964 resultados para Prosa lírica


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Este estudo tem o objetivo de apresentar uma análise do conto “Fleurs de Ténèbres” publicado na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1838-1889). O trabalho visa, ainda, de forma particular, destacar elementos que permitem apontar relações de aproximação entre o conto villieriano e os poemas em prosa “La corde” e “Le tir et le cimetière” de Charles Baudelaire. Com efeito, a influência baudelairiana na escritura de Villiers de l’Isle-Adam diz respeito tanto aos procedimentos estilísticos quanto ao idealismo filosófico.

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Este trabalho parte do mito de Ulisses retomado por Dante e se concentra na leitura feita por Levi do canto dantesco , bem como da (re) elaboração da última aventura do herói grego no contexto da história pessoal do escritor. Trata-se de um moderno Ulisses apresentando uma visão moderna do Inferno. Em Dante, Ulisses está entre as almas condenadas a pagar eternamente seus pecados e, ao mesmo tempo, testemunhas e narradores, capazes de contar o processo da própria morte. Neste sentido, o viajante grego tornou-se , a partir da publicação da obra de memória do Holocausto escrita por Primo Levi, o símbolo do testemunho dos campos de concentração. O exemplo clássico da presença de Dante na narrativa de Levi é o capítulo XI do livro Se questo è un uomo , intitulado “Il canto di Ulisse”, onde prosa e poesia se encontram. O mito de Ulisses, que representa a exaltação do homem inteligente, ávido de conhecimento, que chega às portas do grande mistério da existência humana torna-se, em Levi, um instrumento didático. Recitar uma poesia assume, no universo do campo de concentração, o valor de um ato político e humano, uma afirmação coletiva dos valores que aquele sistema pretendia destruir.

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A obra de Clarice Lispector apresenta uma ruptura com a forma clássica da narrativa, ao mesclar traços característicos da prosa com procedimentos próprios dopoema, originando o que o Jean-Yves Tadié denominou narrativa poética. Este artigo apresenta uma análise do conto “O búfalo”, de Lispector, fundamentada na teoria da narrativa poética proposta pelo teórico francês. Palavras-chave: Literatura brasileira. Modernismo. Conto. Narrativa poética.

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Apoiando-se na análise do conto “Souvenirs occultes” recolhido na obra Contes cruels (1883) de Villiers de l’Isle-Adam (1839-1888), este trabalho tem a intenção de abordar alguns aspectos gerais da prosa poética do autor, tais como a estrutura formal circular característica da poesia, algumas imagens construídas pela sugestão e jogo de palavras, a questão do ponto de vista e algumas características do tempo, do espaço e do herói que revelam a presença de alguns mitos na obra. O conto “Souvenirs occultes” ilustra bem a osmose que se operou entre os gêneros no século XIX; com efeito, o poema em prosa com o título nervaliano “El Desdichado”, de Villiers, representa um esquemada versão defi nitiva do conto “Souvenirs occultes”, no qual cada uma das três estrofes do poema será retomada e desenvolvida. A análise vertical do texto, isto é, aquela em que procuramos depreender os sinais presentes nas palavras e símbolos por ele empregados, mostra, de fato, um autor brilhante que consegue, por meio da elaboração da linguagem, conduzir, o tempo todo, o leitor pela ambigüidade e dele demanda árduo trabalho para que desvende a segunda narrativa construída sob seu discurso simbólico. Palavras-chave: Villiers de l’Isle-Adam. “Souvenirs occultes”. Contes cruels. Literatura francesa. Simbolismo. Prosa poética.

