999 resultados para Teste de associação livre de palavras
Resumo:
OBJETIVO: Realizou-se uma anlise de dados secundrios para avaliar a adequao do conhecimento sobre mtodos anticoncepcionais e sua associação com caractersticas socioeconmicas e demogrficas. MTODO: Foi estudada uma amostra de 472 mulheres da Cidade de Campinas, Estado de So Paulo. Aplicou-se o teste qui-quadrado para avaliar diferenas entre as variveis, e realizou-se anlise mltipla por regresso logstica para identificar as variveis independentes associadas adequao do conhecimento (medida atravs de um escore). RESULTADOS: Pouco menos da metade das mulheres alcanou um escore de conhecimento dos mtodos anticoncepcionais maior que seis, classificado como adequado. A maior escolaridade e a melhor classificao de estrato socioeconmico associaram-se a um maior escore de conhecimento. CONCLUSO: Os resultados apontam a necessidade de maiores investimentos na educao das mulheres de modo geral e, especificamente, quanto contracepo. Ao mesmo tempo, necessrio que os profissionais que trabalham nos servios pblicos de sade estejam capacitados para proverem acesso aos mtodos e informao adequada sobre eles.
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OBJETIVO: O rastreamento com o PSA (antgeno prosttico especfico) para deteco precoce de cncer de prstata em uma comunidade nativa tem grande importncia epidemiolgica. Assim, realizou-se estudo com objetivo de verificar a ocorrncia do cncer da prstata em uma tribo indgena da Amaznia e uma possvel relao entre o aculturamento, a presena de sobrepeso (ndice de massa corporal) e o aparecimento da doena. MTODOS: Foi realizado um levantamento dos hbitos e medidas antropomtricas em 22 homens com idade presumida maior de 50 anos, de uma tribo isolada de 363 ndios, autodenominados Parkatej e Kikatj, vivendo na regio Amaznica (Par). Alm dos exames fsico e hematolgicos, foram realizadas dosagens de PSA total e PSA livre. RESULTADO: Os nveis sricos de PSA total variaram de 0,35 a 25,8 ng/ml. Trs nativos apresentaram PSA maior que 4,0 ng/ml e outros dois evidenciaram PSA entre 2,5 e 4,0 ng/ml. Biopsia prosttica em dois nativos revelou a presena de adenocarcinoma de prstata em um e neoplasia intraepitelial em outro. Sobrepeso com ndice de massa corporal >25 Kg/m² e relao cintura-quadril >0,9 foram observados em 68,1% e 72,7% do grupo estudado. CONCLUSES: Mudanas nutricionais decorrentes do contato com a civilizao, como substituio da caa e fibras vegetais por alimentos mais calricos, esto aumentando a freqncia de sobrepeso na comunidade indgena. Devido associação entre incidncia de cncer de prstata, dieta gordurosa e menor atividade fsica, pode-se presumir que o futuro testemunhar mais casos da neoplasia prosttica, visto que vrios de seus membros j evidenciaram altos nveis sricos de PSA.
