997 resultados para Coeficiente de gini
Resumo:
Funes de Pedotransferncia (FPT) so ferramentas teis para estimar, a partir de caractersticas inerentes ao solo, propriedades fsicas deste, como a curva de reteno de gua do solo (CRA) e a curva de resistncia penetrao (CRP). A maioria dos trabalhos na literatura reporta FPT para estimar apenas a CRA. Um importante e necessrio avano nessa rea de pesquisa seria o desenvolvimento de FPT para estimar a CRA e a CRP simultaneamente, objetivo deste trabalho. Uma rea com solos que apresentam grande variao de textura foi selecionada; nelas 180 amostras foram obtidas para medir a CRA, a CRP, a densidade do solo, a anlise granulomtrica e o teor de C orgnico. A CRA e a CRP foram estimadas com sucesso, com coeficiente de determinao (R > 0,9). O teor de argila foi a varivel mais importante na definio das FPT, e o seu efeito na CRA e CRP foi demonstrado.
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Diferentes propriedades fsicas tm sido utilizadas para avaliar a qualidade fsica do solo. Nesse contexto, a resistncia tnsil e a friabilidade so indicadores da qualidade estrutural e fsica de um solo. O objetivo deste estudo foi quantificar a resistncia tnsil e a friabilidade de um Latossolo Vermelho distrfico em diferentes sistemas de uso: floresta nativa, pousio e cultivado. A amostragem de solo foi realizada em 2006, na Fazenda Experimental da Universidade Estadual de Maring, Estado do Paran, em trs reas contguas sob mata nativa, pousio e cultivo de culturas anuais. A amostragem de solo consistiu da coleta de 10 blocos de solo (15 x 20 x 10 cm) na profundidade de 0-15 cm. Em cada sistema de uso do solo, determinou-se a resistncia tnsil de 400 agregados com dimetro entre 12,5 e 19,0 mm. Tambm foram feitas determinaes do teor de carbono orgnico do solo (CO) e da densidade deste. A friabilidade foi estimada pelo coeficiente de variao da resistncia tnsil. Para o solo estudado, tendo a mesma classe taxonmica e textural, mas sob diferentes sistemas de uso, a resistncia tnsil de agregados aumentou proporcionalmente com a reduo dos teores de CO. O solo foi classificado como frivel independentemente do sistema de uso, e a friabilidade foi maior no solo sob mata, comparado com pousio e cultivado. A resistncia tnsil de agregados, a friabilidade, o teor de CO e a densidade do solo caracterizaram a reduo da qualidade do solo proporcionalmente intensidade da sua utilizao. A resistncia tnsil dos agregados e a friabilidade do solo retrataram os efeitos dos sistemas de uso nas condies fsicas e estruturais do solo.
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A adsoro de B pelo solo o principal fenmeno que afeta sua disponibilidade e seu potencial de contaminao. Os objetivos deste estudo foram: (a) investigar os efeitos do pH na adsoro de B em amostras superficiais e subsuperficiais de um Latossolo Vermelho Acrifrrico (LVwf) e de um Latossolo Amarelo crico (LAw) - ambos com balano positivo de cargas no horizonte Bw - e de um Nitossolo Vermelho eutrofrrico (NVef); (b) avaliar a adequao do modelo de Langmuir em simular os resultados experimentais de adsoro; e (c) correlacionar os atributos qumicos, fsicos e mineralgicos dos solos com os valores de adsoro mxima (Ads mx) e do coeficiente de afinidade (K L), derivados das isotermas. Experimentos do tipo "batch" foram realizados para determinao da quantidade de boro adsorvido, tendo como eletrlito-suporte solues de NaCl 0,01 mol L-1 com 0,1; 0,2; 0,4; 0,8; 1,2; 1,6; 2,0; e 4,0 g mL-1 de B. Houve aumento da adsoro de B com a elevao do pH e da concentrao inicial de B adicionado. Maiores quantidades de B foram adsorvidas na amostra superficial do NVef e nos horizontes Bw positivamente carregados dos Latossolos cricos. A adsoro de B foi representada por isotermas dos tipos C (linear) e L (exponencial) e adequadamente ajustada pelo modelo de Langmuir. Os parmetros Ads mx e K L estimados por regresso no-linear no se correlacionaram com o pH. No pH natural, teores de matria orgnica (MO) e de argila foram as variveis que mais influenciaram a Ads mx nas camadas superficiais. Nas camadas subsuperficiais, a Ads mx correlacionou-se negativamente com os teores de MO e positivamente com os de gibbsita. Teores de (hidr)xidos de Fe cristalinos e amorfos estiveram correlacionados aos valores de K L obtidos nas amostras subsuperficiais e ao pH natural, bem como Ads mx das camadas superficiais aps aumento do pH.
