999 resultados para classificação de semente
Resumo:
A hipertensão arterial é uma doença caracterizada pela elevação dos níveis tensionais no sangue. É uma síndrome metabólica geralmente acompanhada por outras alterações como a obesidade. É uma doença democrática que acomete crianças, adultos e idosos, homens e mulheres de todas as classes sociais e condições financeiras. A hipertensão arterial, o diabetes, a obesidade, o nível alto de colesterol apresentado em exames laboratoriais, sedentarismo, alto índice de fumantes e o consumo elevado de álcool são os principais problemas que mais atingem a população em estudo. A população da área de abrangência da Unidade Básica de Saúde (UBS) Feliciano José Henriques está localizada próxima ao centro da Cidade de Sarzedo e relata problemas com característica de doença cardiovascular. A população coberta pela UBS é de cerca de 4.563 pessoas divididas em 11 micro áreas, atendidas por uma equipe de saúde da família. A população apresenta hábitos deficientes referente à sua dieta, pois a maioria encontra-se acima do peso e boa parte é hipertensa e um bom número de pessoas são diabéticas. O número de hipertensos é grande devido à diversidade dos fatores descritos, e são baixos o acompanhamento e as orientações dadas sobre dieta aos usuários. Este trabalho objetivou elaborar um plano de intervenção inserindo a estratificação de risco cardiovascular nas atividades do hiperdia para que se possam tomar as condutas devidas para cada grupo de risco. Antes, porém, foi necessário buscar fundamentação teórica na literatura tanto no SciELO quanto na linha guia de Atenção à Saúde do Adulto - Hipertensão e Diabetes da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), dentre outras, com vistas à elaboração plano de intervenção e do que deveria ser inserido na rotina da UBS e assim implantar melhores ações de manejo clinico dos pacientes. A implementação da classificação de risco dentro do hiperdia é uma iniciativa para que se possa instrumentalizar os profissionais de saúde sendo esta uma boa estratégia para resolver este problema.
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Os Centros de Saúde, seguindo suas diretrizes de atendimento, devem se organizar para receber os usuários com necessidades clínicas agudas que buscarem a unidade. Com vistas a organizar este atendimento, a Prefeitura de Belo Horizonte escolheu utilizar a classificação de risco, baseada no Protocolo de Manchester. No Centro de Saúde Cabana, Distrito Oeste de Belo Horizonte, o Protocolo de Manchester foi implantado em junho de 2011. Os registros de atendimento representam uma importante fonte de dados para uso na organização da atenção à demanda espontânea e conhecimento do perfil de queixas dos usuários que procuram o serviço. Dessa forma, este estudo objetivou analisar o perfil de prioridades do Protocolo de Manchester, de acordo com as classificações vermelha, laranja, amarela e verde, nos atendimentos realizados no Centro de Saúde Cabana, entre julho/2011 e junho/2012. Trata-se de estudo quantitativo cujos dados foram coletados nas planilhas de registro dos atendimentos realizados e foram analisados pelo programa Microsoft Office Excel® 2007. A análise mostrou que um total de 8.661 usuários foi atendido, com 87,6% de casos com classificação de risco com menor gravidade. Classificações com maior gravidade representam 9,5%, do total de atendimentos. Os resultados deste estudo podem ajudar na reorganização da demanda, através de um melhor conhecimento do atendimento.
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A demanda espontânea dentro das unidades básicas de saúde tem aumentado, tendo em vista os critérios utilizados para classificação de risco nos hospitais. No entanto, as unidades básicas de saúde trabalham com agendas programadas e com o atendimento de casos com queixas agudas, conhecidos como demanda espontânea. Muitos usuários já possuem uma idéia que para conseguir uma consulta é necessário chegar de madrugada nas filas. Esta é uma realidade que tende melhorar com a implantação do acolhimento com classificação de risco, onde os usuários são atendidos de acordo com suas prioridades, e não por ordem de chegada, mas, esta questão muitas vezes é cultural e pode levar um tempo para a adaptação da população. Este trabalho tem o objetivo de organizar o atendimento nas UBS, de forma que, os pacientes serão atendidos de acordo com a sua prioridade, e não por ordem de chegada ou por senhas. O projeto de intervenção elaborado foi baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES) estudado no Módulo de Planejamento e Ações de Saúde de autoria Campos; Faria e Santos, (2010) na Unidade Didática I. Espera-se alcançar um melhor esclarecimento da equipe de saúde e da população, otimizando o tempo e ganhando qualidade de serviço.
