1000 resultados para Sistema cardiopulmonar Avaliação
Resumo:
Dissertao de Mestrado Integrado em Medicina Veterinria
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OBJETIVO: Avaliar o monitor OMRON 705-CP de medida de presso arterial em adolescentes e adultos jovens. MTODOS: De acordo com o protocolo da British Hypertension Society e da Association for the Advancement of Medical Instrumentation, realizamos a validao do aparelho em 60 adolescentes. O monitor foi conectado em Y com a coluna de mercrio e foram realizadas 4 medidas consecutivas e simultneas, analisadas as independentes e calculadas as diferenas mdias entre as presses e o desvio padro dessas diferenas. Os resultados foram analisados de acordo com o sistema de grau do protocolo utilizado. RESULTADOS: Foram avaliadas 240 medidas. A idade mdia dos pacientes foi 16,3 anos. Quando comparada a medida realizada pela coluna de mercrio com o aparelho houve uma diferena < 15 mmHg em 97,9% das medidas sistlicas e 98,8% das diastlicas; uma diferena < 10 mmHg em 86,3% das medidas sistlicas e 90,4% das diastlicas, classificada como grau A; uma diferena < 5 mmHg em 59,1% das medidas sistlicas e 67% das medidas diastlicas, considerada pela classificao entre A/B. A diferena mdia e o desvio padro dessa diferena na presso sistlica foi de 2,916,42 mmHg e para a diastlica de 1,165,79 mmHg. CONCLUSO: O monitor OMRON 705-CP mostrou-se vlido para medidas de presso arterial de adolescentes segundo o protocolo empregado.
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OBJETIVO: Comparar a cmara de cintilao e sistema de coincidncia (CC) com a ecocardiografia de estresse pela dobutamina (EED) na deteco de viabilidade miocrdica, utilizando-se a recuperao funcional como padro de referncia. MTODOS: Vinte e um pacientes com doena arterial coronria e disfuno grave do ventrculo esquerdo foram estudados prospectivamente, submetidos a EED e CC, antes da cirurgia de revascularizao do miocrdio (RM), e a EED, trs meses aps. RESULTADOS: De 290 segmentos analisados, 83% encontravam-se acinticos, 15%, hipocinticos, e 2, discinticos ao repouso. A EED identificou 68% destes segmentos como no-viveis. A CC identificou 56% destes segmentos como normais (contratilidade alterada com metabolismo e perfuso preservada), 30% como viveis (perfuso reduzida e metabolismo preservado) e 14%, como no-viveis (ausncia de metabolismo e perfuso). Entre os no-viveis pela EED, a CC classificou 80% como normais ou viveis e 19,9%, como no viveis (p<0,001). A sensibilidade e especificidade da EED foram de 48,3% e 78,1%, respectivamente. A sensibilidade e especificidade da CC de 92,2% e 20,0%, respectivamente. A CC identificou maior proporo de recuperao funcional nos segmentos classificados como normais do que os viveis e no-viveis. CONCLUSO: A CC classificou como normal ou vivel a maior parte dos segmentos no-viveis pela EED. Na avaliação da recuperao funcional, trs meses aps a RM, a CC demonstrou uma alta sensibilidade, porm reduzida especificidade.
