953 resultados para Modulação de largura de impulso


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INTRODUO: Os trabalhos sobre o uso de ovelhas para cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otolgica so raros. O presente trabalho estuda a orelha interna da ovelha por meio de tomografia computadorizada e cortes sucessivos de 0,5 mm, no sentido de apresentar dados morfomtricos mais precisos relacionados comparao entre a orelha de ovelhas e a orelha humana. MATERIAIS e MTODO: Foi realizado um estudo descritivo sem seguimento no qual foram comparadas as estruturas da orelha interna da ovelha com as dos humanos. Medidas da orelha interna da ovelha e tambm da orelha interna humana foram obtidas atravs de tomografias computadorizadas. As medidas foram armazenadas em unidade de disco compacto no padro DICOM para posterior anlise e manipulao em um programa especfico de anlise de imagens mdicas denominado Osris 4.16. Neste programa, as imagens foram avaliadas quanto s dimenses de determinadas estruturas, utilizando-se recursos de reconstrues multiplanares, os quais permitiram a realizao de medidas nos trs eixos: sagital, coronal e axial. As medidas foram tabuladas e posteriormente analisadas pelo programa de planilha de dados e anlise estatstica Microsoft Excel. Foi calculado um tamanho de amostra mnimo de 36 orelhas ovinas para 12 orelhas humanas. RESULTADOS: O estudo morfolgico da orelha da ovelha em mdia e da orelha humana em mdia revelaram respectivamente que o vestbulo apresenta 2,4 mm e 2,9 mm de largura, 4,1 mm e 6,8 mm de comprimento e 3,8 mm e 4,3 mm de altura. O comprimento do modolo ou columela de 3,4 mm e 5,9 mm. O dimetro do giro basal externo da cclea mede 8,2 mm e 9,1 mm e o dimetro do giro basal interno da cclea mede 4,9 mm e 6,4 mm. O dimetro do giro mdio externo da cclea mede 7,1 mm e 6,9 mm e o dimetro do giro mdio interno da cclea mede 3,7 mm e 4,4 mm. O dimetro do giro do pice externo da cclea mede 6,2 mm e 6,2 mm e o dimetro do giro do pice interno da cclea mede 3,0 mm e 3,5 mm. O raio do canal do giro basal interno da cclea mede 1,3 mm e 2,1 mm. O promontrio em sua espessura mede 1,4 mm e 1,3 mm. O canal sseo da cclea mede 19,9 mm e 26,8 mm de comprimento. O meato auditivo interno em seu dimetro mede 1,6 mm e 5,2 mm e em seu comprimento mede 2,0 mm e 13,0 mm. CONCLUSO: H grande similaridade entre a anatomia da orelha interna da ovelha e a da orelha interna humana nas mensuraes realizadas. A maior parte das estruturas estudadas (10 de 15) preservou a relao proposta de 2/3 da dimenso humana em relao dimenso ovina. H uma grande contribuio na morfometria para a ovelha como modelo em cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otolgica.

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Nos ltimos 10 anos, o desenvolvimento de tcnicas de deposio e seus equipamentos permitiu o surgimento de novos tipos de filmes finos, principalmente voltados para aplicaes mecnicas e tribolgicas, que so multicamadas nanoestruturadas. Esses revestimentos apresentam propriedades que no so diretamente ligadas as propriedades das camadas individuais de cada material, geralmente apresentando valores de dureza extremamente elevados relacionados a um perodo de modulação crtico C. Esses filmes demonstram um claro potencial para aplicaes tribolgicas mesmo com o seu comportamento de dureza ainda no completamente esclarecido. O objetivo deste trabalho produzir multicamadas nanoestruturadas do tipo metal / nitreto pela tcnica de magnetron sputtering usando Nb, Ta e TiN, visando obter uma estrutura com valores de dureza extremamente elevados, tipicamente observados em revestimentos do tipo super-redes. A estrutura peridica dos revestimentos com baixo valor de (< 10 nm) foi caracterizada por XRR (Refletividade por Difrao de Raios X) e por RBS (Espectrometria por Retroespalhamento Rutherford) para os valores altos de . As propriedades mecnicas dos revestimentos foram avaliadas por testes instrumentados de dureza usando um equipamento Fischerscope HV100. Todas as multicamadas foram produzidas com sucesso e apresentaram uma periodicidade bem definida, o que foi confirmado pelos resultados de RBS e XRR. Os valores de dureza medidos apresentaram um comportamento tipicamente observado em superredes com um valor mximo maior que 50 GPa sempre relacionado a uma valor crtico de . O valor C foi 8 nm para as amostras de Nb/TiN e 4 nm para as amostras de Ta/TiN. A razo H/E indicou que o revestimento nanoestruturado mais adequado para aplicaes tribolgicas foram as multicamadas com maior valor de dureza. Esses resultados mostraram claramente a possibilidade de aplicao industrial destes revestimentos.

