874 resultados para Subjetividade


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos confirmam a alta prevalência de Transtornos Mentais comuns na clientela atendida pelas equipes de Saúde da Família. Portanto, torna-se fundamental que as equipes das unidades básicas de saúde tenham pessoal qualificado para este tipo de enfrentamento. O presente estudo tem como objetivo elaborar um projeto de intervenção para subsidiar na preparação/qualificação do profissional de enfermagem das Equipes Saúde da Família do município de Bom Despacho/MG, para o atendimento aos usuários portadores de transtornos mentais, no contexto da reforma psiquiátrica. E objetivos específicos: Abordar através da literatura a análise de evidências científicas sobre a reforma psiquiátrica; Identificar quais as dificuldades para o controle na preparação e qualificação do profissional de enfermagem aos portadores de sofrimento mental. Este estudo contribui na reflexão das transformações dos suportes e instrumentos necessários para ações de enfermagem em saúde mental na atenção primária que considerem a subjetividade das experiências dos sujeitos com sofrimento psíquico. Na metodologia após o levantamento da bibliografia nos bancos de dados foram identificados 14 artigos e 12 livros, no entanto, após a leitura dos mesmos, foram selecionados 4 artigos e 5 livros. Ao longo deste trabalho verificou-se a necessidade da qualificação dos enfermeiros das ESF do município de Bom Despacho para o atendimento aos portadores de transtorno mental, dentro da linha da reforma psiquiátrica. Nessa perspectiva as pessoas devem ser tratadas, preferencialmente, em serviços comunitários com humanidade e respeito tendo como principal interesse beneficiar a saúde, visando sua inserção ou reinserção na família, trabalho e comunidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O Programa Saúde da Família teve início em meados de 1993, mas regulamentado de fato em 1994 pelo Ministério da Saúde. Essa modificação na forma tradicional de prestação de assistência médica às comunidades mais carentes visa estimular a implantação de um novo modelo de Atenção Primária para resolver em grande parte os problemas de saúde da população. Este programa foi ampliado incorporando a Odontologia com a saúde bucal. Dentre os indivíduos atendidos pelo serviço oferecido estão os pacientes com sorriso gengival. Neste contexto, o presente trabalho objetivou demonstrar a importância deste tratamento para a autoestima e neste contexto o uso do botox também na correção deste problema. Sabe-se que este processo em tratamentos dentários no Programa de Saúde da Família é ainda inexistente e por isso, para compreender melhor sobre essa temática, foi feita uma revisão de literatura com o objetivo de conhecer a possibilidade da aplicação do botox na correção do sorriso gengival e defender o desenvolvimento de um trabalho mais aprimorado em pacientes que procuram os PSF. Com base neste estudo, a discussão indica que o trabalho da equipe em saúde bucal é hoje, não apenas emergencial, mas apresenta possibilidades do uso de metodologias mais eficazes no tratamento do sorriso gengival. Espera-se que esse trabalho seja uma contribuição aos profissionais da área odontológica que atuam em PSF, pela subjetividade de seu ofício como um saber e um fazer em relações, com responsabilidade e compromisso e pelas formas de dominação e resistência às relações desiguais que toda e qualquer profissão recebe

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A adolescência é um período de transição da infância à idade adulta e segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) esse período envolve indivíduos com idades entre 10 a 19 anos. Trata-se de um período de profundas modificações, marcado pela transição entre a puberdade e o estado adulto do desenvolvimento e além das mudanças físicas impostas pela faixa etária, a adolescência envolve um período de profundas mudanças biopsicossociais, especialmente relacionadas à maturação sexual, a busca da identidade adulta e a autonomização frente aos pais. A gravidez nesse momento de vida apresenta implicações tanto para o adolescente quanto para aqueles envolvidos nessa situação. Estudos têm tratado a gravidez na adolescência como um problema de saúde pública, especialmente pelo fato de propiciar riscos ao desenvolvimento da criança gerada e da própria adolescente gestante. Diante disto, o objetivo deste estudo é propor um Plano de Ação com vistas à redução da incidência da gravidez em adolescentes no território de abrangência da ESF São Francisco no município de Conceição das Alagoas-MG. Os resultados esperados pela implantação do Plano de Ação são o empoderamento dos adolescentes do Grupo Educativo, evidenciados na redução dos casos do problema na área da equipe; e ainda, promover a troca de conhecimentos e de saberes acerca da complexidade do processo de adolescer. Trabalhar com adolescentes grávidas implica em desafios para compreender este mundo repleto de subjetividade, significados e contradições. Por isso, os profissionais que lidam com esta problemática precisam de um olhar mais apurado, de escuta atenta, sobre os detalhes, enfim, sensível. Essa disposição favorece o fortalecimento de projetos já existentes. E ainda, o diagnóstico, a proposição e o desenvolvimento de programas e projetos novos, necessários para a resolução deste quadro que se agrava a cada dia. E no caso dos profissionais de saúde, é preciso uma maior interação, fundada no respeito e na valorização das trajetórias; do acolhimento e respeito à dignidade. Atitudes que exigem uma postura humana livre de preconceitos; um olhar compreensivo tentando estabelecer uma relação de empatia, de alteridade e de ajuda, o que pode amenizar a situação vivenciada.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A adolescência constitui um período de transição gradativa, no qual surgem características sexuais secundárias e se desenvolvem processos psicológicos e com padrões de identificação marcantes. Embora se configure como transição são os grupos etários mais numerosos de todo o país. É na fase da adolescência um período fortemente marcado por mudanças físicas e psicológicas, no qual ocorrem intensos processos conflituosos de auto-afirmação. Os motivos que contribuem para o surgimento da gravidez precoce podem estar geralmente, ligados a ingenuidade, submissão, violência, dificuldades de obter algum método contraceptivo, expectativas de mudança de status social ou outros fatores ligados a subjetividade da adolescente. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre gravidez na adolescência buscando identificar os fatores de risco à saúde da mãe e do recém-nascido e para subsidiar o atendimento a esta população de forma integral. Para isso, foi realizada uma revisão sistemática literária, de caráter descritivo e com uma abordagem de análise qualitativa. A pesquisa bibliográfica foi conduzida nas bases de dados Lilacs e Scielo utilizando como descritores: fatores de risco, gravidez na adolescência e gravidez precoce. A gravidez na adolescência é, portanto, um grande problema de saúde pública tanto no Brasil como em muitos outros países do mundo. Sua importância transcendeu a prática assistencial, dado seu aumento no final do século passado. Para entender os possíveis fatores etiológicos ligados ao incremento das gestações nessa faixa etária, é preciso, primeiramente, perceber a complexidade e a multicausalidade desses fatores, que tornam os adolescentes especialmente vulneráveis a essa situação. Dessa forma, torna-se fundamental e necessário o reconhecimento dos fatores associados à gravidez na adolescência, para que haja um planejamento de políticas em saúde, com o intuito de elaborar estratégias para prevenir a gravidez nessa fase da vida no âmbito dos programas de saúde pública.