999 resultados para espécies amazônicas
Resumo:
O Parque Nacional da Serra da Canastra localiza-se nos municípios de São Roque de Minas, Sacramento e Delfinópolis, sudoeste de Minas Gerais (20°00'-20°30' S e 46°15'-47°00' W), abrangendo uma área de 71.525 ha e com altitudes variando entre 800 e 1200 m, atingindo um máximo de 1496 m. Os tipos de vegetação são as florestas mesófilas de encosta, capões, cerradão, cerrado, campo cerrado, campo limpo e campo rupestre. As coletas foram realizadas ao longo da estrada principal que atravessa o Parque, bem como nas estradas abandonadas, de fevereiro de 1994 a dezembro de 1995, em intervalos de dois meses, totalizando 12 viagens. O levantamento florístico apresenta 101 famílias, das quais 73 foram identificadas, totalizando 768 espécies. Com base na distribuição de 45 espécies endêmicas, incluindo várias espécies novas, pertencentes a 11 famílias, foram delimitadas e descritas 17 áreas de endemismo, as quais são propostas como zonas de preservação permanente.
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O presente estudo visou determinar os padrões fenológicos reprodutivos e vegetativos para espécies arbóreas da floresta superúmida de planície litorânea e relacionar os padrões observados com os fatores próximos (abióticos) e os evolutivos (bióticos). O estudo foi realizado no Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo Picinguaba, Ubatuba, SP (23°22'30"S; 44°46'-44°51'45"W). O clima da região é tropical chuvoso, com precipitação alta e bem distribuída ao longo do ano todo. Observações fenológicas foram realizadas mensalmente, de julho de 1993 a junho de 1994 em 290 indivíduos pertencentes a 46 espécies arbóreas. A fenofase queda de folhas não foi sazonal (teste Rayleigh não significativo), enquanto as demais fenofases foram pouco sazonais (teste Rayleigh significativo, mas com valores baixos de r). A floração e o brotamento foram mais intensos nos meses mais úmidos, de novembro a fevereiro, enquanto a frutificação ocorreu ao longo do ano todo. Cerca de 90% das espécies não são decíduas, com predomínio da dispersão por animais (87%). A floresta de planície mostrou padrões fenológicos pouco sazonais, bastante distintos dos observados para as florestas semidecíduas do interior do estado de São Paulo.
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O objetivo deste estudo foi verificar a performance fotossintética e a ocorrência de fotoinibição em três espécies do cerrado, na estação seca e estação chuvosa. Os valores do rendimento quântico potencial do fotossistema II (Fv/Fm) após 1 hora de adaptação ao escuro, ao meio dia, foram inferiores a 0,8 para todas as espécies nas duas estações, caracterizando a presença da fotoinibição. Na estação seca, apesar das reduções observadas na condutância estomática, no rendimento quântico efetivo(DF/F`m) e na taxa aparente de transporte de elétrons (ETR), a saturação da fotossíntese foi similar à observada na estação chuvosa, para todas as espécies estudadas, aproximadamente 1500 mmol.m-2.s-1. Nesse nível de luz, o excesso relativo do fluxo de fótons de aproximadamente 60% na estação chuvosa, aumentou para 80%, em todas as espécies estudadas, na estação seca. A ETR máxima (ETRmax) na estação chuvosa foi similar para E. dysenterica e C. adamantium, 200 mmol.m-2.s-1,e cerca de 170 mmol.m-2.s-1 para A. crassifolia Na seca, os valores de ETRmax foram similares nas três espécies (100 mmol.m-2.s-1). Os dados sugerem que a redução das trocas gasosas na estação seca é acompanhada por decréscimos na atividade fotossistema II, com aumento da fotoinibição.
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Foi estudada a ultra-estrutura foliar das solanáceas Nicotiana glutinosa L., Lycopersicon pimpinellifolium L. e Physalis angulata L. inoculadas com o vírus da necrose branca do tomateiro (VNBT - Tymovirus). As plantas mantidas em casa-de-vegetação com temperatura constante de 25 °C foram inoculadas quando apresentavam três a quatro folhas totalmente expandidas. Quinze dias após a inoculação, foram coletadas amostras do terço médio do limbo da 3ª ou da 4ª folha a partir do ápice. As amostras foram preparadas para análise em microscopia eletrônica de transmissão segundo técnicas convencionais. A análise ultra-estrutural das células do clorênquima revelou principalmente vesiculação e vacuolação dos cloroplastos e de mitocôndrias, além da ocorrência de corpos multivesiculares e ligeira dilatação dos plasmodesmos em N. glutinosa e L. pimpinellifolium. Nestas duas espécies foram observadas "virus-like-particles" no citoplasma e nos vacúolos. Plantas de P. angulata não mostraram alterações de ultra-estrutura. As observações macroscópicas, os testes de retroinoculação e as análises ultra-estruturais revelaram sintomas locais e sistêmicos em N. glutinosa, latência em L. pimpinellifolium e imunidade em P. angulata.