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O mercado mundial de semicondutores cresce vigorosamente ao longo de dcadas impulsionado pela evoluo tecnolgica, que permitiu semicondutores de melhor performance a um custo relativamente menor. Entretanto os gastos com fbricas e P&D aumentam junto com a evoluo da tecnologia, obrigando as empresas a controlar as mtricas financeiras em busca da lucratividade necessria para financiar o desenvolvimento das novas tecnologias. O crescimento do mercado motivou vrios pases a fornecerem incentivos para atrair investimentos de semicondutores. Este trabalho segmenta o mercado de semicondutores de acordo com as tecnologias de espessura da pastilha de silcio e utiliza as principais teorias sobre vantagem competitiva e investimento internacional, para analisar os incentivos que uma empresa de semicondutores teria para estabelecer uma fbrica de difuso de wafers e uma operao de design house no Brasil. A indstria de semicondutores brasileira est em seu estgio inicial, e existem algumas aes do governo juntamente com a iniciativa privada que apresentaram resultados positivos, entretanto necessrio reavaliar a efetividade dos incentivos oferecidos atualmente. Existe a possibilidade do Brasil atrair empreendedores para explorar oportunidades em nichos de mercado e assim iniciar a construo de uma cadeia completa de desenho, fabricao e utilizao de semicondutores no Brasil. E o papel do governo ser fundamental para dar o impulso inicial.

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Este trabalho enfoca a tipologia industrial em Porto Alegre desde o incio de sua industrializao e a instalao de seus primeiros edifcios do final do sculo XIX at a primeira metade do sculo XX. Inicialmente, fazemos uma abordagem histrica dos edifcios industriais no mundo, no Brasil e no Rio Grande do Sul. Em uma segunda parte, tomamos para estudo o caso de Porto Alegre, analisado atravs de uma relao urbana,histrica e industrial de exemplos locais. O desenvolvimento do estudo dos edifcios industriais de Porto Alegre est subdividido em trs fases evolutivas implantao, impulso e consolidao que, de modo analtico, relaciona o perodo da concepo arquitetnica industrial com o contexto local, nacional e internacional. A cada fase, corresponde um grupo de edifcios industriais que so exemplares quanto s influncias recebidas j mencionadas, como tambm no que concerne ao aspecto evolutivo da tipologia contribuindo para o avano da arquitetura local. Finalmente, a partir do estudo das fases que correspondem a diferentes exemplos, procuramos explicar a evoluo do edifcio industrial em Porto Alegre, destacando tanto as singularidades desse tipo arquitetnico local assim como as influncias recebidas em um perodo de importncia crucial para a industria nacional e de construo de uma arquitetura moderna para a tipologia.

