1000 resultados para Bacia Hidrográfica do Rio Urucu - AM


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Foram coletadas amostras de gua em 13 rios pertencentes a bacia do Rio Branco e analizados, quanto aos seguintes parmetros fsico-qumicos: pH, condutibilidade eltrica, Ca, Mg, Na, K, Fe solvel, Fe complexado e total, Mn, P tota, N-Kjedahl, NH4, N-orgnigo, SO4, Cr, Material Hmico, Cl, Si e Al total. Foram analizados os resultados estatsticos do coeficiente de correlao a 5%. Essa bacia possui rios com relativas concentraes de sais minerais no que muito bem demonstrado pelo PROJETO RADAM BRASILvol. 8 1975, e rios bastantes pobres em eletrlitos. Trs desses rios, o Uraricoera, Mucaja e o Branco, possuem vrzeas agricultveis, principalmente a regio do baixo Rio Branco, que deveria ser melhor aproveitada para cultura de subsistncia do Territrio de Roraima.

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A caracterização do regime pluviométrico é fundamental para a tomada de decisão junto às práticas agrícolas para a safra e entresafra, no município de Formoso do Araguaia - TO. Foram obtidos dados diários de precipitação pluviométrica no período de 1981 a 1997, excluídos os anos de 1991, 1992 e 1993, totalizando 14 anos de observações. Os dados foram analisados via sistemas ANFLPLUVIE.EXE e Chuva (Assad et al, 1994). Analisou-se as precipitações médias anuais e mensais; as frequências mensais, quinzenais e decendiais em 20%, 50% e 80% de probabilidade de ocorrência e a quantificação e frequência dos veranicos. A precipitação média anual foi de 1.675,7 mm; e a precipitação média mensal do período chuvoso foi maior em dezembro (330,9 mm) e menor em abril (109,3 mm), 95,16% das chuvas na região ocorreram entre os meses de outubro a abril; em 85,71% dos anos observados, o índice pluviométrico foi superior a 1.000 mm anuais.

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Este trabalho tem como objetivo analisar padr&#245;es de crescimento individual de diversas &#225;rvores que ocorrem em duas toposseq&#252;&#234;ncias (dire&#231;&#245;es Norte-Sul e Leste-Oeste), de uma amostra representativa da floresta de terra-firme na Amaz&#244;nia Central. Foram selecionados de forma aleat&#243;ria, aproximadamente, 300 indiv&#237;duos, sendo 150 em cada toposseq&#252;&#234;ncia, distribu&#237;dos em mesmas propor&#231;&#245;es nas tr&#234;s classes topogr&#225;ficas (plat&#244;, encosta e baixio) e nas tr&#234;s classes de di&#226;metro (10 &#8804; DAP < 30 cm; 30 &#8804; DAP< 50 cm e DAP&#8805; 50 cm). Em cada uma dessas &#225;rvores foi instalada uma fita met&#225;lica, com extremidades parcialmente sobrepostas e ligadas por uma mola; o avan&#231;o de uma das pontas, dentro de uma abertura, representa o crescimento em circunfer&#234;ncia, que foi medido com um paqu&#237;metro digital. As medi&#231;&#245;es foram realizadas mensalmente ao longo de 19 meses, de junho/1999 a dezembro/2000; neste estudo foram considerados apenas os 12 meses do ano 2000. O padr&#227;o individual de crescimento em di&#226;metro varia muito com o passar dos meses (p = 0,00) e apenas razoavelmente quando os meses s&#227;o interagidos com as classes de di&#226;metro (p 0,08); por outro lado, h&#225; fraca uma evid&#234;ncia (p = 0,25) quando as classes topogr&#225;ficas s&#227;o acrescentadas na intera&#231;&#227;o anterior e praticamente nenhuma evid&#234;ncia (p = 0,89) quando &#233; analisada a intera&#231;&#227;o meses e classes topogr&#225;ficas. Dentre todas as &#225;rvores selecionadas (300 indiv&#237;duos), foram mantidas na an&#225;lise 272 indiv&#237;duos. A m&#233;dia do incremento anual em di&#226;metro, considerando as 272 &#225;rvores monitoradas, foi de 1,64 &#177; 0,21 mm (p = 0,05), ficando dentro do intervalo dos incrementos obtidos no BIONTE e FLONA Tapaj&#243;s, que &#233; de 1,5 a 2 mm por ano.