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Foram estudados os grãos de pólen de sete táxons pertencentes à tribo Eupatorieae, ocorrentes na Restinga de Carapebus, Carapebus, Estado do Rio de Janeiro. São eles: Barrosoa atlantica King & Robins., B. betonicaeformis (DC.) King & Robins., Mikania belemii King & Robins., M. cordifolia Willd., M. glomerata Spreng., M. micrantha H.B.K., M. trinervis Hook & Arn. e Trichogoniopsis podocarpa (DC.) King & Robins. A tribo apresentou em comum, grãos de pólen pequenos a médios, oblato-esferoidais a prolato-esferoidais, tricolporados, sexina espinhosa e cavada. Os táxons puderam ser separados quando foram consideradas a forma polínica, as dimensões do espinho e a distância entre eles. Assim, foi possível formar dois conjuntos de espécies identificados pela forma polínica: o primeiro, com forma oblato-esferoidal, composto por Barrosoa atlantica, Mikania micrantha e M. trinervis e o segundo, com forma prolato-esferoidal, composto por Barrosoa betonicaeformis, Mikania belemii, M. cordifolia, M. glomerata e Trichogoniopsis podocarpa. Os resultados obtidos, em comparação à literatura corrente, permitem concluir que a tribo Eupatorieae é, palinologicamente, homogênea, porém algumas espécies podem ser separadas pelo grão de pólen, exceto M. glomerata de T. podocarpa e M. belemii de M. cordifolia.
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O padrão de agrupamento espacial de três espécies arbóreas, Caryocar brasiliense, Pterodon pubescens e Sclerolobium paniculatum, e duas espécies de palmeiras, Syagrus comosa e S. flexuosa, nativas do cerrado, foi investigado usando três métodos de variância entre parcelas. Os dados foram coletados em uma área de cerrado sensu strictu da Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, em Brasília, DF, em 128 parcelas contíguas de 5 x 8 m cada. Em cada parcela, foram procurados todos os indivíduos das espécies, anotando o número encontrado e suas alturas. Os dados foram tabelados e analisados usando as técnicas de variância entre blocos de parcelas (BQV), variância móvel entre blocos de parcelas (TTLQV) e variância entre parcelas pareadas (PQV), tanto para todos os indivíduos encontrados quanto para somente os indivíduos lenhosos maiores do que 130 cm em altura. O número total de indivíduos encontrado foi 138 para C. brasiliense, 34 para P. pubescens, 82 para S. paniculatum, oito para S. comosa e 36 para S. flexuosa. Todas as espécies apresentaram um padrão agrupado de distribuição espacial em pelo menos uma das metodologias e três das cinco espécies tiveram resultados semelhantes em todos os métodos. O padrão para C. brasiliense foi semelhante ao encontrado para esta mesma espécie em outra região do cerrado, utilizando a mesma metodologia, com uma distância de aproximadamente 350 m entre grupos.
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O estudo palinotaxonômico de Salacia L. teve como objetivo contribuir para a melhor caracterização, circunscrição e delimitação deste gênero. Os grãos de pólen de 21 espécies de Salacia foram acetolisados, medidos, descritos e ilustrados sob microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura (MEV). A análise sob MEV foi utilizada visando a elucidação de dúvidas sobre a ornamentação da exina. Constatou-se que os grãos de pólen são predominantemente de tamanho médio, reticulados a microrreticulados, 3-colporados, geralmente com uma característica área apertural proeminente. Salacia é um gênero estenopolínico. Entretanto, o pólen permitiu a confecção da chave polínica e a separação de diferentes espécies ou grupo de espécies de Salacia com base nos resultados obtidos sob microscopia de luz. O presente trabalho confirmou, por meio dos grãos de pólen, a circunscrição e a delimitação genérica da Hippocrateaceae da América do Sul.
