Nutri����o mineral de hortali��as VII : absor����o de nutrientes pela cultura da cebola

Plantas de cebola (Alium cepa L.var. Baia Piriforme Precoce de Piracicaba) foram cultivadas em vasos contendo silica e irrigadas com solu����o nutritiva completa. Cada 15 dias a partir dos 70 dias da germina����o foram coletadas plantas e separadas em folhas e bulbo. At�� aos 85 dias o crescimento da cebola �� lento intensificando-se ap��s esta idade ate o fim do ciclo. A absor����o dos nutrientes acompanha o crescimento. Uma produ����o de 36.700 kg de bulbo, correspondentes a um ha extrai as seguintes quantidades de nutrientes em kg: nitrog��nio - 132,3, fosforo - 21,9, pot��ssio - 177,0, c��lcio - 15,9, magnesio - 17,3, enxofre - 33,8.

Efeitos de doses crescentes de nitrog��nio e da inocula����o de bact��rias fixadoras de nitrog��nio atmosf��rico, na cultura da soja (Glycine max, Merril)

Para estudar os efeitos de doses crescentes de nitrog��nio, na presen��a e ausencia de Rhizobium, na cultura da soja, foram instalados ensaios em dois solos arenosos pobres em mate ria org��nica dos municipios de Herculandia e de Regente Feij��. No ensaio de Herculandia constatou-se efeitos de Rhizobium, enquanto no de Regente Feijo houve efeitos linear e c��bico das doses de nitrog��nio, nao sendo observado efeito de inocula����o. Em ambos os casos notaram-se cloroses nos tratamentos sem nitrog��nio, todavia no ensaio de Regente Feijo foi tempor��ria enquanto no de Hercul��ndia a clorose persistiu ate o fim do ciclo nas parcelas sem inocula��ao e sem nitrog��nio.

Marcha de absor����o de nitrog��nio, f��sforo, pot��ssio, c��lcio e magn��sio na cultura da mamoneira (Ricinus communis, L.), cultivar "Campinas"

O presente trabalho foi realizado com a finalidade de se estudar a marcha de absor����o de nitrog��nio, f��sforo, pot��ssio, c��lcio e magn��sio e do desenvolvimento da mamoneira, em condi����es de campo, na presen��a e ausencia de calc��rio dolom��tico e de aduba����o N P K. O per��odo de maior absor����o n��o ficou bem caracterizado para todo o ensaio, enrtetanto, para os tratamentos adubados os elementos nitrog��nio, f��sforo, pot��ssio e magn��sio foram absorvidos com maior intensidade entre 41 e 110 dias, e o c��lcio entre 41 e 87 dias. N��o se observou efeito significativo do calc��rio no p��so de plantas s��cas mas o adubo influiu no desenvolvimento, na absor����o dos elementos (N, P, K, Ca e Mg) e na produ����o de frutos.

Nutri����o mineral de hortali��as: XIX - absor����o de macro e micronutrientes pela cultura do quiabeiro (Hibiscus esculentum L.)

O presente trabalho teve como objetivo estudar aspectos da nutri����o mineral do quiabeiro (Hibiscus esculentus L.), no que concerne a: quantidades de macro e micronutrientes extra��dos nas diversas fases do desenvolvimento, em duas variedades (Campinas 1 e Green Velvet). Sementes de ambas variedades foram postas a germinar em vasos contendo silica e irrigados com solu����o nutritiva completa. Plantas foram coletadas em per��odos de 10 dias at�� aos 70 dias de idade, separadas em caule, folhas, flores e frutos. No material coletado foi determinado o peso da mat��ria seca e analizado quantitativamente para macro e micronutrientes, com excess��o do cloro. Observou-se que o desenvolvimento em altura �� id��ntico em ambas as variedades; variedade Campinas 1 apresenta maior peso de mat��ria seca no final do ciclo; a extra����o dos nutrientes �� lenta at�� aos 20 dias, acentuando-se ap��s este per��odo at�� o final do ciclo, em ambas as variedades; a extra����o de pot��ssio pela var. Green Velvet �� aproximadamente o dobro da var. Campinas 1; a var. Campinas 1 extrai maiores quantidades de micronutrientes.

Os efeitos de diferentes regimes de irriga����o sobre v��rios caracteres da cultura da cebola (Allium cepa, L.)

Os estudos relativos as melhores condi����es de umidade do solo para a cultura da cebola s��o importantes, para a regi��o em que os ensaios foram instalados, devido a necessidade de aplica����o da ��gua suplementar. O experimento foi conduzido utilizando-se do processo de bulbinhos para a propaga����o da cultura, do m��todo de sulcos de infiltra����o para a irriga����o e do m��todo gravim��trico direto para a avalia����o da umidade do solo. Implantaram-se, os ensaios, num solo Latosol Vermelho Escuro-Orto (COMISS��O DE SOLOS, 1960). Os tratamentos diferenciaram-se pelos potenciais matriciais m��dios m��nimos de ��gua permitidos ao solo antes de cada irriga����o em: -0,5; -1,0; -6,0 e -15,0 barias. Verificou-se, ainda, a evapotranspira����o potencial, que se conduziu com valores intermedi��rios.