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OBJETIVO: Avaliar a funo autonmica na cardiomiopatia hipertrfica (CMH) atravs da variabilidade da freqncia cardaca (VFC) e correlacion-la com dados ecocardiogrficos. MTODOS: Foram estudados 2 grupos pareados por sexo, idade e freqncia cardaca: A) 10 pacientes com CMH septal (70% no obstrutiva); B) 10 voluntrios saudveis. A VFC foi analisada durante quatro estgios sucessivos: repouso, respirao controlada, teste de inclinao e respirao controlada associada ao teste de inclinao. Compararam-se as mdias das variveis entre os grupos, intragrupos durante os estgios, e no grupo A, correlacionando com as medidas ecocardiogrficas (septo interventricular e dimetro atrial esquerdo). RESULTADOS: No observamos diferena na VFC entre os grupos nos 3 primeiros estgios. No 4 estgio, constatamos que medidas de atividade vagal apresentaram valores maiores no grupo A [logaritmo da raiz mdia quadrtica das diferenas entre intervalos RR (LogRMSSD) - 1,35±0,14 vs 1,17±0,16; p=0,019; logaritmo do componente alta freqncia (LogAF)-4,89±0,22 vs 4,62±0,26; p=0,032]. Durante os estgios, tambm verificamos que medidas vagais [proporo de pares de intervalos RR consecutivos cuja diferena > 50ms (pNN50) e LogAF] apresentaram menor reduo durante o 3 estgio no grupo A, e o LogAF, um aumento no ltimo estgio (p=0,027), indicando marcante atividade parassimptica neste grupo. A anlise da VFC do grupo A no revelou diferena entre pacientes com maior hipertrofia ou dimetro atrial. CONCLUSO: 1) ocorreu predomnio parassimptico durante estimulao autonmica nos pacientes com CMH; 2) no encontramos correlao entre VFC e as medidas ecocardiogrficas analisadas.
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Os autores revisam a evoluo da interveno coronariana percutnea, a sua crescente aplicao na revascularizao miocrdica de pacientes portadores de doena arterial coronariana, seja no Brasil, seja no mbito mundial. Desde a introduo do mtodo, em 1977, com a utilizao isolada do cateter-balo, a constatao de que o mesmo tinha limitaes (ocluso aguda e reestenose), a adoo dos stents coronarianos e, mais recentemente, o advento dos stents farmacolgicos, idealizados para reduzir ainda mais as taxas de reestenose, possibilitaram o crescimento exponencial da aplicao da interveno coronariana percutnea (ICP) no Brasil, superando a cirurgia de revascularizao e tornando-se o tratamento majoritrio para enfermos sintomticos, acometidos de aterosclerose obstrutiva coronariana. Esta preferncia se salienta, a partir do ano 2000, aps o incio do reembolso dos stents pelo Sistema de nico de Sade Brasileiro. Este fato demonstra a importncia do Sistema Pblico de Sade, quando este incorpora os avanos mdicos, e passa a oferecer bons padres de tratamento cardiovascular a grande nmero de brasileiros. Destaca-se a complexidade da profilaxia da reestenose intra-stent, por sua ocorrncia imprevisvel e ubqua. O controle deste fenmeno melhora a qualidade de vida, reduzindo o retorno da angina do peito, a realizao de novos procedimentos de revascularizao e a re-internao hospitalar. Os stents farmacolgicos lograram xito slido e consistente na conquista deste objetivo de forma abrangente, beneficiando todas as apresentaes clnicas e angiogrficas, em maior ou menor grau. Sua adoo e critrios para sua utilizao em outros pases so discutidos, assim como a formalizao das indicaes preconizadas pela Sociedade Brasileira de Hemodinmica e Cardiologia Intervencionista, para o seu reembolso pelo SUS. A incorporao de novas tecnologias em sade um processo que compreende duas etapas distintas: na primeira, o registro do produto efetivado na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA). Nesta etapa, a empresa interessada submete ao nosso rgo regulatrio os resultados dos estudos clnicos que demonstram a eficcia e segurana do novo produto, seja ele um frmaco ou um novo dispositivo. Freqentemente, alm dos estudos clnicos, tambm so apresentados os registros de aprovao para uso clnico obtido nas agncias regulatrias de outros pases, principalmente dos Estados Unidos da Amrica e da Comunidade Europia. O cumprimento bem sucedido desta etapa significa que o medicamento ou o dispositivo pode ser prescrito ou utilizado pelos mdicos no Brasil. A segunda etapa da incorporao de novas tecnologias em sade envolve o reembolso ou o financiamento do tratamento aprovado na etapa anterior, com base na sua eficcia e segurana. Esta etapa pode ser mais complexa do que a primeira, pois as novas tecnologias, sejam elas de substituio ou de introduo de novas modalidades de tratamento, so habitualmente de custo mais elevado. Incorporar novas tecnologias exige a avaliação de custo efetividade, para permitir que os gestores dos recursos possam tomar decises que atendam ao cenrio universal de recursos limitados, para financiar a sade com tratamentos cada vez mais onerosos. As dificuldades de gesto dos recursos so agravadas pelas implicaes de tica mdica e social, que ocorrem quando um tratamento aprovado com base na sua eficcia e segurana no disponibilizado para pacientes com grande potencial de benefcio. No Brasil, a avaliação da incorporao de novas tecnologias, visando a seu reembolso ou financiamento, ainda no est devidamente amadurecida, seja no Sistema nico de Sade (SUS) ou no privado. A adoo destas tecnologias, nos dois sistemas, ainda ocorre lentamente e, freqentemente, como reao exigncia dos pacientes ou de organizaes que os representam, s vezes com aes judiciais, ou por presso poltica dos mdicos e de suas respectivas sociedades cientficas. Nosso objetivo revisar a evoluo da interveno coronariana percutnea (ICP) no Brasil, sua situao atual com o advento dos stents farmacolgicos, e a crescente participao destes como modalidade de revascularizao miocrdica de pacientes portadores de doena arterial coronariana, assim como comparar as normas regulatrias brasileiras e de outros paises, em relao incorporao desta nova tecnologia, e as recomendaes para sua utilizao.