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Dados morfológicos referentes às fases juvenis das plantas são tão importantes quanto escassos na literatura. Neste trabalho, foram estudadas as plântulas e plantas jovens de Erythrina speciosa (Phaseoleae), Holocalyx balansae e Sophora tomentosa (Sophoreae), Swartzia langsdorffii (Swartzieae), Lonchocarpus muehlbergianus e Platycyamus regnellii (Tephrosieae), como parte de um amplo projeto com leguminosas arbóreas, que objetivou descrever a morfologia das fases juvenis, com vistas à identificação das espécies, fornecendo subsídios para trabalhos taxonômicos, filogenéticos e ecológicos. Erythrina speciosa apresentou plântula epígeo-carnosa, formando somente dois eofilos. As espécies de Sophoreae e Swartzieae formaram plântulas hipógeas, sendo constituídos de cinco a sete eofilos em Holocalyx balansae, de seis a 15 em Sophora tomentosa e de sete a 10 em Swartzia langsdorffii. Em Tephrosieae, Lonchocarpus muehlbergianus produziu plântula hipógea e constituiu de oito a 10 eofilos e Platycyamus regnellii formou plântulas epígeo-carnosas e apenas dois eofilos. As plântulas e plantas jovens de Erythrina speciosa e de Platycyamus regnellii são similares, sendo distinguidas somente pela presença de espinhos e nectários extra-florais na primeira. Com relação à filotaxia, as espécies de Sophoreae e Swartzieae apresentaram somente nós alternos, enquanto que, em Phaseoleae e Tephrosieae, a filotaxia do primeiro nó eofilar foi oposta, passando a alterna nos nós subsequentes. Foram encontrados nódulos radiculares em todas as espécies, exceto em Holocalyx balansae e em Platycyamus regnellii.
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Foram estudadas a biologia floral, a polinização, a reprodução e a fenologia de três espécies de Combretum em populações naturais, ocorrentes em áreas diferentes de Caatinga (C. leprosum Mart. e C. pisonioides Taub.) e de Mata Atlântica (C. fruticosum (Loefl.) Stuntz) em Pernambuco e na Paraíba, Nordeste do Brasil. As três espécies apresentam floração contínua, que se inicia após o período de chuvas. As flores mudam de cor, durante o período de antese. A concentração média de açúcares no néctar é de 20,9% (sd = 2,08) em Combretum pisonioides, 21,3% (sd = 2,97) em C. leprosum e 9,6% (sd = 0,86) em C. fruticosum. As três espécies são auto-incompatíveis, com viabilidade polínica superior a 95%. Combretum pisonioides e C. leprosum apresentam características melitófilas, sendo a primeira polinizada por vespas do gênero Polybia. Foram observadas cerca de 20 espécies diferentes de visitantes em flores de Combretum leprosum, entre Himenópteros e Lepidópteros, sendo Apis mellifera (Apidae) a mais freqüente. Combretum fruticosum é ornitófila, sendo polinizada por pássaros nectarívoros (Coerebidae) e beija-flores (Chlorostilbon aureoventris).
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Neste trabalho foram investigados os sistemas reprodutivos de espécies de Melastomataceae ocorrentes em formações florestais da Serra do Japi. Esta investigação foi baseada em polinizações controladas e em análises de viabilidade de pólen e de crescimento de tubo polínico. Entre as populações de 13 espécies estudadas, sete mostraram produção de frutos apomíticos (Leandra australis, L. melastomoides, L. purpurascens, Miconia latecrenata, M. petropolitana, Ossaea amygdaloides e O. confertiflora). Entre as seis espécies não apomíticas, apenas uma apresentou mecanismo de auto-incompatibilidade (Miconia pusilliflora), enquanto que as demais se mostraram auto-compatíveis (Leandra dasytricha, L. regnellii, Tibouchina cerastifolia, T. sellowiana e T. semidecandra). A análise de pólen mostrou que as espécies apomíticas produzem uma proporção de grãos viáveis significativamente menor do que aquelas que não são apomíticas.
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O objetivo desse estudo foi selecionar caracteres que possam auxiliar na taxonomia das espécies de Pteridaceae ocorrentes no PERD. Durante levantamento preliminar realizado no PERD, foram coletadas 15 famílias, 27 gêneros e 57 espécies de Pteridophyta. A família que apresentou maior número de representantes foi Pteridaceae com 17 espécies, distribuídas em quatro gêneros (Adiantum, Hemionitis, Pityrogramma e Pteris). As folhas destas espécies apresentam pecíolo glabro, piloso ou escamoso cuja epiderme é uniestratificada, córtex constituído por esclerênquima e parênquima e o sistema vascular representado por um meristelo, em Pteris e Hemionitis, e dois ou três meristelos em Adiantum e Pityrogramma. Na região distal do pecíolo, esses meristelos são classificados como do tipo "Onoclea" e "Asterochlaena" em Adiantum, "Grammitis" em Hemionitis, "Onoclea" em Pityrogramma e "Loxsoma" e "Pteris podophylla" em Pteris. A lâmina foliar apresenta epiderme uniestratificada com idioblastos esclerenquimáticos paralelos, oblíquos ou restritos às nervuras, em Adiantum e Pityrogramma e reforçando as margens, em Pteris; os idioblastos estão ausentes em Hemionitis. Algumas espécies apresentam a lâmina foliar pilosa ou escamosa. Os estômatos ocorrem na face abaxial das pínulas sendo anomocíticos, às vezes associados a diacíticos, em Adiantum, Hemionitis e Pityrogramma e polocíticos, associados a copolocíticos, em Pteris. O mesofilo homogêneo é constituído por células braciformes, na maioria das espécies de Adiantum, ou por células lobadas, tendendo a isodiamétricas, nos demais gêneros. Os caracteres anatômicos mais relevantes para a identificação das Pteridaceae do PERD foram: presença de pêlos ou escamas; tipos de estômatos; presença e distribuição de idioblastos na epiderme e tipo e disposição do(s) feixe(s) vascular(es) no pecíolo.