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A rugosidade superficial do solo influenciada, entre outros fatores, pelo efeito residual de manejo do solo, pelo tipo de preparo e pela erosividade da chuva e, juntamente com a cobertura do solo por resduos vegetais, influencia a eroso hdrica. O objetivo deste trabalho foi determinar, entre junho de 2005 e maro de 2006, em um Nitossolo Hplico alumnico tpico, o efeito de uma operao de escarificador e da erosividade de chuvas sobre a rugosidade superficial, nos seguintes sistemas de manejo do solo: preparo convencional sem cultivo do solo (SCE), preparo convencional com cultivo do solo (PCE), semeadura direta em solo nunca preparado e com resduos queimados (SQE) e semeadura direta tradicional (STE). Nos tratamentos PCE, SQE e STE, cultivaram-se aveia-preta, soja, ervilhaca comum, milho, aveia-preta, feijo preto, nabo forrageiro, soja, ervilhaca comum, milho e aveia-preta. Aplicaram-se cinco testes de chuva simulada, com 64 mm h-1 e durao de 20, 30, 40, 50 e 60 min cada um. Entre o segundo e o terceiro teste de chuva simulada ocorreram 57 mm de chuva natural; entre o terceiro e o quarto, 21 mm; e entre o quarto e o quinto, 30 mm. Determinou-se a rugosidade superficial imediatamente antes e logo aps o preparo do solo com escarificador e imediatamente aps cada teste de chuva simulada. A rugosidade original e linear da superfcie do solo no foi influenciada pelo manejo, enquanto a rugosidade ao acaso teve essa influncia, ao final de um pousio de seis meses. Diferentes sistemas de manejo do solo mantidos em pousio por seis meses resultaram em diferente rugosidade original, linear e ao acaso, quando o solo foi submetido operao de escarificador. A rugosidade ao acaso foi menos influenciada pela declividade do terreno do que pelas marcas de preparo do solo, tendo diminudo com o aumento da erosividade das chuvas. Essa mesma rugosidade apresentou coeficiente de decaimento temporal semelhante nos sistemas de manejo do solo semeadura direta e preparo convencional.
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O teor de C orgnico total do solo (COT) pode ser determinado por mtodos que se baseiam nos princpios de combusto a seco e combusto mida. Ambos apresentam inconvenientes, principalmente o de combusto mida, que exige grande quantidade de reagentes, gerando, por conseqncia, alta quantidade de resduos txicos que contm Cr. O mtodo denominado Mebius no bloco de digesto (Mebius no bloco) permite a diminuio do uso de dicromato de potssio em anlises de solo. Nesse sentido, o presente estudo objetivou verificar a preciso e exatido do mtodo Mebius no bloco em relao a outros de combusto mida e o de combusto a seco. O trabalho foi realizado na Universidade Federal de Santa Maria, em duas etapas: os teores de COT foram determinados em 18 amostras de duas camadas (0-5 e 5-10 cm) de um Latossolo Vermelho distrfico tpico com diferentes usos. Os mtodos usados foram Walkley-Black, Mebius modificado, Mebius no bloco e por captura de CO2; os teores de COT foram determinados por combusto a seco e Mebius no bloco em 75 amostras coletadas nos horizontes A1 (0-7,5 e 7,5-15 cm), A2, E e Bt de um Argissolo Vermelho-Amarelo distrfico abrptico submetido a cinco sistemas de manejo e trs repeties. A preciso apresentada pelos mtodos de combusto mida similar e com coeficiente de variao abaixo de 10 %, com exceo do mtodo de captura de CO2, que apresentou valores de COT inferiores aos dos demais e com maior coeficiente de variao. O mtodo Mebius no bloco permite processar maior nmero de amostras por tempo, com menor consumo de reagentes, e seus resultados apresentam boa preciso (coeficiente de variao menor que 2,60 %) entre os mtodos de combusto mida testados. Um fator de correo de 1,14 dever ser aplicado aos resultados obtidos pelo mtodo Mebius no bloco para equivaler aos obtidos por combusto a seco (analisador elementar de carbono).
