994 resultados para soro sanguíneo
Resumo:
O gênero protozoário Neospora é reconhecido como causador de desordens reprodutivas e abortos em bovinos. Entre os equinos pouco se sabe sobre os efeitos da infecção por estes protozoários. Atualmente é admitido que os efeitos da infecção por Neospora hughesi em equinos possam ocorrer no sistema nervoso central e, os efeitos provocados pela infecção por Neospora caninum recaiam sobre o sistema reprodutor de éguas. O presente trabalho verificou a presença de imunoglobulinas da classe G no soro sanguíneo de uma população de éguas de cria e, em seus respectivos potros antes da ingestão do colostro. Para execução deste trabalho foi empregada técnica de imunofluorescência indireta (RIFI), utilizando como antígeno taquizoítos de Neospora caninum, a diluição inicial dos soros das éguas foi de 1:50 e a diluição do soro dos potros empregada foi de 1:16. Foram assistidos 78 partos e todos os potros tiveram seu soro sanguíneo coletado imediatamente após o nascimento. A pesquisa de anticorpos contra Neospora spp. apontou que 50 (64%) éguas e 32 (41%) potros foram positivos. Das 50 éguas que apresentaram anticorpos contra Neospora spp. 24 geraram potros positivos. Entre as 28 éguas que não reagiram, oito deram a luz a potros positivos. De posse dos resultados encontrados podemos concluir que ocorreu a transmissão vertical de Neospora spp. nos equinos pesquisados.
Resumo:
O estudo de conidiobolomicose ovina tem sido realizado nos seus aspectos clínicos, epidemiológicos, patológicos e moleculares. Informações, entretanto, sobre a resposta imune do hospedeiro na infecção por Conidiobolus lampraugessão inexistentes. Este estudo teve por objetivo a identificação de proteínas imunorreativas que possam desempenhar papel importante na resposta imune de ovinos naturalmente infectados por C. lamprauges. Para a caracterização protéica e imunológica foi utilizada a cepa de C. lamprauges(FIOCRUZ-INCQS 40316) isolada de ovino com sinais clínicos de conidiobolomicose no Estado do MT e cinco amostras de soro de ovinos infectados naturalmente pelo fungo. A presença de anticorpos IgG foi observada em todos os animais doentes com títulos reagentes em diluições de até 1:1.600. Na técnica do immunoblot, o perfil antigênico frente aos soros ovinos com a doença apresentou doze bandas reativas, com massas moleculares variando de 35 a 198 kDa. Dentre estas, a proteína de 198 kDa foi reativa em 3 soros de ovinos e a de 53 kDa apresentou a maior intensidade comparativamente com outras bandas, sendo provavelmente imunodominante. Amostras de soro de animais sadios não apresentaram reatividade demostrando a especificidade da técnica. A presença de proteínas antigênicas de C. lamprauges e IgG específicos em soros de ovinos observados no presente trabalho poderá auxiliar no desenvolvimento de métodos de diagnóstico precoces e na utilização de proteínas candidatas a vacinas para o controle e prevenção da infecção em animais e humanos.
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Resumo:A Estomatite Vesicular (EV) é uma doença infecciosa que acomete equinos, bovinos, suínos, mamíferos silvestres e humanos. Por apresentar sinais clínicos semelhantes a outras doenças vesiculares, principalmente, febre aftosa, sua presença em determinadas regiões pode interferir no intercâmbio comercial internacional dos animais, seus produtos e subprodutos. Apesar de sua importância, a epidemiologia e a manutenção do vírus no ambiente não estão totalmente esclarecidas dificultando a aplicação de medidas de controle efetivas. A doença já foi diagnosticada em todas as regiões brasileiras. Bovinos com sialorréia, perda do epitélio lingual, lesões abertas com bordas amareladas nas gengivas, lábios, língua e mucosa oral e equinos com sialorréia e lesões abertas na mucosa oral e lábios foram observados e notificados ao Serviço Veterinário Oficial do Estado do Maranhão, Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGRD/MA). Amostras de soro de equinos e bovinos com sintomas de EV foram coletadas para investigação por ELISA e por neutralização viral, além do diagnóstico diferencial para Febre Aftosa (FA). Fragmentos epiteliais de bovinos com lesões na língua foram coletados para identificação molecular do agente. Todos os animais foram negativos para FA. Todos os bovinos e equinos foram reativos para EV nos testes sorológicos. A partir dos fragmentos epiteliais de bovinos enviados ao Instituto Biológico de São Paulo para PCR, foi possível caracterizar o agente como VesiculovirusIndiana III (Alagoas/VSAV).
