943 resultados para Euro-ocidente


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Pretendemos com este estudo revelar a presença do Oriente na cultura portuguesa e promover a relação entre estas duas culturas, partindo da hipótese de que Os Lusíadas de Luís de Camões apresentam uma concepção do Universo resultante da compreensão comparada dos mitos gregos e hindus. Primeiramente, iremos colocar em evidência, através da noção de heroísmo, a importância do papel de Diónisos e do culto do Drama, por um lado, e de Zeus e do culto dos Jogos atléticos por outro, na espiritualidade do Ocidente; de seguida, faremos o estudo propriamente dito do enredo mitológico da epopeia camoniana, aspecto da obra que consideramos fundamental para a sua compreensão e em que nos parece encontrar-se a influência do elemento oriental.

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A leitura que Manuel Laranjeira (1877-1912) faz do conceito budista nirvana não difere essencialmente da mais comum no Ocidente do século XIX. Aparentemente, a única particularidade da sua análise é ser de cariz médico. Defende-se neste texto que este ensaio, contextualizado no conjunto da produção de Laranjeira e de outros autores portugueses seus coevos – sobretudo Guerra Junqueiro e Teixeira de Pascoaes – tem, no entanto, outras virtualidades de leitura, no que concerne à cultura portuguesa. Por um lado, enquanto análise do pessimismo, diagnostica ou adivinha um “nirvana” nacional. Por outro lado, parece anunciar, ainda que de forma negativa, uma linha do pensamento e da cultura portuguesa que se debruçou sobre o Oriente e o Budismo.

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Tendo como prerrogativa o desmascaramento da pretensão, inserida em qualquer essência fenoménica e psicológica, de afirmar-se como uma entidade autónoma, isolada e independente, como puro “em si”, e à revelação de como, contrariamente, qualquer realidade empírica tenha de tal forma uma natureza impermanente subentendendo-se como uma rede de relações e de interligações, a teoria da anatta-, juntamente com a da anicca, representam no âmbito do ensinamento budista talvez o que mais se assemelha ao conceito de askesis filosófica formulado no Ocidente por uma certa tradição de pensamento tendo como raízes Heraclito, Platão, Hegel e Nietzsche e que descobre dois de entre os mais originais intérpretes em Novalis e Pessoa. De facto, quer no primeiro quer no segundo, o filosofar configura-se como uma arte de compor e recompor- se a si mesmo, um percurso de iniciação a si que passa inexoravelmente pelo abandono da posição da própria auto-referencialidade e da aceitação ontognoseológica do outro no seio do idêntico. Mediante esta operação de descentralização, que em Pessoa começa e se dissolve no interior da estratégia estética da heteronímia, onde a palavra poética transfigura-se no interstício, na abdicação e fingimento, o sujeito descobre-se diferença e relação e é-lhe finalmente possível reconhecer-se como totalidade e de reflectir-se nela.

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Um olhar breve para a história financeira internacional denota que, em períodos de crise ou até mesmo de depressão das principais economias mundiais, os investidores tendem a proteger os seus investimentos, muito para além dos usuais activos financeiros, como o caso das acções, obrigações, entre outros. A principal razão para tal é que, em termos empíricos, verifica-se que estes activos referidos apresentam uma elevada volatilidade, especialmente em momentos de grande turbulência nos mercados financeiros, em virtude da incerteza quanto ao futuro das economias mundiais. Assim sendo, a presente investigação realiza uma análise em torno da previsão de volatilidade dos activos associados a arte e, assim, pretende comparar com a volatilidade existente em torno dos índices ou mercados financeiros. Para tal, serão adoptados os modelos de heterocedasticidade condicional, com a finalidade de previsão de volatilidade marginal ou incondicional. A análise efectuada baseou-se na comparação da volatilidade marginal dos índices S&P 500 e DJ Euro Stoxx 50, representativos dos activos financeiros, face à volatilidade marginal das principais empresas (Christie´s e Sotheby´s) e do principal índice de arte (ArtPrice Global Index), representativos dos activos associados à arte. Os resultados evidenciam uma diferença significativa entre as volatilidades marginais ou incondicionais previstas, resultando numa menor volatilidade prevista incondicional dos activos de arte face aos activos financeiros.