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O acmulo de carbono orgnico (CO) observado em solos sob sistema de semeadura direta pode resultar em aumento de sua elasticidade, levando a maior resistncia compactao. Este estudo foi realizado para avaliar o efeito da umidade e do enriquecimento de CO sobre a elasticidade de dois solos, sendo um Nitossolo Vermelho distrfico latosslico e um Argissolo Vermelho-Amarelo distrfico arnico. Amostras superficiais de solo, coletadas no Argissolo e no Nitossolo, com variao significativa do teor de CO, foram equilibradas em quatro diferentes tenses de gua e, ento, submetidas a carregamentos e descarregamentos em uma prensa de compresso uniaxial, determinando-se o coeficiente de descompresso (Cd), o ndice de recuperao do ndice de vazios (Ir) e a reduo da densidade (Re), aps remoo das cargas aplicadas. Os resultados demonstram que o Ir variou de 11,4 a 16,4 % no Nitossolo e de 14 a 23,4 % no Argissolo, dependendo da tenso de gua e do teor de CO da amostra. O teor de CO das amostras afetou significativamente o Cd e, conseqentemente, a Re aps a retirada das cargas. A Re mdia observada variou de 0,023 a 0,059 Mg m-3 e de 0,018 a 0,078 Mg m-3, respectivamente para o Argissolo e o Nitossolo. A elasticidade do solo sensivelmente afetada pela variao no teor de gua e de CO.
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A minerao uma das atividades antrpicas que causa grande impacto nos ecossistemas e o grau de degradao depende da intensidade de interferncia no solo, do volume explorado e do rejeito produzido. Os microrganismos do solo e sua atividade, por participarem de funes-chave, podem fornecer indicaes sobre o real estado de reabilitao de reas mineradas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da atividade de minerao em duas cronosseqncias com diferentes estratgias (revegetao) de reabilitao em solos de rea de minerao de bauxita sobre diversos atributos: C de compostos orgnicos (CO), N total do solo (Nt), biomassa microbiana, atividade enzimtica e respirao do solo. O estudo foi desenvolvido em reas pertencentes a Alcoa S/A, em dois ambientes distintos: (a) em reas com vegetao tpica de campo, predominantemente herbcea, em altitude inferior a 1.000 m, e (b) em reas de montanhas, no topo do planalto, incluindo remanescentes de cobertura vegetal nativa representada por floresta subtropical subcaduciflia, a uma altitude de 1.600 m, denominadas serra, com caractersticas diferenciadas quanto estratgia e ao tempo de reabilitao, variando de reas recm-mineradas reas com 19 anos de reabilitao. Coletaram-se amostras compostas com trs repeties em oito reas no campo e nove na serra, em duas profundidades (0-10 e 10-20 cm), no inverno e vero. A minerao de bauxita provocou grande impacto nos atributos estudados, causando redues nos seus valores de at 99 %. Tanto no campo como na serra, os teores de CO, de Nt, a biomassa microbiana e a atividade enzimtica aumentaram com as diferentes estratgias de reabilitao. Entretanto a resposta dos atributos estudados foi diferenciada em funo do tempo de reabilitao. A biomassa microbiana e a atividade enzimtica apresentaram recuperao muito rpida, atingindo valores semelhantes aos das reas de referncia a partir do primeiro ano, enquanto para o CO e o Nt estes s foram alcanados de modo consistente em perodos mais longos de reabilitao (18 anos). O coeficiente metablico (qCO2) foi indicativo do estresse provocado pela minerao, mas no diferenciou os diferentes tempos de reabilitao. Os resultados deste estudo mostram que os atributos essenciais ao funcionamento adequado do solo so recuperveis pela revegetao.
