878 resultados para Educação não-formal : Música : Adolescentes


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Introdução: As perturbações mentais surgem frequentemente durante a adolescência. No entanto, a ajuda recebida não é a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nível de literacia em saúde mental (LSM) é um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrência das perturbações. Avaliar a LSM nos adolescentes é, pois, fundamental para a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicométricas da escala de avaliação da Literacia em Saúde Mental sobre uso de álcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliação das suas propriedades psicométricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construção e validação de uma vinheta clínica; exploração das dimensões da Literacia em Saúde Mental; construção da escala; avaliação das propriedades psicométricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala através da análise fatorial exploratória dos itens e a consistência interna, através do cálculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA é composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbação' (2 fatores); 'recursos e opções de ajuda' (2 fatores); 'crenças e intenções para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenças sobre comportamentos salutogénicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam índices de fiabilidade aceitáveis e uma estrutura fatorial que é consistente com o construto teórico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Conclusões: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fiável e específico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de álcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas também como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenções de Enfermagem no domínio da promoção da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informação necessária para delinear programas de intervenção inclusivos, adequados aos contextos e à população alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.

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CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianças e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expressão antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbação mental com reflexo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental está associada à ausência de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental é um pré-requisito para o reconhecimento precoce das perturbações e intervenção atempada, são necessários instrumentos específicos que sustentem a conceção e implementação de programas de educação e sensibilização para a saúde mental ajustados aos contextos e público-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS - AA e analisar as suas propriedades psicométricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painéis de peritos). A validade foi verificada através da análise de correspondências múltiplas e da análise fatorial exploratória dos itens, e a fidelidade, através do cálculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da análise resultaram cinco subescalas com índices de fiabilidade aceitáveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto teórico. CONCLUSÕES: A MentaHLiS - AA é um instrumento fidedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de álcool e na avaliação do impacto das intervenções de Enfermagem dirigidas à promoção da saúde mental dos adolescentes.

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Nos últimos anos, tem-se verificado um interesse crescente por parte das instituições de ensino superior pela área do empreendedorismo, o qual se tem traduzido num aumento da oferta de programas de ensino nesta área. Esta oferta formativa tem sofrido a influência de áreas científicas distintas, sendo atualmente considerado um fenómeno multidisciplinar. Apesar disso, não existe ainda consenso quanto à metodologia, conteúdos programáticos e objetivos específicos mais adequados no ensino do empreendedorismo. A presente investigação pretende identificar as metodologias, conteúdos e objetivos pedagógicos mais comuns na lecionação de unidades curriculares de empreendedorismo pelos docentes das instituições de ensino superior portuguesas. Para isso, optou-se por uma metodologia de recolha de dados qualitativa, o Método de Delphi, uma vez que este é considerado adequado para estudos exploratórios e quando se permite alcançar uma opinião consensual de peritos em torno de um determinado tema. Verificou-se que existe nas instituições de ensino superior em Portugal uma grande variedade de práticas e metodologias utilizadas para o ensino do empreendedorismo. Segundo a opinião dos peritos envolvidos neste estudo, a lecionação desta unidade curricular deve envolver uma componente teórica, onde são introduzidos conceitos básicos relacionados com o desenvolvimento de uma empresa, e uma componente mais prática, que incitem a ação do aluno. Verifica-se, ainda, que o desenvolvimento de competências não-cognitivas parece ter um menor relevo, comparativamente ao desenvolvimento de competências cognitivas, como a elaboração de um plano de negócios.

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O presente estudo avalia a forma como decorreu o processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências, no Alentejo, no período 2001-2005 e de que firma é que a certificação formal de competências ocorrida determinou os projectos de vida, pessoais e profissionais, dos adultos que a concluíram, com sucesso e organiza-se em oito capítulos. Sendo uma investigação de cariz descritivo e interpretativo, recorre a uma metodologia, simultaneamente, quantitativa e qualitativa. Verificou-se que os impactos do processo de RVCC verificam-se, maioritariamente, na dimensão pessoal, enquanto, na dimensão profissional, são residuais. São as mulheres quem mais protagonizou e valorizou o processo. Quinze por cento dos adultos inquiridos prosseguiu os estudos e a maioria pretende fazê-lo, a médio/longo prazo. No final do estudo, são apresentadas algumas sugestões e recomendações, assim como futuras linhas de trabalho. Salienta-se a necessidade de sensibilizar as empresas para a promoção e aproveitamento das qualificações dos seus colaboradores.

