962 resultados para Congresso nacional, construção, Brasília (DF)
Resumo:
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2016.
Resumo:
O setor de construção civil enfrenta sérios problemas quanto à disposição de resíduos, uma vez que gera grandes quantidades ao longo do processo de execução das obras ou devido ao desmonte de construções já existentes. A disposição inadequada desses resíduos pode provocar sérios danos ambientais, tais como degradação do solo e recursos hídricos. Uma opção interessante pode ser seu uso agrícola, entretanto existem poucos estudos sobre o tema. Assim, o presente estudo visou caracterizar resíduos da construção civil e avaliar seu efeito sobre alguns atributos do solo. Para tal, foram realizadas análises de pH, teor de macro e micronutrientes e de elementos potencialmente tóxicos. Os resultados indicaram que os resíduos não poderiam ser utilizados como fonte de nutrientes e que também não apresentavam limitações quanto à presença de elementos potencialmente tóxicos. Os altos valores de pH encontrados indicaram potencial dos resíduos em alcalinizar do solo, o que foi confirmado no ensaio em vasos. Também se constatou que os resíduos provocaram aumento da CTC. Assim, concluiu-se que é viável utilizar esses resíduos da construção civil em solos agrícolas, embora mais avaliações ainda devam ser realizadas.
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Os óleos essenciais constituem um dos mais importantes grupos de matérias primas para as indústrias de alimentos, farmacêutica, perfumaria e afins. São constituídos por uma mistura complexa de diversas classes de substâncias, dentre elas os fenilpropanóides, mono e sesquiterpenos, pertencentes ao metabolismo secundários das plantas. O metabolismo secundário por sua vez pode ser influenciado, dentre outros, por fatores genéticos, climáticos (temperatura, intensidade de luz, efeito sazonal, etc.) e edáficos. Observa-se que, grande parte das espécies popularmente utilizadas, encontra-se próxima ao estado silvestre, mantendo forte interação com o ambiente. Informações sobre o efeito de condições ambientais no metabolismo secundário de plantas provêm principalmente de esforços da pesquisa para maximizar a produção de constituintes ativos de espécies medicinais e aromáticas. Como aplicação prática, avanços no sentido de compreender a influência dos fatores ambientais na regulação de biossíntese de metabólitos secundários, podem contribuir para um aumento na produção de compostos de interesse nestas espécies. Neste artigo será abordada a ação de alguns fatores abióticos no rendimento e composição de óleos essenciais, com base nos dados da literatura, sem a pretensão de esgotar este extenso tema.
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O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito do horário de coleta no rendimento de óleo essencial de alfavaquinha (Ocimum selloi) e alecrim (Rosmarinus officinalis L.). O experimento foi realizado na EMBRAPA Meio Ambiente, localizada no município de Jaguariúna-SP. As plantas foram colhidas no campo experimental da EMBRAPA em cinco diferentes horários (8h30min, 10h30min, 12h30min, 14h30min e 16h30min). Os óleos essenciais das folhas foram extraídos por hidrodestilação em aparelho tipo Clevenger modificado. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições, tendo como tratamento os horários de coleta. Os resultados obtidos demonstram que o melhor horário para coleta de Ocimum selloi, visando a extração de óleo essencial é no período da manhã, antes das 10h e 30 minutos, e para Rosmarinus officinalis. L. o melhor horário é a partir das 16h e 30 minutos. Para as duas plantas estudadas o menor percentual de óleo essencial foi obtido ás 12h e 30 minutos, não sendo assim recomendado coleta neste horário para extração de óleo essencial.
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A utilização de sementes sadias é um importante método para diminuir a ocorrência de doenças desde o inicio de seu cultivo. Uma das alternativas ao uso de agrotóxicos é a utilização de óleos essenciais e extratos de plantas que possuam propriedades tóxicas aos fitopatógenos. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de óleos essenciais e extratos hidroalcoólicos de plantas medicinais na sanidade e germinação de sementes de soja. Os óleos essenciais e os extratos hidroalcoólicos foram diluídos em água destilada, na concentração de 2 mg/mL para os extratos e 20% para os óleos essenciais. Em seguida, as sementes foram pulverizadas com os tratamentos e secas a sombra durante 4 horas em temperatura ambiente (25ºC). Os tratamentos utilizados foram: T1=testemunha (água destilada); T2 = óleo essencial de gengibre; T3 = óleo essencial de limão Taiti; T4 = extrato de pariparoba e T5 = extrato de penicilina. Os testes de germinação e sanidade foram realizados segundo as Regras para Análises de Sementes (RAS). Os resultados obtidos no teste de germinação demonstraram que o percentual de germinação inicial das sementes não tratadas (4%) encontrava-se muito abaixo dos níveis recomendados pelas RAS (80%), não tendo como avaliar a interferência dos tratamentos na germinação. Em função deste resultado, foi realizado o teste de sanidade visando o tratamento de grãos. O óleo essencial de gengibre apresentou uma redução da incidência de 75% de Cladosporium sp; Rhizopus sp.; Fusarium spp. quando comparado à testemunha. Pode-se concluir que o óleo essencial de gengibre na concentração de 20% apresenta atividade positiva no controle de Cladosporium sp, Rhizopus sp e Fusarium spp em grãos de soja.