Resumo:
Resumo: Para a determinação dos teores de cobre e de seus antagonistas, foram utilizadas 160 amostras de soro e de fígados, de caprinos e ovinos enviados ao matadouro municipal de Petrolina. As amostras de fígado e soro foram correlacionadas para o mesmo animal, a fim de evitar erros na obtenção dos dados. No soro a atividade da ceruloplasmina foi determinada por método colorimétrico. Para a determinação dos minerais, as amostras foram diluídas de seis a vinte vezes com água Milli-Q. Para determinação das concentrações dos elementos minerais no fígado, as amostras foram digeridas até que se obtivesse uma solução que mantivesse os minerais da amostra inicial e que fosse totalmente liquida, sem a presença de partículas sólidas que pudessem obstruir os capilares de sucção do espectrômetro e assim impedir as leituras das amostras. As concentrações de cobre, molibdênio, ferro e zinco foram determinadas através de espectrometria óptica por emissão de plasma (ICP). Desta forma, foi conduzido o experimento objetivando determinar a ocorrência e distribuição da carência de cobre no território do sertão do vale do rio São Francisco em Pernambuco. Foi observado que não houve carência de cobre nesta região do estado de Pernambuco, quando se avaliou os níveis médios de cobre hepático,. Os níveis de zinco estavam dentro de um padrão de normalidade, enquanto que os níveis de ferro foram mais elevados em ovinos, e os níveis de molibdênio mais reduzidos em caprinos. Verificou-se também que a atividade de ceruloplasmina foi um indicador dos níveis séricos de cobre.
Resumo:
Resumo: A vigilância e monitoramento de doenças em animais silvestres são imprescindíveis no contexto ambiental e de saúde pública, pois estes animais agem como sentinelas, refletindo alterações ambientais precocemente, o que proporciona maior eficácia no monitoramento ambiental e permite o acesso rápido a informações sobre as condições da área. Neste contexto, as aves são importantes no ciclo biológico do Toxoplasma gondii e na epidemiologia da toxoplasmose, principalmente porque seus tecidos representam importantes fontes de proteína na alimentação de felídeos e humanos. Objetivou-se detectar anticorpos anti-T. gondii, por meio do teste de aglutinação modificada em aves silvestres de três Unidades de Conservação (UC) Federais dos Estados da Paraíba e Bahia. No período de dezembro de 2011 a outubro de 2013 foram capturadas com redes de neblina 222 aves silvestres pertencentes a 67 espécies, 27 famílias e 12 ordens. Após a captura, foi colhido sangue de cada animal e separado o soro, que foi submetido ao Teste de Aglutinação Modificada (MAT≥1:25) utilizando taquizoítos inativados na formalina e 2-mercaptoetanol. Dentre as 222 amostras analisadas, três (1,3%) foram sororreagentes: 1 de 16 (6,2%) pipira-preta Tachyphonus rufus (título 50), 1 de 5 (20%) juriti-gemedeira Leptotila rufaxilla (título 50) e 1 de 1 (100%) caneleiro-enxofre Casiornis fuscus (título 25). Este é o primeiro relato da ocorrência de anticorpos anti-T. gondii nas referidas espécies de aves silvestres de vida livre nas duas UC Federais estudadas.
