1000 resultados para Analise foliar - Soja
Resumo:
Nas áreas produtoras de feijão (Phaseolus vulgaris) do Estado do Paraná observa-se anualmente a ocorrência do vírus do mosaico em desenho do feijoeiro (Bean rugose mosaic virus, BRMV), principalmente em infecções mistas com o vírus do mosaico dourado do feijoeiro (Bean golden mosaic virus, BGMV), acarretando maior severidade de sintomas e causando perdas na produção. Recentemente constatou-se a presença do vírus do mosaico severo do caupi (Cowpea severe mosaic virus, CPSMV) associado a sintomas de queima do broto em plantações de soja (Glycine max) na região de Londrina, sendo este um fato novo no Estado. Neste trabalho, parte do RNA2 de dois comovirus isolados de soja no Paraná foram clonados e sequenciados, sendo 600 pares de bases (pb) do BRMV-PR e 594 pb do CPSMV-PR. Posteriormente, as seqüências correspondentes de aminoácidos foram comparadas com seis seqüências de vírus do gênero Comovirus depositadas no GenBank. Com base nestes dados observou-se que o segmento do RNA2 do isolado CPSMV-PR apresentou homologia de 85% com parte de uma seqüência já conhecida do RNA2 do CPSMV, enquanto que o segmento do RNA2 do isolado BRMV-PR apresentou homologia de 39% com o CPSMV, e de 44% com o Bean pod mottle virus (BPMV). Este trabalho apresenta pela primeira vez dados de sequenciamento parcial do BRMV, o que poderá contribuir para sua completa caracterização molecular e para o estabelecimento de estratégias para obtenção de plantas resistentes ao vírus.
Resumo:
Este trabalho objetivou determinar o grau de relacionamento entre 18 isolados de Fusarium solani f. sp. phaseoli e F. solani f. sp. glycines. A maioria destes isolados (14) demonstrou inespecificidade de hospedeiro sendo patogênicos ao feijoeiro (Phaseolus vulgaris) e a soja (Glycine max). Grupos de compatibilidade vegetativa de nit-mutantes destes isolados foram então determinados. Utilizou-se, como indutor de mutação, o clorato de potássio (KClO3), sendo estes nit-mutantes justapostos sobre meio mínimo contendo NAN0(3) para verificar a formação de heterocariose. Dos 18 isolados de F. solani, 13 foram reunidos em um único GCV. Neste grupo os isolados nit-mutantes F42, f. sp. phaseoli e F46, f. sp. glycines, foram compatíveis entre si. Três isolados constituíram em membros únicos de GCVs diferentes, sendo um destes isolados considerado auto-incompatível. Encontrou-se, portanto, compatibilidade vegetativa entre isolados de F. solani f. sp. phaseoli e F. solani f. sp. glycines. Esta compatibilidade pode ser uma justificativa para existência de isolados patogênicos a ambas culturas.
Resumo:
Avaliou-se a severidade da mancha-aquosa em meloeiro (Cucumis melo) em diferentes intervalos de molhamento foliar (0, 6, 12, 24 e 48 h) e do início do período de molhamento foliar (0, 6, 12, 24 e 48 h após inoculação), e diferentes concentrações de inóculo de Acidovorax avenae subsp. citrulli (3,4 x 10¹ a 3,4 x 10(7) UFC.ml-1). Foram utilizados três isolados do patógeno e os híbridos de meloeiro tipo Amarelo, AF-646 e AF-682. As folhas das plantas com 20 dias foram pulverizadas com a suspensão bacteriana e mantidas em casa de vegetação, sendo determinados período de incubação, taxa de progresso da doença, índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença. As equações de regressão para as variáveis analisadas foram melhores ajustadas pelos modelos quadráticos ou logarítmicos. O período de incubação variou de 1,3 a 2,7 dias e foi maior nas plantas sem molhamento foliar. O índice de doença e a área abaixo da curva de progresso da doença aumentaram com a elevação da duração do molhamento foliar. Mesmo na ausência do molhamento foliar ocorreram sintomas da mancha-aquosa com índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença de 43,4% e 8,9, respectivamente. O início do período de molhamento foliar às 48 h elevou significativamente (P<0,05) o período de incubação e a taxa de progresso da doença em relação aos demais períodos. A taxa de progresso da doença, índice de doença e área abaixo da curva de progresso da doença aumentaram com o incremento da concentração de inóculo de A. avenae subsp. citrulli, atingindo os valores máximos de 4,4 unidades de infecção/dia, 74% e 19, respectivamente, na concentração 3,4 x 10(7) UFC.ml-1.
