1000 resultados para Miró, Joan, 1893-1983 Crítica e interpretação
Resumo:
Este artigo apresenta a etapa fundamental de um processo investigativo maior, a constituio e a anlise interpretativa de um corpus lingstico capaz de propiciar avano na direo apontada em etapa prvia - quando focos e questes de interesse foram consolidados - de um estudo sobre reflexividade e articulao empreendedora. Da essa "colcha" aqui tecida ser denominada "virtuosa", ou seja, algo capaz (que tem a virtude) de "produzir efeitos". Pretende-se trazer tona esse processo de entrelaamento de evidncias oriundas das mais diversas fontes e a natural construo desse corpus e das interpretaes, luz do aporte terico dos autores. Como foi tecido esse corpus? Qual foi sua importncia para o avano deste estudo? Estas so as principais questes. Como resultado, o referido corpus demonstrou ter grande utilidade para acesso e agrupamento de evidncias no "caso ilustrativo", e a interpretação, luz do aporte terico, de questes importantes (previamente elencadas) para o fenmeno central em estudo: a "articulao empreendedora de carter reflexivo", por meio das evidncias encontradas no caso.
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Revista Lusfona de Cincias Sociais
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Revista de Filosofia da Unidade de Investigao em Cincia, Tecnologia e Sociedade da Universidade Lusfona
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Revista de Filosofia da Unidade de Investigao em Cincia, Tecnologia e Sociedade da Universidade Lusfona
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Aps longo perodo de desinteresse por questes sociais ou polticas e devido aos recentes escndalos protagonizados por grandes corporaes, observamos nos ltimos 10 anos a aproximao da rea de estratgia, em especial nos EUA, do tema responsabilidade social empresarial (RSE). Fenmeno similar comea a ser observado no Brasil. Este artigo argumenta que essa aproximao deve ser desafiada. Baseando-se na anlise crítica da rea de estratgia feita recentemente por pesquisadores europeus, os autores mostram que a no-neutralidade da rea de estratgia, vista como um campo organizacional, ajuda a explicar o escndalo da Enron, por exemplo. O desinteresse da literatura dominante por esse tipo de crítica pode esclarecer por que importantes abordagens tericas em RSE vm sendo negligenciadas pela literatura de estratgia na era da globalizao. Por meio de uma anlise histrica interdisciplinar este artigo mostra que a abordagem contempornea mais conhecida de RSE e a rea de estratgia dividem uma mesma diretriz problemtica: a legitimao das grandes empresas e o desprezo pela dimenso pblica e pelo Estado. Ao final, os autores argumentam que a aproximao da rea de estratgia do tema RSE deve contemplar a dimenso pblica para que questes sociais no se transformem em meros recursos estratgicos e polticos de grandes corporaes.
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Este artigo prope uma leitura crítica da prtica da democracia em tempos atuais. Para tanto, empreende uma reflexo sobre a democracia na modernidade, em que os limites impostos pelo Estado burocrtico apontam para a possibilidade do desenvolvimento mais profcuo da democracia deliberativa. Os autores observam teoricamente a prtica discursiva e seu potencial democratizante, para ento desvelar em que medida a orientao estratgica da ao em espaos discursivos pretensamente democrticos compromete o sentido de igualdade participativa. Para ilustrar a abordagem terica, analisam empiricamente o caso do Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social (CDES), um frum de debates entre representantes da sociedade civil e do governo, criado no incio da gesto Lula no intuito de fomentar a participao da sociedade em questes do Estado. A despeito do avano obtido na adoo de tal modelo, quando o contexto democrtico analisado luz da teoria do discurso, surgem novas referncias de anlise das contradies nas quais se estabelece a prtica democrtica nesses tipos de fruns. O caso do CDES revela um paradoxo: apesar de certos procedimentos da democracia deliberativa, recorrente a orientao estratgica.
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Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
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Revista Lusfona de Educao
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Revista Lusfona de Educao
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Este artigo apresenta uma viso crítica acerca da mudana dos camels para os de nominados shoppings populares, implementados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, com a finalidade de cumprir o cdigo de conduta do projeto "Centro Vivo". Argumenta-se que a atitude da prefeitura foi de limpeza da cidade, provocando uma desarticulao do trabalho informal dos camels e "toreros", bem como aumentando a precariedade de suas condies polticas e sociais de trabalho. O argumento baseia-se no discurso da mdia impressa e de algumas atas de reunio da prefeitura concernentes ao tema. Os autores contrastam o discurso com o dos prprios camels, que foram entrevistados, a respeito de como percebiam o processo de mudana para os shoppings e o que isso acarretou em termos do seu trabalho.
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As histrias contadas nas organizaes oferecem aos investigadores e aos especialistas de Desenvolvimento Organizacional um acesso privilegiado compreenso e interveno na(s) cultura(s) de uma organizao. Inspirando-se em perspectivas tericas como o construtivismo social, o simbolismo organizacional e a teoria crítica, esta nossa reviso examina alguns estudos fundamentais sobre as histrias das organizaes (organizational stories) e o processo de contar histrias (storytelling), identifica fundamentos multidisciplinares e lana alguns desafios para que mais aplicaes do trabalho com histrias venham a ter lugar nas organizaes.