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A erosividade representa o potencial que as chuvas tm de provocar eroso hdrica no solo. O ndice EI30 um mtodo de determinao dessa erosividade das chuvas e calculado, para cada chuva individual e erosiva, pelo produto da energia cintica total da chuva e sua intensidade mxima em 30 min. O objetivo deste trabalho foi calcular a erosividade das chuvas do municpio de Uruguaiana, RS, para subsidiar aplicaes prticas em conservao do solo. A partir de pluviogramas dirios, foram separados, para cada chuva individual e erosiva, os segmentos com a mesma intensidade, registrados em planilha, digitados e analisados com o programa Chuveros, que calculou o ndice EI30. Foram analisadas 978 chuvas erosivas de Uruguaiana, no perodo de 1963 a 1991, sendo encontrados valores de precipitao mdia anual de 1.399,8 mm ano-1 e erosividade mdia anual das chuvas de 8.875 MJ mm ha-1 h-1. Esse o valor do Fator "R" (erosividade das chuvas) para ser usado na Equao Universal de Perdas de Solo, para predio das perdas de solo por eroso hdrica em Uruguaiana, RS. O perodo de outubro a abril apresentou 67 e 77,5 % da precipitao e da erosividade anual, respectivamente, sendo por isso necessrios maiores cuidados quanto ao manejo dos solos agrcolas. O ms de fevereiro o de maior potencial erosivo, com 1.403 MJ mm ha-1 h-1. O municpio de Uruguaiana apresentou 49,2 % do total das chuvas no padro avanado, 24,5 no padro intermedirio e 26,3 % no padro atrasado. A erosividade mdia anual de Uruguaiana pode ser igualada ou superada pelo menos uma vez a cada dois anos. O EI30 mdio mensal de Uruguaiana e seu entorno podem ser estimados usando as relaes apresentadas com o coeficiente de chuvas, permitindo utilizar dados pluviomtricos. O modelo matemtico que apresentou a melhor correlao entre o EI30 mdio mensal e o coeficiente de chuvas Rc foi o quadrtico (r = 0,9948).
Resumo:
A capacidade erosiva da chuva pode ser estimada utilizando-se de alguns ndices, dentre os quais o mais utilizado o EI30, que representa o produto da energia cintica de impacto das gotas da chuva (E) pela intensidade mxima de precipitao em 30 min (I30). O objetivo deste trabalho foi determinar a erosividade, os padres hidrolgicos, o perodo de retorno e a probabilidade de ocorrncia das chuvas em So Borja, RS, com base no perodo de 1956 a 2003. Foram utilizados pluviogramas dirios da estao meteorolgica da FEPAGRO, em So Borja, RS, a partir dos quais as chuvas individuais foram separadas em erosivas e no-erosivas. De cada chuva considerada erosiva foram cotados os segmentos de mesma inclinao, a hora e a quantidade acumulada, anotados em planilha, digitalizados e processados pelo programa computacional CHUVEROS, o qual calcula no s o ndice EI30 da chuva e a erosividade mensal e anual, mas tambm determina os padres hidrolgicos de cada chuva. O perodo de outubro a abril concentrou 76 % da erosividade anual, o que coincide com o preparo do solo, semeadura e crescimento das culturas de vero. O pico mais notvel no potencial erosivo ocorreu em maro e abril (EI30 mdio mensal de 1.260-1.269 MJ mm ha-1 h-1), quando, normalmente, as culturas praticamente esto em pleno desenvolvimento, enquanto o menor potencial erosivo ocorreu em julho e agosto (EI30 mdio mensal de 268-271 MJ mm ha-1 h-1). Do nmero total de chuvas erosivas, 47, 25 e 28 % apresentaram padres hidrolgicos do tipo avanado, intermedirio e atrasado, respectivamente, enquanto esses padres perfizeram 50, 26 e 24 % do volume mdio anual de chuvas erosivas e 53, 25 e 22 % da erosividade mdia anual das chuvas. O valor do ndice de erosividade anual para So Borja, RS, foi de 9.751 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 o qual representa o Fator "R" da Equao Universal de Perdas de Solo. A relao linear e potencial, que expressa o Fator "R" da USLE, foi obtido de dados pluviomtricos, representados pelo coeficiente de chuva, que pode ser utilizado para regies climticas semelhantes que apenas dispem de dados pluviomtricos. O valor da erosividade mdia anual de 9.751 MJ mm ha-1 h-1 ano-1 esperado pelo menos uma vez a cada 2,2 anos, com uma probabilidade de ocorrncia de 44,9 %.