Reação de cultivares de soja à podridão vermelha da raiz causada por Fusarium solani f. sp. glycines
Resumo:
A podridão vermelha da raiz, causada por Fusarium solani f. sp. glycines, é considerada uma das doenças mais severas de soja (Glycine max) no Sul do Brasil. Este trabalho avaliou a reação de 30 genótipos de soja em experimentos conduzidos em câmara de crescimento, na Embrapa Trigo, Passo Fundo, RS. Inoculou-se o fungo nos genótipos pelo método "palito-de-dente", através da introdução de uma ponta de palito colonizada pelo fungo no hipocótilo de cada plântula e pelo método "grão de sorgo", em que o inóculo, constituído de grãos de sorgo (Sorghum bicolor) colonizados, foi colocado ao redor do colo da planta. Avaliaram-se os sintomas na parte aérea e no sistema radicular. Para ambos métodos de inoculação, houve diferenças entre genótipos e a amplitude de reação variou de resistência moderada à alta suscetibilidade. Os genótipos BRS 66, BRS 137 e BRS 138, pelo método "palito-de-dente", e IAS 5 e BRS 137, pelo método "grão de sorgo", foram considerados moderadamente resistentes. Os genótipos Embrapa 59, CEP 12-Cambará, Ipagro 21, FT-Guaíra, FT-Abyara, BR-4 e FT-2003 foram moderadamente suscetíveis (MS) pelo método "palito-de-dente", enquanto Ivorá, RS 7-Jacuí, Fepagro RS-10, BR-16, CD 203, BR-4, CEP 20-Guajuvira, BRS 154, BRS 138 e Cobb foram MS pelo método "grão de sorgo". Por outro lado, Bragg, CD 205, RS 5-Esmeralda, RS 9- Itaúba, IAS 4, Ocepar 14, CD 201, FT 2011, FT-Saray, BRS 153 e FT-2004 foram suscetíveis em ambos os métodos usados.
Resumo:
Este estudo objetivou determinar os efeitos, em duas cultivares de soja (Glycine max), causados por duas estirpes do Soybean mosaic virus (SMV) e da idade das plantas na inoculação em relação a parâmetros ligados ao rendimento. Dois experimentos foram conduzidos em casa de vegetação, nos quais as cultivares BRS 183 e UFV-16 Capinópolis foram inoculadas, mecânica e isoladamente, com as estirpes G1 e G5 do SMV, em três diferentes idades após a emergência. Os experimentos foram instalados segundo um delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições. Foram avaliados diferentes características relacionadas à produção e qualidade de grãos e constatou-se que: (i) as duas estirpes causam danos sobre diferentes características ligadas ao rendimento e manchas nas sementes; (ii) a estirpe G1 é mais severa que a estirpe G5; (iii) a idade da planta na inoculação do SMV afeta o nível de danos; (iv) a porcentagem de sementes manchadas e o grau de mancha ocorrem com diferentes intensidades de acordo com o ambiente, cultivar, estirpe e idade da planta na inoculação. As características em cada combinação de peso de matéria seca e peso de grãos, peso de raiz e volume de raiz, porcentagem de sementes manchadas e grau de manchas, apresentaram correlações significativas nas duas cultivares, permitindo que se faça opção por apenas uma característica de cada combinação, para avaliar as perdas em plantas infetadas.