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A classificação de risco é um importante instrumento na organização da demanda programática e espontânea. Ela permite um atendimento mais humanizado, evitando a triagem por ordem de chegada. Como a classificação de risco analisa o grau de morbidade em que se encontra o paciente, ela proporciona uma atendimento mais rápido aos que mais precisam.O objetivo desse trabalho foi propor uma classificação de risco para a demanda espontânea que procura atendimento na Policlínica de Jeceaba (MG) e estender a classificação de risco que já é realizada entre os escolares aos demais grupos vulneráveis da população. O presente trabalho foi realizado através uma revisão narrativa sobre classificação de risco e organização da demanda odontológica programática e espontânea. Foram utilizados os unitermos: "Classificação de risco", "cárie", "doença periodontal", "odontologia" e "SUS" para uma busca na literatura. Para revisão de literatura foram avaliadas publicaçõesdisponíveis noportal da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS),Literatura Internacional em Ciências da Saúde (MEDLINE), na biblioteca virtual ScientificElectronic Library Online (SciELO), e na biblioteca virtual da plataforma do programa AGORA do Núcleo de Educação em Saúde Coletiva (NESCON). Após a revisão de literatura, foi idealizado um protocolo para atendimento e organização da demanda espontânea. Espera-se que esse protocolo possa ser incorporado ao cotidiano das unidades de saúde de Jeceaba, contribuindo para a consolidação propostas pelo Sistema Único de Saúde.
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Trata-se de um projeto de intervenção a ser aplicado na Terceira Equipe de Saúde da Família de Belo Oriente - MG, onde o "Acolhimento com Classificação de Risco" não é aplicado de forma efetiva. No contexto atual da ESF, representa um significativo dispositivo para a humanização da atenção à saúde, pressupõe a garantia de acesso a todas as pessoas visando organizar a porta de entrada. Com isto, as pessoas são acolhidas, assegurando a boa qualidade no atendimento e máxima resolução dos problemas, garante-se o fluxo do usuário e referência para outros serviços quando necessário, tendo como sujeitos da ação os profissionais de saúde da unidade. Este Projeto terá por objetivo elaborar e apresentar um projeto de intervenção baseado em Ações Educativas que permitam orientar a população sobre o Acolhimento com Classificação de Risco e a sua importância. O estudo se deu através de uma revisão bibliográfica narrativa, e os dados foram coletados de livros, base de dados do Google Acadêmico e de artigos e trabalhos científicos encontrados através de materiais publicados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) através dos descritores: Acolhimento, Educação em Saúde, Estratégia Saúde da Família, Humanização da Assistência e Triagem, além de dados secundários levantados pela equipe de saúde do Esperança. A seguir, foi elaborada uma proposta de intervenção para a implantação do "Acolhimento com Classificação de Risco". Conclui-se que o Acolhimento é um importante instrumento para reorganização do serviço, já que vai ao encontro dos Princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), e que a viabilização do mesmo contribuirá para a qualidade da assistência prestada aos usuários da área de abrangência.
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O genograma é uma ferramenta importante dentro do contexto da Estratégia Saúde da Família, pois pode orientar as condutas multidisciplinares dos profissionais envolvidos e garantir uma atenção integral ao indivíduo e à família. Este trabalho teve como objetivo analisar e comparar a classificação de alto risco e o genograma de famílias, realizados em uma Estratégia de Saúde da Família do município de Araxá/MG. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e qualitativa por meio de análise de dados secundários. Foram avaliadas oito famílias classificadas como de alto risco segundo padrões de classificação do Plano Diretor de Atenção Primária de Minas Gerais. Os resultados mostram a necessidade de melhorias na elaboração e padronização do genograma, bem como da importância da relação das informações da classificação de risco das famílias.