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Dentre as formas de eroso hdrica do solo, a eroso em entressulcos uma das que causam maiores danos no processo produtivo dos solos utilizados na agricultura, por provocar perdas de solo, gua e nutrientes. Frente a isso, o presente trabalho visou avaliar a proteo ambiental promovida pela cobertura vegetal da caatinga, do feijo-guandu (Cajanus cajan) e da batata-doce (Ipomoea batatas Lam) em relao ao solo descoberto, bem como o efeito das prticas de cultivos dessas culturas, por meio das taxas da eroso em entressulcos e das caractersticas hidrulicas do escoamento superficial vinculado eroso em entressulcos, em um Luvissolo. Para isso, foi implementada uma srie de 20 chuvas simuladas em Serra Talhada, municpio do semi-rido do Estado de Pernambuco, sob os seguintes tratamentos: (1) solo descoberto; (2) solo coberto pela cultura do feijo-guandu (Cajanus cajan); (3) solo coberto pela cultura da batata-doce (Ipomoea batatas Lam.); (4) solo coberto por Caatinga semi-arbustiva. Todos os regimes de escoamento superficial obtidos foram laminar lento. As coberturas vegetais proporcionadas pela Caatinga e pelo guandu, que deram origem aos maiores valores de cobertura do solo, responderam pelas menores taxas de concentrao de sedimentos e desagregao do solo na eroso em entressulcos, em decorrncia da maior rugosidade hidrulica da superfcie do solo promovida por essas vegetaes. As taxas de concentrao de sedimentos no cultivo da batata-doce foram iguais s do solo descoberto, por conta do revolvimento do solo na preparao das leiras de plantio, e determinou as maiores taxas de desagregao do solo entre as coberturas vegetais; em contrapartida, as leiras permitiram reteno do escoamento superficial. As coberturas vegetais Caatinga, guandu e batata-doce e as respectivas rugosidades hidrulicas impostas ao escoamento superficial determinaram redues exponenciais das perdas de solo. A cobertura vegetal da Caatinga semi-arbustiva proporcionou o menor coeficiente de escoamento superficial (C = 0,32), em decorrncia de sua maior cobertura do solo, da maior resistncia hidrulica e do no-revolvimento do solo.