Resumo:
Levantamentos realizados no estado de São Paulo indicaram a ocorrência isolada e em infecções mistas do Lettuce mosaic virus (LMV) e do Lettuce mottle virus (LeMoV) em plantas de alface (Lactuca sativa). O presente trabalho teve como objetivo estudar os efeitos da infecção isolada e mista entre o LMV (patótipos II e IV) e o LeMoV, em cultivares de alface suscetível (White Boston) e tolerante (Elisa - gene mol¹) ao LMV patótipo II. As plantas foram inoculadas via extrato vegetal tamponado com isolados de LMV-II, LMV-IV e LeMoV separadamente e em diferentes combinações, com intervalo de 24 h ou simultaneamente com os dois vírus. As plantas infetadas foram analisadas utilizando-se hospedeiras diferenciais para o LMV e o LeMoV, e no caso do LMV pelo teste sorológico de PTA-ELISA. Nas avaliações de peso fresco e seco, área foliar e teor de clorofila, observou-se que a cultivar White Boston foi a mais afetada por ambos os vírus. As infecções mistas e isoladas na cultivar Elisa causaram efeitos semelhantes, provavelmente devido a presença do gene mo1¹ de tolerância ao LMV-II. O isolado LMV-IV foi considerado o mais agressivo nestas cultivares quando comparado ao LMV-II e o LeMoV.
Resumo:
Os efeitos protetor, curativo e erradicante de fungicidas sistêmicos (azoxystrobin 50 g i.a./ha + nimbus 0,5%, carbendazin 250 g i.a./ha, tebuconazole 100 g i.a./ha, difenoconazole 50 g i.a./ha e epoxiconazole 25 g i.a./ha + pyraclostrobin 66,5 g i.a./ha) foram avaliados em plantas de soja (Glycine max) inoculadas com suspensão de uredósporos de Phakopsora pachyrhizi, em casa de vegetação. Para avaliar o efeito protetor, as plantas foram tratadas com os fungicidas e inoculadas quatro, oito e 14 dias após o tratamento. Os efeitos curativo e erradicante foram avaliados em plantas previamente inoculadas com uma suspensão de uredósporos e tratadas com os fungicidas após dois, quatro e oito dias. A severidade foi quantificada 16 dias após as inoculações. Com exceção do fungicida carbendazin, os demais apresentaram efeito protetor com controle acima de 90%, até oito dias após o tratamento. Plantas inoculadas 14 dias após o tratamento com carbendazin apresentaram severidade estatisticamente semelhante à testemunha sem controle, enquanto as plantas tratadas com os fungicidas dos grupos dos inibidores da biossíntese de ergosterol e com as estrobilurinas apresentaram controle acima de 60%. Nenhum produto mostrou efeito erradicante, quando aplicado durante o período de incubação da doença, no entanto, todos os fungicidas reduziram a severidade da doença e a viabilidade dos uredósporos. Com exceção do carbendazin, todos os fungicidas inibiram acima de 60% a germinação de uredósporos, quando aplicados até oito dias após a inoculação, no período de incubação da doença.
Resumo:
A rotação de culturas é um método eficiente e de baixo custo para o controle de doenças de final de ciclo (DFC) da soja (Glycine max). Em experimentos de campo, nas safras 1998/99 e 2000/01, avaliaram-se os efeitos da rotação de culturas de verão, com os sistemas soja e milho (Zea mays), de diferentes ciclos e cultivares de soja e da aplicação de fungicidas, sobre a ocorrência e intensidade das DFC. Na safra 98/99, detectou-se diferença significativa no rendimento de grãos na comparação da média dos dois sistemas (soja/soja e soja/milho), devido, principalmente, ao controle da podridão-parda da haste, que causou danos em monocultura. Não houve diferença significativa para o uso de fungicida na parte aérea na safra 98/99 para o rendimento. Na safra 00/01 não houve efeito significativo da rotação para intensidade de oídio e DFC. A aplicação de fungicidas proporcionou menor severidade do oídio e das DFC, diferindo significativamente da testemunha em todos as cultivares. Em relação à severidade do oídio e das DFC houve diferenças significativas para a aplicação de fungicida. A maior resposta em rendimento de grãos foi obtida nas cultivares suscetíveis ao oídio. Os maiores rendimentos de grãos foram detectados quando a soja foi cultivada em rotação com o milho e com a aplicação de fungicidas, principalmente nas cultivares suscetíveis ao oídio, e na safra 00/01 devido a maior precipitação pluvial onde houve maior severidade de DFC.