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A mudana climtica e o aquecimento global passaram, em curto espao de tempo, para o centro do debate pblico como o maior desafio do sculo XXI. Este artigo busca apresentar uma reviso crítica sobre a temtica das cidades e a mudana climtica baseando-se numa anlise da literatura internacional e nacional disponvel. Ressalta-se que os impactos da mudana climtica so esperados em reas urbanas afetando vrios setores do cotidiano das cidades. A evidncia emprica mostra que governos locais so fundamentais para implementar polticas pblicas relativas mudana climtica. De forma geral, a resposta dada por esses governos concentra-se em aes de mitigao e adaptao. Buscou-se, neste sentido, compreender os processos de urbanizao e industrializao como forma de entender a condio e as origens da vulnerabilidade socioambiental urbana no Brasil, bem como alertar para os enormes dficits socioeconmicos e ambientais das cidades brasileiras que tornam polticas pblicas e respostas mais urgentes e complicadas. Assim, no se trata de vinho velho em garrafa nova, mas sim da oportunidade no s de corrigir erros do passado, como tambm transformar as cidades brasileiras para o futuro de forma mais sustentvel e justa. Para isso torna-se necessrio um maior envolvimento dos estudos em administrao pblica e gesto local nessa discusso.
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Considerando o entremeio da crise do Estado e da redemocratizao no Brasil, este artigo volta-se para uma descrio e anlise dos fatos e circunstncias que marcaram o ensino de graduao em administrao pblica no Brasil no perodo 1983-94, considerado pelos autores como um dos ciclos (ou estgios de construo) desta formao acadmica. Metodologicamente, o artigo faz a reviso bibliogrfica daquelas obras que abordam direta e indiretamente o tema, incluindo a revisita de suas fontes; analisa as leis e pareceres existentes sobre o ensino de graduao em administrao pblica nesse intervalo de tempo, bem como utiliza-se de algumas entrevistas semiestruturadas com acadmicos que vivenciaram tal perodo. No que se refere aos resultados, observa-se que o perodo 1983-94, diferentemente do 1ciclo (1952-65) e do 2ciclo (1966-82), quando a formao acadmica em administrao pblica tinha uma identidade - aderente concepo (e ao projeto) de Estado e aos contornos (e produo) do campo do saber da administrao pblica -, tendo na Ebap/FGV um case modelar, foi um estgio de construo problemtico, refletindo a crise do Estado dos anos 1980 e, igualmente, a crise (ou descontinuidade) paradigmtica do campo do saber em administrao pblica no Brasil em tal poca.
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No presente estudo foi elaborado um questionrio para avaliar a capacidade de interpretação de electrocardiogramas por mdicos veterinrios. Este posteriormente foi respondido por 3 grupos com diferentes graus de experincia, os estagirios, mdicos veterinrios com menos de 5 anos de experincia, e mdicos veterinrios com mais de 5 anos de experincia, de forma a analisar as diferenas ao nvel da capacidade interpretativa de cada grupo e do total dos inquiridos. As variveis em estudo utilizadas foram o nvel de experincia, o grau acadmico, o interesse em cardiologia, a formao na cardiologia, e o nmero de electrocardiogramas interpretados em mdia semanalmente, para verificar como estas influenciam as capacidades interpretativas dos participantes. Efectua-se tambm uma reviso da fisiologia cardaca, a forma como o electrocardiograma realizado e como este interpretado, e as principais arritmias que podem existir. Verificou-se que o nvel de experincia e o nmero de ECGs interpretados em mdia semanalmente, afectam a capacidade de interpretação de ECG, havendo uma relao directa destes factores nos inquiridos. J em relao a esta mesma capacidade ser afectada pelo grau acadmico, formao e interesse em cardiologia, tal no foi observado, no se tendo observado qualquer relao.O grupo dos estagirios foi aquele onde houve uma maior variao individual, havendo portanto uma menor concordncia dentro deste grupo. Foram tambm estes que demonstraram a maior dificuldade no estabelecimento de um diagnstico para os diversos ECGs apresentados. Os mdicos veterinrios com menos de 5 anos de experincia foram aqueles que obtiveram melhores resultados em todas as anlises realizadas, e onde se registou menor nmero de questes por responder. Nos mdicos veterinrios com mais de 5 anos de experincia, houve muitosquestionrios sem qualquer questo respondida, o que afectou os resultados obtidos por este grupo na anlise dos diversos parmetros variveis.
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A presente pesquisa investiga a percepo dos alunos do estgio supervisionado de fisioterapia sobre as oportunidades na sua formao acadmica para o exerccio da reflexo crítica. O professor reflexivo capaz de reestruturar suas estratgias de ao pela compreenso do fenmeno ou pela maneira de formular o problema possibilitando ao aluno o exerccio da reflexo crítica no seu processo de formao acadmica. O Dirio de Aprendizagem um registro escrito que inclui a expresso individual do formando, sobre suas expectativas, dvidas, percepes e pensamentos na relao com os outros e com o meio. Este estudo de caso incidiu no estgio supervisionado do Curso de Fisioterapia de uma Faculdade em Teresina no Piau. Os participantes da pesquisa atravs do Dirio de Aprendizagem dissertaram sobre as oportunidades da reflexo crítica no seu cotidiano. O resultado das anlises dos dirios aponta para o fato de que toda e qualquer mudana no ambiente de ensino-aprendizagem somente transcorrer se o professor, pea fundamental no processo de construo do conhecimento, for um ser reflexivo, critico e que certamente compartilhar disso com seus alunos, propiciando aos mesmos situaes de interao, processo este que possibilita que conheam mais sobre si prprio e sobre a realidade que os circunda.