963 resultados para Neoplasms.


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BACKGROUND: Ameloblastoma is a benign odontogenic tumor, exhibiting local invasiveness and high rate of recurrence. Metallothionein is a protein associated with tumorigenesis, serving as prognostic factor in different neoplasms. We are interested in mechanisms underlying ameloblastoma local invasiveness. Thus, we decided to analyze expression of metallothionein in this tumor. MATERIALS AND METHODS: An immunohistochemical evaluation of metallothionein in ameloblastoma was carried out. As control, we assessed expression of the same molecule in calcifying cystic odontogenic tumor (CCOT), a non-invasive odontogenic neoplasm with ameloblastomatous epithelium. RESULTS: We studied 12 cases of solid/multicystic ameloblastomas. Metallothionein was observed in all samples. This molecule was observed in columnar cells in the periphery and in central polyhedral cells. CCOT (four cases) also showed the presence of metallothionein. Morphometry of stained areas showed that expression of metallothionein in ameloblastoma was significantly higher compared to CCOT (P < 0.0001). CONCLUSIONS: This protein may have an impact on ameloblastoma behavior. Metallothionein would act as a zinc reservoir for important proteases related to ameloblastoma biology, such as MMPs. This protein could also display pro-mitotic and anti-apoptotic features in the tumor. J Oral Pathol Med (2011) 40: 516-519

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Migration, invasion and protease activity are essential for tumor progression and metastasis. Metastatic cells rely on invadopodia to degrade and invade extracellular matrix (ECM). Invadopodia are membrane protrusions with enzymes required for ECM degradation. These protrusions contain cortactin and membrane type I matrix metalloproteinase (MT1-MMP) superimposed to areas of digested matrix. Here we characterized invadopodia in a cell line (CAC2) derived from human adenoid cystic carcinoma. We carried out fluorescent-substrate degradation assay to assess in situ protease activity of CAC2 cells. Digestion spots in fluorescent substrate appear as black areas in green background. Cells were cultured on Matrigel-gelatin-FITC and fixed after 1 h and 3 h. CAC2 cells were double labeled to actin and cortactin. Cells were also double stained to actin and MT1-MMR Samples were studied by laser scanning confocal microscopy. In all time points CAC2 cells showed actin, cortactin, and MT1-MMP colocalized with digestion spots in fluorescent substrate. We searched for other proteases involved in invadopodia activity. We have previously demonstrated that MMP9 influences adenoid cystic carcinoma behavior. This prompted us to investigate role played by MMP9 on invadopodia formation. CAC2 cells had MMP9 silenced by siRNA. After I h in fluorescent substrate, cells with silenced MMP9 showed clear decrease in matrix digestion compared with controls. No differences were found in cells with silenced MMP9 grown for 3 h on fluorescent substrate. Our results showed that CAC2 cells exhibit functional invadopodia containing cortactin and MT1-MMR Furthermore, MMP9 would be required in the initial steps of invadopodia formation. Microsc. Res. Tech. 73:99-108, 2010. (C) 2009 Wiley-Liss, Inc.

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Background and Objective: Mucositis is the most common oral complication of cancer chemotherapy, which causes pain on mastication and swallowing, impairs patients` ability to eat and take oral drugs and may determine interruption of the treatment. The aim of this study was to evaluate the effect of light-emitting diode (LED) therapy on chemotherapy-induced mucositis in hamsters. Study Design/Materials and Methods: Animals of both experimental (Group 1; n = 32) and positive control (Group II; n = 32) groups received intraperitoneal injections of 5-fluorouracil on days 0 and 2. All animals had their right and left cheek pouch irritated by superficial scratching on days 3 and 4. In Group I, LED irradiation (630 nm +/- 10 nm, 160 mW, 12 J/cm(2)) was applied during 37.5 seconds at days 3, 4, 6, 8, 10, 12, and 14. In Group II, mucositis was induced, but LED therapy was not performed. The oral mucosa was photographed from day 4 to 14 at 2-day intervals. Photographs were randomly scored according to the severity of induced mucositis (0 to 5). In the negative control group (Group III; n = 6), no mucositis was induced. Biopsies of the cheek pouches of 8 animals (Group I and Group II) were surgically obtained on days 5, 9, 13 and 15 and processed for histological examination. Results: The statistical analysis showed significant differences between irradiated and non-irradiated groups (P < 0.05). However, muscular degeneration was observed in 18% of the samples of Group I. Conclusion: It may be concluded that the LED therapy protocol established for this in vivo study was effective in reducing the severity of oral mucositis, although the oral lesions were not completely prevented. Lasers Surg. Med. 40:625-633, 2008. (c) 2008Wiley-Liss, Inc.

