899 resultados para Carotid endarterectomy, carotid stenosis
Resumo:
Trata-se de um caso de uma paciente de 30 anos do sexo feminino, com prótese biológica valvar mitral em razão de estenose mitral sintomática e antecedentes de infarto agudo do miocárdio, episódios de convulsões tônico-clônicas generalizadas, alucinações visuais, eventos tromboembólicos cerebrais, apresentando no momento coreia e cardite aguda. Foram diagnosticados na paciente febre reumática em atividade, lúpus eritematoso sistêmico e síndrome do anticorpo antifosfolipídeo. A combinação de três diagnósticos incomuns em um mesmo paciente torna esse caso único, modificando o tratamento e seu prognóstico.
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FUNDAMENTO: pacientes com valvopatia mitral podem evoluir com congestão pulmonar, que aumenta o trabalho dos músculos respiratórios; essa sobrecarga pode alterar o padrão respiratório com predomínio do deslocamento torácico ou presença de movimentos paradoxais. OBJETIVO: a) estudar o padrão respiratório e movimento toracoabdominal (MTA) em pacientes com doença mitral b) estudar o efeito do posicionamento nos parâmetros respiratórios c) correlacionar hipertensão pulmonar com presença de incoordenação do MTA. MÉTODOS: o padrão respiratório e o MTA de pacientes com doença mitral foram avaliados por pletismografia respiratória por indutância, nas posições dorsal e sentada, durante dois minutos de respiração tranquila. Analisou-se volume corrente (Vc) e tempos respiratórios e as variáveis do MTA. RESULTADOS: de 65 pacientes incluídos, 10 foram retirados, 29 participaram do grupo estenose mitral e 26 do grupo insuficiência mitral. O Vc, a ventilação pulmonar e o fluxo inspiratório médio aumentaram significantemente na posição sentada, sem diferenças entre os grupos. O MTA manteve-se coordenado entre os grupos e as posições; no entanto, cinco pacientes na posição dorsal apresentaram incoordenação (três no grupo estenose mitral; dois no grupo insuficiência mitral) com correlação significante com valores de pressão de artéria pulmonar (r = 0,992, p = 0,007). CONCLUSÃO: o padrão respiratório e o MTA não apresentam diferenças entre pacientes com estenose ou insuficiência mitral. A posição sentada aumenta o Vc sem alterar os tempos respiratórios. A presença de incoordenação toracoabdominal na posição dorsal esteve associação à hipertensão pulmonar.
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In imaging diagnosis, redundant nerve roots of the cauda equina are characterized by the presence of elongated, enlarged and tortuous nerve roots in close relationship with a high-grade lumbar spinal canal stenosis. This is not an independent entity, but it is believed to be a consequence of the chronic compression at the level of the lumbar canal stenosis and thus may be part of the natural history of lumbar spinal stenosis. The present paper is aimed at reviewing the histopathological, electrophysiological and imaging findings, particularly at magnetic resonance imaging, as well as the clinical meaning of this entity. As the current assessment of canal stenosis and root compression is preferably performed by means of magnetic resonance imaging, this is the imaging method by which the condition is identified. The recognition of redundant nerve roots at magnetic resonance imaging is important, particularly to avoid misdiagnosing other conditions such as intradural arteriovenous malformations. The literature approaching the clinical relevance of the presence of redundant nerve roots is controversial. There are articles suggesting that the pathological changes of the nerve roots are irreversible at the moment of diagnosis and therefore neurological symptoms are less likely to improve with surgical decompression, but such concept is not a consensus.