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Esta dissertao apresenta um modelo conceitual do padro de comportamento de pedestres em travessias semaforizadas. O modelo prope uma estrutura de classificao dos pedestres de acordo com suas atitudes ao atravessar uma via. A anlise envolve a considerao de fatores que podem influenciar as decises dos pedestres sobre onde e quando iniciar a trajetria de travessia. O uso adequado das travessias semaforizadas definido como conformidade de travessia. A conformidade de travessia pode ser de dois tipos: espacial, relacionada localizao em que o pedestre atravessa a via e, temporal, relacionada ao momento em que o pedestre decide iniciar a travessia. O modelo conceitual foi aplicado na rea central da cidade de Porto Alegre. Com o objetivo de estimar as conformidades de travessia foram realizadas modelagens com redes neurais artificiais. Esta ferramenta proporciona o entendimento de problemas com alto grau de complexidade, que agregam variveis com relaes no-lineares entre si. As variveis utilizadas na modelagem foram (i) gap mximo, (ii) gap crtico, (iii) 85 percentil de gaps, (iv) volume de pedestres, (v) volume de veculos, (vi) velocidade de veculos, (vii) largura da via, (viii) largura da travessia e, (ix) tempo de espera pelo verde no semforo. Os resultados demonstraram que as caractersticas particulares de cada local tm influncia nas conformidades de travessia. As anlises de sensibilidade dos modelos indicaram que as variveis relacionadas s caractersticas locais de geometria e condies de entorno das travessias exercem maior influncia sobre a conformidade de travessia espacial. Por outro lado, a modelagem indicou que as caractersticas do regime do trfego so os aspectos mais importantes na determinao da conformidade de travessia temporal.

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O objetivo desta dissertao aprofundar o estudo sobre os efeitos macroeconmicos dos ajustes fiscais analisando a trajetria da poltica fiscal brasileira entre os anos de 1997 e 2007, perodo que compreende a realizao de um expressivo ajuste fiscal. Utilizam-se indicadores mais precisos da postura fiscal do governo, cujo objetivo mensurar a atitude discricionria da autoridade fiscal, denominado de impulso fiscal. Com base neste indicador e nos conceitos desenvolvidos, a anlise do caso brasileiro sugere algumas caractersticas do ajuste fiscal realizado a partir de 1998. O perodo entre 1997 e 2007 foi caracterizado pela elevao das receitas governamentais acima do crescimento de suas despesas. Nos episdios de forte ajuste fiscal, verifica-se um aumento das receitas em magnitude superior reduo das despesas. Desta forma, a composio do ajuste fiscal evidencia que o corte de despesas concentrou-se majoritariamente nas despesas menos rgidas e de elevado carter discricionrio, e que incluem despesas com investimento do governo. A composio do ajuste fiscal realizado no tem carter permanente, concluso reforada pela trajetria das despesas do governo nos perodos que seguem realizao dos ajustes fiscais, pois estas retornam aos seus nveis prvios em mdia dois anos depois dos ajustes. No entanto, a manuteno da poltica de realizao de supervits primrios, em todo o perodo, permitiu a reduo permanente na relao dvida/PIB. Portanto, as caractersticas do ajuste fiscal brasileiro entre 1999 e 2007 so contraditrias. No que se refere ao perfil e composio do ajuste, os resultados no indicam um claro efeito expectacional no comportamento dos agentes econmicos, pois estes no incorporaram os ajustes fiscais como uma reduo permanente no nvel dos gastos governamentais, de forma a antecipar uma futura reduo no nvel da tributao governamental.

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O trabalho estuda a inter-relao entre preos de aes bancrias da Amrica Latina, Estados Unidos e Europa durante o perodo compreendido entre janeiro de 2000 at final de junho de 2008. De um modo geral o estudo busca evidncias sobre a existncia de relaes de equilbrio de longo prazo entre as sries de preos utilizando anlises de cointegrao, testes de causalidade e funes de impulso resposta. Os resultados empricos apontam para a existncia de relaes de equilbrio de longo prazo entre as sries de preos, e para a existncia de contgio especialmente de choques oriundos do mercado Norte Americano. Cabe ressaltar que o efeito de choques se mostra mais pronunciado aps 2007, perodo compreendido pela crise do subprime.