Rela����es entre a evapotranspira����o de uma cultura de batata (Solatium tuberosum, L.) e a evapora����o do tanque classe A

Neste trabalho, foram observadas as correla����es e estabelecidos os coeficientes de proporcionalidade entre a evapotranspira����o de uma cultura de batata, submetida a tr��s regimes de umidade do solo, e a evapora����o do tanque Classe A. Os dados obtidos mostram-se significativamente correlacionados, exceto quando o teor de umidade do solo era permitido atingir um valor correspondente a um potencial capilar de - 2.0 bares, no est��gio de forma����o e desenvolvimento dos tub��rculos. Para fins pr��ticos, as rela����es obtidas entre a evapotranspira����o e a evapora����o do tanque Classe A foram simplificadas, de maneira que apenas tr��s valores m��dios, representativos de tr��s est��gios caracter��sticos com rela����o �� exig��ncia em ��gua, poder��o servir como crit��rio para predizer as necessidades de irriga����o da cultura, mesmo em per��odos relativamente curtos.

Influ��ncia da aduba����o foliar com NPK, na cultura algodoeira (G. hirsutum L. var. IAC-12), sobre a qualidade da fibra e da semente

Aplica����es de fertilizantes por via foliar e ao solo foram comparados na cultura algodoeira, utilizando-se a variedade IAC-12, com a finalidade de se estudar uma influ��ncia sobre alguns caracteres f��sicos da fibra e da semente. Tanto na aduba����o ao solo, como na foliar, foram utilizados como fonte de nitrog��nio, a ur��ia (46%N), como fonte de f��sforo, o superfosfato concentrado (45% P2O2) e como fonte de pot��ssio, o cloreto de pot��ssio (60% K2O). Os resultados obtidos mostram que entre as caracter��sticas f��sicas da an��lise da fibra, encontrou-se um efeito positivo no comprimento da fibra, resist��ncia da fibra, resist��ncia do fio e maior peso de semente (��ndice de semente) quando o cloreto de pot��ssio foi aplicado por via foliar. Quanto �� uniformidade da fibra e ao ��ndice de finura, n��o houve influ��ncia da aduba����o foliar com nenhum dos tr��s elementos. Nestes casos, a aduba����o ao solo, proporcionou melhores resultados. Deve-se ressaltar que com a dose mais alta de f��sforo (60 kg de P2O5/ha), o valor do ��ndice de finura foi maior. O adubo nitrogenado na dose de 40 kg de N/ha, influenciou na resist��ncia da fibra (Pressley).

Nutri����o mineral de plantas ornamentais: VI. efeitos de parcelamento de aduba����o nitrogenada e pot��ssica na cultura de Gladiolus grandiflorus L., cv. "Friendship'

Efeitos de parcelamento de aduba����o nitrogenada e pot��ssica foram estudados na cultura de Gladiolus grandiflorus, L., cv. 'Friendship', no que concerne a produ����o de bulbos, bulbilhos e hastes florais. Houve influ��ncia do parcelamento sobre n��mero e peso de bulbos e bulbilhos e sobre comprimento de haste floral do glad��olo. Em geral o nitrog��nio influiu sobre n��mero de bulbos e de bulbilhos, enquanto o pot��ssio influenciou em seu peso.

Nutri����o mineral de plantas ornamentais: VII. estudos de aduba����o NPK na cultura de glad��olo (Gladiolus grandiflorus, cv. 'Perusi')

Tr��s doses de N, P e K foram testadas em culturas de glad��olos (Gladiolus grandiflorus cv. 'Perusi') provenientes de tr��s tamanhos diferentes de bulbos (N�� 3, N�� 1 e Jumbo). Todos os tratos culturais necess��rios foram dispensados aos experimentos cuja instala����o se deu em um solo podzolizado da Cooperativa Agr��cola de Holambra, em Jaguari��na - SP. Estudaram-se os efeitos de aduba����o sobre produ����o de flores, produ����o de bulbos e de bulbilhos. A resposta do glad��olo aos n��veis de fertiliza����o variou bastante com o tamanho de bulbo plantado. S��o discutidos os efeitos de cada nutriente sobre as caracter��sticas estudadas.

Uso do tanque "classe A" para a avalia����o da evapotranspira����o de uma cultura de cebola

Na cultura de cebola, a irriga����o racional, baseada na caracteriza����o din��mica do sistema solo-��gua-planta-atmosfera, se relaciona estreitamente com a maximiza����o no rendimento agr��cola. Avaliam-se aqui as necessidades h��dricas da cultura, cultivar "Baia Periforme Precoce" com propaga����o por mudas, mantida sob irriga����o por sulcos de infiltra����o e condi����es espec��ficas de solo e clima, atrav��s do emprego do tanque "Classe A" de evapora����o. Com base no delineamento experimental de quatro tratamentos de potenciais m��nimos de u-midade do solo, os resultados, analisados c discutidos, permitem conclus��es �� respeito das condi����es que favorecem as plantas para a produ����o m��xima de bulbos.

