde compreender um pouco mais sobre a complexidade da pessoa idosa em seu contexto, refletindo sobre ações e estratégias que possa minimizar esse problema.

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O trabalho teve como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para o enfrentamento de um problema, considerado prioritário, na área de abrangência da Equipe Vermelha, do Programa Saúde da Família (PSF) no Vale do Sol: a baixa adesão dos usuários inscritos no Sistema de Cadastramento e Acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos (HIPERDIA) em relação ao tratamento farmacológico instituído. Dos 558 hipertensos cadastrados no Programa, apenas 456 (81,72%) mantém adesão ao tratamento farmacológico e, dos 152 diabéticos cadastrados, apenas 124 (81,57%) aderem. Para a elaboração da proposta de intervenção que permita a melhoria da adesão dos usuários em relação ao tratamento farmacológico do programa Hiperdia na área de abrangência da equipe vermelha, foram executadas três etapas: diagnóstico situacional, revisão bibliográfica e elaboração do Plano de Ação, utilizando como base o Planejamento Estratégico Situacional Simplificado. Foi elaborado ainda, um produto como estratégia de acompanhamento/monitoramento da adesão dos pacientes. Espera-se com este trabalho um acompanhamento mais efetivo dos portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes na área de abrangência de atendimento desta equipe.

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A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um problema de saúde pública que apresenta estreita relação com eventos cardiovasculares fatais ou não, diminuição da qualidade de vida de importante parcela da população. A adesão ao tratamento medicamentoso ou não da Hipertensão Arterial Sistêmica é motivo de preocupação para os profissionais que atuam na Atenção Primária à saúde devido ao seu baixo índice, comprometendo o sucesso no controle da pressão arterial possibilitando o aparecimento de lesões em órgãos alvos e comprometimento da capacidade funcional dos pacientes; ao mesmo tempo proporcionando na equipe de saúde sentimento de frustração e aumento da demanda nos serviços. Este trabalho teve como objetivo levantar a literatura nacional os fatores inerentes à adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial sistêmica, com vista a melhorar o seu acompanhamento pelos profissionais da equipe de saúde. Foi, portanto feito uma revisão bibliográfica nas bases de dados da Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde - LILACS e Scientific Eletronic Library Online - SCIELO e teve por objetivo, aumentar o conhecimento e a compreensão dos fatores inerentes à adesão ao tratamento antihipertensivo. Foram analisados artigos publicados entre os anos de 2000 a 2011, obtidos a partir dos descritores selecionados. As prováveis causas encontradas foram às relacionadas ao paciente, à doença, ao tratamento, ao sistema de saúde e ao atendimento pela equipe de saúde. Os possíveis fatores que poderiam melhorar o controle da HAS foram participação ativa do paciente ao tratamento, mudanças no estilo de vida, simplificação do esquema terapêutico, ações educativas e efetivo relacionamento médico paciente e equipe multidisciplinar.Concluiu-se que é necessário que os profissionais de saúde sejam capacitados para incorporar novas estratégias para ampliar a adesão do paciente ao tratamento da hipertensão arterial na atenção básica.