991 resultados para Programa Saúde na Escola
Resumo:
A população idosa tem encontrado algumas dificuldades em manter uma qualidade de vida satisfatória e condizente com suas alterações fisiológicas, visando manter as atividades triviais sem alterações. Ela é mais vulnerável em adquirir alguma doença, com destaque para as doenças respiratórias, que são a causa de muitas hospitalizações, gastos excessivos com os serviços de saúde e até mesmo de muitos óbitos nesta faixa etária. Para melhor prevenção da doença e promoção da saúde dos idosos, o Ministério da Saúde implantou, desde 1999, a Campanha Nacional contra influenza para todos os idosos, que acontece anualmente no mês de abril, com o intuito de erradicar os seus problemas de saúde que são imunopreveníveis com a vacina. Entretanto, alguns idosos não aderem à vacinação. Assim, este estudo objetivou Identificar o quantitativo de idosos acima de 60 anos de idade da área de abrangência do Programa Saúde da Família Cândido Bernardes, no município de Monte Belo-Minas Gerais , que não foram imunizados com a vacina contra influenza no período de 2009 a 2011 e levantar na literatura os motivos que levam os idosos a não aderirem à vacina contra influenza. Inicialmente, levantou-se o quantitativo de idosos vacinados pela Equipe de Saúde da Família Cândido Bernardes a partir do registro existente na unidade através do Programa Nacional de Imunização. Em seguida, realizou-se pesquisa bibliográfica no BDENF, com os descritores: idosos, vacinação e influenza. Os resultados apontaram que a Equipe de Saúde da Família, nos anos de 2009 a 2011, encontrou limitação pelos idosos em aderir à vacinação. Dentre os fatores que limitaram esta adesão encontram-se a falta de informação quanto as reações da vacina; insistência no mito de que ao tomar a vacina, o idoso adquire a doença; a falta de informação quanto a importância da vacinação; falta de acessibilidade às ações de imunização na área de cobertura do PSF; baixa escolaridade e renda familiar; inadequação da abordagem sobre imunização pelos profissionais de saúde. Esses achados encontraram respaldo na literatura estudada. Diante das dificuldades encontradas a equipe mobilizou e discutiu alguma estratégias que foram adotadas a fim de aumentar a adesão dos idosos na imunização contra a influenza e tornar o trabalho da equipe resolutivo e eficiente.
Resumo:
Trata-se de um estudo cujo objetivo foi relatar a experiência da ESF Pró-Saúde com a implantação do fichário rotativo na organização da agenda do HIPERDIA, de acordo com a linha guia, para os usuários cadastrados no programa HIPERDIA pela ESF Pró-Saúde do município de Piranga no período de 2010 e 2011. Justifica-se pelo destaque atribuído à atenção à saúde do adulto, em especial, à hipertensão e diabetes que são doenças crônicas não transmissíveis muito frequentes, constituindo sérios problemas de saúde pública. O estado de Minas Gerais vem trabalhando com o objetivo de organizar todos os níveis assistenciais vinculados aos portadores de hipertensão e diabetes mellitus. Com a implantação da linha guia do HIPERDIA, o Estado propõe nortear o profissional e a equipe de saúde em relação ao manejo clínico adequado para esses pacientes. Foram analisados dados disponíveis em base de dados do Departamento Municipal de Saúde de Piranga (Sistema de Informação em Saúde - SIAB), o diagnóstico de saúde realizado pela equipe Pró-Saúde e as fichas do fichário rotativo do HIPERDIA. Também foi realizada uma revisão de literatura para fundamentação teórica da organização do processo de trabalho proposta. Os resultados estão apresentados em forma de tabela que evidenciam crescente adesão às consultas do HIPERDIA com a implantação do fichário rotativo na unidade básica de saúde.