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INTRODUÇÃO: A granulomatose de Wegener (GW) é uma forma de vasculite sistêmica que envolve primariamente as vias aéreas superiores e inferiores e os rins. As manifestações mais frequentes nas vias aéreas são estenose subglótica e inflamações, estenoses da traqueia e dos brônquios. A visualização endoscópica das vias aéreas é a melhor ferramenta para avaliação, diagnóstico e manejo dessas alterações. OBJETIVOS: Descrever as alterações endoscópicas encontradas na mucosa das vias aéreas de um grupo de pacientes com GW submetido à broncoscopia no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) e relatar as intervenções terapêuticas broncoscópicas utilizadas em alguns casos. MÉTODOS: Foram estudados 15 pacientes com diagnóstico de GW provenientes do Ambulatório de Vasculites da Disciplina de Pneumologia do HC-FMUSP, encaminhados para a realização de broncoscopia no serviço de Endoscopia Respiratória do HC-FMUSP no período de 2003 a 2007. RESULTADOS: Dos 15 pacientes avaliados, 11 eram mulheres (73,33%) com idade média de 34 ± 11,5 anos. Foram encontradas alterações das vias aéreas em 80% dos pacientes, e o achado endoscópico mais frequente foi estenose subglótica (n = 6). Realizou-se broncoscopia terapêutica em três pacientes com estenose subglótica e em outros três com estenose brônquica, todos apresentando bons resultados. CONCLUSÃO: A broncoscopia permite diagnóstico, acompanhamento e tratamento das lesões de vias aéreas na GW, constituindo-se um recurso terapêutico pouco invasivo em casos selecionados.
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Objetivamos testar um novo modelo de endoprótese traqueal autoexpansível para que esse possa ser futuramente disponibilizado para o uso clínico. As endopróteses de nitinol revestidas de poliuretano foram alocadas no terço médio da traqueia de 25 coelhos da raça Nova Zelândia sob laringoscopia direta. Após um período de observação médio de 26 dias, avaliou-se a migração da prótese, grau de dilatação, incorporação, aderência, formação de tecido de granulação, presença de infiltrado inflamatório, envolvimento parietal e revestimento epitelial. Os resultados demonstraram completa expansibilidade radial, pouca aderência à mucosa traqueal e baixa incorporação tecidual, assim como alta taxas de formação de granulomas e de migração. Esse novo modelo demonstrou ser biocompatível e teve comportamento semelhante ao de outras próteses disponíveis no mercado.
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OBJECTIVES: In this study, we aimed to determine the complications of standard surgical treatments among patients over 75 years in a high-volume urologic center. METHODS: We analyzed 100 consecutive patients older than 75 years who had undergone transurethral prostatic resection of the prostate or open prostatectomy for treatment of benign prostatic hyperplasia from January 2008 to March 2010. We analyzed patient age, prostate volume, prostate-specific antigen level, international prostatic symptom score, quality of life score, urinary retention, co-morbidities, surgical technique and satisfaction with treatment. RESULTS: Median age was 79 years. Forty-eight patients had undergone transurethral prostatic resection of the prostate, and 52 had undergone open prostatectomy. The median International Prostatic Symptom Score was 20, the median prostate volume was 83 g, 51% were using an indwelling bladder catheter, and the median prostatespecific antigen level was 5.0 ng/ml. The most common comorbidities were hypertension, diabetes and coronary disease. After a median follow-up period of 17 months, most patients were satisfied. Complications were present in 20% of cases. The most common urological complication was urethral stenosis, followed by bladder neck sclerosis, urinary fistula, late macroscopic hematuria and persistent urinary incontinence. The most common clinical complication was myocardial infarction, followed by acute renal failure requiring dialysis. Incidental carcinoma of the prostate was present in 6% of cases. One case had urothelial bladder cancer. CONCLUSIONS: Standard surgical treatments for benign prostatic hyperplasia are safe and satisfactory among the elderly. Complications are infrequent, and urethral stenosis is the most common. No clinical variable is associated with the occurrence of complications.
