885 resultados para INTERVENCION PATRIMONIAL


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Nas suas formas tradicionais, a arte da marioneta foi objecto de processos de transmissão, que começam agora a ser estudados. Como se transmitem os “segredos da arte” e a quem? Que impacto têm os processos de transmissão na caracterização patrimonial das formas tradicionais da marioneta? E o que acontece quando os processos de transmissão se institucionalizam e se normalizam?

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O Vale do Côa em Portugal, que «ninguém havia situado numa carta», adquiriu renome internacional após suspensão da construção de uma barragem; suspensão essa provocada pela descoberta de gravuras rupestres que foram preservadas, valorizadas e classificadas como Património Mundial da UNESCO. Markoye, no Burkina Faso, esconde uma riqueza de sítios de arte rupestre que não se pode negligenciar. No entanto, apesar de não valorizado e desconhecido do grande público, este monumento oferece um elevado potencial de exploração patrimonial caminhando no sentido do desenvolvimento local. Através do Vale do Côa e de Markoye, este texto expõe simultaneamente os problemas e o interesse de que é preciso preservar e valorizar o produto arqueológico em geral e a arte rupestre em particular, reconhecida como um dos testemunhos mais antigos e mais poderosos da comunicação visual. A experiência portuguesa serve como fonte de inspiração para colocar em prática o projecto de valorização do monumento burkinabé.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.

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A Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens constituiu-se como o principal centro de romaria e peregrinação do concelho de Avis. No seu auge, nos inícios do século XX, as festividades ocuparam as primeiras páginas de jornais locais e distritais e abarcavam eventos como torneios de futebol, fanfarras, distribuição de enxovais a crianças carenciadas, entre outros, organizados pela Confraria com o mesmo nome, o que espelha a importância do culto. Porém, a construção da barragem do Maranhão, na década de 50 do século XX, veio isolar o local, aumentando as distâncias do mesmo à vila e aldeias mais próximas, diminuindo consequentemente a afluência de peregrinos e colocando o local em perigo do ponto de vista material e imaterial. Neste sentido, é imperativo que seja feito o seu levantamento histórico, arquitetónico, cultural e patrimonial, e que se lancem as bases para uma proposta de salvaguarda do património, em termos materiais e imateriais; Church of Nossa Senhora Mãe dos Homens (Avis): From the history and memory of the place to its safeguarding and enhancement ABSTRACT: The Church of Nossa Senhora Mãe dos Homens was established as the main pilgrimage center of the municipality of Avis. At its peak, in the early twentieth century, its festivities occupied the front pages of local and districtal newspapers and events such as football tournaments, fanfares, distribution of textiles to children in need, among others, were organized by the Confraternity of the same name, which reflects the importance of this investigation. However, the construction of the Dam of Maranhão, in the 50's of the twentieth century, came to isolate the site, increasing the distances to the nearby villages, thereby decreasing the influx of pilgrims and putting the local in danger from a material and immaterial point of view. Therefore, a historical, architectural and cultural survey of this site is imperative, as well as a proposal to the material and immaterial safeguard of this heritage.

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As Residências Cistercienses em S. Bento de Cástris que se vêm realizando desde 2013 têm como primeiro objectivo reinventar na contemporaneidade a densidade histórica do discurso cisterciense, integrando a realidade deste mosteiro tanto numa ampla geografia da Ordem de Cister em Portugal e na Europa, como na história da região e do país. Inspiradas nas questões da História, da Arte, da Arquitectura, da Música, do Património e da Paisagem, as Residências Cistercienses em Cástris vêm apostando no debate de questões actuais ligadas aos espaços monásticos e ao seu futuro, nomeadamente os cistercienses. Esta aposta concretiza-se também no presente trabalho, DO ESPÍRITO DO LUGAR. ESTÉTICA. SILÊNCIO, ESPAÇO, LUZ, resultado das I e II Residências Cistercienses (2013 e 2014), e integra estudos que se reportam especialmente ao Silêncio e às suas várias linguagens e significados e às dimensões da Estética monástico-religiosa, com algum privilégio para as temáticas da Música. A apropriação do mosteiro pelo silêncio e pela música e a apreciação do espólio musical e instrumental de S. Bento de Cástris permitem uma melhor percepção das diversidades conjunturais e dos seus ritmos, aliando-se às dimensões de valorização patrimonial, eacompanhando-as de sugestões estéticas na pintura, escultura, pintura mural, azulejaria…, no sentido da fruição plena dos espaços. A riqueza deste evento, a Residência Cisterciense no mosteiro de S. Bento de Cástris, permitirá que o futuro deste património, de tanta diversidade e espessura histórico-cultural, continue a ser debatido e a justificar edições futuras resultantes dos trabalhos de investigação aí apresentados e debatidos.