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Este trabalho tem como objetivo analisar a queda de taxa de juros e o mecanismo de canal de crdito como propulsor do mercado secundrio de hipotecas no Brasil. A estabilidade macroeconmica aliada ao movimento de queda da taxa de juros e as novas regras institucionais aprovadas em 2004, especialmente para alavancar o setor de construo civil, serviram como pontap inicial para a expanso rpida de crdito, com ateno ao imobilirio. Formou-se assim a condio inicial necessria, mas no suficiente, para a criao de um mercado secundrio de hipotecas no Brasil. Utiliza-se neste trabalho um modelo VAR desenvolvido por Lehnert, Passmore e Sherlund para estudar os impactos da queda da taxa de juros na emisso de ttulos securitizados de crdito imobilirio e aumento do nmero de transaes destes ttulos.

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O objetivo desse trabalho verificar evidncias empricas do canal de crdito como transmissor da poltica monetria no Brasil no perodo de janeiro de 2000 a maro de 2007. A metodologia utilizada baseou-se na relao entre as sries temporais agregadas de variveis de poltica monetria, mercado de crdito, mercado monetrio e inflao. Os testes economtricos foram realizados com os dados agregados utilizando-se os modelos VAR (vetor autoregressivo) e VEC (vetor de correo de erros) para analisar as sries temporais. Foi observado o comportamento do mercado de emisso de dvida como fonte alternativa de financiamento externo das empresas, alm do crdito bancrio, de modo a se avaliar se h um deslocamento para outras fontes de financiamento externo pelo efeito de um choque monetrio. A concluso que emerge dos testes economtricos indica a importncia do crdito bancrio na transmisso da poltica monetria, identificada atravs dos efeitos de causalidade e as reaes de impulso-resposta encontradas. A observao do aumento nas emisses privadas das empresas para atender suas necessidades de financiamento externo d indicao de que a reduo do crdito, aps contrao monetria, ocorre pelo lado da oferta de crdito pelos bancos.

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A utilizao de placas defletoras em banco de tubos muito difundida em trocadores de calor, aumentando os nveis de turbulncia do escoamento e o tempo de contato do fluido refrigerante e a superfcie aquecida dos tubos. Os vrtices gerados pela turbulncia tem a finalidade de imprimir a camada limite trmica dos tubos, onde o calor trocado basicamente por conduo, tornando a troca de calor mais eficiente. No entanto a maioria dos estudos em bancos de tubos considera um escoamento incidindo uniformemente sobre os tubos, sem qualquer tipo de anlise dos efeitos causados pela utilizao de placas defletoras, transformando-se assim em idealizaes pouco reais. A proposta deste trabalho analisar experimentalmente os efeitos causados no escoamento pelo uso de defletores, tomando-se como referncia a regio entre-tubos (linhas), onde para tanto foram estudadas duas geometrias distintas. A primeira geometria consiste uma placa defletora voltada para o escoamento e nela encontram-se montados dez tubos, dispostos horizontalmente em duas linhas, e a partir de uma certa distncia a jusante ocorre um estreitamento sbito do canal prolongando-se at a sada. Com este tipo de geometria, pretende-se estudar os efeitos no desenvolvimento do escoamento para uma entrada assimtrica. A segunda geometria estudada uma simplificao de bancos de tubos utilizados em trocadores de calor, porm, agora, com o uso de defletores. Nesta seo o escoamento obrigado a contornar trs placas defletoras, duas na parede superior do canal e uma na parede inferior, montadas de forma eqidistantes O nmero de Reynolds, para ambas as sees, foi calculado com o dimetro externo do tubo (32.1 mm) e a velocidade mdia do escoamento abaixo da primeira placa defletora, Ue. Para a primeira seo o nmero de Reynolds foi de 3.32 x 104 e para segunda 2.99 x 104. Os testes foram realizados em um canal retangular de 146 mm de altura e 193 mm de largura, com 900 mm de comprimento. Os bancos de tubos possuem uma relao de espaamento, passo-dimetro de 1,26, com dez tubos dispostos em duas linhas. As velocidades mdias, suas direes e flutuaes de velocidade foram investigadas ao longo das fendas, linhas, permitindo um conhecimento do desenvolvimento das componentes de velocidades, bem as intensidades de turbulncia desde a regio de entrada. Este estudo revelou que o desenvolvimento do escoamento , aps a passagem por defletores se d para distncias superiores aquelas aqui estudadas.