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A Equipe de Saúde Rosa, com sede na unidade básica de saúde (UBS) Duarte Henrique de Freitas, localizada no centro comercial/urbano de Jaboticatubas/MG, tem uma população adstrita de 3.256 usuários, composta em sua maioria por adultos e idosos, de acordo com o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Um dos problemas mais importantes encontrados no Diagnóstico Situacional realizado na Unidade Básica de Saúde foi o acompanhamento inadequado dos pacientes com Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), condição clínica multifatorial, definida por níveis elevados de Pressão Arterial (PA) que em geral resulta em lesões de órgãos alvo e aumento do risco cardiovascular. Não existe qualquer cadastro dos pacientes hipertensos da equipe Rosa ou qualquer plano de acompanhamento para esses usuários. O objetivo desse trabalho, escolhido juntamente com a equipe de saúde Rosa, é a criação de um arquivo dinâmico com o cadastro de cada paciente com HAS dentre os adstritos, incluindo identificação, classificação quanto ao risco cardiovascular, por ser esse o fator de risco mais facilmente identificável e corrigível para doença arterial coronariana (DAC), insuficiência cardíaca (IC), doença arterial periférica (DAP), acidente vascular encefálico (AVE), entre outras. Esse instrumento servirá como guia para o acompanhamento individualizado e escolha de intervenções preventivas como grupos de atividades educativas em saúde com esclarecimento e encorajando hábitos alimentares e comportamentais para prevenção e controle da HAS, assim como orientar a terapêutica. Esse projeto contribuirá especialmente para melhoria da qualidade de vida da população sob responsabilidade da Equipe Rosa, reduzindo agravos e promovendo saúde.
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A doença cardiovascular representa hoje um dos principais problemas de saúde pública no país. É a principal causa de morte e tende a aumentar a sua prevalência devido ao envelhecimento da população. A hipertensão arterial sistêmica é uma doença muito prevalente e, dos fatores de risco modificáveis para DCV, um dos de mais fácil controle. O Programa de Saúde da Família é ferramenta essencial para prevenir tanto esta doença como os fatores de risco e atuar nesse sentido deve ser considerado prioridade. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) José Silas Coelho situada em Ouro Branco, Minas Gerais, são atendidas 3.842 pessoas, sendo 1.071 famílias cadastradas. Notamos nesta UBS um acompanhamento inadequado dos pacientes que apresentam fatores de risco para doença cardiovascular (DCV), destacando-se os hipertensos. A abordagem tem sido feita de forma independente sobre cada fator de risco sem considerar o risco cardiovascular global. Desse modo, o objetivo principal deste trabalho foi o de elaborar um plano de intervenção com vistas à melhoraria do acompanhamento dos pacientes hipertensos e diminuição do risco desta população desenvolver DCV. Fundamentou-se também em pesquisa bibliográfica narrativa com os descritores: hipertensão e risco cardiovascular. Para alcançar essa meta propusemos fazer a classificação de risco cardiovascular global dos pacientes hipertensos, melhorar a qualidade dos prontuários dos pacientes e fazer busca ativa dos pacientes que não estejam comparecendo as consultas médicas para acompanhamento.
Resumo:
Este estudo destaca a importância do Acolhimento com Classificação de Risco e da utilização de Protocolos para o bom desenvolvimento dos processos de trabalho e ampliação da capacidade resolutiva dos serviços de saúde. A organização dos serviços de urgência odontológica ainda é baseada na lógica da ordem de chegada, contrariando os princípios do SUS. O usuário utiliza o atendimento de urgência como porta de entrada no sistema e nós, os profissionais ainda negligenciamos a importância do acolhimento e da classificação de risco para o bom andamento do serviço. No desenvolvimento deste estudo foi feita revisão da literatura no período de Janeiro de 1998 a Maio de 2012, nas bases de dados LILACS E MEDLINE, através do site www.bireme.br. Foram também pesquisados sites do Ministério da Saúde, da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais e da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para consulta aos programas voltados para o Acolhimento com Classificação de Risco do usuário e Protocolos de Organização dos Serviços de Saúde. Conclui-se que a utilização de Protocolos de Acolhimento com Classificação de Risco constitui ferramenta fundamental na organização dos serviços de saúde bucal de urgência, pois, prioriza a gravidade do caso clínico e organiza a agenda de acordo com a demanda do usuário.
Resumo:
A ESF São Francisco representa uma das nove equipes de Estratégia de Saúde da Família presentes no município de Conceição das Alagoas - MG. Inúmeros são os problemas afligem a área descrita, dentre eles o que mais interfere negativamente no serviço é o grande número de atendimentos por demanda espontânea realizado pela equipe. Assim, elaboramos um projeto de intervenção para organizar o acolhimento aos usuários de demanda espontânea na Estratégia de Saúde São Francisco utilizando de um Planejamento Estratégico Situacional - PES. Após descrever os nós críticos da área, reproduzimos o atendimento agendado conforme os programas da ESF e o acolhimento capacitado para classificação de risco segundo o sistema de Manchester. A implantação da agenda com programas de atenção continuada já reduziu significativamente a demanda imediata no serviço. Acreditamos que, após instalação do acolhimento com a classificação de risco, os usuários serão contemplados com um atendimento de melhor qualidade e de acordo com suas reais necessidades.