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O tratamento cirúrgico dos tumores hepáticos tem sido um grande desafio na história evolutiva da cirurgia. No passado, as altas taxas de morbidade e mortalidade limitavam sua aplicação como opção terapêutica. O refinamento da técnica de ressecção hepática está associado a menores índices de mortalidade e morbidade peri-operatória e, embora, a mortalidade tenha sido reduzida a menos de 10% nos serviços especializados, a morbidade ainda é bastante significativa, sendo que a hemorragia grave e a embolia aérea permanecem como complicações graves das hepatectomias. O controle da perda sanguínea é o objetivo primordial durante este tipo de cirurgia. As técnicas descritas, com a finalidade de conter a hemorragia transoperatória, são aquelas associadas à redução do fluxo sanguíneo ao fígado, seja através da oclusão vascular aferente ou manobra de Pringle por clampeamento do pedículo hepático, seja por exclusão vascular total do órgão. Hepatectomias parciais podem ser realizadas com pequeno sangramento e, mesmo quando associadas a períodos prolongados de isquemia tecidual, não foram identificadas lesões parenquimatosas ou falência hepática persistente. A redução na necessidade de reposição de sangue, no período peri-operatório, está associada a menor morbidade e à diminuição significativa na incidência de sepse abdominal. O objetivo deste estudo foi o de avaliar uma série de hepatectomias parciais com oclusão do fluxo sanguíneo aferente, em pacientes portadores de patologias benignas e neoplasias malignas. Foram analisadas 60 hepatectomias em 59 pacientes com oclusão do fluxo sanguíneo aferente quanto a possíveis fatores de risco para morbidade e mortalidade, bem como a relação entre o tempo de isquemia hepática e a variação das transaminases, tempo de protrombina e bilirrubinas, e destes, com a evolução pós-operatória. A prevalência de complicações pós-operatórias foi de 43,3% e a mortalidade de 6,7%. O fator de risco significativo para mortalidade foi tempo cirúrgico mais prolongado, quando comparado com os pacientes que não foram a óbito. Para a morbidade pós-operatória, foram identificados como fatores de risco a idade acima de 60 anos, cirurgia por neoplasia maligna, parênquima hepático anormal, ou seja, presença de cirrose, esteatose ou colestase, perda sanguínea necessitando reposição de mais de uma unidade de sangue e outros procedimentos cirúrgicos concomitantes. Na análise multivariada por regressão logística, estes fatores de risco foram reduzidos, apenas, para presença de cirrose, esteatose ou colestase. O tempo de isquemia não apresentou relação com a morbi-mortalidade pós-operatória. A variação das transaminases foram mais acentuadas nos casos com maior tempo de isquemia, porém, retornaram aos níveis pré-operatórios em, aproximadamente, uma semana. Não houve variação de tempo de protrombina e bilirrubinas quanto ao tempo de isquemia. A variação de AST e ALT não foram diferentes entre os pacientes com e sem morbidade pós-operatória.