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O presente estudo partiu de uma amostra de 472 estudantes, do 7º ao 9º ano de três escolas e duas entidades desportivas de Évora, e seis escolas de Lisboa. Procurou-se compreender qual o impacto que a prática de exercício físico tem na adolescência ao nível do bem-estar, autoestima e rendimento escolar através da aplicação da EBEPA e da Escala de Autoestima Global de Rosenberg. Objetivou-se também perceberquais as atitudes dos/as jovens face à educação física e ao exercício físico, através da aplicação do QAAEF e QAEFFCE. Os resultados obtidos sugerem que a prática de exercício físico extracurricular potencia os níveis de bem-estar, autoestima e rendimento escolar dos/as adolescentes. Ao praticarem exercício físico para além do proporcionado pelas aulas de educação física, estes jovens apresentam atitudes mais positivas no que diz respeito ao gosto e importância atribuídos à disciplina e à prática de exercício físico. Os rapazes apresentam resultados mais elevados do que as raparigas, no que diz respeito ao bem-estar e autoestima; Impact of physical exercise in adolescents: well-being, self-esteem and school performance Abstract: This study came from a sample of 472 students, from the 7th to the 9th grade of three schools and two sports entities of Évora, and six schools of Lisbon. We tried to understand the impact that the practice of physical exercise has in adolescence in terms of well-being, self-esteem and school performance through the application of the EBEPA and the Rosenberg Self-esteem Scale. The goal was also to understand the attitudes of young people in the face of physical education and physical exercise, through the application of QAAEF and QAEFFCE. The results suggest that the practice of extracurricular physical exercise increases levels of well-being, self-esteem and academic achievement of adolescents. By practice physical exercise,not counting physical education classes, these young people exhibit more positive attitudes giving more credit to the discipline and practice of physical exercise. This study confirmed that the boys have higher results than girls, with regard to the well-being and self-esteem.

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No âmbito do projeto abrangente que se propõe Pensar a Educação em Portugal 2015, o contributo do grupo sobre a Educação de Infância situa a sua reflexão na educação das crianças dos 0 anos até entrada para o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Tendo consciência que o processo de educação ocorre num continuum entre os contextos de educação formal ao longo de diversos níveis etários e, igualmente, num continuum entre os contextos de educação formal e não formal, situamo-nos neste intervalo etário para podermos produzir um documento com alguma profundidade. Sabemos dos riscos que corremos neste recorte que contraria não só o conceito de educação de infância adotado na Europa, mas também o que foi utilizado em documentos estruturantes, produzidos em Portugal, para uma conceção da educação das crianças mais novas e que se referem à Educação de Infância como a Educação dos 0 aos 12 anos (Conselho Nacional de Educação, 2008). Reconhecemos, igualmente, a educação de infância como um espaço de fronteira (Vasconcelos, 2014) entre diversos espaços de educação e da vida em sociedade, nomeadamente na esfera da saúde, da cultura, do emprego, da cidade e do mundo natural. Sem esquecer que nestes trânsitos estamos, por vezes, a lidar com a criança e outras vezes com o aprendiz, ainda não aluno – mas já habitante de um espaço formal de educação, consideramos com prioridade observar e caraterizar as políticas e as respostas efetivas de educação das crianças entre os 0 e os 6 anos, num contexto socioeconómico de crise onde estas se tornam particularmente vulneráveis, procurando conhecer o que, como país, temos feito pela educação de infância e como projetamos o que queremos fazer nos tempos próximos. O texto organiza-se a partir de três secções procurando identificar as questões e problemas fundamentais, enunciando pontos fortes e fracos, e fazendo referência ao conhecimento produzido em Portugal e noutros países: a primeira, a ecologia da infância como base para a compreensão dos desafios que se colocam à educação de infância procura contextualizar este documento sobre educação num quadro social abrangente que compreenda os desafios da sociedade atual e da situação das crianças e dos seus direitos; a segunda, o papel do Estado na definição e desenvolvimento da educação de infância em Portugal retrata a evolução do papel do Estado enquanto legislador e construtor do papel da criança na sociedade e da identidade da educação de infância em Portugal; a terceira, rede formal de educação de infância equaciona o desenho da rede e a questão do acesso, bem como os/as profissionais de educação de infância e as suas práticas. Por último, e com base no equacionar da situação da educação de infância no tempo presente, enunciaremos linhas de ação que promovam uma educação de infância como garante de um desenvolvimento social sustentável, que combine desenvolvimento com proteção social e equidade ambiental, reforçando a construção de uma sociedade mais justa e desenvolvida.