Resumo:
O manejo das condições crônicas, como o Diabetes Mellitus, é um dos maiores desafios para a saúde pública atualmente. O presente Projeto de Intervenção propõe uma abordagem proativa e programada para essa morbidade com objetivo de conhecer melhor o território e, simultaneamente, fortalecer a promoção, prevenção e recuperação da saúde dos usuários na Atenção Primária à Saúde. A proposta é composta por cinco etapas cíclicas, que rastreiam e diagnosticam precocemente esta condição, associados à compilação de um banco dados cuja ênfase é o tratamento programado que favorece o melhor conhecimento e controle do Diabetes Mellitus na população estudada no território. O Plano foi realizado na Unidade de Atenção Primária à Saúde Mansour I, no município de Uberlândia - MG, durante o segundo semestre de 2013. A população-alvo foi selecionada a partir dos usuários adscritos da UAPS. A busca ativa favoreceu o rastreamento dos mesmos, bem como as alterações oriundas do DM e seus impactos sobre as condições crônicas. O Plano produziu respostas positivas e consistentes dos usuários da UAPS bem como a ESF da Unidade. Entretanto, verificamos a necessidade de se intensificação das atividades no território bem como de estudos por parte da ESF, a fim de atingir um objetivo satisfatório. E ainda, urge a ampliar a compreensão dos determinantes sociais de saúde a fim de produzir impactos significativos no território
Resumo:
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença de alta incidência e prevalência na população, que deve ser tratada como problema de saúde pública. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia é uma doença crônica, cujo controle são essenciais para a prevenção de complicações, em longo prazo, relacionadas à morbidade e à mortalidade cardiovascular e cerebral, dentre outras. Apesar do grande avanço científico e tecnológico no manejo da hipertensão arterial ocorrido nos últimos anos, uma das grandes dificuldades atuais refere-se à adesão dos pacientes aos tratamentos instituídos, por não acreditarem na eficácia da medicação, dificuldade de se adaptarem aos horários dos medicamentos e as mudanças do estilo de vida (MEV), tornando a doença uma grande rival. Primeiramente foi desenvolvido um diagnóstico situacional, pelo método da estimativa rápida, para conhecer os problemas na área de abrangência da UBS Palmeirinha na cidade de Junqueiro/Al, depois foi realizada uma revisão de literatura nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo) e Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (Lilacs). Para a busca foram utilizados Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) como: educação em saúde, terapêutica e Estratégia Saúde da Família, e selecionados artigos relacionados ao tema publicados entre os anos de 2007 a 2013. Foi proposto um plano de ação, baseado no Planejamento Estratégico Situacional (PES), seguindo a classificação dos pacientes de acordo com os critérios de riscos de Framingham, facilitando assim o acompanhamento dos mesmos. Por fim, este trabalho propiciou a diminuição dos níveis pressóricos dos clientes que aderiram a MEV melhorando a qualidade de vida, diminuindo os riscos de doenças cardiovasculares e obesidade. A participação da equipe multiprofissional da unidade foi fundamental para a concretização de todo o processo, sendo mediadores de incentivo e motivação perante os participantes. Assim, os resultados deste projeto foram alcançados, sendo todo realizado na sala de saúde da própria unidade, proporcionando a facilitação de cada etapa e o sucesso de sua abordagem não farmacológica aderida pela maioria dos clientes.
