999 resultados para Relação Aluno\a Professor\a
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre o consumo de gua pelas plantas de cana-de-acar e plantas daninhas e a absoro de herbicidas. O trabalho foi desenvolvido em dois experimentos: no primeiro, mediu-se o consumo de gua atravs da pesagem diria das espcies de plantas daninhas Digitaria horizontalis, Panicum maximum, Ipomoea grandifolia, Ipomoea hederifolia, Brachiaria decumbens, assim como para os cultivares de cana-deacar PO8862, SP80 3280 e RB83 5486; e, no segundo, foram determinadas as concentraes do amicarbazone, imazapic, tebuthiuron e hexazinone no xilema dos trs cultivares de cana-deacar e de I. grandifolia por meio da bomba de Schollander e de cromatografia e espectrometria de massas (LC-MS). A taxa de transpirao e, consequentemente, a taxa de consumo de gua mostraram-se determinantes da taxa de absoro de herbicidas pelas plantas de diferentes espcies de plantas daninhas e cultivares de cana-de-acar. As concentraes de herbicidas na seiva do xilema foram variveis em funo da espcie e do herbicida em contato com o sistema radicular, indicando que a facilidade de absoro pelas razes pode ser determinante para eficcia e/ou seletividade de herbicidas.
Resumo:
Com o aumento da comercializao de culturas geneticamente modificadas (GM) resistentes ao glyphosate, importante investigar a relação entre o uso desse herbicida e seus efeitos no crescimento e desenvolvimento de plantas de soja GM, assim como sua relação com o cido chiqumico. Nesse sentido, foi conduzido um ensaio de campo e outro em casa de vegetao, com o objetivo de verificar a influncia do glyphosate no crescimento, no desenvolvimento e na qualidade dos gros da soja GM, bem como sua exsudao radicular e posterior absoro por plntulas de soja convencional cultivada sob condies hidropnicas. O ensaio de campo foi realizado em Eng. Coelho-SP, em 2007/08, sob delineamento de blocos ao acaso com quatro repeties, com aplicaes isoladas (720 e 960 g e.a. ha-1 equivalente cido) e sequenciais de glyphosate, com intervalo de 15 dias (720/720, 960/720 e 960/720/720 g e.a. ha-1 ). Transcorridos 42 dias da ltima aplicao de glyphosate, foram avaliados os efeitos sobre a densidade, altura de plantas e produtividade do cv. BRS Valiosa RR. Avaliou-se tambm o teor de cido chiqumico sete dias aps a ltima aplicao de glyphosate e o contedo de leo e protena dos gros. No ensaio em casa de vegetao, conduzido sob o delineamento inteiramente casualizado com trs repeties, soja GM cv. M8045RR e soja convencional cv. Conquista foram mantidas crescendo conjuntamente em soluo hidropnica aps aplicao de 2.400 g e.a. ha-1 de glyphosate no cultivar transgnico. O acmulo de cido chiqumico foi medido por HPLC a 0, 1, 3, 7 e 10 dias aps aplicao do glyphosate, determinando-se tambm sua concentrao e de seu metablito, cido aminometilfosfnico (AMPA), na soluo nutritiva, por GC-MS. Os resultados mostraram que nenhum parmetro fitomtrico nem a qualidade nutricional dos gros foram alterados pelas aplicaes de glyphosate. Houve acmulo de cido chiqumico nas plantas de soja transgnica no campo quando tratadas de forma isolada com glyphosate. Os resultados tambm mostraram exsudao radicular do glyphosate por soja transgnica, com posterior absoro por soja convencional. Foram detectados resduos de glyphosate e cido aminometilfosfnico na soluo nutritiva.
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O objetivo deste trabalho foi relacionar as caractersticas da anatomia foliar de Brachiaria decumbens (capim-braquiria) e Brachiaria plantaginea (capim-marmelada), em trs estdios de desenvolvimento da planta, com a sensibilidade a herbicidas. A semeadura foi feita em vasos plsticos, contendo solo, mantidos em casa de vegetao. Foi amostrada a poro mediana do limbo da terceira folha expandida, a partir da base do colmo, compreendendo trs estdios de desenvolvimento da planta: estdio 1 (com 4-6 folhas), estdio 2 (com 3-4 perfilhos) e estdio 3 (plantas adultas no incio do florescimento). Foram quantificados os seguintes descritores anatmicos das regies da quilha (nervura central) e da asa (poro entre a nervura central e a margem do limbo): rea da seco transversal; porcentagens de epiderme das faces adaxial e abaxial, esclernquima, bainha do feixe vascular, feixe vascular e parnquima; espessura da folha; distncia entre os feixes vasculares; comprimento do estmato; e nmero de estmatos e de tricomas (curtos e longos). Os valores obtidos foram submetidos aos testes estatsticos multivariados de Anlise de Agrupamento e Anlise dos Componentes Principais. Os descritores avaliados permitiram diferenciar o estdio 3 de desenvolvimento da planta em relação aos demais, o qual pode ser considerado o menos sensvel ao dos herbicidas aplicados em ps-emergncia.