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INTRODUÇÃO: No mundo ocidental, a prevalência de adenocarcinoma da junção esofagogástrica vem crescendo nas últimas décadas. Atualmente, é aceito que o adenocarcinoma do esôfago se desenvolve de uma lesão pré-maligna: esôfago de Barrett. Este carcinoma é de difícil diagnóstico nos seus estágios iniciais, o que resulta em uma mortalidade significativa. O estudo da biologia molecular tem demonstrado que grande parte dos tumores malignos tem origem na interação entre o componente hereditário e influências externas, que em indivíduos predispostos podem ocasionar alterações genéticas que influenciem o controle da diferenciação e crescimento celular. O p21 (WAF1/CIP1) tem um papel fundamental na regulação do ciclo celular, e sua expressão imunoistoquímica tem sido estudada em diversos tumores, mostrando influência no prognóstico de várias neoplasias. OBJETIVO: Verificar a prevalência da expressão da proteína p21 em pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (GCEE/HCPA). METODOLOGIA: A população em estudo foi constituída de 42 pacientes com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados no GCEE/HCPA entre janeiro de 1998 e dezembro de 2002. A expressão da proteína p21 foi realizada por meio de imunoistoquímica, com anticorpo primário, p21, clone SX118, código M7202 da DAKO, e avaliada de acordo com o Sistema de Escore de Imunorreatividade (Immunoreactive scoring system – IRS). RESULTADOS: Foram estudados 42 pacientes. 83,3% eram do sexo masculino, com idade superior a 40 anos. Destes, 56,2% foram submetidos a procedimentos cirúrgicos com intenção curativa: Gastrectomia total e Esofagogastrectomia transiatal. Os demais foram submetidos à cirurgia paliativa ou não sofreram tratamento cirúrgico. Apenas cinco pacientes receberam tratamento adjuvante com quimioterapia e radioterapia, isoladas ou combinadas. Quanto ao estadiamento, 78,6% dos pacientes apresentavam doença avançada, estádios III e IV. Apenas 9 apresentaram positividade para o p21, quando considerado o Sistema de Escore de Imunorreatividade (em que p21+ é ³ 3). CONCLUSÃO: A proteína p21 esteve expressa em 9 dos 42 pacientes (21,4%) com adenocarcinoma de esôfago diagnosticados nos últimos cinco anos no Grupo de Cirurgia de Esôfago e Estômago do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Nessa casuística, o acúmulo de p21 não se mostrou essencial no processo de carcinogênese do adenocarcinoma esofágico.

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O adenocarcinoma colorretal é um dos tumores malignos mais freqüentes no mundo ocidental. Sua incidência varia mundialmente; nos Estados Unidos (EUA), é o terceiro câncer mais comum entre os homens e o segundo mais comum entre as mulheres, sendo a segunda causa de morte por câncer, superada apenas pelo tumor de pulmão. No Brasil, está entre as seis neoplasias mais freqüentes, ocupando a quarta posição em mortalidade. Os principais indicadores prognósticos do adenocarcinoma colorretal incluem a diferenciação histológica, profundidade de invasão e ocorrência de metástases. Recentemente, têm sido realizados diversos estudos usando técnicas de biologia molecular objetivando a identificação de novos parâmetros prognósticos. Entre estes, os fatores que regulam o ciclo celular influenciando no crescimento e mecanismo de apoptose têm demonstrado resultados promissores. O p53 é um gene supressor de tumores, localizado no braço curto do cromossomo 17; produz uma proteína chamada p53. Sua principal função é controlar pontos de checagem do ciclo celular, promover o reparo do DNA através do estímulo de outras proteínas (p21, por exemplo) e estimular a apoptose. Mutações deste gene produzem uma proteína p53 inativa que acumula nas células tumorais. A expressão desta proteína alterada é detectada em 30 a 70% dos tumores de reto e pode estar relacionada a mau prognóstico. O p53 é um dos genes mais comumente mutados no câncer humano. O objetivo deste estudo foi correlacionar a expressão imuno-histoquímica da proteína p53 com variáveis clínico-patológicas do adenocarcinoma de reto e sobrevida. Foram estudados 83 casos de pacientes operados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 1985 e 1997 através de reação imunohistoquímica utilizando anticorpo monoclonal Pab-1801 em amostras biológicas fixadas em formalina e armazenadas em blocos de parafina. Com um ponto de corte de 5%, 44 pacientes (53%) demonstraram expressão imunohistoquímica da proteína p53 maior que 5% e, com um ponto de corte de 20%, 36 pacientes (43,4%) demonstraram a expressão maior que 20%. Não houve associação estatisticamente significativa entre a expressão de p53 e as variáveis idade, gênero, localização, tamanho do tumor e comprometimento circunferencial. Encontramos associação entre p53 e óbito, recidiva local, metástases e recidiva total quando utilizado o ponto de corte de 20%, indicando um pior prognóstico nos pacientes com p53 positivos. Na análise multivariada em relação à sobrevida, o p53 teve poder prognóstico independente em relação às variáveis da classificação Astler- Coller e grau de diferenciação histológica da neoplasia.