Resumo:
Bipolaris maydis was consistently isolated from infected Paspalum atratum cv. Pojuca plants showing leaf spot symptoms in the Cerrado of Brazil, in 2002. Pathogenicity tests under greenhouse conditions and subsequent reisolations of B. maydis from artificially inoculated Pojuca seedlings confirmed the hypothesis that this fungus was the causal agent of the disease. Symptoms of leaf spot appeared four days after inoculation in 100% of the inoculated Pojuca plants. All seven species of grasses evaluated were susceptible to B. maydis. The occurrence of leaf spot of Pojuca caused by B. maydis is reported for the first time in Brazil.
Resumo:
Phoma sp. (sect. Peyronellaea) foi consistentemente isolado de plantas de Paspalum atratum cv. Pojuca (capim Pojuca) com sintomas de manchas foliares em uma população no Distrito Federal, em 2002. Os conídios mostraram-se hialinos, predominantemente elípticos, unicelulares, gutulados, medindo entre 2,50-5,25 mim de largura e 10,25-17,25 mim de comprimento. Os picnídios mostraram-se escuros, medindo entre 100-310 mim de diâmetro, com pescoço curto, na maioria são globosos e solitários. Clamidósporos multicelulares, freqüentemente semelhantes a conídios de Alternaria foram observados nas colônias. Testes de patogenicidade em casa de vegetação e o ubsequente reisolamento do fungo confirmaram a hipótese de que Phoma sp. é o agente etiológico das manchas foliares de capim Pojuca. Os primeiros sintomas apareceram em todas as plântulas inoculadas, quatro a cinco dias após a inoculação. Sete outras espécies de gramíneas foram suscetíveis ao fungo. A ocorrência de manchas foliares de capim Pojuca causadas por Phoma sp. é relatada pela primeira vez no Brasil.
Resumo:
A mancha-marrom (MM) e a mancha-reticular (MR), causadas pelos fungos Bipolaris sorokiniana e Pyrenophora teres, respectivamente, são as principais doenças foliares da cevada (Hordeum vulgare). A taxa de expansão da lesão pode ser um componente importante do progresso destas doenças. Em casa de vegetação e em campo, avaliou-se a expansão de lesão em cultivares de cevada, diante da aplicação preventiva ou curativa de um fungicida triazol (ciproconazole + propiconazole) e uma estrobilurina (azoxistrobim). O tamanho médio das lesões (MM) aumentou de 2,2 a 4,9 mm², com maior incremento entre 14 e 30 dias após a inoculação. As cultivares MN 698 e EMB 128 apresentaram taxas de expansão de lesão maiores que os demais. O tratamento preventivo com fungicida protegeu as plantas de infecção por B. sorokiniana por até 21 dias. Aplicações curativas, realizadas um, dois, quatro, seis, oito, dez ou 12 dias após a inoculação, determinaram lesões iniciais maiores (até 0,68 mm²) e mais numerosas (até 3,9 por folha), com ação apenas sobre a esporulação do fungo. Em campo, somente as primeiras aplicações, iniciadas entre 46 e 60 dias após a emergência das plantas, reduziram o tamanho das lesões de MR e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), com aumento no rendimento de grãos. Como os fungicidas apresentaram pouco ou nenhum efeito curativo sobre a expansão da lesão, sugere-se reavaliar as recomendações de controle baseadas em severidade de doença.
