999 resultados para Arquitectura de sistema de informação
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo descrever, a partir de banco de dados, o perfil da população idosa do município de São Sebastião do Paraíso. Foi identificada a prevalência do sexo feminino (53,8%), da faixa etária de 60 a 69anos, e de analfabetos 58,5% a 65,6% entre os idosos residentes em São Sebastião do Paraíso. Os dados mostraram uma prevalência de hipertensão arterial de 37,0 e de 10,9% de diabetes entre os indivíduos idosos cadastrados no programa HIPERDIA Os dados do Sistema de Informação de Mortalidade mostraram que principal causa de óbito nos idosos de São Sebastião são as doenças do aparelho circulatório. A partir dos dados levantados pode se concluir que em São Sebastião do Paraíso, o grupo etário idoso é constituído principalmente por idosas jovens de baixa escolaridade. A hipertensão arterial é um problema comum, e sendo esta um fator de risco para doença cardiovascular, que é a principal causa de óbito entre os idosos do município, demanda ações de saúde para o controle desta doença.
Resumo:
Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o ano de 2010, são esperados 18.430 casos de câncer de colo de útero no Brasil. No município de Itaobim, segundo o Datasus nos anos de 2001 a 2006, a neoplasia do colo de útero era a sexta causa de mortalidade. Tanto as ações de promoção, prevenção, quanto detecção precoce são imprescindíveis enquanto estratégia de controle do câncer, que são ações da Atenção Básica. Baseado no quadro de morbimortalidade do câncer, o governo brasileiro decidiu implantar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo Uterino (PNCCU), chamado de Programa Viva Mulher. Dado este panorama, considerou-se necessário analisar o PNCCU no município de Itaobim. Este trabalho teve por objetivos descrever o câncer de colo de útero e as ações do PNCCU propostas, traçar o perfil das mulheres submetidas ao exame Papanicolaou na ESF Alvorada, assim como os casos diagnosticados, correlacionando a organização do município de Itaobim à proposta do PNCCU. Foi realizado levantamento e análise bibliográfica para responder aos objetivos teóricos através das bases de dados Lilacs e Scielo, no período de 2003 a 2009 e das Diretrizes do PNCCU. Realizou-se também, levantamento de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero - SISCOLO, de mulheres atendidas nos meses de setembro a dezembro de 2009, em relação a: dados demográficos, fatores de risco para o câncer de colo do útero, periodicidade do exame Papanicolaou. Foi descrito o câncer de colo de útero e informações relevantes para sua prevenção na atenção primária, incluindo o PNCCU. O levantamento das mulheres que realizaram rastreamento para o câncer no PSF Alvorada evidenciou que 71,1% das 38 mulheres estavam na faixa etária de 25 a 59 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Usavam anticoncepcional oral, 11% delas e 3% fumavam. Do total, 34% não aderiram ao exame de Papanicolaou, enquanto 47% repetiram exame com intervalo mínimo de um ano. Pode-se concluir que para melhorar a organização do processo do trabalho da Estratégia Saúde da Família, enquanto programa de rastreamento do câncer, é necessário que a equipe tenha conhecimento das diretrizes do PNCCU para nortear suas ações, com a não fragmentação das ações, dando ênfase a abordagens educativas tanto individuais como em grupo melhorando ações de promoção, prevenção, detecção precoce, garantia de diagnóstico e tratamento em todos os níveis de atenção a saúde para efetivar a redução da morbimortalidade do câncer de colo de útero.