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OBJETIVO: Investigar o desenvolvimento da linguagem e das funes auditiva e visual em lactentes de creche, a partir da avaliao realizada por educadores. MTODOS: Foram avaliados 115 lactentes, nos anos de 1998 a 2001, usurios de uma creche da rea da sade de uma universidade do Estado de So Paulo. Foi utilizado o "Protocolo da Observao do Desenvolvimento de Linguagem e das Funes Auditiva e Visual", com 39 provas no total, para a avaliao dos lactentes de 3 at 12 meses de idade. A aplicao desse Protocolo foi feita pelas educadoras da creche, devidamente treinadas. Utilizou-se o teste de Qui-quadrado ou Exato de Fisher. O nvel de significncia adotado foi de 5%. RESULTADOS: Os lactentes apresentaram um padro diferente no desenvolvimento da linguagem quanto ao incio do balbucio e das primeiras palavras, bem como na funo visual, quanto imitao e uso de jogos gestuais e de seguir ordem com uso de gestos. CONCLUSES: O ambiente creche propicia condies para um outro padro de desenvolvimento de linguagem e das funes auditiva e visual. Aes de preveno na creche devem integrar as reas de sade e educao num objetivo comum.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia e fatores associados ao sedentarismo em adolescentes residentes em uma rea urbana. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em uma amostra representativa de 960 adolescentes com idades entre 15 e 18 anos, em 2002, em Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionrio annimo e auto-aplicado. Foi definindo como sedentrio o adolescente que participava de atividades fsicas por um tempo menor do que 20 minutos dirios e uma freqncia menor do que trs vezes por semana. Variveis sociodemogrficas e comportamentais foram avaliadas. Para as comparaes entre propores, utilizou-se o teste do qui-quadrado, e para a anlise multivariada, a regresso de Poisson com ajuste robusto para as varincias. Foi feito controle para efeito de delineamento. RESULTADOS: Foram entrevistados 960 adolescentes, dos quais 39% foram considerados sedentrios. As meninas foram mais sedentrias do que os meninos, 2,45 (IC 95% 2,06-2,92). Os adolescentes das classes sociais mais baixas foram mais sedentrios, 1,35 (IC 95% 1,06-1,72). Escolaridade inferior a quatro anos de estudo do adolescente 1,30 (IC 95% 1,01-1,68) e da me 1,75 (IC 95% 1,31-2,23) apresentaram maior risco para o sedentarismo. Aps controle para possveis fatores de confuso, mostrou-se tambm positiva a associação entre o sedentarismo e a presena de transtornos psiquitricos menores e relao inversa, fator de proteo para os sexualmente ativos 0,84 (IC 95% 0,71-0,99). CONCLUSES: Ser do sexo feminino, pertencer classe social baixa, ter uma baixa escolaridade e ser filho de me com baixa escolaridade so fatores associados ao sedentarismo.
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OBJETIVO: A prevalncia da infeco pelo vrus da hepatite C (VHC) maior em pacientes submetidos hemodilise que na populao em geral, possivelmente refletindo maior exposio a situaes de risco. O estudo realizado teve por objetivo determinar a prevalncia de anticorpos anti-VHC em pacientes em hemodilise e identificar fatores relacionados s clnicas e aos pacientes, associados transmisso do VHC. MTODOS: Realizou-se estudo transversal em 752 pacientes em hemodilise em todas as 12 clnicas de Fortaleza, Cear. Eles foram testados com anticorpos anti-VHC por ELISA de terceira gerao. Foram entrevistados 663 pacientes quanto a aspectos sociodemogrficos, clnicos e epidemiolgicos. Fatores nosocomiais foram investigados utilizando-se questionrio especfico. Para a anlise estatstica foram aplicados o teste t de Student, o odds ratio e a regresso logstica univariada e multivariada. RESULTADOS: A prevalncia de anti-VHC foi de 52% (390/746; variando de 6% a 72%). A freqncia de infeco foi maior em pacientes previamente submetidos dilise peritoneal (OR=1,76; IC 95% 1,12-2,76) e a transfuses de sangue (OR=2,75; IC 95% 1,25-6,03). O tempo de hemodilise associou-se com positividade do anti-VHC (OR=1,47; IC 95% 1,35-1,61). Procedimentos nas clnicas associados positividade do anti-VHC foram preparo prvio de heparina (OR=2,92; IC 95% 1,23-6,92), falha no uso ou troca de luvas (OR=5,73; IC 95% 1,75-18,72), desinfeco de mquinas de dilise (OR=2,79; IC 95% 1,57-4,96) e segregao em sala de dilise (OR=0,18; IC 95% 0,05-0,61). CONCLUSES: Os resultados mostraram elevada prevalncia de anti-VHC em pacientes sob hemodilise e a associação de fatores de transmisso nosocomial com a infeco pelo VHC.
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Introduo: A gordura visceral e subcutnea do abdmen poder aumentar o risco de diferentes patologias. Objectivo: Verificar se a liplise induzida pela corrente elctrica, eficaz na reduo de massa gorda. Mtodos: Vinte e trs mulheres foram divididas em trs grupos: controlo s com exerccio fsico, experimental com TENS e exerccio fsico e experimental com microcorrente e exerccio fsico. Resultados: Nos grupos experimentais, aumentaram os triglicerdeos (p<0,05), diminuiu a prega supra-ilca (p>0,05) e observaram-se valores tendencialmente menores de parmetros especficos e globais. No grupo da Microcorrente diminuiu a prega abdominal (p>0,05). Concluso: A electroliplise poder ter efeito coadjuvante ao exerccio fsico, na reduo da massa gorda.