Resumo:
Manchas foliares e desfolha foram constatadas em árvores de cedro (Cedrela odorata) estabelecidas em uma área experimental da Embrapa Amazônia Ocidental, Manaus-AM. Inicialmente nas folhas novas surgem halos cloróticos rodeando pequenas lesões. Posteriormente surgem lesões necróticas, circulares a angulares, < 15 mm de diâmetro, anfígenas, marrom-escuras, portando sinais correspondentes às frutificações dos fungos Pseudobeltrania cedrelae e Colletotrichum gloeosporioides. Testes de patogenicidade comprovaram que P. cedrelae é o agente causal da doença.
Resumo:
Recentemente, em plantas medicinais da família Labiatae (Rosmarinus officinalis, Lavandula sp., Salvia officinalis e Thymus vulgaris), constatou-se tombamento de mudas em pós-emergência e queima foliar ascendente. Em isolamentos efetuados a partir de tecidos doentes, observou-se o desenvolvimento de um fungo com hifas ramificadas em ângulo de aproximadamente 90º, constrição na base da ramificação, septo próximo à inserção da hifa lateral e outras características típicas do gênero Rhizoctonia. Inoculou-se o fungo em plantas sadias cultivadas em vasos plásticos. Naquelas inoculadas por pincelamento de inóculo, ocorreu queima foliar de forma generalizada aos quatro dias da inoculação, enquanto nas inoculadas pela deposição de inóculo na superfície dos vasos, houve queima foliar ascendente, como observado em condições naturais, aos dez dias da inoculação. Com base na morfologia da colônia, crescimento micelial, número de núcleos, identificação do grupo e subgrupo de anastomose e da fase teleomórfica, o patógeno foi caracterizado como Rhizoctonia solani (fase anamórfica de Thanatephorus cucumeris). Com a reprodução dos sintomas da doença por inoculação artificial nas mudas e o reisolamento, em meio de batata dextrose ágar (BDA), do mesmo fungo a partir de tecidos doentes confirmou-se R. solani como o agente etiológico da doença.
Resumo:
A transferência de alelos de resistência a doenças em plantas pode ser facilitada pelo uso de marcadores moleculares do DNA. Se proximamente ligados a alelos de resistência, eles podem ser usados na seleção assistida por marcadores (S.A.M.). Uma aplicação concreta dos marcadores na S.A.M. é durante o processo de piramidação de alelos de resistência. Por meio da S.A.M., em três gerações de retrocruzamento, o Programa de Melhoramento do Feijoeiro do BIOAGRO, Universidade Federal de Viçosa (Minas Gerais, Brasil), obteve linhagens de feijoeiro (Phaseolus vulgaris) com características fenotípicas similares às da cultivar Rudá (recorrente), contendo alelos de resistência à antracnose, ferrugem e mancha-angular. No momento, sementes das linhagens RC3F4, homozigotas para os locos de resistência estão sendo multiplicadas para serem submetidas a inoculações com os patógenos de interesse e a testes agronômicos. O Programa de Melhoramento da Qualidade da Soja do BIOAGRO vem usando marcadores moleculares para identificar "quantitative trait loci" (QTLs) associados à resistência ao nematóide de cisto da soja (NCS). Foram identificados dois marcadores microssatélites (Satt038 e Satt163) flanquendo o alelo de resistência rhg1 e também marcadores ligados a um QTL que confere resistência à raça 14 do NCS. Esse QTL explica mais de 40% da resistência da soja (Glycine max) cultivar Hartwig, uma das principais fontes de resistência ao NCS. A S.A.M. é uma realidade em diversos programas de melhoramento no mundo inteiro que visam ao desenvolvimento de cultivares resistentes a doenças. O seu uso efetivo no melhoramento depende de uma maior sintonia entre o melhorista e o biólogo molecular de plantas.