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Este trabalho teve o objetivo de avaliar o comportamento da mistura comercial ametryn + trifloxysulfuron-sodium em área cultivada com cana-de-açúcar, em relação ao seu potencial de lixiviação e persistência no ambiente. A área sobre Argissolo Vermelho-Amarelo eutrófico foi dividida em duas subáreas, nas quais foram cultivadas as variedades de cana SP 791011 e SP 801816. Os tratamentos foram compostos pelas aplicações em pré e pós-emergência da mistura comercial dos herbicidas nos anos de 2003 e 2003/2004, sendo realizadas quatro amostragens de solo em duas profundidades (0 a 0,10 m e 0,10 a 0,20 m). Na avaliação dos resíduos, utilizaram-se os métodos de bioensaio e cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). Ambos os métodos foram satisfatórios nas avaliações dos resíduos da mistura comercial, embora a utilização do bioensaio não tenha permitido a avaliação dos compostos separadamente. Pelos dados da análise simultânea de ametryn e trifloxysulfuron-sodium por CLAE, verificou-se que a maioria dos resíduos de ametryn permaneceu na camada de 0 a 0,10 m de profundidade do solo, com persistência superior a 180 dias após a aplicação (DAA), em solo pulverizado, em 2003/2004. Resíduos de ametryn também foram constatados, na profundidade de 0,10 a 0,20 m do solo, para as aplicações realizadas em 2003/2004, enfatizando-se os riscos de lixiviação e contaminação de águas com esse herbicida. Nas aplicações realizadas somente em 2003 não se constatou efeito residual significativo aos 490 DAA. Diferenças residuais nas subáreas cultivadas com as variedades SP 791011 e SP 801816 foram atribuídas aos diferentes teores de argila e matéria orgânica do solo. Não foram detectados resíduos de trifloxysulfuron-sodium em nenhuma época de coleta do solo, sendo isso justificado pelo fato de o limite de quantificação por CLAE (0,06 mg L-1) estar acima da dose utilizada desse herbicida (37 g ha-1).
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O presente trabalho teve por objetivo avaliar a lixiviação dos herbicidas sulfentrazone e amicarbazone, com e sem óleo mineral, em área de plantio de cana-de-açúcar sobre um Latossolo Vermelho-Escuro, por meio de colunas de solo. Para avaliação da lixiviação, após acumuladas as precipitações de 35, 67 e 106 mm, tubos de PVC de 10 cm de diâmetro, seccionados longitudinalmente, foram enterrados até a profundidade de 35 cm, procurando-se manter a estrutura original do solo. Os tubos foram retirados, separados em suas metades e acondicionados em casa de vegetação, onde se semearam as plantas-teste sorgo (Sorghum bicolor) e corda-de-viola (Ipomoea nil) longitudinalmente ao longo do perfil de cada metade dos tubos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas consistiram da aplicação dos dois herbicidas, adicionados ou não de adjuvante, e uma testemunha sem herbicida. Nas subparcelas estudaram-se as profundidades de percolação (0,0-2,5; 2,5-5,0; 5,0-10; 10-15; 15-20; 20-25; 25-30; e 30-35 cm). Aos 20 dias após a semeadura, determinou-se a matéria seca das plântulas. Observou-se que o sulfentrazone lixiviou até 10 cm de profundidade, mesmo com 106 mm de precipitação, sem efeito diferenciado do óleo. Os efeitos foram mais pronunciados para o sorgo. O amicarbazone não interferiu na matéria seca das plântulas de sorgo. Quanto à corda-de-viola, o herbicida sob precipitação de 35 mm reduziu o desenvolvimento das plântulas, independentemente da profundidade e sem efeito diferenciado do óleo; com 67 mm de precipitação, o herbicida lixiviou pelo solo, e o óleo mineral o manteve na camada mais superficial. Com 106 mm, o herbicida foi totalmente lixiviado e não se constatou efeito do óleo.
Resumo:
Os herbicidas do grupo das imidazolinonas controlam um amplo espectro de plantas daninhas, sendo absorvidos pelas raízes e folhas e translocados pelo floema e xilema, acumulando-se nos pontos de crescimento. Esse grupo de herbicidas atua inibindo a enzima acetolactato sintetase (ALS), essencial no processo de síntese de aminoácidos de cadeia ramificada em plantas. Quando aplicados nas lavouras, uma proporção significativa deles atinge o solo, onde são passíveis de serem absorvidos pelas raízes das plantas, sorvidos aos coloides do solo ou dissolvidos na sua solução, podendo sofrer fotólise, hidrólise, degradação microbiana ou lixiviação. A sorção das imidazolinonas é rápida e regula os outros processos. Altos conteúdos de argila e matéria orgânica e pH menor que 6,0 em solos aumentam a sorção e a persistência das imidazolinonas no solo. Condições que favoreçam o desenvolvimento de microrganismos aumentam a degradação das imidazolinonas, por ser essa a principal via de sua degradação.