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A associação de extratos de origem vegetal com fungos entomopatogênicos pode aumentar a eficiência do controle biológico de pragas e doenças de plantas e ainda reduzir custos e impactos ambientais. No presente trabalho foi avaliado o efeito do óleo de nim, incorporado ao meio BDA (Batata-dextrose-ágar) nas concentrações de 0, 1, 10, 100, 1.000, 10.000 e 100.000 μ/L, sobre o crescimento micelial de Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana, Trichoderma harzianum e Lecanicillium lecanii. O óleo de nim foi adicionado ao meio antes e após a esterilização em autoclave por 20 min. e 1 atm. Na parte central das placas de Petri contendo os meios foi transferido um disco de micélio dos agentes de biocontrole e mantidas em sala de incubação a 27 ± 2°C. O crescimento da colônia foi avaliado diariamente por seis dias, considerando dois sentidos do diâmetro. Cada placa correspondeu a uma repetição sendo cinco placas por tratamento. O óleo de nim adicionado antes e após autoclavagem em todas as concentrações testadas, estimularam o crescimento micelial de todos os agentes de biocontrole. Esta associação é de grande valia para o controle biológico, pode aumentar a eficiência destes fungos e reduzir impactos ambientais.
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Sendo o assentamento Sepé Tiaraju o primeiro na modalidade de projeto de desenvolvimento sustentável, que visa conciliar a produção agrícola com a conservação ambiental e a geração de renda das famílias assentadas, o mesmo conta hoje com diversas experiências de agricultores experimentadores que incentivados por instituições governamentais e movimentos sociais vem se tornando referência no manejo e desenho de sistemas agroflorestais. Uma dessas experiências é relatada neste trabalho a partir de um processo de diagnóstico participativo entre técnicos do projeto EMBRAPA/INCRA e o proprietário do sítio "Paraíso Agroecológico", o Sr. Agnaldo Vicente de Lima.
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Diante da atual crise ecológica e econômica da cafeicultura convencional, o presente trabalho tem como objetivos analisar a produtividade, os aspectos econômicos e ambientais de um sistema agroflorestal conduzido em Machado, sul de Minas Gerais há onze anos, tendo como principais produtos o café (Coffea arabica) orgânico certificado pela BCS, que é exportado para outros países, a banana e a madeira, que também possuem certificação orgânica e são vendidos no comércio local. A metodologia da pesquisa foi baseada no DRP (Diagnóstico Rural Participativo) utilizando-se principalmente do diálogo semi-estruturado, valorizando o conhecimento empírico adquirido pelos agricultores. Ao contrário dos sistemas convencionais de produção, o sistema agroflorestal em estudo evidencia a viabilidade do modelo de produção nas dimensões produtiva, ecológica e econômica do ideal de sustentabilidade. A baixa produtividade do sistema agroflorestal cafeeiro é compensada pela venda do café no mercado internacional, pela produção e comercialização da banana, do eucalipto e obtenção de uma diversidade de alimentos saudáveis para a subsistência das famílias. A diversidade de produtos (café, banana, eucalipto) destinada à comercialização e à subsistência (frutas, milho, feijão, mandioca e arroz) possibilita um balanço econômico positivo ao agricultor, devido os baixos custos de produção do sistema agroflorestal.
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Atualmente, devido à alta competitividade do mercado, os produtores fazem altos investimentos na qualidade das sementes. Trabalham, muitas vezes, com padrões até mais rígidos que os estabelecidos nas normas de produção dos estados. No caso das hortaliças, busca-se complementar o teste de germinação com parâmetros de laboratório mais sensíveis que possibilitem selecionar os melhores lotes para comercialização e forneçam com maior precisão, os dados fundamentais para semeadura.