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O presente estudo aborda a questão da gravidez na adolescência da Comunidade da Equipe 2 do Centro de Saúde Novo Aarão Reis do município de Belo Horizonte -Minas Gerais. Tem por objetivo fomentar o atendimento em grupo das adolescentes, denominado Clube da Luluzinha do Centro de Saúde Novo Aarão Reis, na perspectiva da educação em saúde para a prevenção da gravidez na adolescência e desenvolvimento de ações de promoção da saúde. Até o momento aconteceram três encontros, o que ainda não foi o suficiente para obtenção de dados conclusivos sobre o declínio da quantidade de adolescentes grávidas, mas criou-se oportunidade de estreitamento dos laços entre a Equipe Saúde da Família e as adolescentes. A metodologia utilizada foi a revisão narrativa de literatura, por meio da busca nas bases de bancos nacionais da saúde como Biblioteca Virtual em Saúde - BVS (Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde), Scientific electronic library online (SCiELO), de livros sobre o tema, além de dados obtidos de registros da equipe de saúde.
Resumo:
A hipertensão arterial é uma crônica, não transmissível, de início silencioso com repercussões clínicas importantes para os sistemas cardiovasculares e renovasculares, acompanhados freqüentemente de co-morbidades de grande impacto para os indicadores de saúde da população. Pode evoluir para complicações nos sistemas cardiovascular, renal e vascular, como: insuficiência renal, acidente vascular encefálico, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca. Tendo em vista o grande número de pessoas hipertensas na área de Abrangência da Unidade Básica de Saúde Morada do Rio em Santa Luzia, pressupõe-se que o risco de acometimento renal poderá ser grande. Assim, surgiu o meu interesse em aprofundar meus conhecimentos sobre o acometimento da função renal nos portadores de hipertensão arterial. O objetivo, deste estudo, foi o de identificar, por meio da revisão narrativa da literatura nacional, o acometimento da função renal nos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Foi feito um levantamento na base de dados LILACs e também no Scielo, além de manuais do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. O resultado encontrado foi que a hipertensão, uma vez diagnosticada e com o passar do tempo, pode causar lesões agraves no sistema renal assim também um paciente com diagnóstico de doença renal pode ter sua pressão arterial elevada devido às alterações fisiológicas renais. A pressão arterial é comum em todas as formas de nefropatia, congênita ou adquirida, e quando presente, acelera a perda de função renal e frequentemente estabelece um círculo vicioso no qual a pressão elevada piora o dano renal e consequentemente eleva a pressão arterial. As pessoas com maior risco de ter doenças nos rins são aquelas que têm: diabetes, pressão alta, pessoas com doença renal na família, idosos, pessoas com doenças cardiovasculares. A hipertensão arterial e a insuficiência renal podem estar interligadas de duas maneiras: a hipertensão arterial, quando em fase maligna, pode levar a nefroangiosclerose por endarterite obliterante e arteriolite necrotisante; e quando está em forma benigna pode levar ao quadro de nefrosclerose hipertensiva e perda progressiva e lenta da função renal. A importância do trabalho em equipe se mostra numa assistência humanizada e centrada no paciente, educação em saúde, organização do processo de trabalho, controle social das ações e serviços de saúde e que tem efeitos positivos no estado de saúde dos indivíduos famílias e comunidades. É um desafio implementar a Estratégia da Saúde da Família de forma plena considerando as especificidades de cada área de abrangência.
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O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em 1994 com o intuito de reorganizar a estrutura do sistema de saúde brasileiro, tendo como propósito a integralidade da atenção e o impacto sobre os principais problemas de saúde. É composto por equipes mínimas que desenvolvem ações voltadas para a demanda espontânea e programada. Dentre as ações encontra-se o acompanhamento de pré-natal. Observa-se que quando a assistência ao prénatal de baixo risco foi descentralizada para as Estratégias de Saúde da Família (ESF) um dos objetivos foi o de facilitar o acesso da gestante ás ações de saúde. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre o tema pré-natal vinculando-o à morbi-mortalidade infantil. Trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa. O modelo de atenção primária Estratégia Saúde da Família vem contribuindo de forma significativa nas melhorias alcançadas na atenção pré-natal. A captação precoce, a disponibilidade de atendimento e as atividades educativas desenvolvidas pelas equipes têm ajudado a diminuir os índices de mortalidade materna e infantil. Vários estudos apontam que um pré-natal de qualidade evita o baixo peso ao nascer e a prematuridade, culminan com a redução da mortalidade infantil. Estudos também indicam que, quanto mais cedo iniciado o pré-natal e quanto melhor a assistência prestada, menores são as complicações gestacionais, tais como hipertensão arterial, eclampsia e trabalho de parto prematuro. A redução da mortalidade materna e neonatal é um desafio para o Brasil e para os brasileiros, uma vez que essas mortes evitáveis atingem populações com menor acesso a bens sociais. Desejase, assim, melhorar o nível de atenção às gestantes, apostar em uma conscientização para que estas possam, além de manter um melhor acompanhamento da própria gestação, possam sentir-se seguras no cuidado ao bebê e servirem de multiplicadoras desse saber,interferindo junto às amigas, familiares e vizinhas.