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Este artigo apresenta uma proposta de revalorização do Mosteiro beneditino de Santa Maria de Pombeiro, fundado no seculo XI, perto de Felgueiras e próximo de Tibães. A partir de uma reflexão sobre o atual valor da realidade patrimonial, e sobre o significado que tem hoje para nós a sua dinamização, explicitam-se as razões da singularidade desta comunidade. Razões que se prendem com a história e o passado de Pombeiro, mas que estão também relacionadas com a especificidade do seu presente, e que facilitam e impõem a sua musealização. Analisa-se ainda a relevância do uso das novas tecnologias neste projeto sociocultural.

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Intervir numa preexistência é como que escutar o eco das vivências que aí ocorreram. Nesses lugares, as paredes registam as vivências do tempo, a que não podemos ficar indiferentes, em face de terem sido espaços de felicidade ou de emoções negativas. Lugares que acolheram, outrora, determinadas vivências configuram aquilo a que denominamos de "a espessura do tempo na arquitectura". Intervimos assim numa procura de interligação temporal onde, o passado resgatado às suas memórias, se transmuta em elo de ligação entre passado, presente e futuro. O que realmente procuramos é um elo ético para com a continuidade patrimonial, onde o homem é a medida e a razão de ser das intervenções. Consideramos igualmente fundamental a permanente investigação que realizamos no âmbito das arquitecturas vernacular, tradicional e erudita nomeadamente os seus materiais, tecnologias, configurações espácio-funcionais, composições artísticas, em conjunto com as dinâmicas sociais, permitindo em cada projecto que realizamos identificar a identidade cultural em presença. As intervenções que apresentamos refletem esse percurso num contexto hereditário, de passagem de testemunho, a enobrecer com as propostas de projecto, onde sobressai a função social do arquitecto.

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Intervenir en una edificación preexistente es algo así como escuchar el eco de las vivencias que la han habitado. En esos lugares, las paredes registran las vivencias del tiempo al haber contenido espacios de felicidad o de emociones negativas, ante las cuales no podemos permanecer indiferentes. Lugares que otrora acogieron determinadas vivencias configuran lo que denominamos "el espesor del tiempo en la arquitectura". Así, intervenimos en una búsqueda de interconexión temporal donde el pasado, rescatado a sus memorias, se transmuta en nexo de unión entre pasado, presente y futuro. Lo que realmente buscamos es un nexo ético con la continuidad patrimonial, donde el hombre es la medida y la razón de ser de las intervenciones. Consideramos igualmente fundamental la permanente investigación que realizamos en el ámbito de las arquitecturas vernáculas, tradicional y erudita, particularnte en relación a sus materiales, tecnologías, configuraciones espacio-funcionales y composiciones artísticas, en conjunto con las dinámicas sociales. Esta es una investigación que permite en cada proyecto que realizamos identificar la identidad cultural en presencia. Las intervenciones que aquí presentamos reflejan ese recorrido en un contexto hereditario, de paso de testigo, que las propuestas y el proyecto buscan ennoblecer, y a través de las cuales intentamos subrayar la función social del arquitecto.