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O nosso propósito é reflectir objectivamente sobre a questão da identidade e da diferença entre a China e o Cristianismo, tomando como ponto de partida a obra de Jacques Gernet “Chine et Christianisme”. Ao analisar o confronto e o conhecimento a que a cultura europeia e a cultura chinesa foram sujeitas, nos sécs. XVI-XVIII, tentaremos de analisar a origem do equívoco de base que nos leva, ainda na nossa era, a não perceber a fundo o mundo chinês. Para este efeito, pretendo analisar a experiência histórica da missionação na China, protagonizada pela Companhia de Jesus, no intuito de evidenciar como a procura das semelhanças nos leva por vezes a criar malentendidos e a construir falsas identidades. Podemos afirmar com alguma segurança que, apesar de vivermos num mundo cada vez mais globalizante, estas circunstâncias permanecem identificáveis e perceptíveis,e que os equívocos e fricções culturais entre o Ocidente e o Oriente não pertencem apenas ao passado, fazendo parte integrante da presente conjuntura mundial.

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Como explicar a qualquer Império – a cada Cidade absoluta – que cada homem pode aceder a um horizonte que a ultrapassa? Se não conhece outro fim que não o de constituir todo o sentido da existência humana, como pode conceber relativizar-se sem se anular? Nenhum Mandarim tinha conhecimento das duas esferas irredutíveis do Poder a que o cristianismo entretanto habituou o Ocidente. Por isso, não se podia dar uma pertença que não ameaçasse a outra. Aqui radicava, com vimos, a incapacidade de compromisso, em matéria ritual, entre a Cúria em Roma e o Palácio Celeste, em Pequim.

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Da falhada Convenção Europeia ao Tratado de Lisboa, houve um caminho feito, nomeadamente na delimitação que cada Estado pode definir para as áreas de interesse geral, não submetidas às regras dominantes da concorrência, na venda de bens e serviços. A questão central, hoje em dia, é a da criação de mecanismos que facilitem uma efetiva governação económica europeia, cada vez mais necessária a partir da criação do Euro. Da Europa dos Seis à Europa dos 28, um longo caminho foi percorrido. É preciso agora dar um novo impulso que corresponda às aspirações fundamentais dos europeus.

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O autor trata da questão das relações culturais com o Vietname (também chamado Cochinchina) desde o século XVI e particularmente da introdução do alfabeto latino por vários membros da Companhia de Jesus - entre os quais portugueses -, numa fase que precedeu as relações de tipo colonial que se viriam a desenvolver posteriormente, em particular com a França. Sublinha ainda como é importante manter a memória desse diálogo Ocidente-Oriente não obstante a atual situação pós-imperial e pós-colonial.

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Aims:To analyze the socio-demographic and clinical characteristics of patients with adult polycystic kidney disease admitted to hemodialysis services in Northwestern Paraná state,Brazil. Methods: This was an observational, descriptive and retrospective longitudinal study. Medical records of patients with polycystic kidneys who initiated hemodialysis between 1995 and 2012, in four centers that treat patients of the coverage area of the 15th Regional Health Region of Paraná state where analyzed. Results:We found that 10.3% of hemodialysis patients had polycystic kidney disease as a leading cause of stage 5 of chronic kidney disease. The mean age of patients was 54.9±9.4 years (ranging between 27 and 74 years), with equal gender distribution and Caucasian predominance (72.9%). The average age of dialysis initiation was 50±10.2 years. The most common comorbidity was systemic hypertension (66.7%). Liver cyst was the main extra-renal manifestation (10.4%). Twenty-five percent of the patients required renal transplantation, and (22.9%) undergone nephrectomy. The most widely used classes of antihypertensive drugs were β-blockers (41.7%) and drugs that act on the renin-angiotensin system (31.3%), while 56.3% of patients were treated with recombinant human erythropoietin. Conclusions:This is a pioneering epidemiological study in Northwestern Paraná state. We found in this population a sociodemographic and clinical profile of adult polycystic kidney disease similar to that of North America and Europe, probably because the ethnic constitution of the sample was predominantly of Euro-descendants.

