Merely Birds of Passage: Lady Hariot Dufferin's Travel Writings and Medical Work in India, 1884-88

This article examines the travel writings and medical work in India of Lady Hariot Dufferin, Vicereine of India between 1884 and 1888. Lady Dufferin accompanied her husband, the Viceroy Lord Dufferin, through various social and political engagements in India, and carved her own niche in colonial and postcolonial history as a pioneer in the medical training of women in India. The article examines her travel writings on India and explores the nature of her complicity in the Raj, as well as the gendered nature of the separate public role she created for herself in relation to her 'zenana work' in providing medical care for the women of India. The author suggests that, through her work, Lady Dufferin challenges and extends the theoretical paradigms of postcolonialist and feminist critiques of empire.

Luigi Bernabò Brea (1910-1999)

Malone, C.A.T. and S.K.F. Stoddart,

Exposición Internacional 1910. Buenos Aires.: Didactic leisure and international recognition

International exhibitions were greatly responsible for the modernization of western society. The motive for these events was based on the possibility of enhancing the country’s international status abroad. The genesis of world exhibitions came from the conviction that humanity as a whole would improve the continual flow of new practical applications, the development of modern communication techniques and the social need for a medium that could acquaint the general public with changes in technology, economy and society .
Since the first national industrial exhibitions in Paris during the eighteenth century and especially starting from the first Great Exhibition in London’s Hyde Park in 1851 these international events spread steadily all over Europe and the United States, to reach Latin America in the beginnings of the twentieth century . The work of professionals such as Daniel Burnham, Werner Hegemann and Elbert Peets made the relation between exhibitions and urban transformation a much more connected one, setting a precedent for subsequent exhibitions.
In Buenos Aires, the celebration of the centennial of independence from Spain in 1910 had many meanings and repercussions. A series of factors allowed for a moment of change in the city. Official optimism, economical progress, inequality and social conflict made of this a suitable time for transformation. With the organization of the Exposición Internacional the government had, among others, one specific aim: to achieve a network of visual tools to set the feeling of belonging and provide an identity for the mixture of cultures that populated the city of Buenos Aires at the time. Another important objective of the government was to put Buenos Aires at the level of European cities.
Foreign professionals had a great influence in the conceptual and factual shaping of the exhibition and in the subsequent changes caused in the urban condition. The exhibition had an important role in the ways of thinking the city and in the leisure ideas it introduced. The exhibition, as a didactic tool, worked as a precedent for conceiving leisure spaces in the future. Urban and landscape planners such as Joseph Bouvard and Charles Thays were instrumental in great part of the design of the Exhibition, but it was not only the architects and designers who shaped the identity of the fair. Other visitors such as Jules Huret or Georges Clemenceau were responsible for giving the city an international image it did not previously have.
This paper will explore on the one hand the significance of the exhibition of 1910 for the shaping of the city and its image; and on the other hand, the role of foreign professionals and the reach these influences had.

Maria Teresa Cortez. Os contos de Grimm em Portugal. A recepção dos Kinder-und Hausmärchen entre 1837 e 1910, Coimbra, Minerva (Centro Interuniversitário de Estudos Germanísticos) e Universidade de Aveiro, 2001. 531 pp.

Trabalho que investiga a recepção dos Kinder - und Hausmärchen em Portugal, fruto duma aturada e minuciosa pesquisa documental. Com efeito, Teresa Cortez passa em revista os livros e publicações periódicas enquadrados entre 1837 — data do aparecimento das primeiras traduções de contos dos KHM, no periódico lisboeta Biblioteca Familiar e Recreativa — e 1910, data a que a autora estendeu a sua pesquisa. Cada incidência da presença dos contos dos Grimm em Portugal é cuidadosamente investigada, contextualisada e analisada, Assim, à medida que vemos surgir, primeiro esparsas em revistas destinadas a um público infantil, e sem indicação de autoria, traduções (do francês) dos KHM, vamo-nos inteirando sobre o epírito e motivações do seu aparecimento, quer partindo do estudo comparativo com o texto de origem, quer de um exame da publicação de chegada, alargando-se a pesquisa aos seus editores e autores. Todo o processo de recepção dos contos de Grimm vai sendo examinado pela autora à luz dos movimentos das últimas décadas do séc. XIX e primeira do séc. XX, nomeadamente o nacionalismo neo-romântico e o positivismo.

Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina

São ainda muito incipientes os estudos sobre a vida e obra do médico olhanense Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), uma das figuras mais interessantes do quadro cultural português da primeira metade do século XX. Na verdade, dificilmente poderemos caracterizá-lo apenas como “médico”, pois era um intelectual multifacetado e interessado nas mais diversas áreas do saber, assim como também é impossível descrevê-lo apenas como “olhanense”, pois a sua actividade intelectual extravasou largamente o âmbito local, regional e mesmo nacional. A presente dissertação, intitulada Francisco Fernandes Lopes (1884-1969), historiador do Algarve: contributo para a historiografia henriquina, tem dois objectivos principais, patentes no próprio título: compreender o homem, ou seja, elaborar um estudo biográfico sobre Fernandes Lopes, e analisar uma das suas facetas, a de historiador, mais concretamente no que concerne à sua obra acerca do Infante D. Henrique e a sua relação ao Algarve. No que respeita à biografia, pretende-se compreender a vida e obra de Francisco Fernandes Lopes através de uma análise concertada do seu percurso de vida, dos seus principais interesses e da sua actividade cultural e intelectual. Neste âmbito, é essencial ter em consideração que a vida de Fernandes Lopes se desenrolou mormente em Olhão, vila algarvia singular devido ao seu panorama arquitectónico único de açoteias, e que ele tanto se empenhou em divulgar, procurando que Olhão ocupasse um lugar de destaque no mapa do Algarve e, também, de Portugal. Relativamente à produção historiográfica tem particular destaque a temática henriquina, que foi a que mais ocupou Francisco Fernandes Lopes entre as décadas de 30 a 60 do século XX. Os seus estudos devem ser entendidos no âmbito de um período histórico muito específico – o Estado Novo – e tendo por base a evolução do pensamento historiográfico, assim como outros estudos similares e coetâneos que permitam formular uma comparação.

Where the consumer is not a myth : letters from England describing economic and industrial conditions by Zach McGhee, Washington correspondent : speech of Hon. Wyatt Aiken in the House of Representatives, Tuesday, March 22, 1910

This document contains a speech of David Wyatt Aiken, representative of South Carolina, to the House of Representatives on Tuesday, March 22, 1910. Much of the speech is a letter from Zach McGhee, Washington correspondent of The State newspaper on industrial conditions in England and Europe.

As políticas sociais em Portugal (1910-1926)

Tese apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutor em História Económica e Social Contemporânea

As Bandas de Música no distrito de Lisboa entre a Regeneração e a República (1850-1910): História, organologia, repertórios e práticas interpretativas.

Tese de Doutoramento em Ciências Musicais na especialidade de Ciências Musicais Históricas