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Foram examinados brnquias, fossas nasais e intestinos de tambaquis (Colossoma macropomum) capturados em duas localidades na Amaznia, prximas aos municpios de Tef/Coari, no mdio rio Solimes, Estado do Amazonas e de Santarm no baixo rio Amazonas, Estado do Par. Nove espcies de parasitas foram encontradas: trs da classe Monogenoidea; Anacanthorus spathulatus, Linguadactyloides brinkmanni e Notozothecium sp.; uma de Trematoda da famlia Paramphistomidae; uma do filo Acanthocephala, Neoechinorhynchus buttnerae, duas do filo Nematoda, Spirocamallanus sp. e Procamallanus sp. e duas da subclasse Copepoda, Gamidactylus jaraquensis e Perulernaea gamitanae. Foram registradas pela primeira vez parasitando o tambaqui, o monogentico Notozothecium sp., espcimens imaturos da famlia Paramphistomidae, larvas do nematide Procamallanus sp. e o coppodo Gamidactylus jaraquensis. Os paranfistomdeos e Procamallanus sp. foram encontrados apenas nos hospedeiros da regio de Tef/Coari. Foi observada pouca variabilidade na composio da parasitofauna do tambaqui, entre os dois locais estudados. As espcies Anacanthorus spathulatus, Notozothecium sp., Neoechinorhynchus buttnerae e Perulernaea gamitanae, apresentaram bom potencial como indicadores biolgicos para o tambaqui.

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Este artigo apresenta os resultados de anlise de composio florstica, abundncia e aspectos fitossociolgicos da flora pteridoftica em trs ambientes da rea de Pesquisa Ecolgica do Rio Guam, localizada em Belm, PA. Os ambientes estudados foram floresta terra firme (Reserva Mocambo), Floresta de Igap (Reserva Catu) e a transio entre estes dois ambientes. Em cada stio foram sorteadas seis parcelas de 5m x 10 m. Dentro de cada parcela foram registradas as espcies ocorrentes, contados os indivduos e anotadas as formas de vida. A flora de pteridfitas inventariada foi de 12 espcies distribudas em 11 gneros e nove famlias botnicas. A maior riqueza especfica medida foi na rea de igap, seguida da rea de transio e de terra firme, embora a de terra firme tenha apresentado maior densidade de indivduos. Algumas espcies apresentam elevada freqncia e abundncia em mais de um hbitat, enquanto outras podem ser localmente raras e restritas a um s ambiente. A floresta de igap apresentou menor similaridade tanto internamente como quando comparada com a de terra firme e a de transio. As epfitas verdadeiras ou holoepfitas dominaram nos trs ambientes estudados, sendo mais representativas no igap, onde a inundao do solo deve inibir as formas terrestres. Estratgias de proteo para este grupo de plantas devem priorizar unidades de conservao que incluam variao ambiental, uma vez que mesmo ambientes prximos e interligados podem incluir considervel nmero de espcies exclusivas ou restritas.

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O rio Puraquequara, e seu afluente direito, o igarap gua Branca, localizam-se fora da zona urbana de Manaus e esto com a bacia ainda protegida por floresta primria. Tm caractersticas geolgicas, pedolgicas e climatolgicas de igaraps naturais de terra-firme da Amaznia Central. Foram coletadas amostras de gua nos meses de novembro de 1998 (perodo seco) e abril de 1999 (perodo chuvoso) e determinados os parmetros temperatura, pH, turbidez, condutividade, alcalinidade, dureza, DQO, Ca2+, Mg2+, Na+, K+, SiO2, NO3-, NO2-, PO4(3-), SO4(2-), Cl-, NH4+ e Fe total. As guas apresentaram pH entre 3,8 e 4,1 passando a menos cidas na estiagem. A alcalinidade e a turbidez so, em geral, mais elevadas na estiagem, enquanto a condutividade, dureza e DQO so maiores no perodo mais chuvoso. SiO2 e o Cl- foram os nions mais abundantes, com contribuio maior do primeiro no Puraquequara e menor no gua Branca, enquanto o Cl- tem comportamento oposto. Na+, Fe total e NH4+ so os ctions mais abundantes e predominam, no geral, no perodo mais seco. O NH4+ o nico ction que tende a aumentar sua contribuio para jusante do igarap no perodo mido. Os teores de K+ so mais elevados do que os de Mg2+ e este que os de Ca2+, e so todos superados pelo Na+. Os teores da NH4+ e NO3-, acima de 0,2 mg/L e 0,5 mg/L, respectivamente, so indcios de contaminao. Essas caractersticas definem as guas da bacia como muito diludas, com predominncia dos nions sobre os ctions e correlacionveis as guas de cor preta.

