878 resultados para Canto a San Martín
Resumo:
O crescimento da população gerou a ocupação de grandes áreas da superfície terrestre que provocaram alterações nas paisagens naturais. A apropriação desordenada do território, tendo em conta os espaços urbanos e rurais, trouxe vários impactos negativos ao meio ambiente. As linhas de água são os ecossistemas mais utilizados pelo homem ao longo da história, pela água, pesca, transporte, … e que simultaneamente vai modelando a paisagem pelas alterações do estado físico e modificações nas superfícies por onde corre. O sistema ribeirinho é constituído por vários ecossistemas, relacionados entre si e que são identificados transversalmente. Ao longo do ano é possível identificar, numa linha de água, três níveis: o de cheia durante o escoamento máximo anual no período das chuvas, o médio ao longo do ano e o de estiagem com o escoamento mínimo no pico do verão. Nas margens, a zonagem das espécies ripárias, está relacionada com a altitude, a unidade bioclimática, a distância do “eixo de humidade”, a geomorfologia, o tipo de solos e a matéria orgânica, entre outros fatores. Nas galerias ripícolas do Alentejo são frequentes cinco comunidades vegetais com grande diversidade de espécies, cujas presenças estão relacionadas com os níveis de água ao longo do ano e o tipo de solo: a) Choupais (Populus nigra), em solos sujeitos a prolongados encharcamentos. b) Salgueirais de borrazeiras pretas (Salix atrocinerea), em ribeiras com regime torrencial. c) Amiais (Alnus glutinosa), em solos com toalha freática à superfície. d) Freixiais (Fraxinus angustifolia) em solos húmidos, a comunidade mais comum no Alentejo. A vegetação marginal constitui um sistema elástico importante na proteção mecânica das margens contra o desgaste normal das águas, porque as mantêm seguras, protege o leito, favorece a riqueza piscícola e purifica as águas. Na proteção com sistemas rígidos e impermeáveis, verifica-se um elevado custo e estabilidade ameaçada nos pontos de contacto com as margens naturais, impede a comunicação natural entre a água que corre no leito do rio e a que se desloca em toda a largura do vale, provocando alterações no lençol freático. São vários, os valores associados à paisagem ribeirinha e, a titulo de exemplo, destacam-se: a) Simbólico: o Taj Mahal nas margens do rio Yamuna em Agra – Índia, classificado como Património da Humanidade pela UNESCO (1980) e a ponte Hintze Ribeiro destinada a unir as margens de Entre-os-Rios, em Penafiel e Castelo de Paiva, sobre o rio Douro e que colapsou em 4 de março de 2001, num acidente que provou 59 mortes. b) Histórico: a ponte medieval de San Martín (séc. XIV.) em Toledo – Espanha; o açude e termas romanas do séc. I a IV a.C., na Herdade de Almagrassa (Pisões) – Portugal e a villa romana da Tourega (séc. I a IV) que pertenceu ao senador Julius Maximus (Ivlivs Maximvs), como consta da lapide funerária encontrada na N. Sra. da Tourega (Évora) – Portugal. c) Mítico: a ponte romana em Cangas de Onís com a Cruz de la Victoria no principado de Astúrias – Espanha. d) Cultural: a atividade diária nas margens do rio Kottayam no distrito de Kerala – Índia; um fim de semana na margem do rio Danúbio na cidade de Viena – Aústria; as várzeas de rios goeses: Loutulim (Rio Zuari), Benaulim (represa de Komollam Tollem) e Betul (rio Sal) (Goa) – Índia e várzeas de rios cingaleses (região de Kandy) – Sri Lanka. e) Turístico: o palácio real de verão mandado construir pelo marajá Jagat Singh II (1734-1751) na ilha de Jag Niwas (1,5 ha) no lago Pichola. No fim da década de 60, tornou-se num dos mais famosos hotéis românticos do mundo, o Lake Palace Hotel – Índia e a queda de água de Karpuzkaldiran próximo da cidade de Antalya, cujo acesso é feito por escadas ou de barco – Turquia.
Resumo:
Entre as diversas alternativas existentes para a utilização do lodo de esgoto, a para fins agrícolas apresenta-se como uma das mais convenientes. Uma das vantagens de sua aplicação repousa no fato de que esse composto contém substâncias húmicas que aumentam a capacidade de retenção de água e nutrientes, além de contribuirem para a melhoria das propriedades físicas do solo, funcionando, nesse caso, como um condicionador. Essas substâncias são encontradas em lodo de esgoto proveniente de estações de tratamento de esgoto, o qual pode ser empregado como fertilizante, com certas restrições. Este trabalho pretende avaliar a distribuição das substâncias húmicas em solo adubado com lodo de esgoto de duas origens (industrial e doméstico), através de dois métodos extrativos de matéria orgânica: Kononova e uma modificação brasileira do protocolo da Sociedade Internacional de Substânicas Húmicas (IHSS). Os resultados obtidos indicaram que a extração de Kononova foi o método que melhor evidenciou a influência dos dois diferentes tipos de lodo na distribuição diferencial das substâncias húmicas no solo estudado.