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OBJETIVO: Identificar a proporo de mdicos emergencistas com habilitao em cursos de imerso (SAVC - Suporte Avanado de Vida em Cardiologia e SAVT - Suporte Avanado de Vida no Trauma), relacionando variveis: idade, sexo, especialidade mdica, titulao e tipo de hospital com o grau de conhecimento terico no atendimento de vtimas de parada cardiorrespiratria. MTODOS: Foram avaliados de forma consecutiva, de novembro/2003 a julho/2004, os emergencistas de hospitais pblicos e privados da cidade de Salvador - Bahia, que voluntariamente aceitaram participar do estudo. Esses responderam a um questionrio construdo de informaes das variveis de interesse: perfil do profissional, realizao ou no dos cursos de imerso SAVC e SAVT, avaliação cognitiva com 22 questes objetivas sobre ressuscitao cardiopulmonar. Calculou-se para cada participante um valor de acertos indicado como varivel escore. Esse questionrio foi validado a partir do resultado do escore dos instrutores do curso SAVC em Salvador - BA. RESULTADOS: Dos 305 mdicos que responderam ao questionrio, 83 (27,2%) haviam realizado o curso SAVC, tendo como mdia da varivel escore o valor de 14,9+3,0, comparada com os 215 mdicos (70,5%) que no o haviam feito e cuja mdia foi de 10,5+3,5 (p=0,0001). A mdia do escore dos 65 cardiologistas (21,5%) foi de 14,1+3,3, comparada com os 238 mdicos (78,5%) que eram de outras especialidades, com mdia de 9,7+3,7(p=0,0001). No foi identificada diferena da mdia do escore entre os mdicos que haviam ou no realizado o curso SAVT (p=0,67). CONCLUSO: Na amostra avaliada, o conhecimento terico sobre ressucitao crdio-pulmonar (RCP) foi superior naqueles profissionais que realizaram o SAVC, diferente do que ocorreu naqueles que realizaram o SAVT. Os especialistas em Cardiologia que realizaram o SAVC demonstraram um conhecimento terico superior, sobre o atendimento de vtimas de parada crdio-respiratria (PCR), quando comparado com as demais especialidades avaliadas em conjunto - Clnica Mdica, Cirurgia e Ortopedia.