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O presente trabalho estuda um sério problema de saúde, a obesidade infantil. Tal fenômeno vem crescendo mundialmente de forma avassaladora, já sendo interpretado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma epidemia de nosso tempo. Diante desta problemática, tivemos como objetivo geral realizar uma revisão da literatura referente a este fenômeno em face da atenção primária. Abordamos os conceitos gerais da obesidade, suas complicações e efetuamos um trabalho de revisão bibliográfica demonstrando a obesidade infantil no mundo, no Brasil, além do papel do enfermeiro para a prevenção da obesidade infantil e promoção da saúde no quotidiano da atenção básica. No desenvolvimento do trabalho foi enfatizada a importância do enfermeiro como incentivador de atitudes que combatam o sedentarismo, bastando apenas induzir mudanças nos hábitos de seus clientes; o papel do núcleo familiar na função desafiadora de quebrar o ambiente propício à obesidade pela rotina de má alimentação e sedentarismo; a necessidade de se estimular as práticas saudáveis e de baixo custo e o incentivo de modelo as família pelo enfermeiro. Na prática, os enfermeiros que trabalham no Programa Saúde da Família, por manterem um contato cotidiano com a comunidade, devem se tornar disseminadores das práticas de educação e promoção da saúde.
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No percurso de construção do Sistema Único de Saúde ocorreram grandes avanços referentes às políticas públicas de saúde, mas também alguns conflitos e desafios, impondo uma urgência no aperfeiçoamento do sistema em busca de novos rumos. Na tentativa de reorganizar o sistema de saúde, foi instituída pelo Ministério da Saúde, em 2003, a Política Nacional de Humanização - PNH, formulada a partir da sistematização de experiências do Sistema Único de Saúde. Ela estabelece, aos estados, municípios e serviços de saúde a implantação de práticas de humanização nas ações de atenção e gestão, contribuindo, assim, para legitimação do SUS como política pública. Assim, o presente trabalho objetivou elaborar um plano de ação com vistas à diminuição da demanda reprimida na Unidade de Saúde do bairro Limoeiro. Para tal, foi feita pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde, no SciELO, com os descritores: acolhimento, atenção básica, saúde publica e programa saúde da família. Também foram utilizados os Manuais do Ministério da Saúde, IBGE e DATASUS a fim de se obter maior embasamento teórico/técnico para elaboração do Plano de ação. A leitura e análise da literatura consultada possibilitaram entender o acolhimento aos usuários dos serviços de saúde, como uma estratégia fundamental, pois este se constitui como porta de entrada do serviço de saúde, tendo como foco central a escuta qualificada, com criação de vínculos entre usuários e trabalhadores, bem como o fortalecimento do principio da integralidade na assistência à saúde. E, finalmente, realizar um plano de ação visando à melhoria da qualidade da assistência prestada pela equipe de trabalhadores do PSF Limoeiro.