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Este estudo é parte dos resultados de uma pesquisa associada ao processo de ecologização agrário brasileiro, que apesar de tardiamente institucionalizado pela legislação brasileira de 2007, reconhece a diversidade de estilos de produção de base ecológica. Privilegiou-se estudar a experiência de produtores familiares relacionada com os sistemas agroflorestais (SAFs) no território de Ouro Preto do Oeste, situado no sudoeste da Amazônia, no Estado de Rondônia. Essa experiência, teve início na década de 90, em unidades de produção familiar, onde anteriormente se desenvolvia sistemas convencionais de produção com a utilização de agrotóxicos. Os produtores e atores sociais são membros da Associação de Produtores Alternativos (APA). Os objetivos da pesquisa foram: a) Reconstruir a trajetória de implantação dos SAFs; b) Identificar os SAFs, focando na qualificação das culturas alimentares cultivadas, criação animal, a integração de árvores ou florestas nos sistemas ou entre sistemas e o grau de agrobiodiversidade; c) identificar os elementos sociais, econômicos e agroambientais que impulsionaram a transição do modelo produtivista em direção aos SAFs; d) indicar os desafios do processo de transição dos SAFs. Para tanto, foi necessário adotar uma abordagem sociológica e agronômica. A conversão é fruto de vários elementos: da organização política do grupo, da convivência com problemas ambientais, da necessidade social de sobrevivência e do apelo ecológico percebido no processo de interação com entidades ecológicas articuladas com a sociedade global. A abordagem interdisciplinar possibilitou integrar a complexidade da relação humana com os recursos naturais.
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As atividades antrópicas estão alterando as concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera, causando mudanças no clima do planeta (IPCC, 2007). O efeito estufa é um processo natural que permite a manutenção da temperatura necessária para o estabelecimento e sustento da vida na Terra. O vapor de água, o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), o ozônio (O3) e outros gases presentes na atmosfera, denominados gases de efeito estufa, retêm parcialmente a radiação térmica que é emitida quando a radiação solar atinge a superfície do planeta. As atividades antrópicas, intensificadas após a Revolução Industrial, no final do século XVIII, caracterizam-se pela emissão de gases na atmosfera devido ao uso dos recursos naturais, como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento. Como conseqüência, há uma maior retenção de radiação que resulta na intensificação do efeito estufa, elevando a temperatura média da superfície do planeta, além de outros efeitos. Durante o século XX, houve um aumento na temperatura média da superfície do planeta, de aproximadamente 7,4ºC. Porém, esse aumento não foi homogêneo, isto é, algumas regiões do planeta apresentaram maiores incrementos de temperatura que outras. Recentemente, o fenômeno tem se acelerado, pois as maiores temperaturas médias anuais foram registradas nos últimos anos (IPCC, 2007).
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Com o objetivo de estudar o efeito de niveis de nitrogenio e laminas de irrigacao no rendimento do milho verde (Zea mays L.) cultivar BR-126, foi conduzido um experimento, numa varzea do Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, da EMBRAPA, em Sete Lagoas, MG, com quatro tratamentos de irrigacao (laminas equivalentes a 25%, 50%, 75% e 100% da ETR) e seis subtratamentos de N (0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha de N). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, com parcelas subdivididas, tendo quatro repeticoes. O N foi incorporado na forma de ureia, sendo 1/3 no plantio, e o restante, em cobertura, aos 49 dias apos o plantio. Considerando-se os efeitos das laminas de irrigacao e dos niveis de N no rendimento do milho verde, uma aplicacao de 120 kg/ha de N e uma lamina de irrigacao equivalente a 50% de ETR poderao ser recomendadas para as condicoes de estudo; entretanto, deve-se salientar a necessidade imprescindivel de um estudo economico mais detalhado desses fatores.
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The starting point for this study was the consideration of future climate change scenarios and their uncertainties. The paper presents the global projections from the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) Fifth Assessment Report (AR5) and compares them with regional scenarios (downscaling) developed by the Brazilian National Institute for Space Research (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE), with a focus on two main IPCC scenarios (RCP4.5 and RCP8.5) and two main global models (MIROC and Hadley Centre) for the periods 2011-2040 and 2041-2070. It aims to identify the main trends in terms of changes in temperature and precipitation for the North and Northeast regions of Brazil (more specifically, in the Amazon, semi-arid and cerrado biomes).
Resumo:
O ponto de partida deste estudo foi a consideração de cenários futuros da mudança do clima e as respectivas incertezas. As projeções globais disponíveis no Quinto Relatório de Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) - AR5 foram apresentadas e comparadas com cenários regionais (downscalling), desenvolvidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O foco deu-se em dois cenários principais do IPCC (RCP 4.5 e RCP 8.5) e também em dois principais modelos globais (MIROC e Hadley Centre) para os períodos de 2011-2040 e 2041-2070. O objetivo foi identificar as principais tendências em termos de mudanças na temperatura e na precipitação para as regiões Norte e Nordeste do Brasil ? mais especificamente nos biomas Amazônia, Semiárido e Cerrado ? escopo do estudo.