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Um nmero crescente de trabalhos, inclusive no Brasil, vem sugerindo a avaliao do C da biomassa microbiana (CBM) como um bioindicador da qualidade dos solos. A maioria dos estudos emprega dois mtodos: de fumigao-incubao (FI), pioneiro, em que o CBM estimado pela diferena entre as quantidades de CO2 liberadas durante a incubao (10 dias) pelo solo fumigado e pelo solo no-fumigado, enquanto no de fumigao-extrao (FE) essa determinao feita a partir da extrao e quantificao do C das amostras fumigadas e no-fumigadas aps 24 h. A correlao entre os dois mtodos, porm, foi realizada em apenas trs agroecossistemas brasileiros: na Amaznia, nos Cerrados e em trs solos do Rio de Janeiro. Neste trabalho, os mtodos FE e FI foram comparados em um Latossolo Vermelho distrofrrico eutrfico tpico do norte do Paran. As avaliaes foram feitas em amostras de solo de um ensaio realizado por 12 anos em Londrina, com seis tratamentos, incluindo trs sistemas de manejo do solo (sistema plantio direto, PD; sistema preparo convencional com arao e gradagem, PC; e PD com uso de cruzador a cada trs anos, Cr) e dois sistemas de manejo de culturas em sucesso ou rotao. Foram realizadas coletas de solo, da camada de 0-10 cm, em quatro fases do sistema de produo: ps-colheita de inverno (trigo na sucesso e tremoo na rotao); ps-arao de vero (dos tratamentos PC e Cr); ps-plantio de vero (soja na sucesso e milho na rotao); e na poca de florescimento de vero. Em geral, no foi observada grande variabilidade em nenhum dos mtodos, sendo o coeficiente de variao maior quanto menor o teor de CBM. Quando as coletas nas diferentes fases foram consideradas em conjunto, no houve diferena entre os mtodos FE e FI em nenhum dos seis tratamentos estudados, bem como na anlise conjunta de todos os tratamentos. Considerando todos os tratamentos, foi constatada correlao positiva significativa entre os mtodos FE e FI, no entanto, na anlise de cada tratamento, a significncia ocorreu apenas para os tratamentos sob PD e PC em rotao ou sucesso de culturas, mas no para o uso do cruzador (Cr). Os resultados indicam que ambos os mtodos podem ser utilizados para avaliar o CBM em condies semelhantes s do norte do Paran, mas apontam a necessidade de se desenvolverem mais estudos comparativos entre os dois mtodos nos solos brasileiros, em funo de variaes na quantidade e qualidade de matria orgnica, assim como na intensidade de revolvimento do solo e incorporao de resduos.
Resumo:
Em razo da grande importncia do nitrognio na nutrio mineral das plantas, instalou-se um experimento em condies de campo em um Latossolo Vermelho, no ano agrcola 2005, no campo experimental da Embrapa Cerrados, Planaltina (DF), com o objetivo de realizar a calibrao de mtodos de determinao desse nutriente no solo para a cultura do trigo. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso com seis repeties, e os tratamentos foram seis doses de N: 0, 70, 140, 210, 280 e 350 kg ha-1. Amostras de solo das camadas de 0-20 e 20-40 cm foram retiradas, e trs diferentes extratores qumicos foram utilizados para avaliao da disponibilidade de N no solo. Os maiores coeficientes de determinao, obtidos pela regresso quadrtica entre a produtividade do trigo e o N do solo extrado pelos diferentes extratores, foram observados nas anlises das amostras da camada de 0-20 cm, de acordo com a seguinte ordem: KCl 2 mol L-1 a 100 C (R2 = 0,997**) > H2O2/MnO2 (R = 0,992**) > tampo pH 11,2 + NO3- (R = 0,985**) > tampo pH 11,2 (R = 0,960**). Os elevados valores dos coeficientes de determinao indicam que a camada de 0-20 cm a mais recomendada em anlises de rotina de N no solo para o trigo. Considerando a simplicidade de anlise e o elevado coeficiente de determinao, o mtodo da soluo-tampo pH 11,2 + NO3- pode ser indicado para anlise de rotina de N no solo. Os nveis crticos econmicos de N no solo calculados pelos diferentes extratores qumicos, para as relaes preo do quilograma de N/preo do quilograma do trigo de 5 a 7, foram: 90 a 68 mg kg-1 (H2O2/MnO2), 87 a 66 mg kg-1 (KCl 2M a 100 C), 81 a 62 mg kg-1 (tampo pH 11,2 + NO3-) e 64 a 47 mg kg-1 (tampo pH 11,2). J os nveis crticos calculados pelo mtodo matemtico de Cate - Nelson foram: 94 mg kg-1 (H2O2/MnO2), 90 mg kg-1 (KCl 2M a 100 C), 82 mg kg-1 (tampo pH 11,2 + NO3-) e 61 mg kg-1 (tampo pH 11,2).