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OBJETIVO: Avaliar o resultado clnico e econmico de um Programa de Reabilitao Cardiopulmonar e Metablica (PRCM) criado por um plano de sade. MTODOS: A amostra foi constituda por 96 clientes, divididos em dois grupos de 48 indivduos (grupo tratamento - GT, indivduos que participavam do programa de RCPM; e grupo controle - GC, indivduos que no participavam do programa), de ambos os sexos, idade entre 54 e 79 anos. O tempo de treinamento do GT foi de 22 (3) meses. Para avaliação do resultado clnico antes e aps a PRCM, foram determinadas as tolerncias ao esforo fsico, perfil lipoprotico plasmtico (CT, LDL-C, HDL-C, CT/HDL-C e triglicrides); presso arterial sistmica (PAS) de repouso e composio corporal (ndice de massa corporal - IMC e relao cintura/quadril - RC/Q). RESULTADOS: O GT apresentou, respectivamente na avaliação pr e ps-PRCM: CT (mg/dl) 242,5 (48,32) e 189,47(39,83); LDL-C (mg/dl) 162(37,72) e 116,3(33,28); HDL-C (mg/dl) 46,5(8,59) e 57,8(10,36); Tg (mg/dl) 165,15(90,24) e 113,29(54,92); CT/HDL-C 5,42 (1,10) e 3,35 (0,81); VO2 pico (ml/kg/min) 26,927 e 32,645,92; IMC 29,35 (3,93) e 28,12 (3,55) para mulheres e 29,17 (5,14) e 27,88 (4,83) para homens; RC/Q 0,93(0,05) e 0,94(0,04) para mulheres e 0,93(0,07) e 0,92(0,06) para homens; PAS (mmHg) 151(13,89) e 132(9,56); PAD (mmHg) 83(8,07) e 77(5,92); despesas mensais GC (R$) 8.840,05 (5.656,58) e 8.978,32 (5.500,78); despesas mensais GT (R$) 2.016,98 (2.861,69) e 1.470,73 (1.333,25). CONCLUSO: No grupo submetido ao programa de PRCM foram observadas modificaes clnicas favorveis em relao a perfil lipoprotico plasmtico, PAS e tolerncia ao esforo fsico, sem relao com modificao de medicamentos.
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FUNDAMENTO: Alteraes da funo autonmica cardaca so freqentes no climatrio e diferentes mtodos tm sido empregados para conhec-las e minimiz-las. OBJETIVO: Estudar a interferncia da atividade fsica dinmica aerbica de baixa intensidade sobre a variabilidade da freqncia cardaca (VFC) de mulheres climatricas. MTODOS: Estudo transversal que analisou a VFC de 15 mulheres climatricas com mdia de idade de 56,8 4,9 anos, que j se encontravam em treinamento fsico (caminhada de uma hora diria, trs vezes por semana) h pelo menos dois anos (grupo ativo), e de 15 mulheres climatricas (56,5 3,7 anos) sedentrias (grupo sedentrio). Todas as voluntrias no faziam uso de reposio hormonal. Os dados da VFC foram comparados entre os grupos por meio do teste U de Mann-Whitney. RESULTADOS: Houve diferenas significativas tanto no domnio da freqncia como no domnio do tempo das seguintes variveis da VFC, em medianas, para os grupos ativo e sedentrio, respectivamente: potncia total (22.626,50 ms e 4.432,10 ms), componente baixa freqncia (741,20 ms e 131,70 ms), componente alta freqncia (668,90 ms e 131,70 ms), desvios padro dos intervalos RR (51,60 ms e 22,50 ms), raiz quadrada da soma dos quadrados das diferenas entre os intervalos RR (35,30 ms e 15,90 ms) e porcentagem de intervalos RR adjacentes maiores que 50 ms (6,6% e 0,2%). CONCLUSO: O estudo sugere que o treinamento aerbio pode ter propiciado significativa melhoria da funo autonmica cardaca das mulheres climatricas do grupo ativo, podendo ser uma opo til para preservar essa condio funcional sem necessidade de terapias de reposio hormonal.