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O presente trabalho objetivou avaliar as relações hídricas em função da demanda evaporativa e da densidade da madeira em Swietenia macrophylla King, Joannesia princeps Vell., Inga edulis Mart., Licania tomentosa (Benth.) Fritsch e Centrolobium tomentosum Guill. ex Benth. O potencial hídrico foi determinado com uma câmara de pressão e a condutância estomática, com porômetro de difusão na estação chuvosa, na estação seca e nas situações transicionais. J. princeps foi a espécie que apresentou maiores valores de potencial hídrico no "predawn" (psiPD > - 0,25 Mpa), e I. edulis os menores valores (psiPD = - 1,5 MPa). J. princeps apresentou maiores valores de potencial hídrico durante o dia (psiMD > - 1,5 MPa), e os menores valores foram observados em S. macrophylla e I. edulis (psiMD < - 3,0 MPa). As amplitudes diárias do potencial hídrico (Dy = psiMD - psiPD) foram relacionadas positivamente com o déficit de pressão de vapor (DPV) e os maiores valores foram observados em S. macrophylla e I. edulis. Geralmente a condutância diminuiu no início da tarde e I. edulis apresentou menor restrição à transpiração. Os maiores valores de condutância foram observados em um dia nublado na estação chuvosa, com baixo DPV. Uma regressão quadrática (r² = 0,635, p < 0,01) sugere que, não necessariamente, as espécies com maior densidade apresentam maior Dy, uma vez que pode ocorrer uma grande restrição à perda d'água como verificado em L. tomentosa, a espécie com madeira mais densa.
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Hypolytrum Rich. (subfamília Mapanioideae) tem distribuição pantropical e está representado por 16-21 espécies na região Neotropical, das quais grande parte ocorre no Brasil habitando diferentes ecossistemas. São apresentados dados de anatomia foliar com maior relevância taxonômica para 10 espécies do gênero. Entre eles, destacam-se: formato da folha em secção transversal; presença de grânulos, provavelmente de sílica, em células epidérmicas; aspectos da cutícula, da hipoderme e do parênquima lacunoso; número de camadas e origem (hipodérmica e epidérmica) das células buliformes; presença de células epidérmicas papilosas; e ocorrência de parênquima radiado nos feixes menores. Os estudos de anatomia foliar mostram-se relevantes na delimitação genérica e específica, porém não apoiam as secções taxonômicas estabelecidas.
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O estudo anatômico da raiz em espécies de Dyckia e Encholirium mostra, como característica marcante, a presença de uma epiderme pluriestratificada, constituindo um velame. No epivelame, encontram-se os pêlos radiculares. A hipoderme é formada por células mortas de paredes espessadas e algumas células de passagem vivas de paredes não espessadas. Em diferentes níveis, apresenta-se uni ou plurisseriada e totalmente lignificada. Observa-se, também, o espessamento e a lignificação das paredes celulares de outras regiões do córtex em maior ou menor profundidade, dependendo do nível considerado (mais próximo do caule, mais espessado). Excluindo a raiz primária da planta jovem, todas as demais são adventícias, com medula ampla.
Morfologia polínica de espécies de Brunfelsia L. (Solanaceae) ocorrentes no Estado do Rio de Janeiro
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Neste trabalho foram analisados os grãos de pólen de seis táxons do gênero Brunfelsia: B. bonodora (Vell.) J.F. Macbr., B. brasiliensis (Spreng.) L.B. Sm. & Downs var. brasiliensis, B. brasiliensis subsp. macrocalyx (Dusén) Plowman, B. hydrangeiformis subsp. capitata (Benth.) Plowman, B. latifolia (Pohl) Benth. e B. uniflora D. Don. Os grãos de pólen foram tratados com ACLAC 60% (exceto os de B. latifolia, que sofreram o processo da acetólise). Os grãos de pólen foram, posteriormente, mensurados, descritos, foto e eletromicrografados. A análise sob MEV foi utilizada visando a elucidação de dúvidas sobre a ornamentação da exina. Constatou-se que os grãos de pólen são médios ou grandes; isopolares; suboblatos ou oblato-esferoidais; âmbito subcircular, quadrangular a pentagonal; área polar de muito pequena a grande; 3-5-colporados; sexina variavelmente rugulada porém, melhor visualizada sob MEV.