Emprego de herbicidas do grupo das ur��ias substitu��das na cultura da cenoura (Daucus carota L.): I - controle das plantas daninhas

Foi realizado no Campo Experimental do Setor de Horticultura da ESALQ, Piracicaba - SP, um experimento com a finalidade de verificar o efeito do linuron, cloroxuron e clorobromuron no controle de plantas daninhas na cultura da cenoura cv. "Kuroda". Foram testadas as dosagens m��nima e m��xima recomendadas pelos produtores dos herbicidas, em pr�� e p��s-emerg��ncia das plantas daninhas. O linuron, tanto em pr�� com em p��s-emerg��ncia, foi o mais eficiente, e o clorobromuron tamb��m deu bons resultados. O menos eficiente foi o cloroxuron a 6 kg/ha (dosagem m��nima). Os herbicidas n��o conseguiram impedir o desenvolvimento das plantas daninhas at�� o final da cultura, havendo necessidade de se aplicar, talvez, uma outra dosagem ap��s 40 dias de semeadura de cenoura.

Emprego de herbicidas do grupo das ur��ias substitu��das na cultura da cenoura (Daucus carota L.): II - efeitos dos herbicidas sobre a cultura

Foi realizado no Campo Experimental do Setor de Horticultura da ESALQ, Piracicaba, um experimento no sentido de verificar os efeitos de linuron, clorobromuron e cloroxuron sobre a cultura da cenoura. Foram testadas as dosagens m��nima e m��xima recomendadas pelos produtores dos herbicidas, em pr�� e p��s-emerg��ncia das plantas daninhas. Os herbicidas n��o interferiram na parte a��rea da cenoura. Em geral, os tratamentos em pr��-emerg��ncia deram maior produ����o de parte a��rea, ra��zes e ra��zes comerci��veis que os tratamentos em p��s-emerg��ncia. Tanto o linuron como o clorobromuron deram bons resultados, sem interferir na produ����o, enquanto que a dosagem m��nima de cloroxuron deu menos produ����o, devido ao pequeno controle das plantas daninhas.

Aplica����o de alguns herbicidas na cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata)

Foi conduzido na ��rea Experimental do Setor de Horticultura, DAH-ESALQ, Piracicaba, um experimento sobre o uso de alguns herbicidas na cultura do repolho (Brassica oleracea var. capitata). Os herbicidas testados foram Dacthal (DCPA), tenoran (cloroxuron), Afalon (linuron) e Ramrod (propacloro). O Dacthal e o Ramrod n��o foram fitot��xicos ao repolho; o Tenoran foi levemente fitot��xico e o Afalon, muito t��xico. Uma ��nica aplica����o de herbicida n��o foi suficiente para o controle das plantas daninhas at�� o final da cultura.

Aplica����o de alguns herbicidas na cultura da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis)

Foi conduzido na ��rea Experimental do Setor de Horticultura, DAH-ESALQ, Piracicaba, um experimento sobre o uso de alguns herbicidas na cultura da couve-flor (Brassica oleracea var. botrytis). Os herbicidas foram Dacthal (DCPA), Tenoran (cloroxuron), Afalon (linuron) e Ramrod (propacloro). O Dacthal, Ramrod, e o Tenoran n��o foram fitot��xicos �� couve-flor, enquanto que o Afalon foi muito fitot��xico. O herbicida que melhor resultado apresentou para a couve-flor foi o Ramrod.

Estimativa de safra para a cultura do milho atrav��s do filme infravermelho colorido

O sistema tradicional para estimativas de safra utiliza-se de relat��rios t��cnicos de fontes diversas. A coleta de informa����es, se inicia antes da ��poca do plantio e as estimativas s��o vendo ajustadas de acordo com o desenvolvimento das culturas. O trabalho em quest��o, pretende mostrar as possibilidades do filme infravermelho colorido na estimativa de safra para a cultura do milho. As informa����es quantitativas foram obtidas atrav��s da densitometria de transmiss��o. Os trabalhos foram conduzidos na Fazenda Experimental S��o Manuel da Faculdade de Ci��ncias Agron��micas - Campus de Botucatu - UNESP. Os seis tratamentos consistiram em doses diferenciais de adubo, prevendo prov��veis quedas em produ����o. A cultura foi fotografada com filme colorido (Kodak Ektachrome 64 ASA) e infravermelho colorido (Kodak Ektachrome Infrared Film) e a densidade ��tica medida em um microdensit��metro de transmiss��o marca Weston, modelo 877 e abertura de 0,8 mm. Para avaliar a intera����o entre Produ����o e Densidade ��tica, utilizou-se das an��lises de correla����o e regress��o linear. A an��lise dos resultados permitiram as seguintes conclus��es principais: a) Desde que se fa��a as necess��rias calibra����es, o filme infravermelho pode ser utilizado na estimativa de safra para a cultura do milho; b) A utiliza����o do densit��metro de transmiss��o, para a interpreta����o quantitativa dos resultados, revelou-se importante sugerindo a aplica����o do m��todo em outros tipos de culturas.