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O câncer do colo do útero é um grande problema de saúde pública, sendo de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o segundo tipo de câncer mais incidente no Brasil entre as mulheres. Apesar desta estatística, sabe-se que o câncer do colo do útero possui diagnóstico, tratamento e prevenção bem definidos e de fácil acesso. No entanto, o desconhecimento e resistência em realizar o exame Papanicolau são grandes, gerando índices de câncer do colo do útero cada vez maior na faixa etária de 25 a 59 anos. Neste sentido, o presente estudo objetivou realizar revisão da literatura nacional com vistas à detecção dos motivos que levam as mulheres a não realização do exame citopatológico e propor estratégias para mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos do município de Rio Paranaíba aderirem ao exame preventivo. Trata-se de uma revisão narrativa com busca de produção no SciELO. A amostra constituiu-se de 10 artigos e mostrou que os principais fatores que interferem na realização do exame preventivo são de origem cultural, falta de conhecimento sobre a importância e forma de coleta do exame. No que tange ao município de Rio Paranaíba, detectou-se que não cumpriu a meta de coleta de exame preventivo exigida pelo programa saúde em casa. As leituras do material deste estudo possibilitaram pensar e criar estratégias para a melhoria na adesão das mulheres ao preventivo do câncer do colo do útero.
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Mediante as dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental em tê-los em seu convívio diário, a partir da Reforma Psiquiátrica que limita as internações involuntárias e propõe o fechamento dos hospitais psiquiátricos e a reintegração dos pacientes às suas famílias, este trabalho propõe uma discussão sobre como o acolhimento destas famílias pelo Programa Saúde da Família (PSF) pode ser muito promissor junto às mesmas quanto ao recebimento de seus enfermos egressos ao lar. Foi realizado um estudo bibliográfico descritivo, mostrando que estas famílias não foram devidamente preparadas para esta nova realidade. Frente às dificuldades das famílias dos pacientes portadores de doença mental de cuidar deles e aos constantes pedidos de internação psiquiátrica dos mesmos, com pressão persistente na UBS, discutiu-se o acolhimento como um recurso para facilitar a inclusão sócio-familiar dos portadores de doença mental e o trabalho do PSF nesta temática ,como uma nova forma de assistência em saúde mental. Estimulou-se, então, uma reflexão sobre como as famílias que foram excluídas nos cuidados aos seus enfermos psiquiátricos diante da visão do saber médico e por ter sido responsabilizada pelo adoecer de seus membros, passou a ser valorizada como essencial a estes cuidados a partir da Segunda Guerra Mundial, quando começou a se cogitar a desospitalização. Mostrou-se ainda que, no Brasil, foi a partir da década de 80 com a realização das Conferencias Nacionais de Saúde que as famílias passaram a ser valorizadas como essenciais ao tratamento das pessoas portadoras de sofrimento mental. Porem as estratégias de apoio e preparação dos familiares de portadores de doença mental e dos serviços alternativos, ainda é incipiente.
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O Programa Saúde da Família (PSF) é uma importante estratégia para a reordenação da atenção à saúde, conforme preconizam os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade na atenção à saúde é definida como um princípio do SUS, orientando políticas e ações programáticas que respondam às políticas e necessidades da população no acesso à rede de cuidados em saúde. O pré-natal deve ser uma das prioridades da equipe e quando este é de qualidade ele evita tanto a mortalidade materna como a infantil. Considerando que na Atenção Básica, as consultas de pré-natal e puerpério podem ser realizadas pelo profissional médico ou enfermeiro, a importância da assistência pré-natal adequada e que o acesso precoce a essa assistência pode interferir positivamente na qualidade do mesmo, o presente estudo teve como finalidade elaborar uma proposta de protocolo assistencial de enfermagem no pré-natal de baixo risco e puerpério para o município de Araponga/MG. Trata-se de uma revisão narrativa baseada em pesquisas bibliográficas no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no Scientific Eletronic Library Online (SciELo), e na Biblioteca Virtual do NESCON, no período de janeiro a maio de 2013. Conclui-se que há necessidade de organizar os processos de trabalho na atenção primária no município. A proposta de organização aponta para a melhoria da qualidade do acesso ao pré-natal pelas mulheres acompanhadas em todas as Unidades Básicas de Saúde através da sistematização programada dos cuidados de enfermagem durante todo o ciclo gravídico-puerperal. Amparadas em um protocolo clínico, acredita-se que as ações de Enfermagem podem ser mais efetivas e o vínculo entre esse profissional e as usuárias gestantes de sua área de abrangência pode se estreitar, melhorando a qualidade da assistência ao pré-natal e promovendo a descentralização do cuidado.