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Este trabalho demonstra a baixa prevalência de crianças que amamentam exclusivamente até os seis meses de vida, na área de abrangência do Programa de Agentes Comunitários de Saúde 6 (PACS-6), no município de Patos de Minas, Minas Gerais. O aleitamento materno é uma prática indispensável para a saúde e bom desenvolvimento da criança, mas, apesar de sua excelência, os índices de desmame precoce são elevados. Esse é um fato preocupante, pelos riscos para a saúde da criança e por sua dimensão como problema de saúde pública. Sendo assim, foi quantificado o número de crianças que não amamentam exclusivamente até os seis meses de vida, através de dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e fichas A dos agentes comunitários de saúde. Das crianças até seis meses, 16,6 estão em aleitamento materno exclusivo, 77,5 em aleitamento misto e 5,5 não são mais amamentadas São apontadas possíveis causas e aspectos críticos relacionados ao desmame precoce. É apresentado um plano de ação de incentivo ao aleitamento materno exclusivo, baseado em superação de nós críticos e desenvolvimento de ações estratégicas.
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O envelhecimento populacional é considerado um fenômeno mundial, produzindo uma população cada vez mais propensa a agravos de saúde com o envelhecimento. O presente trabalho é fruto de um estudo descritivo e transversal sobre a fragilidade de idosos residentes na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Elízio Machado de Castro do município de Passa Tempo/MG. Tem como objetivo geral estudar as características dos idosos frágeis residentes nesta área. O estudo baseou-se na análise de dados secundários do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e no Cadastro e Identificação de Risco da Pessoa Idosa proposto pela Coordenação Estadual de Atenção ao Idoso da Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) tendo como mês e ano base Maio de 2010. As patologias mais comuns entre os idosos e aqueles considerados frágeis foram hipertensão, diabetes mellitus, doença pulmonar obstrutiva crônica e osteoporose. Observou também predominância do sexo feminino na população estudada tanto geral quanto frágil. O trabalho permitiu identificar a distribuição e prevalência das patologias mais associadas a fragilidade em idosos e nos idosos em geral, favorecendo a proposição de planos de intervenção à saúde desta população do estudo. No entanto, ainda são necessários mais pesquisas sobre a fragilidade da população idosa brasileira para melhor compreensão desses agravos e consequentes propostas de intervenção.
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O exame citopatológico Papanicolau é um dos métodos para identificação deste tipo de câncer, que consiste na análise do esfregaço de células do útero. Por ser um exame de fácil acesso, e diagnóstico precoce, sua alta relevância na Estratégia Saúde da Família, sendo a equipe responsável por seu controle de metas e seu alcance, onde o manejo clínico das alterações deve ser realizado por esta, bem como o médico um dos responsáveis pela atenção e cuidados com este manejo. O objetivo deste trabalho é identificar a situação epidemiológica das alterações de exame citopatológico em relação às DST´s e alterações de colo de útero ocorridas na UBS José Passos no município de Formiga - MG. O estudo realizado consistiu em uma pesquisa do tipo transversal e de revisão de literatura do tipo narrativa, com componentes descritivos e analíticos, usando uma abordagem qualitativa e tendo como marco referencial a integralidade do cuidado. Obteve-se como fonte de informações os dados pré-existentes no Sistema de Informação da Atenção Básica(SIAB) da Unidade de Saúde da Família José Passos I e II, a relação total do número de mulheres cadastradas por esta unidade, bem como o livro de registro de coleta de material citopátológico colhidos na unidade em questão, que contém dados dos resultados do exame papanicolaou de prevenção da neoplasia do colo uterino pelo Programa Nacional de Combate ao Câncer de Colo de Útero, na ESF José Passos em Formiga - MG pertencente ao SUS, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2009. Como resultado observou-se que 1150 (93%) dos resultados com amostra negativa para rastreamento de citologia oncótica, em 79 (6,4%) dos resultados com células reativas ou reparativas, Os resultados que apresentaram alterações relativas à neoplasia foram encontrados em 6 (0,48%) do total de exames efetuados. Consideramos que o exame papanicolaou se mostrou bastante efetivo no rastreamento de lesões precursoras, desde quando obedecendo a critérios de avaliação e manejo adequados.