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Este trabalho discute os efeitos das mudanas do uso do solo na biogequmica dos rios da bacia de drenagem do rio Ji-Paran (Rondnia). Nesta regio, a distribuio espacial do desmatamento e das propriedades do solo resultam em sinais diferentes, possibilitando a diviso dos sistemas fluviais em trs grupos: rios com guas pobres em ons e baixo impacto; rios com contedo inico intermedirio e impacto mdio e rios com elevados contedo inico e impacto antropognico. As caractersticas biogeoqumicas dos rios tm relao significativa com a rea de pasto, melhor parmetro para prever a condutividade eltrica (r = 0,87) e as concentraes de sdio (r = 0,75), cloreto (r = 0,69), potssio (r = 0,63), fosfato (r = 0.78), nitrognio inorgnico (r = 0.52), carbono inorgnico (r = 0.81) e carbono orgnico (rain = 0.51) dissolvidos. Clcio e magnsio tiveram sua varincia explicada pelas caractersticas do solo e pastagem. Nossos resultados indicam que as mudanas observadas na micro-escala constituem "sinais biogeoqumicos" gerados pelo processamento do material nas margens dos rios. A medida em que os rios evoluem para ordens superiores, os sinais persistentes nos canais fluviais esto mais associdados s caractersticas da bacia de drenagem (solos e uso da terra). Apesar dos efeitos das mudanas observadas no uso do solo no serem ainda detectveis na macro-escala (bacia amaznica), a disrupo da estrutura e funcionamento dos ecossistemas detectvel nas micro e meso escalas, com alteraes significativas na ciclagem de nutrientes nos ecossistemas fluviais.

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O rio Tarum e seus afluentes, os igaraps Matrinch e da Bolvia (Manaus-AM) esto impactados por resduos provenientes de um aterro sanitrio e secundariamente por esgotos domsticos. Com o intuito de determinar as conseqncias desse impacto foram estudadas as caractersticas fsicas e qumicas e quantificados os metais potencialmente txicos nas guas em trs perodos pluviomtricos. Foi constatado que h alteraes considerveis nas caractersticas qumicas, especialmente em NH4+, Ni, Pb, Cu e Zn, quando comparados s guas naturais da regio. A condutividade, dureza, alcalinidade, PO4(3-), NH4+, K+, Na+, Ca2+, Fe3+ e Mg+ que foram os ndices que melhor qualificaram as guas estudadas, indicam que sua qualidade tende a ser um pouco melhor no incio das chuvas no igarap da Bolvia, mas no h diferenas marcantes sua montante. Essas variaes mostram que o perodo de amostragem afeta as caractersticas da gua, mas no por igual e que apesar da tendncia de diluio ser maior no final do perodo chuvoso, no h significativa melhora na qualidade da gua nesse perodo. No foram constatadas variaes qumicas na composio das guas em funo da contaminao ser proveniente do aterro ou diretamente dos esgotos.

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A borda sul da regio amaznica apresenta um tipo peculiar de floresta, denominada de Floresta Estacional Pereniflia, que atualmente vem sofrendo severos impactos ambientais devido expanso da fronteira agrcola no Norte do Estado de Mato Grosso. Diante da falta de estudos neste tipo florestal, objetivou-se identificar a composio florstica e a estrutura fitossociolgica do componente arbreo de um trecho florestal na Fazenda Trairo em Querncia-MT. A amostragem da vegetao consistiu na distribuio de 200 pontos-quadrantes, sendo considerados os quatro indivduos mais prximos de cada ponto que tivessem DAP (dimetro altura do peito) igual ou superior a 10 cm. A densidade total foi de 728 ind./ha, distribudos em 49 espcies, 39 gneros e 24 famlias. A famlia que apresentou maior riqueza foi Fabaceae (cinco espcies), seguida por Burseraceae e Euphorbiaceae, cada uma com quatro espcies, consideradas tambm as mais ricas em trechos de Floresta Amaznica. As espcies de maior Valor de Importncia (VI) foram Ocotea leucoxylon (Sw.) Laness., Xylopia amazonica R.E. Fr., Myrcia multiflora (Lam.) DC., Chaetocarpus echinocarpus (Baill.) Ducke e Protium pilosissimum Engl., mas no tiveram a mesma representatividade em outros trechos de Floresta Estacional Pereniflia, evidenciando diferenas estruturais desta unidade fitogeogrfica. A comunidade avaliada possui porte fino, pois a maioria dos indivduos concentra-se nas classes de dimetro entre 10 e 14,9 cm e altura entre 10,6 e 16,5 m. O ndice de Shannon (3,17) considerado baixo por se tratar de floresta amaznica, na qual a diversidade superior a 4,0.