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There is substantial evidence that infection with Helicobacter pylori plays a role in the development of gastric cancer and that it is rarely found in gastric biopsy of atrophic gastritis and gastric cancer. On advanced gastric tumors, the bacteria can be lost from the stomach. Aims - To analyze the hypothesis that the prevalence of H.pylori in operated advanced gastric carcinomas and adjacent non-tumor tissues is high, comparing intestinal and diffuse tumors according to Lauren’s classifi cation. Methods - A prospective controlled study enrolled 56 patients from “Hospital Universitário”, Federal University of Rio Grande do Norte, Natal, RN, Brazil, with advanced gastric cancer, treated from February 2000 to March 2003. Immediately after partial gastrectomy, the resected stomach was opened and several mucosal biopsy samples were taken from the gastric tumor and from the adjacent mucosa within 4 cm distance from the tumor margin. Tissue sections were stained with hematoxylin and eosin. Lauren‘s classifi cation for gastric cancer was used, to analyse the prevalence of H. pylori in intestinal or diffuse carcinomas assessed by the urease rapid test, IgG by ELISA and Giemsa staining. H. pylori infected patients were treated with omeprazole, clarithromycin and amoxicillin for 7 days. Follow-up endoscopy and serology were performed 6 months after treatment to determine successful eradication of H. pylori in non-tumor tissue. Thereafter, follow-up endoscopies were scheduled annually. Chi-square and MacNemar tests with 0.05 signifi cance were used. Results - Thirty-four tumors (60.7%) were intestinal-type and 22 (39.3%) diffuse type carcinomas. In adjacent non-tumor gastric mucosa, chronic gastritis were found in 53 cases (94.6%) and atrophic mucosa in 36 patients (64.3%). All the patients with atrophic mucosa were H. pylori positive. When examined by Giemsa and urease test, H. pylori positive rate in tumor tissue of intestinal type carcinomas was higher than that in diffuse carcinomas. In tumor tissues, 34 (60.7%) H. pylori-positive in gastric carcinomas were detected by Giemsa method. H. pylori was observed in 30 of 56 cases (53.5%) in tissues 4 cm adjacent to tumors. This difference was not signifi cant. Eradication of H. pylori in non-tumor tissue of gastric remnant led to a complete negativity on the 12th postoperative month. Conclusions - The data confi rmed the hypothesis of a high prevalence of H. pylori in tumor tissue of gastric advanced carcinomas and in adjacent non-tumor mucosa of operated stomachs. The presence of H. pylori was predominant in the intestinal-type carcinoma

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Este trabalho tem como objetivo relatar a ocorrência de cinco casos de neoplasias de língua em cães. Os sinais clínicos mais observados foram ptialismo, halitose e hiporexia. Após biópsia excisional para exame histopatológico, os resultados revelaram dois casos de melanoma, um caso de histiocitoma, um caso de fibrossarcoma e um caso de mastocitoma grau II, sendo que neste o proprietário não autorizou qualquer forma de tratamento. O tratamento para os demais foi a glossectomia parcial e, no caso de fibrossarcoma, associou-se a quimioterapia. Dois animais apresentaram deiscência de sutura no pós-operatório, não havendo necessidade da realização de nova intervenção. em relação ao prognóstico, os pacientes com histiocitoma, fibrossarcoma e um com melanoma não apresentaram recidiva, nem metástase da doença 12 meses após a cirurgia. No outro caso de melanoma, o paciente apresentou metástase na pele e nos pulmões 30 dias após a ressecção cirúrgica.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Chondrosarcoma accounts for about 10% of all canine bone tumors and is the second most common primary bone tumor in dogs. In veterinary medicine, chondrosarcomas are classified as skeletal and extraskeletal. Extraskeletal chondrosarcomas are mesenchymal neoplasms of soft tissues and visceral organs that produce neoplastic chondrocytes in a fibrillary matrix. There is no involvement of bone or periosteal tissues in extraskeletal chondrosarcomas. The aim of this report is to describe the first case of a metastatic intraocular extraskeletal chondrosarcoma in a dog.