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O presente estudo objetivou analisar situação de saúde da população coberta pelas Equipes de Saúde da Família (ESF) do município de Araxá-MG, ano 2010. Foi realizado estudo descritivo, transversal, por dados do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Análise revelou cobertura de 58,5% de ESF no município, perfazendo 54.856 pessoas cadastradas entre 11 equipes. Foram realizadas em média 0,83 visitas domiciliares/mês para as famílias cadastradas. Em relação aos grupos de risco, chama a atenção o aumento do número de gestantes menores de 20 anos cadastradas e o início tardio do acompanhamento Pré-Natal. Apresentaram baixo peso ao nascer 10,6% dos neonatos acompanhados. Aleitamento materno exclusivo prevaleceu entre 83,0% das crianças menores de 4 meses. A percentagem de menores de um ano com vacina em dia foi 85,0% e de 12 meses a 23 meses, 86,0%. Entre os menores de dois anos, apenas 55,0% dessas crianças apresentaram pesagem mensal. Quanto às internações hospitalares prevaleceram as por complicações diabéticas, seguida pelas psiquiátricas e de menores de 05 anos por Pneumonia. A maior ocorrência de mortalidade esteve relacionada a demais causas que não a materno-infantil. Em torno de 80,0% dos hipertensos e/ou diabéticos cadastrados foram acompanhados. Sobre os portadores de tuberculose ou hanseníase, todos cadastrados foram acompanhados, com média de 3 casos ao mês. A análise das informações do SIAB possibilitou reconhecer a situação de saúde, além de apresentar-se como ferramenta norteadora para processo de trabalho das equipes de ESF, fortalecedora dos princípios do SUS nos cenários de assistência.
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Gravidez não é doença, mas traz muitas mudanças na vida de uma mulher. E com isso o Programa de Saúde da Família (PSF) tem a prioridade de proporcionar à mulher e seu filho, um bom pré-natal, prevenindo complicações. Este trabalho avaliou o perfil das gestantes (N=54) do PSF II "Eurípedes Vicente de Paula" de Itamogi/MG no ano de 2010. Tratou-se de uma pesquisa quantitativa, epidemiológica e transversal referente às características clínicas, sociodemográficas e familiares das gestantes, através de registros do Sistema de Informação sobre Pré-Natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). A idade predominante das gestantes foi de 25 a 39 anos (38,88%) seguida pela idade de 20 a 24 (22,22%), a cor da pele branca ultrapassou os 50% seguida pela cor parda com 27,77%, o principal nível de escolaridade foi o ensino fundamental (66,66%). A maioria das gestantes se encontrava casada (46,29%), e sua ocupação principal foi Do lar (55,55%). O pré-natal foi iniciado no 1º trimestre (66,66%), quase 50% primíparas, grande parte dos partos foram normais (70,17%). O chefe da família das gestantes cadastradas foi em sua maioria do sexo masculino (87,04%) com idade predominante de 21 a 30 anos (37,03%), a renda do chefe de família foi em sua maioria de um salário (48,14%), a média de moradores menores de 14 anos e acima de 15 anos foi de dois. A casa onde residem era feita de tijolo (55,55%) e grande parte delas é própria (68,52%), com energia elétrica, rede de esgoto, tratamento e abastecimento de água. Apenas 3,70% tinham plano de saúde na família, e a procura era primeiro à Unidade de saúde (98,15%); rádio, televisão e celular foram os meios de comunicação mais usados (64,82%). Grupos religiosos são freqüentados por menos da metade das famílias (44,45%), e 31,50% possuíam meio de transporte próprio. A atenção à saúde da mulher na gestação e parto permanece como um desafio tanto no que se refere à qualidade, quanto nos aspectos relacionados em torno do cuidado, ainda hoje centrado em um modelo curativo.
