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Resumo:
O objetivo deste trabalho foi determinar a presença do alelo Pvr4, que confere resistência contra o PepYMV (Pepper yellow mosaic virus), em genótipos de pimentão comunmente encontrados no mercado brasileiro, com uso de um marcador molecular codominante tipo CAPS. A resistência ao PepYMV, nos genótipos CM-334-INRA, Myr-29 e em genótipos derivados do híbrido comercial Mônica-R, foi detectada como associada à banda de 444 pb, ligada ao alelo de resistência Pvr4. As plantas resistentes homozigotas (pvr4/pvr4) mostraram uma banda de 444 pb, as suscetíveis (Pvr4+/Pvr4+) uma banda de 458 pb e as resistentes heterozigotas (Pvr4+/Pvr4) mostraram as duas bandas. No entanto, no acesso resistente CM-334-UFV, nos híbridos Magali-R e Martha-R, assim como em populações derivadas desse acesso e desses híbridos, a resistência ao PepYMV não esteve associada ao marcador CAPS. O acesso CM-334-UFV ('Criollo de Morelos-334', de Viçosa, MG) distinguiu-se do CM-334-INRA ('Criollo de Morelos-334', da França); embora ambos os acessos tenham sido resistentes ao PepYMV, apenas em CM-334-INRA foi encontrada a associação da resistência com a banda de 444 pb.
Extratos de Piper marginatume Azadirachta indica no controle de Colletotrichum scovillei em pimentão
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de extratos de capeba (Piper marginatum) e nim (Azadirachta indica) sobre o fungo Colletotrichum scovillei e determinar o componente mais ativo no controle pós-colheita da antracnose em pimentão. A atividade de extratos metanólicos das folhas (P.marginatum e A. indica) e das sementes (A. indica) a 0, 125, 250, 500, 1.000 e 2.000 ppm, na inibição do crescimento micelial de C. scovillei in vitro foram avaliadas. O extrato metanólico de folhas de P.marginatum foi o mais ativo e, consequentemente, foi submetido ao fracionamento biomonitorado ("bioassay-guided fractionation"). Esse processo rendeu 10 frações majoritárias, obtidas por cromatografia líquida de alta performance, das quais a fração à concentração de 1,5 ppm inibiu o desenvolvimento de C. scovillei de forma mais eficiente do que o fungicida mancozeb.
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The objective of this work was to determine the efficiency of the Papadakis method on the quality evaluation of experiments with multiple-harvest oleraceous crops, and on the estimate of the covariate and the ideal plot size. Data from nine uniformity trials (five with bean pod, two with zucchini, and two with sweet pepper) and from one experiment with treatments (with sweet pepper) were used. Through the uniformity trials, the best way to calculate the covariate was defined and the optimal plot size was calculated. In the experiment with treatments, analyses of variance and covariance were performed, in which the covariate was calculated by the Papadakis method, and experimental precision was evaluated based on four statistics. The use of analysis of covariance with the covariate obtained by the Papadakis method increases the quality of experiments with multiple-harvest oleraceous crops and allows the use of smaller plot sizes. The best covariate is the one that considers a neighboring plot of each side of the reference plot.
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The objective of this study was to monitor 11 organophosphorus pesticides in samples of papaya, bell pepper, and banana, commercialized in the metropolitan area of Vitória (ES, Brazil). The pesticides were determined by an optimized and validated method using high performance liquid chromatography with tandem mass spectrometry (HPLC-MS/MS). All three samples exhibited a matrix effect for most of the pesticides, mainly with signal suppression, and therefore the calibration curves were produced in matrices. Linearity revealed coefficients of determination (r2) greater than 0.9895 for all pesticides and recovery results ranged from between 76% and 118% with standard deviation no greater than 16%. Precision showed relative standard deviation values lower than 19% and HorRat values lower than 0.7, considering all pesticides. Limits of quantification were less than 0.01 mg/kg for all pesticides. Regarding analysis of the samples (50 of each), none of the pesticides exceeded the maximum residue limit determined by Brazilian legislation.