Controle de plantas daninhas pelo indaziflam em solos com diferentes características físico-químicas
Resumo:
No solo, os herbicidas estão sujeitos a processos de degradação e sorção, que regulam seu destino e sua disponibilidade. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do indaziflam no controle de cinco espécies de plantas daninhas em três solos com características físico-químicas contrastantes. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, no delineamento de blocos ao acaso, arranjado em esquema fatorial 6 x 3 x 5, com quatro repetições. Os tratamentos constaram de seis doses de indaziflam (0, 30, 60, 90, 120 e 150 g i.a. ha-1), três solos (texturas areia, argila e franco-argiloarenosa) e cinco espécies daninhas (Rottboellia cochinchinensis, Panicum maximum, Digitaria horizontalis, Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia). O solo foi peneirado e colocado em bandejas perfuradas, e as espécies, semeadas a 0,015 m de profundidade. O herbicida foi aplicado sobre solo úmido, e as bandejas, colocadas sob irrigação diária de 5 mm, aproximadamente. Avaliou-se a emergência, sete dias após a emergência, e o controle das espécies, 40 dias depois da aplicação. O indaziflam foi mais eficiente no controle das espécies D. horizontalis, P. maximum e R. cochinchinensis. As duas primeiras foram muito sensíveis ao herbicida, com controle total dessas espécies em todas as doses e solos testados. No solo argiloso, R. cochincinensis só foi eficientemente controlada a partir da dose de 50 g ha-1 de indaziflam. O controle de E. heterophylla e I. grandifolia pelo indaziflam foi mais eficiente no solo franco-argiloarenoso.
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A lectina da alga marinha vermelha Vidalia obtusiloba foi purificada através da combinação de precipitação com sulfato de amônio, cromatografia de troca iônica em DEAE-celulose e cromatografia de afinidade em goma de guar reticulada. A lectina preferencialmente aglutinou eritrócitos do grupo humano O, nativos e tratados com bromelaina. A atividade hemaglutinante revelou que a lectina era dependente de cátions divalentes (Ca++ ou Mn++) e inibida por N-acetil-galactosamina, D-galactosamina, alfa-lactose and D-galactose e pela glicoproteína mucina de estômago de porco. A massa molecular da lectina, estimada por filtração em gel, foi de 78,9 kDa, enquanto por SDS-PAGE, em presença de beta-mercaptoetanol, a lectina exibiu duas subunidades protéicas diferentes com Mr de 59,6 e 15,2 kDa, sugerindo que a lectina é uma proteína dimérica. Focalização isoelétrica revelou a presença de uma proteína ácida simples, com um ponto isoelétrico entre 4 e 5. A lectina purificada exibiu um conteúdo de carboidrato de 43,2% e uma predominância dos aminoácidos Asp/Asn, Glu/Gln e Leu. A energia de ativação (deltaG') para a desnaturação da lectina foi calculada como sendo 25,4 kcalm.mol-1 a 90 ºC. Ensaios imunoquímicos usando um anti-soro de coelho produzido contra a lectina purificada de V. obtusiloba mostraram que foi possível detectar a presença da lectina em diferentes etapas do processo de purificação. Western blotting de géis de SDS-PAGE mostraram imunocoramento apenas da maior das subunidades da lectina.
Resumo:
O efeito das variáveis independentes: soro desmineralizado em pó (0,0; 1,5 e 3,0 %), cultura láctica (1,0; 2,0 e 3,0 %) e temperatura de tratamento da mistura (85; 90 e 95°C) foi estudado nas respostas consistência sensorial e instrumental do iogurte. A metodologia de superfície de resposta foi usada para efetuar tratamentos estatísticos dos experimentos e desenvolver modelos matemáticos da relação entre as variáveis e as respostas. A consistência instrumental e sensorial apresentaram resultados semelhantes e correlacionáveis entre si, r = 0,65 (p < 0,01), ambas foram maiores quando aumentou-se a temperatura da mistura e diminuiu-se o teor de soro desmineralizado em pó.