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O cuidado a gestante apresenta-se como prioridade na Estratégia Saúde da Família (ESF), haja vista que durante a gestação a assistência pré-natal é garantia para prevenção de complicações e manutenção da saúde da mulher e de seu filho. Com intuito de fortalecer a assistência, o presente estudo objetivou analisar o perfil das gestantes acompanhadas por uma equipe de saúde da família do interior paulista - ESF Jardim Itapema, Guará/SP, em 2010. Essa equipe apresentou número de gestantes cadastradas (n=24) mais elevado do que número esperado de gestantes (n=18), conforme parâmetros para programação local. Foi realizado estudo quantitativo, epidemiológico, transversal referente às características clínicas, sociodemográfica e familiares dessas gestantes, através de registros secundários do Sistema de Informação sobre Pré-Natal (SISPRENATAL) e Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB). Os resultados mostram que as gestantes estão na faixa etária entre 15 e 29 anos (79,15%), de cor da pele branca (50%) e parda (33,34%), ensino fundamental incompleto (50%), casado ou em união estável (79,16%), com ocupação do lar (83,33%). Metade delas deu início ao pré-natal no 1º trimestre, apenas 4,54% eram Primíparas. O tipo de parto predominante em gestações anteriores foi cesariana (62,50%), e a maior parte não possui agravos associados à gestação atual (95,83%). Suas famílias são chefiadas por homens (91,66%), adultos jovens, entre 20 a 29 anos (58,29%), com ensino médio incompleto ou menos (75%). Os demais habitantes de seus domicílios apresentam menos de 14 anos e são homens, em sua maioria. Os domicílios são de tijolo, casas próprias (62,5%) ou alugadas (29,16%), com 3 a 5 cômodos (62,5%), energia elétrica, água tratada e coleta regular do lixo. Os meios de comunicação que as gestantes mais utilizam são televisão, rádio e telefone (91,65%). Participam de grupos comunitários apenas religiosos (45,83%). Maioria das gestantes e seus familiares (83,33%) não possuem plano de saúde, em caso de doença procuram em primeiro lugar a Unidade de Saúde (58,33%). As intervenções propostas pela equipe da ESF na abordagem dessas gestantes devem considerar seus aspectos clínicos e subjetivos, portanto devem ser ampliadas, no sentido de incorporarem o trabalho interdisciplinar e a ação intersetorial. Com isso, é importante que a atuação da ESF - para garantia da assistência à saúde resolutiva e de qualidade - abrace dimensões acolhedoras, no apoio às gestantes e suas famílias, para o enfrentamento positivo de suas necessidades de saúde, considerando seus contextos de vida.
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A Atenção à Saúde da Mulher merece destaque visto que as mulheres são a maioria da população brasileira. Dentre as ações que devem fazer parte do Programa de Atenção Integral à Mulher, as ações de controle do câncer de mama e de colo de útero tem sido um dos desafios da Atenção Básica, controle que é considerado prioridade nacional. O objetivo deste trabalho é relatar a experiência de uma Equipe de Saúde da Família na implantação do Protocolo de Saúde da Mulher no Município de Piranga, Minas Gerais, e discutir o papel do fichário rotativo de Saúde da Mulher enquanto instrumento de apoio ao controle câncer de mama e de colo de útero. Esse estudo se caracteriza como um relato de experiência vivenciada pela Equipe Saúde em Ação, da Unidade Básica de Saúde de Santo Antônio do Guiné, da zona rural do município de Piranga, no período de 2008 a 2010. Foram analisados dados disponíveis em bases de dados do Departamento Municipal de Saúde Piranga (Atenção Integral a Saúde da Mulher, Vigilância em Saúde, do Sistema de Informação em Saúde (SIAB), o Diagnóstico de Saúde realizado pela equipe da Estratégia da Saúde da Família Saúde em Ação, o caderno de registro do procedimento do exame preventivo e as fichas do fichário rotativo do citopatológico das mulheres. Também foi realizada uma revisão de literatura para fundamentação teórica da experiência a ser relatada. Os resultados estão apresentados em forma de gráficos com análise descritiva. Após a análise observa-se que ocorreu um aumento do número de mulheres que realizam o exame citopatológico e exame clínico das mamas nas unidades básicas de saúde, promovendo maior controle e captação das mulheres cadastradas na área de abrangência, padronizando o serviço e, consequentemente, diminuindo o número de lesões mais graves.