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FUNDAMENTO: Recomenda-se que a intensidade dos exerccios na reabilitao de coronariopatas no deva produzir isquemia miocrdica. OBJETIVO: Comparar a capacidade da cintilografia tomogrfica do miocrdio com a do eletrocardiograma na deteco de isquemia durante sesso de reabilitao. MTODOS: Vinte e seis pacientes coronariopatas, em programa de reabilitao e com cintilografia prvia com hipocaptao transitria, receberam nova injeo de MIBI-Tc-99m durante uma sesso de treinamento, quando tambm foram monitorizados pela eletrocardiografia dinmica. As cintilografias de repouso, aps teste ergomtrico em esteira e aps sesso de reabilitao, foram analisadas de forma semiquantitativa utilizando-se um escore, de 0 a 4, classificando cada um dos segmentos escolhidos (0 = normal; 1 = hipocaptao discreta; 2 = moderada; 3 = intensa; 4 = ausncia da captao). RESULTADOS: As mdias dos somatrios dos escores encontrados foram: repouso = 12,9; aps teste em esteira = 19,3; aps sesso de reabilitao = 15,1. Houve diferenas estatisticamente significativas entre elas. Uma anlise individual mostrou que em 14 casos (53,8 %) foi identificado algum grau de hipocaptao durante a reabilitao, e em 12 (46,6%), no. Monitorizao com sistema Holter no revelou, em nenhum caso, depresso do segmento ST, igual ou maior do que 1 mm. CONCLUSO: Exerccios prescritos em doentes coronariopatas, conforme recomendaes da literatura, podem desencadear isquemia miocrdica, avaliada pela cintilografia, durante sesso de reabilitao.
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FUNDAMENTO: A literatura tem descrito dados contraditrios em relao ao incio da diminuio da funo barorreflexa em ratos espontaneamente hipertensos. OBJETIVO:Este estudo foi realizado para avaliar a funo barorreflexa em ratos jovens de 13 semanas espontaneamente hipertensos. MTODOS:Foram estudados ratos machos Wistar Kyoto (WKY) (n=15) e ratos espontaneamente hipertensos (REH) de 13 semanas (n=15). Cnulas foram inseridas na artria aorta abdominal atravs da artria femoral direita para medir a presso arterial mdia (PAM) e a freqncia cardaca (FC). A funo barorreflexa foi calculada como a derivada da variao da FC em funo da variao da PAM (ΔFC/ΔPAM), quando submetida a teste com uma dose depressora de nitroprussiato de sdio (50g/kg) e com uma dose pressora de fenilefrina (8g/kg) atravs de cnula inserida na veia femoral direita em ratos espontaneamente hipertensos e WKY. Diferenas com um valor de p < 0.05 foram consideradas estatisticamente significantes. RESULTADOS:Ratos espontaneamente hipertensos: ΔPAM=43,5 mmHg5,2, ΔFC=-59,7 ppm17,9 e ΔFC/ΔPAM=1,3 ppm/mmHg0,1 testados com fenilefrina; Wistar Kyoto: ΔPAM=&56mmHg3, ΔFC=*-114,9ppm11,3 e ΔFC /ΔPAM =#1,9ppm/mmHg0,3 testados com fenilefrina; ratos espontaneamente hipertensos: ΔPAM=-45,6mmHg8,1, ΔFC=40,1ppm11,6 e ΔFC/ΔPAM=0,9ppm/mmHg0,5 testados com nitroprussiato de sdio; Wistar Kyoto: ΔPAM=-39,8mmHg6,2, ΔFC=51,9ppm21,8 e ΔFC/ΔPAM=1,4ppm/mmHg0,7 testados com nitroprussiato de sdio (*p<0,05; #p<0,01; &p<0,001). CONCLUSO: Nossos resultados mostram que ratos espontaneamente hipertensos de 13 semanas apresentaram reduo da funo barorreflexa quando testados com fenilefrina.
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FUNDAMENTO: Em pacientes do sexo masculino, com idade acima de 65 anos e sem histria de cardiopatia, faz-se necessrio, assim como exames de avaliação pr-operatria, hemograma, eletrocardiograma e raios X do trax. OBJETIVO: Tivemos como objetivo verificar se, nesses pacientes, estariam presentes alteraes isqumicas e no ritmo cardaco, bem como o impacto do procedimento anestsico. Visamos, tambm, a verificar a validade da monitorizao ambulatorial contnua como exame de avaliação pr-operatria nessa populao, o qual no foi recomendado pelas atuais diretrizes. MTODOS: Utilizamos, neste protocolo, a monitorizao ambulatorial contnua (Sistema Holter) no perodo perioperatrio de 30 pacientes com idade superior a 65 anos, os quais foram submetidos resseco transuretral de prstata sob raquianestesia. RESULTADOS: Encontramos nas avaliaes pr-operatria e transoperatria frequentes arritmias ventriculares e supraventriculares complexas, bem como alteraes isqumicas. Na gravao transoperatria, os pacientes que apresentaram episdios isqumicos foram os mesmos que, na gravao pr-operatria, mostraram carga isqumica total maior do que 60 minutos. CONCLUSO: Aceitamos que a monitorizao ambulatorial no seja um procedimento adequado para o screening da isquemia miocrdica, pelas prprias caractersticas e limitaes tcnicas que envolvem o mtodo, principalmente quando so considerados grupos populacionais com baixa prevalncia da doena coronariana. Conclumos que, neste estudo transverso e observacional, obtivemos informaes complementares com o holter, as quais no puderam ser obtidas pelo eletrocardiograma convencional.