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Em 1996 e 1997, observaram-se sintomas de viroses causadas por geminivírus transmitidos por mosca branca em plantas de tomateiro (Lycopersicon esculentum) e pimentão (Capsicum annuum) no Submédio do Vale São Francisco, situado nos Estados de Pernambuco e Bahia. De outubro de 1996 a dezembro de 1998, foram coletadas 1.368 amostras foliares de tomateiro e 194 de pimentão, exibindo sintomas similares àqueles causados por geminivírus, em 104 e 16 plantios, respectivamente, de 12 municípios dessa região e em dois municípios vizinhos. A incidência de geminiviroses nas áreas amostradas foi estimada entre 5 e100% para tomate e entre 10 e 20% para pimentão. A detecção de geminivírus nas amostras foi feita por "dot blot" ou "squash blot" utilizando-se sondas heterólogas. Para as amostras de tomate, a sonda foi constituída pelos componentes A completos de dois isolados, um de Bean golden mosaic virus (BGMV) do Brasil e outro de Bean golden yellow mosaic virus (BGYMV) da Guatemala, enquanto que para pimentão, esta foi constituída apenas por um fragmento do componente A de um isolado de geminivírus de tomate do Distrito Federal. Do total de 1562 amostras analisadas, em 908 (58,1%) confirmou-se a presença de geminivírus, sendo 823 (60,2%) de tomate e 85 (43,8%) de pimentão. A presença de plantas infetadas foi detectada em todos os 120 plantios, com incidência entre 20 e 100%, indicando ampla disseminação de geminivírus nestas culturas no Submédio do Vale São Francisco.
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Foram realizados três experimentos em Botucatu, estado de São Paulo (22º51'S e 48º26'W), em túnel plástico completamente fechado para verificar a eficiência da solarização do solo na sobrevivência de Phytophthora capsici, agente causal da murchadeira do pimentão (Capsicum annuum). Os experimentos, com duração de 35 dias cada, foram instalados nos períodos de fevereiro a março, abril a maio e junho a julho do ano de 1998. O patógeno, cultivado em grãos de trigo, contidos em bolsas de tecido sintético, foi colocado a 5, 15 e 25 cm de profundidade em duas parcelas idênticas de 33,25 m², sendo uma coberta com plástico de polietileno transparente de 75 mim (solarizada) e a outra sem cobertura (testemunha). Constatou-se que a solarização, aplicada em ambiente protegido, foi eficiente nesses experimentos no controle de P. capsici artificialmente colocada no solo nos três períodos testados, variando apenas o tempo de cobertura do solo de acordo com a época do ano.
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Erwinia carotovora subsp. atroseptica (Eca), E. carotovora subsp. carotovora (Ecc) and E. chrysanthemi (Ech) may cause potato (Solanum tuberosum) blackleg. To determine the occurrence of these pathogens in the conditions found in the State of Rio Grande do Sul (RS), potato plants showing blackleg symptoms were harvested from 22 fields in nine counties in Serra do Nordeste, Planalto, Depressão Central, and Grandes Lagoas, from September to December of 1999 (Spring-Summer season). Green pepper (Capsicum annuum) fruits were used as a host to enrich for pectolytic erwinia from potato stems with blackleg symptoms. Bacteria were subsequently isolated on non-selective medium. Isolates that were Gram-negative, facultatively anaerobic, and pitted crystal-violet-pectate medium were tested for biochemical traits to identify the species and subspecies. Four hundred strains were identified as either Eca, Ecc or Ech. Although the three erwinias were found in RS potato fields, only three strains of Ech were found in one field. Frequencies of Eca and Ecc were 55 and 42%, respectively. Eight strains could not be assigned based on the biochemical characterization.
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A variabilidade de isolados de Ralstonia solanacearum, provenientes de tomateiros (Lycopersicon esculentum) do Estado do Amazonas, foi estudada com relação à agressividade, à sensibilidade a bacteriocinas e às características bioquímicas. Três experimentos foram estabelecidos em áreas naturalmente infestadas com R. solanacearum sendo um em terra firme, em 1998, e dois em uma mesma área de várzea, em 1998 e em 2000. Em cada experimento, 200 mudas de tomateiros da cv Yoshimatsu (resistente) e 200 da cv. Santa Cruz Kada (suscetível) foram plantadas alternadas em um espaçamento de 1 m entre fileiras e 0,5 m entre plantas. Semanalmente, isolou-se a bactéria, a partir de plantas apresentando sintomas de murcha. Obtiveram-se, nos três experimentos, 267 isolados pertencentes aos biovares 1 (67,8%) e 3 (32,2%). Em terra firme, 80,4% dos isolados obtidos eram do biovar 1 enquanto que em várzea, os isolados do biovar 1 foram 37,4 e 87,8%, nos ensaios de 1998 e de 2000, respectivamente. Com base na sensibilidade a bacteriocinas os isolados foram divididos em sete grupos, sendo que dois deles englobaram 80,5% do total dos isolados. Através da reação apresentada por 15 plantas de tomate, de berinjela (Solanum melongena) e de pimentão (Capsicum annuum) , inoculadas um mês após a semeadura, a agressividade de isolados selecionados foi avaliada. Os isolados do biovar 1 foram mais agressivos sobre tomateiros que os do biovar 3. Estes últimos, no entanto, foram mais agressivos sobre pimentão e berinjela. Em várzea, as plantas da cv. Yoshimatsu tiveram 50,5% de mortalidade contra 22,5%, em terra firme, comprovando a importância do fator ambiente na ocorrência da doença.