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O objetivo do trabalho é analisar o perfil epidemiológico da leishmaniose visceral no município de Paracatu, estado de Minas Gerais. A metodologia trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, realizado no município de Paracatu, Minas Gerais, Brasil, com base nos casos de leishmaniose visceral notificados ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação no período de 2007 a 2010. Foram analisadas as seguintes variáveis constantes da ficha de notificação compulsória da doença: faixa etária, sexo, cor da pele, escolaridade em anos de instrução, tipo de entrada do caso e evolução da doença. Dos resultados, foi considerada a média do coeficiente de incidência no período foi de 33/100.000 habitantes. Foram encontrados 56 casos do sexo feminino (43,8%) e 72 (56,3%) casos do sexo masculino. No que diz respeito à situação de encerramento dos casos, para todo o período estudado, 87,5% apresentaram cura e 4,7% foram a óbito. O coeficiente de letalidade no período acumulado variou de 3,7% a 11,9%. Uma das limitações deste trabalho foi a presença de variáveis com elevada proporção de dados sem informação. Concluiu-se que a leishmaniose visceral no município de Paracatu apresentou uma alta incidência quando comparada com a média estadual e nacional, ao mesmo tempo em que mostra como ponto positivo uma baixa letalidade para a doença, estimulando então a reavaliação local das estratégias de controle.
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A taxa de mortalidade infantil (TMI) constitui-se num dos indicadores mais comumente empregados para a análise da situação de saúde das populações. Este estudo teve como objetivo analisar a mortalidade infantil e fetal de residentes no município de Viçosa, MG, no período de janeiro de 2008 a julho de 2011. Foram utilizados dados secundários sobre óbitos infantis e fetais e de nascidos vivos do município, obtidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Serviço de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde de Viçosa e nas fichas resumo das investigações realizadas pelo Comitê Municipal de Prevenção ao Óbito Materno, Fetal e Infantil (CMPOMFI). Os resultados do estudo evidenciaram que, apesar de baixa, a TMI vem apresentando tendência de aumento. Evidenciou, ainda, que houve maior ocorrência de óbitos no período neonatal, indicando problemas relacionados à atenção ao pré-natal e ao parto. Sobre os óbitos fetais, chamou atenção a incompletude de dados sóciodemográficos e o alto percentual de óbitos por causas mal definidas. Do total de óbitos infantis ocorridos 55,8% foram considerados evitáveis por ações dos serviços de saúde. Neste sentido é importante reforçar o papel dos comitês na investigação, avaliação, recomendação de medidas aos órgãos e instituições competentes, visando à redução da mortalidade infantil e fetal e correção das estatísticas vitais.
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O enfermeiro tem papel importante no tratamento do portador da hipertensão arterial nos pacientes cadastrados na ESF em Boa Vista, cidade situada em João Monlevade - Minas Gerais. O contexto refere às complicações da hipertensão arterial na ESF Boa Vista como primeira causa de morbimortalidade nos anos de 2009 e 2010, e de um total de 25% da população de hipertensos que não aderem aos tratamentos farmacológicos e não farmacológicos. Logo, o objetivo desta pesquisa foi demonstrar a importância do controle do paciente portador da hipertensão arterial sistêmica, cadastrado na ESF Boa Vista, pelo profissional enfermeiro, visando os aspectos de conscientização, controle e prevenção. A metodologia utilizada foi a coleta de dados nos periódicos na base de dados LILACS, MEDLINE no período de 2001 a 2011, e pesquisa documental realizada a partir da análise de prontuários e informações do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) da ESF Boa Vista. Os resultados apontam uma diminuição das taxas de morbimortalidade por complicações da hipertensão arterial após implantação da Estratégia Saúde da Família. Assim, pode-se concluir que a consulta de enfermagem é ação primordial na prevenção e controle da patologia em estudo, sendo que os determinantes da adesão-não-adesão são complexos e difíceis de serem entendidos e a educação em saúde deve ser feita por equipe multiprofissional.