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Relacionou-se a composio fsica (granulometria) e qumica (macronutrientes e parmetros de fertilidade) do solo com um gradiente florestal formado por mata de galeria, mata mesfila semidecdua de encosta e cerrado, na Estao Ecolgica do Panga, Uberlndia - MG. Foram analisadas 211 amostras de solo, coletadas a uma profundidade de 0-20 cm. As fitofisionomias so estatisticamente distintas entre si quanto a clcio, magnsio, potssio, fsforo, alumnio, saturao por alumnio, saturao por bases e matria orgnica, enquanto que, para outros atributos edficos, podem ser encontrados pares fitofisionmicos semelhantes. Algumas espcies vegetais encontram-se distribudas no gradiente florestal seguindo a variao da composio fsico-qumica do solo, enquanto outras se apresentam indiferentes ao gradiente edfico. H evidncias de que o solo representa um importante papel para a estruturao vegetal ao longo do gradiente florestal estudado.
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Objetivou-se caracterizar a topografia da rea estudada e avaliar sua relação com a distribuio das 20 principais espcies arbreas amostradas em um gradiente florestal (galeria, mesfila semidecdua de encosta e cerrado), na Estao Ecolgica do Panga, municpio de Uberlndia, Minas Gerais, Brasil. Utilizando-se mangueira de nvel, foram medidos os desnveis entre pontos de 211 parcelas distribudas em oito transectos. O gradiente florestal situa-se sobre uma vertente predominantemente convexa, voltada para Nordeste, com inclinao de cerca de 4% no topo at mais de 40% sobre rochas na base da formao. A sobreposio de mapas (distribuio das espcies e topogrfico) mostrou que algumas das espcies so influenciadas positiva ou negativamente s variaes de umidade do solo ocasionadas pela topografia ocorrentes na mata de galeria, enquanto que outras mostram relação com outros fatores edficos e/ou condies de luminosidade de bordas e clareiras.
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Visando o estabelecimento da relação entre as caractersticas do solo e a composio florstica, foi efetuado levantamento florstico em 95 fragmentos de vegetao natural em Ribeiro Preto. Foram registradas 509 espcies arbreas pertencentes a 71 famlias botnicas. Uma anlise de correspondncia retificada (DCA) e uma anlise de agrupamentos utilizando a distncia relativa de Srensen indicaram a existncia de trs grupos florsticos, associados aos tipos de solos. A aplicao de um procedimento de permutao (MRPP) indicou que os grupos so consistentes. Um grupo maior associado aos solos derivados do basalto, Latossolo Roxo e Litossolo, pde ser subdividido em dois subgrupos de acordo com o grau de decomposio da rocha, identificados como mata mesfila e mata decdua, respectivamente. Outros dois grupos foram identificados, um associado ao Latossolo Vermelho Escuro e Vermelho Amarelo, cerrado, e outro ao solo Hidromrfico, mata paludcola. Cada grupo apresentou uma composio florstica caracterstica. Considerando as espcies arbreas mais comuns, cerca de 65% tendem a ocorrer de forma diferenciada entre os tipos de solos. Elevada proporo das espcies ocorreu em pequeno nmero de fragmentos, e cada remanescente apresentou alguma espcie considerada regionalmente rara. A associao observada entre o solo e a composio florstica dos remanescentes poder contribuir para o estabelecimento de critrios para conservao dos fragmentos de vegetao, bem como na indicao das espcies apropriadas para plantio nos projetos de recomposio da vegetao em diferentes regies da cidade.