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O rio Negro, na orla de Manaus, recebe de seus tributrios urbanos resduos domsticos e industriais, cuja composio variada vem modificando as caractersticas naturais de suas guas. Com o intuito de avaliar o efeito da ao antrpica sobre o rio Negro foram coletadas amostras de gua e analisadas as variveis: pH, Eh, condutividade eltrica e alcalinidade (por potenciometria); oxignio dissolvido (titrimetria); nitrognio amoniacal e de nitritos (espectrofotometria); os ctions Ca, Mg, Na e K, e os metais Cd, Cu, Cr, Fe, Mn, Ni, Pb e Zn (por espectroscopia de absoro atmica - EAA). Os resultados obtidos para pH, condutividade, oxignio dissolvido, nitrognio amoniacal e nitritos mostram piora na qualidade da gua do rio Negro, na foz dos igaraps So Raimundo (FISR) e Educandos (FIE) e a jusante destes (JIE), que so os dois maiores tributrios urbanos e receptores de esgotos domsticos e efluentes industriais. Os metais predominaram na fase dissolvida e, a maior parte, est acima do limite mximo desejvel, preconizado pelo ministrio da sade para guas destinadas ao abastecimento pblico, exceto cobre e zinco. O estudo mostrou que apesar da contribuio antrpica dos tributrios urbanos, o rio Negro mantm, ainda, sua capacidade de diluir os poluentes, principalmente, no perodo de maior volume de gua.

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Este estudo caracteriza quali e quantitativamente a atividade pesqueira comercial na bacia do rio Madeira, afluente do rio Amazonas, no trecho entre Guajar-Mirim e Porto Velho, estado de Rondnia. No perodo de janeiro a dezembro/2004, foram registrados 460 t, correspondendo 935 viagens. A anlise dos dados oriundos do monitoramento dos desembarques demonstrou que a pesca na regio tem carter artesanal de pequena escala, destacando a maior participao das canoas motorizadas (131 unidades) do que barcos pesqueiros (45 unidades; capacidade mdia: 3.000kg) na frota pesqueira. Os peixes migradores jaraqui (Semaprochilodus spp.), dourada (Brachyplatystoma rousseauxii), sardinha (Triportheus spp.), jatuarana/matrinx (Brycon amazonicus e B. cephalus), curimat (Prochilodus nigricans) e filhote (Brachyplatystoma filamentosum) se destacaram na composio das espcies desembarcadas. As informaes tcnicas geradas so importantes para subsidiar aes de ordenamento pesqueiro, bem como para avaliar futuras variaes que possam ocorrer na atividade frente aos impactos dos empreendimentos hidreltricos em construo na regio.

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A bacia do Rio Aur est situada na regio metropolitana de Belm, entre os municpios de Belm e Ananindeua, onde a taxa populacional tem aumentado sem qualquer medida de controle social ou ambiental. A regio intensamente explorada, sendo que os principais problemas ambientais so o desmatamento, eroso, inundao, poluio e contaminao das guas, especialmente por metais pesados e compostos orgnicos. O comportamento geoqumico dos elementos Al, Fe, Mn, Cr, Ni e Cu e os teores de compostos orgnicos foram avaliados em 30 pontos de amostragem no perodo entre 2008 e 2010 nos sedimentos fluviais. O aterro sanitrio no controlado localizado nas proximidades da bacia do Rio Aur responsvel, em parte, pela contaminao dos sedimentos. O estresse ambiental resultado das atividades antrpicas locais, que contribuem no transporte de material clstico contendo metais para o rio. As variveis estudadas foram classificadas segundo mecanismos de transporte e fonte (autctone ou alctone). Os resultados demonstraram que a principal contribuio de ons Al e Fe foi o aterro sanitrio; Mn e Ni vieram principalmente dos solos adjacentes; Cr foi modificado (III/VI) por processo alobioqumico e Cu por processo bioinduzido.