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Para todos aqueles que, em busca de uma segurança imaginárias, e agarram a grandes frases estabilizadoras, em que avulta a palavra civilização e, sobretudo, «civilização ocidental», ou «euro-americana» e, de algum modo se identificam ou promovem o «orgulho branco», o mundo, na sua história recente, tem-se mostrado muito mais instável e ingrato do que desejariam. Não que tenham abdicado desse projecto de «americanização» do mundo que eufemisticamente designam de «globalização», atrelando a velha Europa ao comboio americano, ou atirando a «nova Europa» contra a «velha Europa» e continuando a emitir pseudópodes, sob a forma de governos-fantoches que ensaiam controlar as zonas mais rentáveis ou geo-estratégicas do mundo nos diferentes continentes e oceanos. Não conseguiram, no entanto, entravar alguns processos que agora não conseguem controlar. A descoberta paralisante de que os seus «primitivos» ou «inferiores», internos ou externos, não só não os admiravam como até mesmo os odiavam, pôs fim ao mito fordiano do «melting pot», o qual supostamente tornaria em «americanos» os imigrantes de todo o mundo que acorriam ao novo Eldorado. Como se viu mais tarde, não havia «melting pot» algum, os afro-americanos, os asiáticos e os judeus não eram «assimilados», os conflitos raciais estalaram mais claramente à saída da Segunda Guerra Mundial.

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La propuesta de Raúl Fornet está dividida en cuatro etapas y se profundiza en la tercera: la transformación intercultural de la filosofía1. Entonces, la filosofía transformada como intercultural, en lugar de acudir a una filosofía eminentemente monocultural- de donde brota una racionalidad hegemónica-, se sustenta sobre un quehacer filosófico como proceso polifónico. La filosofía intercultural en lugar de acudir a presupuestos euro-céntricos, nos propone potenciar una razón interdiscursiva en el nuevo filosofar. Cambia esa filosofía que se identifica con las perspectivas europeas, por una transfiguración de la filosofía como intercultural e interdisciplinar. Frente a aquella filosofía que acude a reflexiones descontextualizadas de tinte universal, nos propone una nueva filosofía que brote de lo inédito. Dicho programa lo constituyen tres momentos2: El primero es una relectura crítica del pensamiento iberoamericano; el segundo es el de reaprender apensar, donde subyace la reubicación cultural en el que la que se supera el horizonte de pensamiento monocultural2 ; el tercero es desarrollar filosofías pro-posicionales.

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The thesis which follows, entitled ''The Postoccidental Deconstruction and Resignification of 'Modemity': A Critical Analysis", is an exposition and criticism of the critique of occidental modemity found in a group of writings which identify their critique with a "postoccidental" point of view with respect to postcolonial studies. The general problem ofthe investigation concems the significance and reach ofthis critique of modemity in relation to the ongoing debate, in Latín American studies, about the historical relationship between Latín America, as a mu1ticultural/ structurally heterogeneous region, and the industrial societies of Euro pe and North America. A brief Preface explains the genealogy of the author's ideas on this subject Following this preface, the thesis proceeds to analyze the writings in this corpus through an intertextual, schematic approach which singles out two rnajor elements of the postoccidental critique: "coloniality" and "eurocentrism". These two main elements are investigated in the Introduction and Chapters One and Two, in terms of how they distinguish postoccidental analysis from other theoretical tendencias with which it has affinities but whose key concepts it reformu1ates in ways that are key to the unique approach which postoccidental analysis takes to modemity, the nature of the capitalist world system, colonialism, subaltemization, center/periphery and development . Chapter Three attempts a critical analysis of the foregoing postoccidentalist deconstruction according to the following question: to what extent does it succeed in deconstructing "modernity" as a term which refers to a historically articulated set of discourses whose underlying purpose has been to justify European and North American hegemony and structural asymmetries vis-a-vis the peripheries of the capitalist world system, based on an ethnocentric, racialist logic of exploitation and subalternization of non-European peoples? A Conclusion follows Chapter Three.