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O principal objetivo deste estudo foi comparar as variaes nas concentraes foliares de nutrientes de 15 espcies lenhosas do cerrado sensu stricto pertencentes a diferentes grupos fenolgicos para determinar a influncia da deciduidade na nutrio mineral. As principais hipteses foram que espcies sempre-verdes apresentariam menores concentraes de nutrientes foliares, menor rea foliar especfica e menor variao sazonal que espcies decduas porque suas folhas persistem por mais de um ciclo anual de estaes seca e chuvosa. O estudo foi realizado em um cerrado sensu stricto na Reserva Ecolgica do IBGE no Distrito Federal. Folhas completamente expandidas coletadas de trs indivduos de cada espcie, em intervalos de dois meses durante um ano, foram analisadas. A rea foliar especfica tambm foi determinada. A concentrao de N, P, K, Ca e Mg e a variao sazonal foram menores nas espcies sempre-verdes do que nas decduas. Espcies decduas mostraram as maiores concentraes de N, P e K no inicio da estao chuvosa, poca em que as folhas encontram-se recentemente maduras e suas concentraes decresceram at o comeo da prxima estao seca. Concentraes de Ca foram maiores no final da estao seca. Espcies brevidecduas tiveram menores concentraes de N e P que espcies decduas e maiores concentraes de N, P, Ca e Mg que as sempre-verdes. A rea foliar especfica mdia das espcies sempre-verdes (54,0 cm g-1) foi menor do que a das decduas (67,0 cm g-1) e brevidecduas (83,5 cm g-1). A rea foliar especfica foi correlacionada com N e P. Houve diferenas no s entre espcies decduas e sempre-verdes, mas tambm entre espcies decduas e brevidecduas.
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Hyptis suaveolens (L.) Poit. uma planta da famlia Lamiaceae, considerada uma espcie tipicamente invasora. Entretanto, produtora de leo essencial, ao qual vrias atividades biolgicas so atribudas. Informaes sobre o desenvolvimento reprodutivo nesta espcie seriam teis elucidao de mecanismos adaptativos relacionados induo floral em espcies invasoras, e ao incremento na produo de leo essencial, devido sua preponderncia nas flores. Assim, aqui caracterizamos alguns aspectos do desenvolvimento reprodutivo em Hyptis suaveolens. Plantas de H. suaveolens foram submetidas a dois tratamentos fotoperidicos (fotoperodo natural de Alfenas e fotoperodo mnimo de 16 h) para amostragem de pices areos vegetativos e florais em cinco datas. Nestes materiais botnicos foram realizadas anlises anatmicas, ensaios de hibridizao in situ para deteco dos transcritos de um ortlogo putativo de LEAFY e microscopia eletrnica de varredura. Hyptis suaveolens uma planta de dias curtos, com fotoperodo crtico em torno de 13 h. A atividade meristemtica vegetativa ou floral pde ser evidenciada pela densidade celular. O ortlogo putativo de LEAFY em H. suaveolens exibiu o padro de expresso clssico descrito em Antirrhinum e Arabidopsis, mas tambm foi expresso em pices vegetativos de plantas cultivadas sob fotoperodo natural, independente da poca de amostragem. Entretanto, no foi expresso em meristemas vegetativos de plantas cultivadas em fotoperodo mnimo de 16 h. Estes resultados sugerem uma expresso basal de LEAFY em meristemas vegetativos de H. suaveolens, que fortemente reduzida sob fotoperodo mnimo de 16 h ou incrementada em fotoperodos inferiores a 13 h, atingindo nveis satisfatrios determinao floral.
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Neste estudo analisamos a estrutura da comunidade de plantas lenhosas em 11 fragmentos de cerrado (sensu stricto) situados no Tringulo Mineiro. Avaliamos se a densidade, diversidade e/ou composio da vegetao estavam relacionadas rea do fragmento ou ao seu grau de perturbao (medida pela cobertura de gramneas exticas e pela ocorrncia histrica de gado e fogo). Em cada fragmento (com tamanho entre 7 a 509 ha) foram instaladas 50 parcelas de 10 x 10 m para contagem e identificao das rvores com circunferncia a altura do peito (CAP) > 15 cm. Arbustos e arvoretas (CAP < 15 cm) foram amostrados em sub-parcelas de 5 x 10 m. Fragmentos maiores apresentaram maior nmero de indivduos (de arbustos e arvoretas), de espcies (de rvores, arbustos e arvoretas), e maior diversidade (de rvores) do que os fragmentos menores. O tamanho do fragmento tambm explicou parte da variao na composio de espcies de arbustos e de arvoretas. Com exceo de uma relação negativa entre a cobertura de gramneas e a densidade de arbustos e arvoretas, no encontramos qualquer correlação entre o grau de perturbao e a estrutura da vegetao. Entretanto, no foi possvel separar os efeitos de rea dos efeitos da perturbao, j que fragmentos menores tenderam a apresentar maior grau de perturbao, particularmente uma maior cobertura de gramneas exticas. Isto indica que fragmentos menores no apenas esto mais sujeitos aos efeitos decorrentes da fragmentao dos hbitats, mas tambm aos efeitos da ao do fogo, do gado e da invaso por gramneas exticas.