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OBJETIVO: Identificar os fatores clínicos dos indivíduos, fatores sociais, ambientais e dos exames de imagem que se correlacionam ao resultado final de melhora neurológica em pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico da mielopatia espondilótica cervical. MÉTODOS: A avaliação clínica foi quantificada pela escala deficitária da JOA. Analisamos 200 casos de mielorradiculopatia cervical, operados no HC-FMUSP, no período de janeiro de 1993 a janeiro de 2007. A média de segmento foi de 06 anos e 08 meses. A análise radiológica foi baseada nos critérios de instabilidade de White e scala de Kellgren. RESULTADOS: Em 80% houve melhora, 14% estabilização e em 6% piora do quadro neurológico. A piora neurológica não foi associada com nenhum fator clínico, ambiental ou de imagem. A melhora neurológica foi diretamente proporcional a menor idade na cirurgia, ausência de co-morbidade, sinal de Hoffman, atrofia muscular, hipersinal medular na RNM, menor período de evolução pré-operatório, melhor status neurológico pré-operatório e inversamente proporcional ao diâmetro AP do canal medular e multiplicidade de compressões. Identificou-se associação com o tabagismo. Mais de 70 anos, evolução superior a 24 meses, atrofia muscular, pontuação JOA igual ou inferior a sete pontos e diâmetro AP do canal inferior ou igual a seis mm não foram associado à melhora.
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O funcionamento fisiológico normal da coluna depende da movimentação normal de cada unidade motora, que consiste em duas vértebras e o disco intervertebral interposto entre elas. Embora a artrodese da coluna vertebral venha sendo utilizada para o tratamento de diversas doenças da coluna, essa modalidade de tratamento acarreta a perda de movimentação dos níveis em que houve a fusão e como consequência pode sobrecarregar os níveis adjacentes podendo provocar a sua degeneração precoce. Proponentes das técnicas de estabilização dinâmicas acreditam que estas podem levar a correção dos problemas minimizando o risco de degeneração dos níveis adjacentes. Atualmente existem no mercado diversos métodos de estabilização dinâmica anteriores e posteriores. Já existem trabalhos biomecânicos que comprovam o benefício teórico de quase todos eles, porém ainda hoje, faltam ensaios clínicos que comprovem a sua utilidade e segurança por longos períodos de seguimento para o paciente. Portanto é fundamental que estes materiais sejam analisados de maneira acadêmica para que no futuro próximo possam ser utilizados em situações precisas e com segurança para os pacientes.
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INTRODUÇÃO: A via de acesso transfemoral é preferencial para o implante por cateter de bioprótese valvar aórtica. Entretanto, algumas situações, como a presença de doença vascular periférica, impossibilitam a utilização desse acesso. Nesses casos, o acesso por dissecção da artéria subclávia é uma alternativa para a realização do procedimento. Nosso objetivo foi avaliar a experiência brasileira com a utilização da artéria subclávia como via de acesso para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®. MÉTODOS: Foram requisitos para o procedimento área valvar aórtica < 1 cm², ânulo valvar aórtico ≥ 20 mm e ≤ 27 mm (CoreValve® de 26 mm e 29 mm), aorta ascendente ≤ 43 mm e artéria subclávia com diâmetro ≥ 6 mm, isenta de lesões obstrutivas significativas, tortuosidade acentuada e calcificação excessiva. O acesso pela artéria subclávia foi obtido por dissecção cirúrgica e, sob visão direta, punção da artéria subclávia. Obtido o acesso arterial, empregou-se a técnica padrão. RESULTADOS: Entre janeiro de 2008 e abril de 2012, 8 pacientes com doença vascular periférica foram submetidos a implante de prótese CoreValve® pela artéria subclávia em 4 instituições. O procedimento foi realizado com sucesso em todos os casos, com redução do gradiente transvalvar aórtico médio de 46,4 ± 17,5 mmHg para 9,3 ± 3,6 mmHg (P = 0,0018) e melhora dos sintomas. Aos 30 dias e no seguimento de 275 ± 231 dias, 87,5% e 62,5% dos pacientes, respectivamente, apresentavam-se livres de complicações maiores (óbito, infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral e cirurgia cardíaca de urgência). CONCLUSÕES: Na experiência brasileira, o acesso pela artéria subclávia mostrou-se seguro e eficaz como via alternativa para o implante por cateter da bioprótese CoreValve®.