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Intervir numa preexistência é como que escutar o eco das vivências que aí ocorreram. Nesses lugares, as paredes registam as vivências do tempo, a que não podemos ficar indiferentes, em face de terem sido espaços de felicidade ou de emoções negativas. Lugares que acolheram, outrora, determinadas vivências configuram aquilo a que denominamos de "a espessura do tempo na arquitectura". Intervimos assim numa procura de interligação temporal onde, o passado resgatado às suas memórias, se transmuta em elo de ligação entre passado, presente e futuro. O que realmente procuramos é um elo ético para com a continuidade patrimonial, onde o homem é a medida e a razão de ser das intervenções. Consideramos igualmente fundamental a permanente investigação que realizamos no âmbito das arquitecturas vernacular, tradicional e erudita nomeadamente os seus materiais, tecnologias, configurações espácio-funcionais, composições artísticas, em conjunto com as dinâmicas sociais, permitindo em cada projecto que realizamos identificar a identidade cultural em presença. As intervenções que apresentamos refletem esse percurso num contexto hereditário, de passagem de testemunho, a enobrecer com as propostas de projecto, onde sobressai a função social do arquitecto.

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Palaces, as an architectural typology, can be found in recreation Quintas that surrounded the main cities in Portugal, which preserved its rural character since the 16th century until the middle of the 19th century. Consisting of cultivated land and farm buildings, the palace of the Quinta was the owner´s temporary residence, for summer holidays and festive events, with gardens, pavilions, fountains and lakes for recreational purposes and leisure. The focus on palaces, as a historic building and as in need of new uses, clearly shows how current the debate on contemporary interventions in this heritage typology is. Interventions in architectural heritage require multidisciplinary teams to identify conservation strategies which enable a qualified use of its spaces, such as for example the experience of security and well-being, which can contribute to a better quality of life and simultaneously to the quality of the urban environment. This paper presents the Palace of Quinta Alegre and its rehabilitation project for contemporary use and public esteem, both of which are considered fundamental prerequisites for its sustainable maintenance in space, in time and in memory. [versão Portuguesa] Sob a denominação de tipologia arquitectónica, o edifício Palácio pode ser encontrado nas Quintas de Recreio que rodeavam as principais cidades Portuguesas, tendo preservado o seu carácter rural, desde o século XVI até metade do século XIX. Consistindo as Quintas em terra cultivada e edifícios rurais, o Palácio da Quinta consistia na residência temporária do proprietário, para férias de verão e eventos comemorativos, dispondo de jardins, pavilhões, fontes e lagos para recreação e lazer. O tema dos Palácios, entendido como edifício histórico que procura novos usos, demonstra como é actual o debate sobre intervenções contemporâneas nesta tipologia de valor patrimonial. A intervenção em património arquitectónico requer a definição de estratégias de conservação por equipas multidisciplinares que permitam estabelecer um uso qualificado dos seus espaços, proporcionando experiências sensoriais de bem-estar e segurança, contribuindo para uma melhor qualidade de vida e, simultaneamente, para a qualidade do ambiente urbano em que se insere. Este artigo tem por objectivo apresentar o Palácio da Quinta Alegre e o projecto de reabilitação, devolvendo-o a um uso contemporâneo e à estima pública, factores fundamentais para a sua manutenção sustentável no espaço, no tempo e na memória.

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Resumen La autora destaca la complejidad de las relaciones entre los actores locales y los agentes de las potencias externas, sus modos de cooperación, sometimiento y resistencia bajo diversos contextos sociales, asi como los resultados imprevistos o paradójicos de las intervenciones foráneas en la construcción de la idea nacional de Nicaragua Abstract The autor highlights the complexity of relations between local actor and the agents of foreing powers ; their modes of cooperation, submission, and resistance under diverse social contexts; and resistance under diverse social contexts; and the unexpected or paradoxical results of foreign interventions in the construction of the national idea of Nicaragua

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Neste texto o propósito de descrever aspectos culturais e patrimoniais dos estados de Goiás, Ceará e Sergipe. As festas natalinas desses lugares são descritas e problematizadas sob um ponto de vista cultural-geográfico-patrimonial. O estudo tem revelado que o tema demanda novos olhares e não se esgota na valorização de bens culturais como fator de desenvolvimento e de cidadania.  Com envolvimento das Universidades Federais de Goiás, do Ceará e de Sergipe, estamos desenvolvendo e produzindo conjuntamente a análise das políticas culturais e os seus impactos; a percepção das festas populares; a caracterização do território das festas populares enfocando os pontos fortes e os pontos fracos para o turismo e as oportunidades e ameaças em cada festa.