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O presente trabalho identificou e mapeou as reas inundveis da Bacia do Rio Lus Alves. A bacia, de uso da terra predominantemente agrcola, possui um notvel histrico de inundaes, demandando estudos que subsidiem o planejamento e a gesto do territrio. A partir da coleta de dados pluviomtricos e fluviomtricos, associada ao processamento de dados espaciais, foi desenvolvida uma metodologia em ambiente de SIG, que possibilitou a simulao de eventos de inundao, bem como a determinao de reas de risco.

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A participa&#231;&#227;o dos metais pesados nas rea&#231;&#245;es qu&#237;micas do metabolismo dos peixes tornou esses elementos um dos principais focos nos estudos de contamina&#231;&#227;o. O objetivo deste estudo foi determinar as concentra&#231;&#245;es dos metais Cd, Cr, Cu, Pb, Zn e Hg no tecido muscular de peixes da bacia do rio Cassipor&#233; (Estado do Amap&#225;) e ambiente, visando avaliar os riscos de contamina&#231;&#227;o. As concentra&#231;&#245;es de Cd em Plagioscion squamosissimus (1,061 &#181;g g-1) e Pb em Poptella compressa (4,280 &#181;g g-1) apresentaram valores que ultrapassam os limites estabelecidos pela legisla&#231;&#227;o brasileira. As concentra&#231;&#245;es de Cr em P. compressa (0,937 &#177; 0,5 &#181;g g-1), Pimelodella cristata (0,463 &#177; 0,03 &#181;g g-1) e Cyphocharax gouldingi (0,364 &#177; 0,12 &#181;g g-1), bem como de Hg em P. squamosissimus (0,670 &#181;g g-1), Pseudoplatystoma fasciatum (0,630 &#181;g g-1), Hoplias malabaricus (0,570 &#181;g g-1 e Serrasalmus rhombeus (0,548 &#181;g g-1) foram acima do limite legal. A coluna d'&#225;gua apresentou altas concentra&#231;&#245;es de metais pesados em todos os pontos analisados, mostrando uma contamina&#231;&#227;o dessa bacia. Portanto, essas elevadas concentra&#231;&#245;es de metais pesados no ambiente e tecido muscular dos peixes indicam um elevado grau de contamina&#231;&#227;o na bacia do rio Cassipor&#233; e risco a sa&#250;de do homem.

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C&#225;tions e &#226;nions majorit&#225;rios s&#227;o esp&#233;cies qu&#237;micas de grande import&#226;ncia nos diversos compartimentos aqu&#225;ticos, por&#233;m, pouco abordados de forma exclusiva na bacia amaz&#244;nica. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar a din&#226;mica espacial de Na+, Ca2+, K+, Mg2+, Cl- e SO4 2- em um trecho do rio Solim&#245;es-Amazonas, levando-se em considera&#231;&#227;o a alcalinidade, potencial hidrogeni&#244;nico (pH), condutividade el&#233;trica (CE), s&#243;lidos totais em suspens&#227;o (STS) e carbono org&#226;nico total (COT). As coletas foram realizadas em maio, julho e setembro de 2012 em sete pontos na calha principal do rio Solim&#245;es-Amazonas e na foz de alguns dos principais tribut&#225;rios: rios Juta&#237;, Juru&#225;, Japur&#225; e Purus. Os c&#225;tions e &#226;nions foram analisados por cromatografia de &#237;ons, STS por gravimetria, pH por potenciometria, alcalinidade por titula&#231;&#227;o potenciom&#233;trica, CE por condutimetria e o COT por oxida&#231;&#227;o catal&#237;tica por combust&#227;o. As concentra&#231;&#245;es m&#233;dias dos c&#225;tions seguiram esta ordem Ca2+>Na+>Mg2+>K+ e dos &#226;nions SO4 2->Cl-. De montante &#224; jusante a tend&#234;ncia foi diminui&#231;&#227;o nas concentra&#231;&#245;es de c&#225;tions e &#226;nions, das vari&#225;veis pH, CE, STS e alcalinidade, al&#233;m do aumento das concentra&#231;&#245;es de COT. O presente estudo evidenciou mudan&#231;as nas caracter&#237;sticas qu&#237;micas sofridas pelo rio Solim&#245;es em seu curso. O aporte dos tribut&#225;rios pode ser apontado como um dos fatores respons&#225;veis por essas modifica&#231;&#245;es.