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Estruturas hidrulicas como comportas planas verticais so usualmente encontradas em aproveitamentos hidreltricos, canais de navegao e aquedutos para abastecimento ou irrigao. O projeto deste tipo de estruturas envolve, fundamentalmente, a determinao da magnitude das foras atuantes, tanto hidrostticas como hidrodinmicas. Neste sentido, problemas ocorridos como conseqncia da fadiga do material assim como de vibraes excessivas tm sido reportados em anos recentes. O propsito desta dissertao investigar o comportamento vibratrio induzido pelo escoamento sobre um dispositivo elstico, representativo de uma comporta plana vertical com descarga de fundo, com diferentes geometrias de terminal inferior em contato com o escoamento e, baseados nos resultados obtidos, contribuir para o desenvolvimento dos critrios de projeto deste tipo de estruturas hidrulicas. O comportamento vibratrio do dispositivo, de dimenses aproximadas de 50 cm de largura x 80 cm de altura x 2 cm de espessura, submetido a diferentes configuraes de escoamento em valores de abertura de descarga de 10, 20, 30 e 40 mm, foi obtido atravs de medies de acelerao instantnea no sentido do escoamento executadas por um acelermetro com elemento sensvel piezoeltrico. Cinco geometrias diferentes de terminal inferior em contato com o escoamento foram propostas para a realizao dos estudos. Os resultados experimentais correspondentes aos comportamentos da estrutura em vibrao esto apresentados, na forma adimensional, em mdias quadrticas e freqncias predominantes nos espectros das aceleraes Geometrias Ret, Ele e 30d mostraram ser mais suscetveis ocorrncia de fenmenos de vibrao induzida, com diferenas de at 3 a 4 vezes nos valores das mdias quadrticas, nas situaes de escoamento s quais a comporta foi submetida, quando comparadas com geometrias 60 e 30i. Os valores de freqncias de vibrao induzida pelo escoamento, nas respectivas aberturas de descarga e geometrias de terminal inferior analisadas, corresponderam-se com os modos naturais de vibrao livre em gua. Estes valores foram, aproximadamente, entre 1,10 e 0,90 do valor da freqncia natural em ar. Conforme o observado, nota-se que a geometria do terminal em contato com o escoamento desempenha um papel de fundamental importncia quando o objetivo a atingir a diminuio da magnitude desses tipos de solicitaes no desejadas.