Resumo:
São apresentados dados sobre a conjugação de cafeína e seu derivado cafeinidina com albumina de soro bovino e sua utilização para a produção de anticorpos. Galinhas poedeiras foram imunizadas e as globulinas extraídas das gemas dos ovos. Por ensaios de imunoprecipitação pode-se verificar que ambos anticorpos reagiram com seus respectivos antígenos, cafeína e cafeinidina. Também verificou-se que a posição do radical metil em mono e dimetilxantinas era importante para o reconhecimento antígeno-anticorpo. Metilação na posição N-3 pareceu ser determinante para o reconhecimento pelo anticorpo produzido para o conjugado cafeinidina-BSA. Por outro lado, metilação na posição N-7 foi importante para o conjugado cafeína-BSA. Discute-se as vantagens de um anticorpo sobre o outro e a possibilidade de seu emprego em testes imunológicos para determinação de alcalóides purínicos totais em material vegetal e seus derivados alimentícios.
Resumo:
O fator limitante da vida útil de café solúvel é o ganho de umidade do ambiente externo que leva à total aglomeração do produto. Uma forma de estimar a vida útil de café solúvel é através de modelo matemático que relaciona o aumento de umidade do produto, por meio de sua isoterma de sorção de umidade, com a taxa de permeabilidade ao vapor dágua da embalagem. Visando avaliar a adequação dessa técnica, café solúvel foi acondicionado em três tipos de materiais/ dois tamanhos de embalagem, e estocados a 30,0 ± 1,0°C e 80% de umidade relativa. A isoterma do café solúvel obtida pelo método de dessecador foi ajustada por quatro equações: linear, Halsey, Oswin e GAB. Conclui-se que a vida útil do café solúvel independe do tamanho de embalagem (25 e 50g), nos materiais em estudo, e foi de 15 dias em polietileno de baixa densidade (PEBD - 30µm), 3 meses no polipropileno biorientado/polipropileno biorientado perolizado (BOPP/BOPPP - 20µm/40µm) e de 3,5 a 4 meses em poliéster metalizado/PEBD (PETmet/PEBD - 12µm/70µm). O ganho de umidade do café solúvel determinado experimentalmente foi semelhante ao estimado pelo modelo matemático para valores menores que 12%, independentemente da equação usada para ajuste da isoterma de sorção de umidade do produto.
Resumo:
A nata de coco, alimento glicídico obtido por fermentação em superfície promovida por Acetobacter xylinum, é bastante difundida em alguns países asiáticos, principalmente nas Filipinas. Como meio de cultivo são utilizadas a água ou o leite de coco, produtos de baixo valor econômico e resíduos de processamento da fruta; há indicativos na literatura, entretanto, de que outros resíduos agro-industriais como soro de leite ou mesmo suco de frutas podem ser utilizados. A fim de avaliar a produção de nata para posteriores estudos visando o uso de meios alternativos, foi utilizado um meio de composição definida com o qual foi possível definir as condições de pH, de inóculo e de incubação, assim como observar a influência de açúcares e de ácidos no processo. Foram delineados experimentos usando-se ácido acético e glucose como variáveis de entrada visando a otimização do processo. As condições de fermentação incluíram correção do pH para 4, adição de 10% (v/v) de inóculo ao meio e incubação a 28°C por 10 dias. As condições encontradas como ótimas em relação às concentrações iniciais dos nutrientes considerados foram 0,65 moles/l de ácido acético e 67,4 g/l de glucose, com o que se produz 7,107 g de nata por 250 ml de meio .
Resumo:
Durante um ano, trabalhou-se com o leite de conjunto produzido por três grupos distintos de cabras "Saanen", perfazendo um total variável entre 44 e 56 animais em lactação e um total de 179 amostras analisadas, nas quais determinou-se a composição química, o perfil nitrogenado e as principais características físico-químicas. Para a composição geral, os valores determinados foram: 3,27% para proteína total, 3,74% para gordura, 4,35% para lactose, 0,74% para cinzas e 88,49% para água. O perfil nitrogenado distribuiu-se em: 3,27% para proteína bruta (PB), 2,97% para proteína verdadeira (TP), 2,43% para a fração caseínas (C), e 0,84% para as proteínas do soro (PS), incluindo 0,30% para a fração nitrogenada não protéica (NNP). As características determinadas foram: 1,0324 para a densidade a 15ºC, 6,65 para o pH a 25ºC, 16,11ºD para a acidez, 0,172 g% para o teor de cloretos, -0,574ºH para o ponto de congelamento, 11,51% para sólidos totais (ST), 7,77% para sólidos desengordurados (SD), 12,45% para o extrato seco total (EST) calculado e 8,90% para o extrato seco desengordurado (ESD), também calculado.