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A amamentação é uma prática milenar com reconhecidos benefícios nutricional, imunológico, cognitivo, econômico e social. As dúvidas e dificuldades das mães em relação à amamentação, quando não resolvidas no momento da internação, contribuem para aumentar a freqüência do desmame precoce. Apesar da importância do aleitamento materno para a criança, a mãe, a família e a sociedade, as taxas de amamentação no Brasil são baixas, em especial a da amamentação exclusiva. Mesmo sendo baixa a taxa de aleitamento no Brasil, dados coletados durante a campanha de pesquisa de demografia em 2006 revelam que as taxas de amamentação no Brasil cresceram desde 1999. No decorrer do tempo na carreira na área da saúde, podemos perceber que não somente a mãe possui dúvidas sobre a lactação, mas também uma grande parte dos profissionais. O Programa Saúde da Família (PSF) possibilita estratégias para promoção e apoio ao Aleitamento Materno, na medida em que oferece às famílias atenção à saúde preventiva e curativa, em suas próprias comunidades, sendo assim possível atuar efetivamente nas intercorrências comuns no início da amamentação, como traumas mamilares, ingurgitamento mamário e mastite, responsáveis muitas vezes pelo desmame precoce. Entretanto, mesmo em áreas de atuação de equipes de saúde da família, tem sido um desafio ampliar a adesão à prática do aleitamento materno, especialmente na forma exclusiva, devido à desinformação das mães lactantes sobre o assunto. Frente a esta realidade pretende-se com este estudo elaborar uma proposta de intervenção baseada na literatura de modo a esclarecer as duvidas mais persistentes sobre a amamentação e com isso levar a uma ampla reflexão sobre o tema às mães lactantes. As informações foram coletadas a partir de bases de dados como MEDLINE, SciELO e publicações técnicas do Ministério da Saúde, utilizando os seguintes Descritores: aleitamento, leite materno, desmame, lactação, práticas de saúde pública, papel do enfermeiro, sendo o período de pesquisa de 1980 a 2010.
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Este estudo teve como objetivo descrever a dependência nicotínica, suas ações no sistema nervoso central (SNC) e identificar os principais sintomas de abstinência para que, a equipe da Estratégia Saúde da Família possa auxiliar os fumantes na cessação do uso do tabaco. Trata-se de uma revisão bibliográfica não sistemática na qual foram analisados artigos que tratavam dos desafios da dependência nicotínica utilizando os descritores Programa Saúde da Família, nicotina e síndrome de abstinência a substâncias. Os resultados indicam que a nicotina, principal substância responsável pela dependência ao tabaco, atua no SNC modificando a liberação de neurotransmissores, especialmente da dopamina, responsável por sensação de prazer e pelo desejo de repetir o uso da substância. Quando ocorre a privação da droga, o organismo desenvolve um quadro de abstinência que envolve vários sintomas como dor de cabeça, náuseas, constipação, diarréia, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão arterial, depressão, irritabilidade, inquietação, ansiedade, dificuldade de concentração, aumento da fome e ingestão calórica, agradabilidade de sabores doces, insônia, alterações no sono e fissura. Esses sintomas podem levar à recaídas e acredita-se que exige um compromisso contínuo de todos envolvidos no cuidado para a construção de novas formas de lidar com a dependência nicotínica.