Resumo:
Regresses nominais logsticas estabelecem relaes matemticas entre variveis independentes contnuas ou discretas e variveis dependentes discretas. Essas foram avaliadas quanto ao seu potencial em predizer a ocorrncia e distribuio de classes de solos na regio dos municpios de Ibirub e Quinze de Novembro (RS). A partir de modelo numrico de terreno digital (MNT) com 90 m de resoluo, foram calculadas variveis de terreno topogrficas (elevao, declividade e curvatura) e hidrogrficas (distncia dos rios, ndice de umidade topogrfica, comprimento de fluxo de escoamento e ndice de poder de escoamento). Foram ento estabelecidas regresses logsticas mltiplas entre as classes de solos da regio com base em levantamento tradicional na escala 1:80.000 e as variveis de terreno. As regresses serviram para calcular a probabilidade de ocorrncia de cada classe de solo, e o mapa final de solos estimado foi produzido atribuindo-se a cada clula do mapa a denominao da classe de solo com maior probabilidade de ocorrncia. Observou-se acurcia geral (AG) de 58 % e acurcia pelo coeficiente Kappa de Cohen de 38 %, comparando-se o mapa original com o mapa estimado dentro da escala original. Uma simplificao de escala foi pouco significativa para o aumento da acurcia do mapa, sendo 61 % de AG e 39 % de Kappa. Concluiu-se que as regresses logsticas mltiplas apresentaram potencial preditivo para serem usadas como ferramentas no mapeamento supervisionado de solos.
Resumo:
O tensimetro o instrumento mais utilizado no campo para medida do potencial mtrico da gua, pelo que a avaliao dos seus diferentes sistemas de leitura muito importante. Este trabalho objetivou avaliar diferentes sistemas de leitura do tensimetro tradicional em campo e justifica-se porque vai indicar a situao na qual cada sistema deve ou no ser utilizado. Foi realizado um experimento em delineamento inteiramente aleatrio e em esquema fatorial 3 x 2 x 2 x 11, ou seja, trs sistemas de leitura do tensimetro (manmetro de mercrio, vacumetro de Bourdon e tensmetro digital com transdutor de presso), duas profundidades de instalao (0,2 e 1,0 m), dois horrios de leitura (manh e tarde) e 11 leituras, com quatro repeties. Os dados foram submetidos anlise de varincia pelo teste F, e as mdias foram contrastadas pelo teste de Tukey, a 5 %. Os sistemas tambm foram analisados com base nos indicadores estatsticos ndice de concordncia de Willmott, erro mximo, erro absoluto mdio, raiz quadrada do erro mdio normalizado, coeficiente de determinao, coeficiente de massa residual e eficincia, adotando-se o tensimetro com manmetro de mercrio como referncia. Concluiu-se que: (a) o vacumetro de Bourdon mais exato e eficiente que o tensmetro digital e, na ausncia do manmetro de mercrio, deve ser preferido para a medida do potencial mtrico da gua no solo; (b) sempre que o vacumetro de Bourdon for instalado ao longo do comprimento do tensimetro sob determinada carga hidrulica, esta deve ser considerada no clculo do potencial mtrico; e (c) o tensmetro digital superestimou os valores de potencial mtrico em comparao ao manmetro de mercrio e vacumetro de Bourdon.
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[spa] El ndice del mximo y el mnimo nivel es una tcnica muy til, especialmente para toma de decisiones, que usa la distancia de Hamming y el coeficiente de adecuacin en el mismo problema. En este trabajo, se propone una generalizacin a travs de utilizar medias generalizadas y cuasi aritmticas. A estos operadores de agregacin, se les denominar el ndice del mximo y el mnimo nivel medio ponderado ordenado generalizado (GOWAIMAM) y cuasi aritmtico (Quasi-OWAIMAM). Estos nuevos operadores generalizan una amplia gama de casos particulares como el ndice del mximo y el mnimo nivel generalizado (GIMAM), el OWAIMAM, y otros. Tambin se desarrolla una aplicacin en la toma de decisiones sobre seleccin de productos.