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In dieser Dissertation wurden die Daten von Patienten ausgewertet, die im Zeitraum vom 01. April 2004 bis zum 31. Mai 2005 an der Universitätsklinik Mainz eine Koronarintervention am Hauptstamm erhielten. Insgesamt wurde in dieser Zeit bei 73 Patienten (53 Männer und 20 Frauen) eine Hauptstammintervention durchgeführt. Das sind 6 % aller in diesem Zeitraum durchgeführten Interventionen. Es wurden sowohl Akutinterventionen als auch elektive Interventionen untersucht. Das Altersspektrum der Patienten reichte von 39- 87 Jahren. Die linksventrikuläre Ejektionsfraktion betrug im Mittel 55%. Es lag bei zwei Patienten eine 1- Gefäß-, bei 16 Patienten eine 2-Gefäß- und bei 55 Patienten eine 3-Gefäßerkrankung vor. Zehn Patienten hatten einen geschützten Hauptstamm. Bei 38 Patienten (52%) lag eine Hauptstammbifurkationsstenose vor. In der Regel bekamen alle Patienten ASS und Clopidogrel zu Weiterführung der Antikoagulation nach dem Krankenhausaufenthalt verordnet. Nur bei drei Patienten wurde von diesem Schema abgewichen, da sie aufgrund von mechanischen Herzklappenprothesen Marcumar erhielten. Bei 72 von 73 behandelten Patienten konnte die LCA-Stenose mittels der Hauptstammintervention auf einen Stenosegrad unter 30% reduziert werden. Die Intervention war also in 99% der Patienten primär erfolgreich. Ein Follow-up liegt von 69 der 73 Patienten vor. Bei 52 Patienten liegt eine Kontrollangiographie vor und bei 21 Patienten liegt keine vor (zehn verstorbene Patienten, sieben Patienten mit nicht invasiver Kontrolle, vier Patienten ohne Follow-up). Im Kontrollzeitraum wurde bei 38 Patienten (52% des Gesamtkollektivs) keine erneute Intervention notwendig, sie erlitten keine Komplikationen und zeigten ein gutes Langzeitergebnis. Bei 29 der 66 Patienten, die das Krankenhaus lebend verließen, traten Spätkomplikationen auf und/oder es wurde eine Reintervention am Zielgefäß oder Nichtzielgefäß notwendig. Der durchschnittliche Restenosegrad des Zielgefäßes bei den Patienten, die eine invasive Kontrolle hatten, belief sich auf 24%. Eine Rezidivstenose, definitionsgemäß eine Restenose >50%, lag bei elf Patienten vor. Zu den frühen Komplikationen, die während der Intervention oder des Krankenhausaufenthaltes auftraten, zählten sieben Todesfälle, eine SAT und zehn Blutungsereignisse. Zu den Komplikationen, die während der Langzeitbeobachtung auftraten, gehörten fünf weitere Todesfälle (vier nicht kardial bedingt, einer kardial bedingt), ein Apoplex, eine SAT, vier Bypass-Operationen, drei NSTEMI und vier instabile AP. Insgesamt traten an Komplikationen Tod (12 Patienten), Apoplex (1 Patient), SAT (2 Patienten), Bypass-Operationen (4 Patienten), NSTEMI (3 Patienten), Blutungen (10 Patienten) und instabile Angina pectoris (4 Patienten) auf. Eine Reintervention des Zielgefäßes wurde bei 19 % und eine des Nichtzielgefäßes bei 18 % der Patienten durchgeführt. Die Ergebnisse zeigen, dass der Primärerfolg der Hauptstammstentimplantation insbesondere bei elektiven Patienten, die eine gute Intermediärprognose haben, groß ist und die Intervention mit geringen Komplikationen verbunden ist.