Resumo:
2008
Resumo:
2008
Resumo:
La vitivinicultura argentina constituye una actividad agroindustrial especializada que caracteriza los oasis de la franja noroeste y centro-oeste del país. En este contexto espacial, Mendoza representa más del cincuenta porciento tanto de la superficie cultivada con vid como de la producción de vino y su comercialización. La geografía de la vid y el vino de Mendoza experimenta transformaciones, por lo que, con un contenido temático y cartográfico se han confeccionado diversos Atlas del Potencial vitivinícola de Mendoza. A través de ellos se muestran distintas dimensiones de los cambios que diferencian los lugares, son los “territorios vitivinícolas”.”. En esta oportunidad, se presentan tres perfiles distintos dentro del oasis norte mendocino que forman parte de los “Atlas”: Uno, con un perfil netamente innovador, encaminado en la nuevas tendencias vitivinícolas: departamento Luján de Cuyo. Otro, en el que se conjuga una actividad agroindustrial con tradición y trayectoria empresarial, más impactado por procesos urbanizadores: Maipú. Un tercer rasgo, aquél departamento en el cual se vivencia una vitivinicultura tradicional con incipientes indicios de cambios, en expansión: General San Martín. En los tres casos la valoración del potencial vitícola se enriquece cuando se descubre la capacidad "del lugar", para generar una viticultura original; se evalúa, a partir de la superficie cultivada con vid, la composición de cepajes de los viñedos, la dinámica de crecimiento diferenciadas, innovaciones y calidad, reestructuración y niveles de especialización varietal ; el potencial vinícola se evalúa a partir de la bodega que representa una estrategia productiva, que los posicionan como actividad en contextos de inclusión, transición o exclusión. Se evalúa la dinámica de localización, reestructuración empresarial y su significado como patrimonio cultural.
Resumo:
La distribución de la tierra en el Norte Grande Argentino (NGA) manifiesta una significativa polarización, situación similar que se evidencia en el escenario agrario latinoamericano. Esta particularidad se acentúa en aquellos territorios subsumidos en la pobreza extrema: el Área Campesina Santiagueño-Tucumana y el Gran Chaco Aborigen, espacios que han sido detectados estadísticamente a partir del Índice de Privación Material de los Hogares, herramienta metodológica que combina carencias estructurales y coyunturales de los mismos.En este contexto, se aborda comparativamente, el análisis de la distribución de la tierra, con el fin de detectar situaciones de persistencia en torno a la precariedad en el acceso a la propiedad de la misma, así como también advertir la existencia de problemáticas relativas a los procesos de concentración de la tierra. Temporalmente, la investigación se centrará en los procesos agrarios presentados en las últimas décadas del siglo XX y comienzos del XXI; y espacialmente se circunscribirá a los siguientes departamentos: Avellaneda, Jiménez, Ibarra, Loreto, Pellegrini, Sarmiento, Atamisqui, Figueroa, San Martín, Salavina, Silípica (Prov. Santiago del Estero), Graneros (Prov. Tucumán), que integran el Área Campesina Santiagueño-Tucumana; y Rivadavia (Prov. Salta), Matacos, Ramón Lista y Bermejo (Prov. Formosa) y Almirante Brown y General Güemes (Prov. Chaco), que conforman el área del Gran Chaco Aborigen.Las fuentes de información provinieron de los registros censales agropecuarios de los años 1988 y 2002., centrando el análisis estadístico en la distribución de la tierra, considerando como variables el número y tamaño de las explotaciones agropecuarias, tipo jurídico del productor y régimen de tenencia de la propiedad. Con estos resultados se busca contribuir al conocimiento de las transformaciones, persistencias y problemáticas de la estructura agraria de las áreas bajo estudio.
Resumo:
Para los movimientos sociales de la Argentina iniciados en el ciclo de protestas abierto en 1996 lo territorial pasó a constituirse en un objeto de disputa evidenciable en la elaboración de narrativas en torno al desarrollo además de continuar siendo, según el caso, un escenario, un instrumento, o un ámbito de inscripción de los colectivos tras las mutaciones institucionales de fines del siglo XX. De esta manera, los procesos de acumulación por desposesión, característicos de esta fase de expansión del capitalismo -expresados en la Argentina a través de la consolidación de un modelo económico centrado en la extracción de materias primas para su exportación- instalan nuevamente la centralidad de la reflexión sobre la dificultad para efectivizar la mutación de las herramientas de los repertorios de acción directa territorializada –piquetes, cortes de ruta, ocupación de puentes- en “piedras de papel” -según la expresión acuñada por Adam Przeworski- utilizables para disputar significados en el marco de la democracia representativa. El objetivo de esta ponencia es detallar el carácter de esta centralidad tomando como referencia empírica los resultados del trabajo de investigación con trabajadores desocupados del norte Salta realizado en los últimos nueve años.
Resumo:
Algunas currículas jurisdiccionales de la Argentina actual se caracterizan por la habilitación de una mirada politizada de los temas de la agenda geográfica. La posibilidad de desplazar el tratamiento de los mismos de la esfera de la moral hacia la de la política abre el espacio para la construcción de problematizaciones alejadas del escándalo o la indignación. Además de desnaturalizar lo social, la mirada politizada reconoce a los problemas como encerrados en una trama conflictiva no agotable en proposiciones binarias excluyentes. En tal sentido, se orienta a definir los contornos del dilema a considerar, más que a resolver los problemas atrapados en el mismo. El objetivo de esta ponencia, por lo tanto, se orienta a exponer el carácter de las preocupaciones y resistencias de algunos profesores de Geografía frente a esta habilitación política. Una de las conclusiones centrales de este trabajo refiere a que, en ocasiones, en forma explícita o no, la apelación a los presupuestos de una Geografía clásica de corte empirista y pre político se torna un deus ex machina omnipresente el cual termina cancelando en el aula, de manera forzada y artificial, la reflexión sobre los problemas construidos o los temas de la agenda geográfica propuestos.