Resumo:
Phytophthora capsici é uma espécie onívora com vários hospedeiros cultivados na Bahia. Variações morfológicas ocorrem entre isolados de cacaueiro (Theobromae cacao), seringueira (Hevea brasiliensis) e pimenta-do-reino (Piper nigrum), todos classificados como P. capsici. Utilizaram-se marcadores RAPD e reações de patogenicidade para estudar a diversidade genética dentro desta espécie. Foram analisados 22 isolados sendo, oito de cacau, oito de seringueira, três de pimentão (Capsicum annuum) (dois antigos e um recente), um de abóbora (Cucurbita moschata), um de tomate (Lycopersicon esculentum) e um de pimenta-do-reino. Os isolados de pimentão, abóbora e tomate foram obtidos em Minas Gerais, o de pimenta-do-reino no Pará e, os demais, na Bahia e Espírito Santo. O DNA genômico de cada isolado foi extraído e amplificado utilizando-se oito primers decâmeros, os quais geraram 123 marcadores RAPD. Distâncias genéticas e análises de agrupamento permitiram a diferenciação de três grupos: o primeiro formado por isolados de cacaueiro, o segundo por sete dos oito isolados de seringueira e o terceiro por dois isolados de pimentão (antigos). Os isolados de tomate, pimenta-do-reino, pimentão (recente), o de abóbora e um de seringueira mostraram-se distantes geneticamente dos demais. Inoculações em frutos de cacau, seringueira, tomate e pimentão, com e sem ferimento, mostraram que o isolado de seringueira que não agrupou com os demais foi o menos virulento dos isolados testados, não causando lesões em frutos de seringueira sem ferimento. Frutos de pimentão só foram infetados por isolados de tomate e pimentão, enquanto os frutos de cacau foram infetados por todos os isolados testados. A manutenção de todos os grupos dentro de P. capsici é discutida.
Resumo:
Durante 1998 e 2000, a incidência de murcha bacteriana causada por Ralstonia solanacearum foi registrada em 25 municípios do estado do Amazonas. A bactéria foi encontrada nas seguintes espécies vegetais: Capsicum annuum, C. chinense, C. frutescens, Cucumis sativus, Heliconia sp., Lycopersicon esculentum, Melanthera discoidea, Moringa oleifera, Musa sp., Solanum melongena, S. gilo, e S. nigrum. Em tomateiros (Lycopersicon esculentum), a murcha bacteriana estava presente em todos os plantios. Em bananeiras (Musa spp.), a incidência do Moko foi menor nas várzeas dos rios Madeira e Negro do que nas dos rios Solimões e Amazonas. Caracterizaram-se 320 isolados de R. solanacearum, obtidos no levantamento, com relação a raça e a biovar. A biovar 1 predominou em todos os hospedeiros, com exceção de C. annuum e C. chinense, onde estirpes da biovar 3 foram maioria. Apenas 7,8% das estirpes foram da biovar N2. A sensibilidade de 56 estirpes da raça 1 a 23 bacteriocinas foi avaliada. As estirpes da biovar 3 apresentaram uma menor variabilidade, na sensibilidade a bacteriocinas do que as estirpes das biovares 1 e N2.
Resumo:
Vinte isolados virais provenientes de Capsicum spp. foram coletados em Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro visando definir a etiologia dos mosaicos. Para a caracterização biológica realizou-se teste de gama de hospedeiros e inoculação em cultivares diferenciadoras de pimentão (Capsicum annuum). Dois isolados provenientes de batata (Solanum tuberosum) (PVY N-BR e PVY O-BR) foram utilizados como controles. Os resultados indicaram considerável grau de variabilidade biológica entre os isolados, embora todos tenham sido identificados preliminarmente como Potato virus Y (PVY). A reação das cultivares diferenciadoras classificou os isolados como patótipo 1 ou 1.2 de PVY. Anti-soros foram produzidos a partir de partículas virais purificadas de um isolado fraco e um forte. O uso desses anti-soros em ELISA indireto levou a resultados positivos contra os isolados testados. Os anti-soros reagiram também contra PVY N-BR e PVY O-BR, embora este último tenha apresentado reação mais fraca. Para caracterização molecular, seqüenciaram-se os genes da polimerase (NIb) e da proteína capsidial (cp), e da região 3' não-traduzida (3'NTR) de isolados biologicamente distintos. A análise filogenética confirmou a identidade de seis isolados como Pepper yellow mosaic virus (PepYMV), um potyvírus descrito recentemente infetando pimentão no Brasil. Esse resultado sugere que o PepYMV pode ser a espécie de potyvírus predominante em Capsicum spp. no Brasil. O fato de isolados de PepYMV apresentarem gama de hospedeiros semelhante à do PVY, e de os dois vírus apresentarem relacionamento sorológico, ressalta a utilidade da análise molecular para a classificação de potyvírus provenientes de Capsicum spp.