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FUNDAMENTO: A cirurgia de revascularizao do miocrdio (CRM) a cirurgia cardaca mais frequentemente praticada no pas, sendo a maior parte realizada pelo Sistema nico de Sade (SUS). OBJETIVO: Avaliar os resultados da CRM, no associada a outros procedimentos. MTODOS: Analisaram-se as informaes do banco de dados SIH/DATASUS, disponibilizado on-line. Esse banco de dados contm informaes relativas a: sexo, idade, permanncia hospitalar, valor da autorizao de internao hospitalar (AIH), nmero de cirurgias realizadas por hospital e mortalidade hospitalar. Avaliaram-se apenas as CRM realizadas sem procedimentos associados. RESULTADOS: Entre 2005 e 2007 foram realizadas 63.529 cirurgias em 191 hospitais. Foram excludos 16 hospitais de muito baixo volume cirrgico, restando 63.272 cirurgias para anlise final. A mortalidade hospitalar total foi de 6,22%, sendo maior nos hospitais de pequeno volume do que nos de grande volume (> 300 cirurgias no perodo), 7,29% versus 5,77% (p<0,001). A mdia de permanncia hospitalar foi de 12 dias, no havendo diferena entre os de pequeno (12,08±5,52) e de grande volume (12,15±7,70). O gnero masculino teve menor mortalidade do que o feminino, 5,20% versus 8,25% (p<0,001), assim como os mais jovens quando comparados com os idosos (> 65 anos), 4,21% versus 9,36% (p<0,001). Encontrou-se uma pequena variao no valor da AIH entre a regio Sul, R$ 7.214,63 e Nordeste, R$ 6.572,03 (p<0,01). A distribuio regional de cirurgias foi desigual, Sul e Sudeste concentram 77% delas. CONCLUSO: A CRM realizada pelo SUS tem mortalidade maior nos hospitais de baixo volume, nas mulheres e nos idosos. Futuros estudos prospectivos se fazem necessrios.
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FUNDAMENTO: Embora as doenas cardiovasculares sejam a maior causa de morbimortalidade em todo Brasil, o acesso das populaes de cidades pequenas eletrocardiografia e avaliação cardiolgica limitado. O uso da telecardiologia para facilitar o acesso da populao de municpios remotos eletrocardiografia e segunda opinio em cardiologia promissora, entretanto no foi formalmente testada. OBJETIVO: Avaliar a viabilidade de se implantar o sistema pblico de telecardiologia de baixo custo em pequenas cidades brasileiras. MTODOS: Foram selecionadas 82 cidades do Estado de Minas Gerais, com populao < 10.500 habitantes, > 70% de cobertura pelo Programa Sade da Famlia (PSF), com interesse do gestor e acesso pela internet. Em cada municpio foi instalado um aparelho de eletrocardigrafo (ECG) digital, com subsequente treinamento da equipe. A implantao foi coordenada pelo HC/UFMG, em conjunto com outros quatro hospitais universitrios mineiros (UFU, UFTM, UFJF e UNIMONTES). Os ECGs foram realizados nos municpios e enviados pela internet para anlise imediata em planto de telecardiologia. Realizaram-se discusses de casos mdicos on-line e off-line e cursos de atualizao via web. RESULTADOS: No perodo de implantao, foram treinados 253 profissionais de sade. De julho de 2006 a novembro de 2008, o projeto atendeu 42.664 pacientes, realizando 62.865 ECGs. Foram efetuados 2.148 atendimentos de urgncia e 420 teleconsultorias. A avaliação intermediria apontou boa aceitao da tecnologia implantada e uma diminuio de 70% de encaminhamentos de pacientes para outros centros de referncia. CONCLUSO: factvel a utilizao de recursos habituais de informtica para facilitar o acesso de populaes de cidades pequenas eletrocardiografia e avaliação cardiolgica especializada.