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Este trabalho tem por objetivo discutir e identificar a demanda pela assistência à saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde em dois principais grupos populacionais: urbano e rural. Para tal foi feito um estudo epidemiológico analítico descritivo dos registros das Fichas A do SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica) das famílias assistidas residentes na área urbana e rural da Estratégia de Saúde da Família, referente ao município de Caeté/MG, em 2010. Os dados demonstraram que na população rural, 64% dos usuários são portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica e 20% de Diabetes, enquanto que na população urbana, os percentuais foram de 52% e 10%, respectivamente. A distribuição territorial da população e suas demandas de saúde apontam para a necessidade de uma nova ótica sobre o planejamento e execução de ações de saúde adequadas para as diferentes áreas geográficas.
Resumo:
Esse trabalho teve como objetivo analisar a incidência de mulheres com o vírus do papiloma humano (HPV) no município de Ipuiúna- Minas Gerais, bem como rever e registrar evidências sobre a associação entre essas infecções e o câncer de colo de útero. Os valores quantitativos referem-se à positividade de exames citopatológicos para HPV e foram estratificados pela faixa etária das pacientes. O estudo foi de análise de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer do Colo do Útero (SISCOLO) e do Programa Viva Mulher, correlacionando resultados de exames citopatológicos alterados e a faixa etária dessas mulheres, do ano de 2006 a 2010. Do ano de 2006 a 2010 houve um aumento na coleta de material para exame citopatológico no município. O número de mulheres com exames alterados por todas as causas, incluindo a infecção do HPV teve um grande aumento em 2010, em relação aos anos anteriores. O percentual médio de infecção por HPV, em relação aos exames alterados por qualquer causa, foi de 40%, nos anos estudados. Das mulheres infectadas com o HPV 43,75% tinham idade menor que 25 anos. Conclui-se que colhendo mais exames citopatológicos a cada ano, a manter a meta programada no programa Viva Mulher poderá ser acompanhada a incidência de HPV e mais bem atendida à necessidade de melhor assistência da população feminina infectada pelo HPV que é responsável por grande parte das alterações no exame preventivo das mulheres, e que quase metade das mulheres são jovens com menos de 25 anos. Embora o município siga as mulheres HPV positivas adequadamente, a assistência a essa população pode melhorar ainda mais.
Resumo:
O Diabetes Mellitus configura-se hoje como uma epidemia mundial, traduzindo-se em grande desafio para os sistemas de saúde de todo o mundo. No Brasil, o diabetes junto com a hipertensão arterial é responsável pela primeira causa de mortalidade e de hospitalizações, de amputações de membros inferiores e representa ainda 62,1% dos diagnósticos primários em pacientes com insuficiência renal crônica submetidos à diálise. E com isso o Programa de Saúde da Família (PSF) tem a responsabilidade de proporcionar ao diabético e sua família um excelente atendimento e acompanhamento, prevenindo assim futuras complicações. Este trabalho parte da constatação que cerca de 34% dos diabéticos eram insulinodependentes, enquanto evidências mostram essa ralação como 15%. Outro fator de alarme é o número de pacientes insulinodependentes submetidos à hemodiálise: 8 em 12. Procedeu-se a revisão bibliográfica em banco de dados nacionais sobre antecedentes do atual sistema de atenção à saúde e organização do setor saúde no Brasil. Dados do PSF Pró - Vida I de Riachinho, em Minas Gerais, em 2010. Em registros de cadastros do programa HIPERDIA e do Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) foram revistos, registrando-se e discutindo as informações relativas à prevalência, características da população geral e da diabética, seus antecedentes de saúde e os dados clínicos e epidemiológicos, sendo apresentados encaminhamentos.