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OBJECTIVE: To determine the prevalence and independent predictors of significant atherosclerotic renal artery stenosis (RAS) in unselected hypertensive patients undergoing coronary angiography and to assess the 6-month outcome of those patients with a significant RAS. METHODS: One thousand, four hundred and three consecutive hypertensive patients undergoing drive-by renal arteriography were analyzed retrospectively. Univariate and multivariate logistic regression analyses were performed to identify independent predictors of RAS. In patients with significant RAS (>or=50% luminal narrowing), 6-month follow-up was assessed and outcome was compared between patients with or without renal revascularization. RESULTS: The prevalence of significant RAS was 8%. After multivariate analysis, coronary [odds ratio 5.3; 95% confidence interval (CI) 2.7-10.3; P < 0.0001], peripheral (odds ratio 3.3; 95% CI 2.0-5.5; P < 0.0001), and cerebral artery (odds ratio 2.8; 95% CI 1.5-5.3; P = 0.001) diseases, and impaired renal function (odds ratio 2.9; 95% CI 1.8-4.5; P < 0.0001) were found as independent predictors. At least one of these predictors was present in 96% of patients with RAS. In 74 patients (66%) with significant RAS, an ad hoc revascularization was performed. At follow-up, creatinine clearance was significantly higher in revascularized than in nonrevascularized patients (69.2 vs. 55.5 ml/min per 1.73 m, P = 0.029). By contrast, blood pressure was comparable between both groups, but nonrevascularized patients were taking significantly more antihypertensive drugs as compared with baseline (2.7 vs. 2.1, follow-up vs. baseline; P = 0.0066). CONCLUSION: The prevalence of atherosclerotic RAS in unselected hypertensive patients undergoing coronary angiography was low. Coronary, peripheral, and cerebral artery diseases, and impaired renal function were independent predictors of RAS. Ad hoc renal revascularization was associated with better renal function and fewer intake of antihypertensive drugs at follow-up.
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Left ventricular hypertrophy (LVH) is due to pressure overload or mechanical stretch and is thought to be associated with remodeling of gap-junctions. We investigated whether the expression of connexin 43 (Cx43) is altered in humans in response to different degrees of LVH. The expression of Cx43 was analyzed by quantitative polymerase chain reaction, Western blot analysis and immunohistochemistry on left ventricular biopsies from patients undergoing aortic or mitral valve replacement. Three groups were analyzed: patients with aortic stenosis with severe LVH (n=9) versus only mild LVH (n=7), and patients with LVH caused by mitral regurgitation (n=5). Cx43 mRNA expression and protein expression were similar in the three groups studied. Furthermore, immunohistochemistry revealed no change in Cx43 distribution. We can conclude that when compared with mild LVH or with LVH due to volume overload, severe LVH due to chronic pressure overload is not accompanied by detectable changes of Cx43 expression or spatial distribution.
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Acute type A aortic dissection is a serious emergency with a mortality rate of up to 40% within the first 24 h when left untreated. Surgical therapy needs to be initiated promptly. Due to this urgent situation, preoperative evaluation of the coronary arteries is not routinely performed in these patients. The aim of this study was to evaluate the accuracy of 64-slice computed tomography angiography (CTA) for postoperative coronary artery assessment in these patients. Ten consecutive patients with two or more cardiovascular risk factors were prospectively enrolled. Patients had type A aortic dissection treated surgically with a supracoronary graft of the ascending aorta. Performance of CTA to exclude significant stenosis (>50% lumen narrowing) and/or coronary artery dissection was compared with quantitative coronary angiography. A total of 147 segments were evaluated. Three segments (2%) were excluded from analysis. CTA correctly assessed one of three significant stenoses in three patients and correctly excluded coronary artery disease (CAD) in six of ten patients. One patient was rated false positive. Overall accuracy, sensitivity, specificity, positive predictive value (PPV), and negative predictive value (NPV) of CT for identifying coronary artery disease by segment was 98%, 33%, 99%, 50%, and 99%, respectively (P<0.05). By patient, it was 70%, 33%, 86%, 50%, and 75%, respectively. No coronary artery dissection was found. Noninvasive CTA may be a viable alternative to conventional angiography for postoperative coronary artery evaluation in patients with surgically treated type A aortic dissection and cardiovascular risk factors. An NPV of 99% should allow for reliable exclusion of CAD. Further studies with higher patient numbers are warranted.
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The authors present the case of an 81-year-old patient with severe aortic stenosis who experienced left ventricular embolization of an aortic bioprosthesis during transapical aortic valve implantation. The authors discuss reasons for prosthesis embolization and reinforce the attention to technical details and the widespread use of multimodality imaging techniques. In this context, transesophageal echocardiography appears indispensable in the detection and management of procedure-related complications.