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A proposta deste trabalho é apresentar uma análise do discurso simbólico de “Véra” de Villiers de l’Isle-Adam, conto publicado, em sua versão definitiva, na obra Contes Cruels, em 1883. Villiers é considerado, por muitos teóricos, precursor do movimento simbolista na França e um dos maiores autores do gênero fantástico da segunda metade do século XIX. Assim, a maior parte das análises do conto insistem no elemento fantástico. Contudo, a prosa poética e o discurso fantástico – de natureza onírica, metafórica e ambígua – dos quais o autor faz uso, revelam uma crítica feroz à sociedade de seu tempo. Herói, narrador e autor se fundem para apresentar uma busca por um mundo ideal e, ao mesmo tempo, exprimir subtilmente uma crítica aos valores da sociedade burguesa. Com um discurso concentrado em sua composição, no qual cada palavra é escolhida de acordo com sua intenção e cujo principal objetivo é sugerir, Villiers caminha em direção a uma forma de expressão literária cheia de sensações e emoções individuais. Inquietudes existenciais e anseios de uma produção literária criadora contribuirão para o desenvolvimento de uma nova estética literária que se desenvolve na França a partir da segunda metade do século XIX: o Simbolismo. Palavras-chave: Villiers de L’Isle-Adam; Simbolismo; Véra; fantástico; crítica social; Idealismo.

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O presente trabalho é uma tradução com um estudo introdutório da Sexta Neméia, ode ipinícia de Píndaro dedicada ao menino egineta Alcimida, vencedor no pugilato. Primeiramente apresentam-se algumas posturas diante da poesia em geral através das quaisa poesia de Píndaro vai ser lida. Tenta-se discutir a própria natureza da poesia: um canalexistente entre uma realidade física e uma realidade transcendente. Considera-se também apostura de Píndaro como poeta, já que ele próprio se expressou claramente sobre suaprópria arte. Percebe-se que há uma diferença de postura em relação ao poeta da Ilíada e Odisséia. Vê-se que os jogos, assim como a poesia, põem em evidência os valores individuaise a interferência divina. Analisa-se o que foram os jogos neméios e a sexta neméia: o seuinteresse maior está exatamente no jogo que apresenta desde o início entre o esforço humano e a decisão divina.

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Nos poemas da coletânea Ariel, de Sylvia Plath, há diversos diálogos entre a inserção biográfica que os caracteriza e discursos da tradição religiosa, mitológica, histórica e literária. Nessa teia, a voz lírica tipicamente feminina dos poemas plathianos é constituída por meio de uma imagética corporal que a faz emergir diante desses discursos. Tal imagética muitas vezes faz par com a figurativização da morte em suas mais diversas facetas. A relação entre corpo e morte, no entanto, vai além da caracterização temática, pois ela representa o próprio processo da escritura. Desse modo, os poemas de Ariel podem ser vistos como constituintes de uma poética de dramatização e gozo de uma morte em cena.

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Este artigo objetiva, a partir de estudos de Antonio Candido voltados para a poesia lírica fin-de-siècle, brasileira e francesa, rastrear o modo pelo qual o autor articula Simbolismo e Modernismo. Tal veio do pensamento estético e crítico-teórico de Candido (com a respectiva prática analítica de textos poéticos) não foi tão valorizado quanto os eixos “árcade/romântico” e “modernista” que fundamentam sua vasta obra. No entanto, revela-se da maior importância na medida em que confi gura um “eixo intermediário” propício a uma nova apreciação do Simbolismo no Brasil.

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Julien Gracq é um dos mais importantes romancistas franceses do século XX. Em 1945, publica sua única antologia de poemas em prosa, Liberté Grande. A alta voltagem poética dos textos da coletânea distancia-se do lirismo contido da prosa romanesca do autor. Infl uenciado pela poesia de Rimbaud e pelo surrealismo, os poemas em prosa de Gracq afirmam o primado da imaginação criadora sobre as imposições e limitações do real, como se pode constatar pela leitura do primeiro poema da coletânea “Pour galvaniser l’urbanisme”, objeto de estudo deste artigo.