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H cerca de 20 anos a vanilina vem sendo descrita como uma substncia moduladora capaz de inibir eventos relacionados induo e promoo do processo carcinognico. Este comportamento associado ao seu consumo elevado despertou o nosso interesse cientfico - resultando na publicao do primeiro trabalho associando a VA a acrscimos expressivos em eventos recombinacionais mitticos, acompanhados de decrscimos na freqncia de mutaes pontuais e cromossmicas. Entretanto, quando a antimutagnese e a co-recombinognese foram avaliadas simultaneamente, a ao final da VA refletiu-se no como proteo, mas sim como um efeito potencializador expresso como um aumento de cerca de 200 vezes na genotoxicidade total da MMC. Na procura de respostas adicionais concernentes ao da VA como moduladora de diferentes espectros de leses no DNA utilizamos o Teste para Deteco de Mutao e Recombinao Somtica em Drosophila melanogaster (SMART) com o intuito de avaliar o comportamento deste flavorizante em relao genotoxicidade dos agentes qumicos: N-methyl-N-nitrosourea (MNU), N-ethyl-N-nitrosourea (ENU), ethylmethanesulphonate (EMS) e bleomicina (BLEO), em dois protocolos de administrao do modulador ps e co-tratamento. Ps-tratamento Os dados obtidos atravs do sistema de ps-tratamento evidenciaram que a VA no altera a mutagenicidade e a recombinogenicidade do ENU e MNU - o que sugere a no interferncia deste flavorizante sobre os mecanismos envolvidos na correo das leses induzidas por estes alquilantes. Ao contrrio, a toxicidade gentica do EMS foi significativamente aumentada em valores compreendidos entre 7,79 a 29,79%, representando a expresso final de dois efeitos antagnicos: (i) sinergismo em recombinao mittica e (ii) proteo em relao mutagnese. Tais achados sugerem que diferenas entre o espectro dos danos induzidos por estes agentes alquilantes, podem afetar os caminhos de reparao a serem priorizados. Como conseqncia, o efeito potencializador da VA sobre recombinao homloga (HR) est restrito ao EMS o nico dos agentes alquilantes monofuncionais estudados cujas leses so processadas, em Drosophila melanogaster, por ambos mecanismos de reparo: exciso de nucleotdeos e ps-replicativo. A VA tambm causou drsticos incrementos na genotoxicidade da BLEO - 120 a 178% - que esto limitados a aumentos em recombinao, uma vez que no foram observadas alteraes na sua potncia mutacional. Como a genotoxicidade da BLEO resulta basicamente da induo de quebras duplas corrigidas por mecanismos de reparao dependentes de recombinao - que podem ocorrer tanto entre cromossomos homlogos (HR) como no-homlogos (end joining -NHEJ) e como o teste SMART privilegia a deteco de recombinao homloga, os nossos dados indicam que a ao potencializadora de VA em relao a BLEO deve-se especificamente a incrementos em reparo dependente de HR. Ainda relevante o fato de que estes acrscimos no esto associados a decrscimos em mutao, como anteriormente observado para a MMC.Todos estes dados indicam que a modulação da VA est restrita ao seu efeito sinrgico sobre recombinao somtica promovendo especificamente a recombinao homloga em clulas proliferativas de Drosophila. Co-tratamento Atravs deste procedimento ficou claro que a VA diminui significativamente a toxicidade gentica total dos alquilantes MNU e ENU e do agente intercalante bleomicina. Os decrscimos observados tanto para o MNU quanto para o ENU so basicamente atribudos ao seu papel promotor sobre o processo de detoxificao - que leva a diminuio no nmero de metilaes e etilaes induzidas respectivamente pelo MNU e pelo ENU. Adicionalmente, a caracterizao da VA como um potente captador de radicais livres, especialmente em funo do seu efeito sobre os danos oxidativos induzidos pela BLEO explica a sua ao desmutagnica em relao a este agente intercalante. Todos estes dados referentes ao efeito modulador da VA no permitem a quantificao da relao risco-benefcio do seu consumo, especialmente pela dificuldade prtica de se medir o quanto a sua presena concomitante com as genotoxinas representado por efeito benfico, via interferncia no potencial genotxico ou a sua ao aps a induo dos danos genticos, atravs da promoo de reparo recombinacional e conseqente aumento em HR, contribuem para a expresso final do seu efeito modulador. Entretanto, o papel fundamental da recombinao homloga na gnese de inmeras doenas genticas, incluindo o cncer, e a preponderante ao recombinognica da VA so um sinal de alerta.

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Neste artigo estimamos e simulamos um modelo macroeconmico aberto de expectativas racionais (Batini e Haldane [4]) para a economia brasileira, com o objetivo de identificar as caractersticas das regras monetrias timas e a dinmica de curto prazo gerada por elas. Trabalhamos com uma verso forward-Iooking e uma verso backward-Iooking a fim de comparar o desempenho de trs parametrizaes de regras monetrias, que diferem em relao varivel de inflao: a tradicional regra de Taylor, que se baseia na inflao passada; uma regra que combina inflao e taxa de cmbio real (ver Ball [5]) e uma regra que utiliza previses de inflao (ver Bank af England [3]). Resolvemos o modelo numericamente e contrumos fronteiras eficientes em relao s varincias do produto e da infiao por simulaes estocsticas, para choques i.i.d. ou correlacionados. Os conjuntos de regras timas para as duas verses so qualitativamente distintos. Devido incerteza quanto ao grau de forward-Iookingness sugerimos a escolha das regras pela soma das funes objetivos nas duas verses. Conclumos que as regras escolhidas com base neste critrio tm perdas moderadas em relao s regras timas, mas previnem perdas maiores que resultariam da escolha da regra com base na verso errada. Finalmente calculamos funes de resposta a impulso dos dois modelos para algumas regras selecionadas, a fim de avaliar como diferentes regras monetrias alteram a dinmica de curto prazo dos dois modelos.