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Background: Gynaecomastia in male goats is characterized by abnormal development of the mammary gland. Enlarged udder may be observed cranially to the scrotum, which can occasionally reach the size of the testicles. The udder may carry functional glands and impair the animal's reproductive performance and welfare. The case of a successful surgical treatment of gynaecomastia in a high reproductive performance Saanen buck-goat is reported in the present study.Material, Methods & Results: The animal was admitted presenting significant augmentation of the mammary glands, which was clinically diagnosed as gynaecomastia. The male goat owned optimal phenotypic characteristics for the Saanen breed, which had been producing high performance descendents. The mammary glands had been impairing the goat's locomotion and sexual performance. Manual milking resulted in great amount of milk secretion. The animal presented anorexia and impaired sexual performance. After clinical and laboratorial evaluation, the animal was submitted to radical mastectomy. An elliptic skin incision was performed around each mammary gland. Subcuticular blunt dissection was accomplished to isolate the mammarian tissue from the abdominal muscular layer and the spermatic chord. The excised mass was sampled for histological assessment. Subcuticular layer and skin closure was carried in a routine fashion. Hygienization of the surgical wound was performed with 2,5% PVP-I solution for ten days. Additionally, an association of penicillin G benzathine and streptomycin, and fluxinin meglumine were also given. The surgical procedure was successfully accomplished without any peroperative complication. The excised mass was sampled for anatomic/histological assessment. Macroscopically, the left mammary gland presented 22 cm in length, 12 cm wide and 26 cm in diameter. The right gland presented 16 cm in length, 7 cm wide and 13,5 cm in diameter. The microscopic assessment revealed hyperplasia of the glandular ducts. No abnormalities resembling malignant mammary neoplasms or degeneration were observed. At the end of the treatment, the animal was completely recovered. The animal convalesced satisfactorily and surgical wound healed completely within the first 10 days post-op. The goat was not culled and returned to normal reproductive activity. Within 12 months of follow-up, the animal was able to produce high milk yield performance progenies.Discussion: This case report presented relevant aspects of the surgical management of gynaecomastia, especially to veterinary practitioners dealing with milk goats. Gynaecomastia is not as common as other reproductive disorders in domestic animals. In opposition to the findings of the present study, other trials revealed that gynaecomastia usually does not affect fertility, libido, ejaculate parameters and sexual performance of goats. However, it is important to consider that neoplasic disorders such as mammary adenocarcinoma may be present, even though these are rare complications. Last but not least, the decision making on mastectomy in the present study was crucial in order to reestablish the animal's welfare and its functionality in the farms reproduction program.

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Tumor venéreo transmissível (TVT) é uma neoplasia de células redondas que acomete a mucosa genital externa de cães, machos e fêmeas. A transmissão decorre da implantação de células tumorais durante o coito, brigas ou interações entre animais portadores e susceptíveis. Existem relatos referindo-se a localizações atípicas do TVT, mas metástases raramente ocorrem. O presente relato descreve um caso incomum de TVT, com acometimento intra-ocular e metástases nos linfonodos ingüinais, num cão Terrier Brasileiro, com seis anos de idade. O animal apresentava massas anormais de tecido no olho direito, extremidade do pênis e aumento de volume de linfonodos da região ingüinal. A histopatologia do globo ocular e as citologias da massa peniana e dos nódulos subcutâneos evidenciaram aspectos citológicos semelhantes, caracterizados por células redondas com núcleo grande e nucléolo proeminente localizado centralmente. O citoplasma apresentou-se pálido e com presença de vacúolos pequenos e arredondados. O diagnóstico de TVT com acometimento intra-ocular e metástases em linfonodos foi baseado nos achados clínicos, citológicos e histopatológicos.

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Foram estudados tumores de mama em cadelas, comparando o seu padrão citológico, obtido através da Citologia Aspirativa por Agulha Fina (CAAF), com os resultados da histopatologia. Num período de um ano, as cadelas trazidas ao Hospital Veterinário -- UNESP -- Câmpus de Jaboticabal foram submetidas a exérese cirúrgica dos tumores mamários. As amostras foram avaliadas de acordo com parâmetros estruturais utilizados nos tumores mamários humanos, como grau de atipia, critérios nucleares, padrão de cromatina e nucléolos, alta celularidade e pouca coesão intercelular. Utilizaram-se estes critérios para diferenciar tumores mamários benignos de malignos com 63% de diagnósticos concordantes, sensibilidade de 73% e especificidade de 83%. Nossos dados mostraram ter uma correlação positiva com o prognóstico, demonstrando que é possível reconhecer variáveis estruturais de malignidade na citopatologia para obter um diagnóstico precoce e um prognóstico seguro.