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La tesis desarrolla una reflexión crítica sobre la Racionalidad Instrumental, hegemónica, monocultural, euro-céntrica, para mostrar por qué ésta cuando se totaliza, se convierte en Irracional. Se trata por tanto, de desarrollar una crítica epistemológica a los conocimientos hegemónicos en cuanto expresión de la Irracionalidad de lo racionalizado, y promover la “recuperación”, reconocimiento y producción de opciones alternativas de saberes, ethos y luchas, desde las “víctimas” del sistema mundo moderno. Busca desarrollar una crítica a las éticas “universales” eurócentricas que sirven de sustento al sistema mundo vigente. Dicha crítica la desarrollamos desde la materialidad de la vida como propuesta ética de las víctimas del sistema mundo. Reflexionamos sobre una ética-critica construida no para minorías, ni para épocas excepcionales de conflicto o revolución. Se trata de una ética cotidiana, desde y a favor de las grandes mayorías de la humanidad excluidas de la globalización neoliberal. A la vez, buscamos construir colectivamente desde los proyectos políticos contextuales, nuevas conciencias y prácticas centradas en la pluralidad, la interrelación, la decolonialidad y la interculturalidad entendidas como proyectos políticos, sociales, epistémicos y éticos entrelazados. Estas conciencias y prácticas, buscan distanciarse de la Irracionalidad de lo Racionalizado de este capitalismo neoliberal globalizado y multiculturalizado; y encaminarse hacia la construcción, cultivación, ejercitación y cimentación de condiciones de existencia y convivencia –de buen vivir-, que convocan todos los tiempos, claman por su propia historia y justicia, y resignifican su consistencia, desarrollo, liberación y humanidad.

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Desde el año 2008, los países de la zona euro conocen una crisis muy profunda que no tiene visos de concluir. Las recientes decepciones de varios países del sur de Europa (España, Grecia y Chipre) podrían sugerir que esta crisis es el resultado de decisiones políticas no adecuadas o de la crisis financiera mundial. La idea principal de este artículo es que los fundamentos de la crisis actual de la zona euro son mucho más complejos que aquellos expuestos de forma cotidiana por la prensa e incluso por analistas económicos. En el caso del euro, los problemas ocurridos son resultado principalmente de una arquitectura monetaria y financiera incoherente e incompleta. El euro nació como una moneda única con deficiencias estructurales e institucionales que no han sido corregidas desde su creación e implementación.

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La presente investigación visibiliza en las leyes educativas del Ecuador y Bolivia, la relación intercultural entre conocimientos propios y conocimientos de otros lugares del mundo, entre ellos el conocimiento euro-norte-occidental. También se propone visibilizar el lugar de los conocimientos propios en un Estado intercultural y plurinacional. Para tal cometido se ha diseñado una serie de entradas temáticas que tocan al contexto histórico de la Plurinacionalidad, la pluriespiritualidad e interreligiosidad, las tensiones entre conocimientos, ciencias, tecnologías, sabidurías y diálogo de saberes, sociedad del conocimiento y las políticas lingüísticas. A partir de un diálogo interconceptual se exploran las dimensiones profundas y las dimensiones abyectas respecto a las transformaciones epistémicas y políticas que proponen las leyes educativas.