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A hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada uma doença crônica, com maior prevalência no mundo moderno e é caracterizada pelo aumento da pressão arterial, tendo como causas a idade, sexo, antecedentes familiares, raça, obesidade, sedentarismo, o etilismo, o estresse, tabagismo e outras. Considera-se que, existe doença hipertensiva quando há uma insuficiência nos mecanismos que mantêm a pressão arterial dentro dos limites normais. Em media 10 a 20% da população adulta é portador de hipertensão arterial. Ela é causa direta ou indireta de elevado número de óbitos decorrentes de acidentes vasculares cerebrais insuficiência cardíaca, insuficiência renal e infarto do miocárdio. Tem como objetivo elaborar um plano de intervenção, para acompanhar os pacientes portadores de HAS, inscritos no PSF 04, em Martinho Campos-MG. A metodologia utilizada foi uma pesquisa de natureza qualitativa sobre o tema para subsidiar a elaboração do referencial teórico e o plano de ação. O problema priorizado foi acompanhamento deficiente aos portadores de HAS. Os nós críticos identificados foram o baixo nível de informação sobre a patologia, a falta de programação eficiente das atividades, a falta de equidade na distribuição de consultas e a não utilização de protocolo clínico. Pretende-se com o plano de ação aumentar o nível de informação sobre a hipertensão, elaborar agenda programada, utilizar os protocolos do Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais. A elaboração deste plano de ação possibilitou ao PSF 04 reconhecer a importância de se utilizar um método de planejamento para organizar o processo de trabalho em prol de um acompanhamento mais qualificado aos portadores de hipertensão arterial sistêmica.
Resumo:
O aleitamento materno é o ato de maior importância na redução de morbimortalidade infantil, devido à prevenção de doenças, maior desenvolvimento cognitivo e emocional e maior vínculo mãe e filho, com varias vantagens para o binômio mãe/filho. O Ministério da Saúde promoveu varias iniciativas com o intuito de favorecer, estimular e assegurar o aleitamento materno como o Hospital Amigo da Criança, Normas Brasileiras de Consolidação da Alimentação do Lactente, Projeto Nacional de Amamentação, Semana de Amamentação e Estratégia de Saúde da Família. Entre essas iniciativas a Estratégia de Saúde da Família foi de fundamental importância para colocar em pratica e promover na atenção básica esta prática no cotidiano das famílias assistidas. Embora os níveis de aleitamento materno exclusivo tenham aumentado significativamente, ainda se encontram aquém do determinado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Este estudo objetivou elaborar um projeto de intervenção a ser desenvolvido pela equipe de saúde do PSF Recanto do Lago com medidas intervencionistas que favoreçam a melhoria do índice de aleitamento materno nesta unidade. Para sua proposição, fez-se primeiramente, pesquisa bibliográfica em livros , artigos e documentos do Ministério da Saúde. Assim, os profissionais do PSF Recanto do Lago, em Guapé-MG, elaboraram projetos de intervenção para melhorar o processo de trabalho e efetuar a capacitação profissional e para o planejamento de ações no pré-natal e puericultura. Busca melhorar de maneira significativa os índices de aleitamento materno em sua área de abrangência.
Resumo:
O processo de envelhecer é dinâmico e variável, por isso, impede estabelecer parâmetros. A estrutura etária da população mudou significativamente nas últimas décadas e trouxe modificações epidemiológicas, como por exemplo, a substituição do perfil das causas de mortes: no passado eram por doenças infecto-parasitárias (doenças agudas) para doenças do aparelho circulatório (doenças crônico-degenerativas). Este fenômeno implicou em maior utilização dos serviços de saúde e apresentou um padrão que proporcionou um aumento importante no consumo de medicamentos entre os idosos. Nos países desenvolvidos, idosos do sexo feminino, mais velhos, viúvos e com pior situação socioeconômica consomem mais medicamentos e de maneira equivocada em grande parte das vezes. Este trabalho objetivou elaborar um Plano de Intervenção (PI) para reduzir o alto número de usuários idosos que fazem uso inadequado de medicamentos, ampliar o vínculo e melhorar o cuidado com a comunidade e tentar transformar a realidade da população adscrita à Unidade Básica de Saúde denominada Equipe 1 no tocante ao uso de medicamentos. Na construção deste PI, fez-se revisão de literatura tipo narrativa com a utilização de trabalhos científicos disponíveis em base de dados para subsidiar a elaboração do plano de ação como parte do PI proposto. O PI compreendeu os seguintes passos: definição do problema; priorização do problema; descrição do problema priorizado; explicação do problema; seleção dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos necessários; análise de viabilidade do plano de intervenção; elaboração do plano operativo e gestão do plano.