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A importância da educação ambiental vem crescendo desde a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo, em 1972. Portanto, está atrelada à tomada de consciência sobre os crescentes problemas ambientais em escala local, regional e global. Sua genealogia mais específica pode ser encontrada no seminário realizado pela Unesco em Belgrado, em 1975, no qual foram decididos os objetivos e as diretrizes básicas da educação ambiental, cristalizados na Carta de Belgrado. As conclusões do Relatório Brundtland, publicado em 1987, e a realização da Rio-92 aumentaram a preocupação com a educação ambiental, que então passou a ser contemplada nas legislações nacionais. No Brasil a lei n. 9.795/99 regulamentou a educação ambiental tanto na educação formal quanto na informal e os Parâmetros Curriculares Nacionais contemplaram o meio ambiente como tema transversal no ensino básico. Este trabalho pretende verificar as possibilidades da educação ambiental como tema transversal no ensino de Geografia na escola básica brasileira. Pretende também discutir seus limites num mundo onde há crescente demanda por recursos naturais, crescente consumismo, e que, portanto, tem aumentado os impactos ambientais em diversas escalas geográficas. Parece que há uma expectativa exagerada sobre as possibilidades da educação ambiental.

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O projeto de extensão “Salas Interativas e Ações Comunitárias: estratégias de desenvolvimento local em Terra Indígena no Ceará”, é vinculado ao Laboratório de Climatologia e Recursos Hídricos do Departamento de Geografia – UFC, tendo desenvolvido atividades na comunidade Indígena Jenipapo-Kanindé, localizada no município de Aquiraz. O projeto teve como objetivo a inserção da comunidade nas discussões acerca da temática ambiental através da realização de oficinas e palestras. As ações ocorreram na Escola Diferenciada Indígena de Ensino Fundamental e Médio Jenipapo-Kanindé, onde os professores e alunos participaram de atividades importantes para o desenvolvimento da comunidade. A metodologia utilizada buscou integrar os conhecimentos dos alunos universitários com os saberes culturais indígenas. Primeiramente buscou-se compreender o que eles entendiam sobre o meio ambiente, a partir dos recursos naturais que existem na comunidade, posteriormente foi feita uma contextualização da discussão da questão ambiental no mundo e no Brasil, em seguida  foi trabalhado como a Educação Ambiental se insere no Currículo Escolar. Em seguida foi proposto aos professores atividades em grupo, onde os mesmos desenvolveram formas de trabalhar a Educação Ambiental. Além disso foram realizadas oficinas com as crianças e adolescentes, abordando os resíduos sólidos, oferecendo estratégias de reciclagem onde eles confeccionaram revistas em quadrinhos destacando os problemas ambientais que a comunidade enfrenta na atualidade. Considera-se que os resultados obtidos foram satisfatórios tendo em vista a participação da comunidade e sua preocupação com a atual utilização dos recursos naturais, as ações desenvolvidas estimularam debates na comunidade, gerando informações sobre a importância da Educação Ambiental, além disso foram produzidos CD-ROM e cartilhas educativas, abordando conteúdos sobre cultura e meio ambiente relativo às comunidades indígenas do Brasil e a Terra Indígena Jenipapo-Kanindé.