Resumo:
A análise da situação de saúde do distrito de Cruzeiro dos Peixotos em Uberlândia/MG demonstrou que os cadastros dos pacientes com Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica estavam desatualizados e incompletos. A partir disso, percebeu-se que esses pacientes não estavam estratificados em uma classificação de risco que possibilitaria um seguimento clínico mais adequado, com consultas periódicas e melhor acompanhamento da equipe de saúde família como um todo. Este trabalho tem como objetivo elaborar uma proposta de intervenção para recadastrar todos esses pacientes, fazer a classificação de risco, desenvolver ações de promoção e educação em saúde. A proposta baseou-se na construção coletiva do Planejamento Situacional e Estratégico em Saúde. Considera-se realizar a classificação de risco dos pacientes diabéticos e hipertensos, estratificação em grupos que são essenciais para melhor organização da equipe de saúde e, consequentemente, necessários para desenvolver ações multidisciplinares envolvendo os profissionais da equipe. Para obter sucesso nas ações é necessária reavaliação constante das ações desenvolvidas para delimitar novas etapas ou ainda remanejando das ações prioritárias para o momento
Resumo:
O presente estudo tem como objetivo implantar o Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) através do Protocolo de Manchester na Unidade de Saúde Cana Brava em São Sebastião-AL. O acolhimento é considerado a recepção do usuário, desdesua entrada de forma a se responsabilizar integralmente por ele, ouvindo seu problema, permitindo que ele expresse suas preocupações, angústias, com realização de ações resolutivas e articulação com outros setores de saúde. Visamos essa reorganização devido o número elevado de usuários nas filas, falta de triagem para os usuários de demanda espontânea com número expressivo de pacientes no interior da Unidade Básica de Saúde com falsas urgências ou necessidade de priorizar os usuários que mais necessitam de atendimento. Dessa forma, com a implantação do Acolhimento com Classificação de Risco temos o objetivo de realizar um acolhimento sistematizado resultando em um maior impacto no trabalho em equipe e na organização do serviço
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Introductions: In the care of hypertension, it is important that health professionals possess available tools that allow evaluating the impairment of the health-related quality of life, according to the severity of hypertension and the risk for cardiovascular events. Among the instruments developed for the assessment of health-related quality of life, there is the Mini-Cuestionario of Calidad de Vida en la Hipertensión Arterial (MINICHAL) recently adapted to the Brazilian culture. Objective: To estimate the validity of known groups of the Brazilian version of the MINICHAL regarding the classification of risk for cardiovascular events, symptoms, severity of dyspnea and target-organ damage. Methods: Data of 200 hypertensive outpatients concerning sociodemographic and clinical information and health-related quality of life were gathered by consulting the medical charts and the application of the Brazilian version of MINICHAL. The Mann-Whitney test was used to compare health-related quality of life in relation to symptoms and target-organ damage. The Kruskal-Wallis test and ANOVA with ranks transformation were used to compare health-related quality of life in relation to the classification of risk for cardiovascular events and intensity of dyspnea, respectively. Results: The MINICHAL was able to discriminate health-related quality of life in relation to symptoms and kidney damage, but did not discriminate health-related quality of life in relation to the classification of risk for cardiovascular events. Conclusion: The Brazilian version of the MINICHAL is a questionnaire capable of discriminating differences on the health‑related quality of life regarding dyspnea, chest pain, palpitation, lipothymy, cephalea and renal damage.Fundamento: No cuidado ao hipertenso, é importante que o profissional de saúde disponha de ferramentas que possibilitem avaliar o comprometimento da qualidade de vida relacionada à saúde, de acordo com a gravidade da hipertensão e o risco para eventos cardiovasculares. Dentre os instrumentos criados para avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde, destaca-se o Mini-Cuestionario de Calidad de Vida en la Hipertensión Arterial (MINICHAL), recentemente adaptado para a cultura brasileira. Objetivo: Estimar a validade de grupos conhecidos da versão brasileira do MINICHAL em relação à classificação de risco para eventos cardiovasculares, sintomas, intensidade da dispneia e lesões de órgãos-alvo. Métodos: Foram investigados 200 hipertensos em seguimento ambulatorial, cujos dados sociodemográficos, clínicos e de qualidade de vida relacionada à saúde foram obtidos por meio de consulta ao prontuário e da aplicação da versão brasileira do MINICHAL. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar qualidade de vida relacionada à saúde em relação aos sintomas e às lesões de órgãos-alvo. Teste de Kruskal-Wallis e ANOVA com transformação nos ranks foram empregados para comparar qualidade de vida relacionada à saúde em relação à classificação de risco para eventos cardiovasculares e intensidade da dispneia, respectivamente. Resultados: O MINICHAL discriminou qualidade de vida relacionada à saúde em relação aos sintomas e dano renal (lesões de órgãos-alvo), porém não discriminou qualidade de vida relacionada à saúde em relação à classificação de risco para eventos cardiovasculares. Conclusão: A versão brasileira do MINICHAL é um instrumento capaz de discriminar diferenças na qualidade de vida relacionada à saúde em relação aos sintomas de dispneia, precordialgia, palpitação, lipotímia, cefaleia e presença de dano renal.