Ouro e Deus: sobre a relação entre prosperidade, moralidade e religio nos campos de ouro do Suriname
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Religio e ouro articulam-se de forma significativa nas narrativas fundadoras da comunidade brasileira de garimpeiros de Benzdorp, no interior do Suriname. Numa rea de explorao de ouro em pequena escala, perto do Rio Lawa, um bordel (cabar) marcou a primeira ocupao da rea. Alguns anos depois, esse mesmo bordel virou uma igreja e esse fato inusitado acrescenta mais um elemento da economia moral da cultura do garimpo: a prostituio. Este texto explora a relação entre prosperidade e moralidade (marital e sexual) nos campos de ouro, e o papel das instituies, prticas e idias religiosas no imaginrio do bem-estar, sorte, riqueza sbita e a experincia de ser capturado por crculos viciosos de trabalho duro e consumo conspcuo.
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Perevod s" svedskago.
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O presente trabalho se props a determinar a atividade de gua e a depresso do ponto de congelamento dos suco de tangerina, abacaxi e limo a vrias concentraes (10-55oBrix) e obter uma correlação entre as duas propriedades. A depresso do ponto de congelamento determinada experimentalmente com auxlio do crioscpio de marca LAKTRON e de equipamentos comuns de laboratrio. A atividade de gua foi determinada pelo higrmetro marca DECAGON CX-2 na faixa de temperaturas de 15 a 30oC. Com os resultados obtidos, verificou-se o ajuste equao para predio de atividade de gua de CHEN (1987) para misturas de no eletrlitos, atravs do clculo do coeficiente da variao do ajuste (CV). Sendo este menor que 3% para o modelo proposto, pode-se dizer que os dados experimentais se ajustaram bem equao de predio. A atividade de gua e a depresso do ponto de congelamento so correlacionadas, para os sucos de tangerina, abacaxi e limo com valor de r2 maior que 96% sendo, portanto, possvel obter a atividade de gua atravs do conhecimento da depresso do ponto de congelamento dos sucos estudados.
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A intensidade de cor, os polifenis totais, o extrato seco e os minerais do vinho variam em funo da proporo entre as fases lquida e slida da uva. O rendimento em mosto varivel de uma cultivar a outra e, para a mesma cultivar, sendo que aumentos importantes podem ocorrer em conseqncia de precipitaes pluviomtricas durante a maturao da uva. Com o objetivo de estudar o efeito da relação das fases lquida e slida da uva na composio qumica e na qualidade do vinho, foram realizados estudos atravs de microvinificao com uvas Cabernet Franc nas safras de 1987 a 1990. Os tratamentos consistiram em variar a fase lquida em relação fase slida da uva, nas propores (%) de 78/22, 74/26, 72/28, 70/30, 68/32, 66/34 e 62/38. O aumento da proporo da fase slida em relação lquida foi responsvel principalmente por um acrscimo dos componentes que constituem o corpo do vinho (extrato seco, cinzas e compostos fenlicos) enquanto que o aumento da fase lquida contribuiu para a obteno de vinhos mais leves.
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Crenas coletadas de consumidores da cidade de Campinas-SP foram utilizadas para compor um questionrio de pesquisa de atitude com relação soja. Um total de cem indivduos respondeu pesquisa que, alm dos itens de atitude, tambm avaliou o grau de aceitao e freqncia de consumo de soja e alguns produtos derivados. Os resultados indicaram baixo consumo de produtos de soja pelos entrevistados. A avaliao da atitude revelou concordncia que soja uma boa fonte de protenas, que o "leite" de soja ajuda a reduzir a gordura corporal, sendo tambm uma opo para indivduos alrgicos a leite e que tenham problemas com colesterol. De uma forma geral, a atitude dos entrevistados foi positiva, porm, recomendvel reforar as alegaes de sade e de nutrio na comunicao dos benefcios do consumo de soja ao consumidor.