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FUNDAMENTO: Valores exagerados da presso arterial sistlica (PAS) durante um teste cardiopulmonar de exerccio mximo (TCPE) so classicamente considerados como inapropriados e associados a um maior risco para desenvolvimento de doenas cardiovasculares. Sabe-se que o sistema nervoso autnomo modula a PA no exerccio. Contudo, no est claramente estabelecido o comportamento do tnus vagal cardaco (TVC) em indivduos saudveis com uma resposta pressrica exagerada no TCPE. OBJETIVO: Analisar o comportamento do TVC em homens adultos saudveis que apresentam uma resposta pressrica exagerada no TCPE. MTODOS: De 2.505 casos avaliados entre 2002-2009, foram identificados criteriosamente 154 casos de homens, entre 20-50 anos de idade, saudveis e normotensos. A avaliação inclua exame clnico, medidas antropomtricas, testes de exerccio de 4 segundos (tnus vagal cardaco) e TCPE realizado em cicloergmetro, com medidas de presso arterial a cada minuto pelo mtodo auscultatrio. Baseado no valor mximo de PAS obtido no TCPE, a amostra foi dividida em tercis, comparando-se o TVC, a carga mxima e o VO2 mximo. RESULTADOS: Os valores de TVC diferiram entre os indivduos que se apresentavam nos tercis inferior e superior para a resposta da PAS ao TCPE, respectivamente, 1,57 0,03 e 1,65 0,04 (mdia erro padro da mdia) (p = 0,014). Os dois tercis tambm diferiam quanto ao VO2 mximo (40,7 1,3 vs 46,4 1,3 ml/kg-1.min-1; p = 0,013) e a carga mxima (206 6,3 vs 275 8,7 watts; p < 0,001). CONCLUSO: Uma resposta pressrica exagerada durante o TCPE em homens adultos saudveis acompanhada de indicadores de bom prognstico clnico, incluindo nveis mais altos de condio aerbica e de tnus vagal cardaco.
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FUNDAMENTO: O conhecimento terico e a habilidade de realizar ressuscitao cardiopulmonar (RCP) de qualidade so essenciais para a sobrevida do paciente vtima de morte sbita. OBJETIVO: Determinar se o ensino apenas terico capaz de promover o ensino da RCP de boa qualidade e conhecimento em profissionais da rea da sade comparado com curso terico-prtico de suporte bsico de vida. MTODOS: Vinte enfermeiras voluntrias participaram do treinamento terico de RCP e desfibrilao externa automtica (DEA) utilizando aula terica e vdeo usado nos cursos de Suporte Bsico de Vida da American Heart Association (BLS-AHA; grupo A). Foram comparadas com 26 alunos profissionais da sade que participaram de um curso regular terico-prtico de BLS-AHA (grupo B). Aps os cursos, os participantes foram submetidos avaliação terica e prtica como recomendado nos cursos do BLS-AHA. As avaliaes prticas foram gravadas e posteriormente pontuadas por trs instrutores experientes. A avaliação terica foi um teste de mltipla escolha usada nos cursos regulares do BLS-AHA. RESULTADOS: No houve diferena na avaliação terica (p = ns), entretanto a avaliação prtica foi consistentemente pior no grupo A, evidenciado pelos trs examinadores (p < 0,05). CONCLUSO: A Utilizao de vdeos de RCP e aulas tericas no melhoraram a capacidade psicomotora em realizar RCP de boa qualidade, entretanto pode melhorar a capacidade cognitiva (conhecimento). reas crticas de atuao so o ABCD primrio e o correto uso do DEA.