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Il danno da perdita di chance rappresenta la categoria giuridica di cui la giurisprudenza si serve per ampliare i confini della tutela risarcitoria, in diversi casi in cui, alla stregua dell’impostazione dogmatica tradizionale, non potrebbe dirsi configurabile un danno-conseguenza (né sotto forma di danno emergente, né sotto forma di lucro cessante). Lo studio, una volta delimitato il campo dell’indagine e dato conto delle opinioni dottrinali sulla ricostruzione della figura, ha preso le mosse dall’illustrazione degli orientamenti della giurisprudenza, la quale, a partire dagli anni ’80 del secolo scorso, è andata via via applicando l’istituto nei settori del diritto del lavoro, della responsabilità professionale (in particolare dell’avvocato), e del danno alla persona (nel quale ultimo si è messo in luce come il danno da perdita di chance possa rivestire funzione unicamente descrittiva di tipologie di pregiudizio riconducibili alle “tradizionali” voci di danno). Nel secondo capitolo si è analiticamente esaminata la fattispecie del danno da perdita di chance, alla luce delle categorie e dei principi generali della responsabilità civile, vagliando i margini di “armonizzabilità” dell’istituto rispetto alle classificazioni in termini di danno emergente/lucro cessante, danno presente/futuro, danno-evento/danno-conseguenza, nonché rispetto alle regole sulla causalità, al requisito dell’ingiustizia del danno, e alle tecniche di liquidazione del danno. Nell’ultimo capitolo, si è proceduto, poi, a “calare” l’istituto del danno da perdita di chance nel “sottosettore” della responsabilità sanitaria, sottoponendo a verifica la “tenuta teorica” della sua “variante” non patrimoniale al cospetto della recente novella legislativa rappresentata dalla l. n. 24/17, nonché degli orientamenti giurisprudenziali che, negli ultimi due anni, hanno interessato i temi dell’onere della prova del nesso causale e dello stesso danno da perdita di chance non patrimoniale. A conclusione dello studio, si sono svolte, infine, alcune considerazioni sulle criticità che precludono un’armonica “riconduzione a sistema” dell’istituto, consigliandone il definitivo abbandono.

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Queste ricerche si propongono di indagare gli apporti patrimoniali alla morte del marito in favore della moglie superstite, concentrandosi sulla normazione di età tardoantica e giustinianea. Vengono presi in considerazione i principali istituti giuridici che realizzavano, al momento della scomparsa dell’uomo, una cessione patrimoniale a favore della sua vedova: la successione intestata e testata della moglie superstite, la restituzione della dote e il suo lucro sulla donazione nuziale, nonché la c.d. quarta della vedova povera. Di essi si indagano i profili dei relativi regimi giuridici interessanti per il tema di indagine, soffermandosi sulla portata e le ragioni delle riforme che li hanno riguardati, le loro specifiche funzioni nel sistema di sostentamento patrimoniale della coniuge superstite, la loro interazione e integrazione reciproca, il loro ricorso nella prassi. Si giunge alla conclusione che il sistema di tutela della coniuge superstite ebbe poco a che vedere con la successione intestata. Profondamente differente il discorso per quanto attiene alla successione testata e la dote. Più circoscritti di quanto comunemente si pensi, invece, sono i termini in cui è possibile parlare di una funzione di appannaggio vedovile della donazione nuziale. Ecco dunque che, se le garanzie patrimoniali della moglie superstite si sostanziano nel testamento del marito, nella dote, nella donazione nuziale e – nel diritto ultimo e nei soli casi di estremo bisogno – nella quarta uxoria, è chiaro come la questione sia stata demandata, in gran parte, all’autoregolamentazione dei privati. Il legislatore ha saputo predisporre gli strumenti giuridici necessari, assestare gli squilibri dovuti a mutamenti economici e sociali, intervenire laddove ce ne fosse stato bisogno, ma senza invadere un campo così privato e intimo come quello delle relazioni patrimoniali tra coniugi. D’altro canto, il suo intervento non è richiesto «si sanctitas inter eos sit digna foedere coniugali».

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Apresenta as principais informações sobre os limites da proteção autoral, abordando, também, os direitos de software. Presente na Atividade 2, Unidade 1 do Curso de Direitos Autorais ofertado pela Universidade Aberta do SUS.