Resumo:
Relata-se a infecção natural de plantas de chicória da Amazônia (Eryngium foetidum), coentro (Coriandrum sativum) e salsa (Petroselinum crispum), cultivados em casas de vegetação e campo na Embrapa Hortaliças, Brasília, DF, por Oidiopsis taurica. A provável fonte de inóculo foram plantas doentes de pimentão (Capsicum annuum) e tomate (Lycopersicon esculentum) na casa de vegetação e pimentão no campo.
Resumo:
Oídio (Oidiopsis taurica) é uma importante doença do pimentão (Capsicum annuum) e outras espécies de Capsicum. O objetivo deste trabalho foi identificar fontes de resistência no germoplasma de Capsicum spp. e relatar suas reações ao oídio em ambientes de telado e de casa de vegetação. Em telado, com inoculação artificial, testaram-se 104 genótipos de C. annuum, C. chinense, C. baccatum e C. frutescens. A avaliação foi repetida em canteiros de casa de vegetação com inoculação natural. Em telado, inoculou-se via atomização de 10(4) conídios/ml e em casa de vegetação manteve-se como fonte de inóculo plantas de pimentão previamente infetadas. Os genótipos foram agrupados em cinco níveis de resistência, a partir de leituras periódicas de incidência, esporulação, severidade e intensidade total da doença, e da determinação das respectivas áreas abaixo das curvas de progresso da doença. Cerca de 77% dos genótipos avaliados em telado foram altamente (AS) ou moderadamente suscetíveis (MS); 8% moderadamente resistentes (MR); 11% resistentes (R); e 4% foram altamente resistentes (AR). Cerca de 72% dos genótipos avaliados em casa de vegetação foram AS ou MS; 11% MR; 9% R; e 8% foram AR. Todos os genótipos classificados como AS tanto em telado quanto em casa de vegetação pertencem à espécie C. annuum. De modo geral, o ranking de resistência ao oídio permaneceu constante nos dois ambientes. Capsicum baccatum, C. frutescens e C. chinense apresentaram maior número de genótipos resistentes. Os principais genótipos AR foram CNPH 39, 161, 363 e 601 (C. baccatum); CNPH 579, 596 e 597 (C. frutescens); CNPH 55 (C. chinense); CNPH 280, 289, 434, 570 e 600 (C. chinense) e CNPH 1424 (C. annuum).
Resumo:
Determination of virus diversity in the field is vital to support a sustainable breeding program for virus resistance of horticultural crops. The present study aimed to characterize four field potyvirus isolates found naturally infecting sweet pepper (Capsicum annuum) (Sa66 and Sa115) and tomato (Lycopersicon esculentum) (IAC3 and Sa21) plants. Their biological characteristics revealed differences among the isolates in their ability to infect distinct Capsicum spp. and tomato genotypes, and in the severity of symptoms caused by these isolates compared to the infection caused by an isolate of Pepper yellow mosaic virus (PepYMV). Absence of cross-reaction was found among the studied isolates with antiserum against Potato virus Y (PVY). However, all isolates reacted, at different intensities, with antiserum against PepYMV. All isolates showed high identity percentage (97 to 99%) of the amino acid sequence of the coat protein with PepYMV (accession AF348610) and low (69 to 80%) with other potyvirus species. The comparison of the 3' untranslated region also confirmed this finding with 97 to 98% identity with PepYMV, and of 47 to 71% with other potyviruses. The results showed that PepYMV isolates were easily differentiated from PVY by serology and that the host response of each isolate could be variable. In addition, the nucleotide sequence of the coat protein and 3' untranslated region was highly conserved among the isolates.
Resumo:
A powdery mildew disease was observed on leaves of Solanum gilo, S. melongena, S. tuberosum S. chacoense, Nicotiana rustica and N. tabacum in Brasília (Federal District), Brazil. Symptoms were mainly characterized by adaxial yellow areas in the leaves corresponding to white fungal colonies on the abaxial surface. Profuse sporulation was often observed. Light microscopy of the fungal colonies revealed the presence of conidiophores emerging through stomata with some having two or three branches. Ellipsoidal, subhyaline conidia were predominantly born singly and terminally on the conidiophore. All morphometrical characteristics agreed with those of Oidiopsis haplophylli (Syn. O. sicula). The teleomorph (Leveillula taurica) was not observed. Inoculation tests indicated that O. haplophylli isolates obtained from S. gilo, S. melongena, S. tuberosum, S. chacoense, Nicotiana rustica and N. tabacum were also pathogenic to sweet pepper (Capsicum annuum) and tomato (Lycopersicon esculentum). This is apparently the first report of these Solanaceae species as hosts of O. haplophylli in Brazil. This disease may become important in these crops, especially in greenhouses, and in hot and dry areas where drip irrigation is employed.