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Considerando uma viga uniforme do tipo Timoshenko com condies de contorno livre-livre, Geist e McLaughlin em [8]apresentam uma condio necessria e suficiente que garante a existncia de freqncias naturais duplas. Esta condio foi obtida usando a formulao espectral, mtodo clssico encontrado na literatura, para as equaes de quarta ordem desacopladas do modelo de Timoshenko. O mtodo clssico requer a obteno de um vetor constante com oito componentes para que a soluo deste modelo seja conhecida. Segundo Claeyssen [2], [3], [4], [5], [6], a soluo do modelo de Timoshenko pode ser obtida usando a base dinmica gerada por uma resposta impulso-matricial fundamental. Este mtodo permite encontrar a soluo do modelo de Timoshenko usando as equaes de segunda ordem acopladas. Alm disso, para que a soluo seja conhecida necessrio obter um vetor constante com quatro componentes. O objetivo deste trabalho estudar a condio necessria e suficiente que garante a existncia de freqncias naturais duplas, apresentada por Geist e McLaughlin, para uma viga uniforme do tipo timoshenko com condies de contorno livre-livre e verificar se possvel obter esta mesma condio quando utilizada a base dinmica para obter a soluo deste modelo.

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As purinas extracelulares ATP e adenosina tm sido extensivamente estudadas em diferentes modelos e tipos celulares na modulação de vrias respostas fisiolgicas e patolgicas. No entanto, a inosina extracelular, produto da degradao da adenosina pela Adenosina Deaminase (ADA), foi considerada por muito tempo um simples metablito inativo. Recentemente, diversos trabalho tm demonstrado que este nucleosdeo possui importante papel na regulao de inmeros processos. As clulas de Sertli so as clulas somticas dos tbulos seminferos, e possuem fundamental importncia na espermatognese. Estas clulas, expressam diferentes purinoreceptores, estando estes envolvidos na regulao de diversas funes destas clulas relacionadas ao controle do desenvolvimento das clulas germinativas. No testculo, o TNF- produzido pelas espermtides redondas e pelos macrfagos ativados presentes no espao intersticial. As clulas de Sertli expressam os dois receptores descritos para TNF-, TNF-RI (p55) e TNF-RII (p75), e diversos trabalhos tem descrito a modulação de diferentes funes destas clulas por esta citocina, incluindo a modulação da produo de NO e da fosforilao das MAPKs. Recentemente, foi descrita a modulação purinrgica da sinalizao por TNF-, bem como, a atividade ATPsica do receptor TNF-R1. Assim, nesta dissertao, foi estudado o efeito do TNF- nos nveis das purinas extracelulares, alm da possvel participao purinrgica na sinalizao desta citocina, em clulas de Sertli em cultura. O tratamento destas clulas com TNF- leva a um rpido aumento (5minutos) da concentrao extracelular da inosina, que se prolonga at seis horas de incubao, sem alterar a concentrao dos demais nucleotdeos e seus metablitos. A inosina modula a produo de NO e a fosforilao das MAPKs ERK e p38 em clulas de Sertli em cultura, aparentemente, atravs de diferentes mecanismos, sendo o primeiro efeito independente do receptor para adenosina A1 e o segundo efeito dependente da ativao deste receptor. Alm disso, a inosina extracelular est envolvida na modulação da produo de NO e da fosforilao da MAPK ERK em clulas de Sertli em cultura pelo TNF-. A inibio do acmulo de inosina estimulado pelo TNF- atravs da incubao com um inibidor da adenosina deaminase cancela o aumento da produo de NO estimulada por esta citocina. Alm disso, o bloqueio do receptor para adenosina A1 por antagonistas especficos impede o aumento na fosforilao da ERK estimulada por esta citocina. Assim, nesta dissertao, descrito um papel intermedirio da inosina extracelular na sinalizao do TNF- em clulas de Sertli em cultura.