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Investiga-se em que medida Hilda Hilst, em Fluxo-floema, vale-se de um conjunto de procedimentos que colocam em cena tanto o sujeito-narrador quanto o próprio narrar, de maneira destoante do que predominantemente se fazia à época. Se no contexto ditatorial era tendência relacionar a literatura a uma “função compensatória”, o que a autora oferece em sua estreia na prosa mostra-se de modo ambivalente, já que não abdica desse prisma, porém o relaciona à frustração. No caso do texto “Osmo”, isso se dá à medida em que se instaura um descompasso entre o “narrar prometido” e o “narrar empreendido”, o que acaba por evidenciar tanto o texto como construção verbal encenada quanto a ambígua atitude do narrador-personagem diante da necessidade de verbalizar a sua história e de se aproximar de seus receptores. O postergamento da história prometida gera a frustração, que é alegoricamente abarcada como um procedimento de tessitura do texto hilstiano relacionado à ironia, à violência, ao fracasso, e que ilumina a condição paradoxal do narrar e da relação do/da artista com o mercado literário.

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O impacto do crescimento urbano-industrial sobre a lírica moderna é abordado sob o ângulo das dissonâncias ocorridas entre as representações temáticas e os procedimentos expressivos. Assim se confrontam as “respostas” dos poetas europeus à Revolução Industrial e o surgimento das grandes cidades com as dos modernistas brasileiros de 22 face à industrialização de São Paulo. Nestes, ao contrário dos primeiros, os conflitos instauram-se entre a celebração programática da vida moderna e, num primeiro momento, a impossibilidade de adequação de suas formas de expressão ao registro dessa modernidade. Dessa forma se explicam os desequilíbrios temático-expressivos existentes em Paulicéia Desvairada, bem como as adequações conseguidas por obras posteriores. The impact of urban-industrial growth on modern lyrics is approached from the angle of the dissonances which occurred between the thematic representations and the expressive procedures. Thus, the European poets’ responses to the Industrial Revolution and the emergence of the large cities are confronted with those of the 1922 Brazilian Modernists in relation to the industrialization of São Paulo. In the latter, contrary to what happened with ther former ones, the conflicts take place between the programmatic celebration of modern life and, at first, the impossibility of adequating their form of expressions to the record of said modernity. Thus the thematic-expressive disequilibrium in Paulicéia Desvairada, as well as de adequations obtained in later works are explained.

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O artigo se propõe uma análise (mais imanente que genética, mais jurídica que sociológica) da projeção do Estado na obra de Casimiro de Abreu. É um estudo de literatura nacional, é um valor político. O objeto da política é o estado em toda sua extensão. Assim em relação ao governo, ele estigmatiza severamente a administração pública, a despeito da homenagem que presta à família real. Não aceita o conceito fechado, étnico de nação, mas sim, aceita o conceito aberto em que nação é igual a povo sem distinção de raça, classe... O território é o elemento dominante de sua obra. De território deriva o conceito de pátria, do conceito de pátria deriva o conceito de exílio e nostalgia. Não há pois nacionalismo no sentido forte da palavra em sua obra, mas civismo e sobretudo patriotismo onde pátria tem sentido arquétipo de terra dos pais. A pátria se torna, por conseguinte, uma isotopia de leitura que estrutura sua obra aparentemente apenas lírica e chorosa. This paper purports an analysis (more immanent / than genetic, more juridical than sociological) of the projection of the State in Casimiro de Abreu’s work. It is a study of national literature, national being a political value. The object of politics is the State in its whole extension. Thus, in connection with government, he severely stigmatizes public administration in spite of tribute he pays to the royal family. He does not accept the restrict, ethnic concept of nation, accepting instead the wide concept in which nation is equal to people without discrimination of race, class, etc. Territory is the dominant element in this work. The concept of country derives from territory, the concept of exile and nostalgia derives from concept of the country. Therefore, there is no nacionalism, in the strong sense of the word, in his work, but civism and, above all, patriotism, which means that country archetypically signifies the land of the forefathers. Thus, country becomes an isotopy of reading which structures his only apparently lyric and plaintive work.

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Letras - IBILCE

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Pós-graduação em Estudos Literários - FCLAR