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OBJETIVO: Sob a premissa de que h diferenas sociais segundo a etnia e que essas diferenas se constituem vulnerabilidade para doena, realizou-se estudo para averiguar se a raa/cor condiciona padres caractersticos de bito. MTODOS: Pelos registros de bitos do Estado de So Paulo dos anos de 1999 a 2001, analisou-se a mortalidade proporcional por causa bsica, segundo os captulos da CID-10, entre as categorias de raa ou cor: branca, preta, parda e outras. A tabela de contingncia permitiu, alm do teste de chi2, a anlise de resduo, que aponta o excesso de bitos estatisticamente significante, em cada categoria de causa bsica e cor. Usou-se a anlise de correspondncia para a representao grfica das relaes multidimensionais das distncias chi2 entre as categorias das variveis estudadas. RESULTADOS: Foram analisados 647.321 registros vlidos, sendo 77,7% de brancos, 5,4% de pretos, 14,3% de pardos e 2,6% de outros. Foi encontrada associação significante entre causas de bito e raa/cor. Observou-se no mapa multidimensional apresentado que pretos e pardos aparecem distantes, ainda que apresentem um perfil de bito semelhante, ao contrrio de brancos e outros que poderiam ser agrupados numa nica categoria. parte as causas mal definidas que caracterizam apenas os bitos de pretos, as outras causas de bito desse grupo so comuns a pretos e pardos, variando, no entanto, em ordem de relao e intensidade. CONCLUSES: Foi encontrado na anlise da mortalidade segundo a raa/cor, que a morte tem cor. H uma morte branca que tem como causa as doenas, as quais, embora de diferentes tipos, no so mais que doenas. H uma morte negra que no tem causa em doenas: so as causas externas, complicaes da gravidez e parto, os transtornos mentais e as causas mal definidas.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Educao de Lisboa para a obteno do grau de mestre em Cincias da Educao - Especializao em Educao Especial
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OBJETIVO: Descrever as alteraes da capacidade funcional de idosos durante a internao hospitalar e o grau de associação dessas alteraes na ocasio da alta hospitalar a variveis sociodemogrficas e clnicas. MTODOS: Foram estudados 94 pacientes internados em enfermaria geritrico gerontolgica de um hospital escola, com idades entre 65 e 94 anos. A primeira avaliao da capacidade funcional (nmero de atividades cotidianas comprometidas) dos idosos foi realizada em at 24 horas da entrada do paciente e a ltima, imediatamente aps a alta. Os pacientes sofreram intervenes teraputicas rotineiras por equipe interdisciplinar. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado, tanto para a linha de base como em relao anlise dos resultados obtidos com a internao hospitalar (<FONT FACE=Symbol>a£</FONT>0,05). RESULTADOS: Dos pacientes estudados, 25,6% obtiveram melhora na capacidade funcional, 34,0% no sofreram alteraes funcionais, 19,1% pioraram funcionalmente e 21,3% faleceram durante o perodo. Houve correlao significante entre a piora funcional e a presena dficit cognitivo, delirium e baixa capacidade funcional na entrada no hospital. CONCLUSES: A capacidade funcional um importante marcador de sade em idosos hospitalizados. A melhora funcional durante a internao est associada a menores dificuldades nas atividades dirias referidas no momento da entrada no hospital e melhores condies clnicas.
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OBJETIVO: Analisar a associação entre a proporo de imveis prediais positivos para larvas de Aedes aegypti, por meio do ndice de infestao predial, e a taxa de incidncia da dengue. MTODOS: Foram selecionados casos autctones de dengue e valores de infestao predial verificados nas reas de abrangncia dos distritos sanitrios de Belo Horizonte, MG, no perodo de outubro de 1997 a maio de 2001. Aps grupamento dos valores de infestao predial segundo sua distribuio em quartis, as mdias das taxas de incidncias da dengue (referentes ao ms subseqente realizao dos levantamentos de infestao predial) foram comparadas pelo teste ANOVA. RESULTADOS: Observou-se uma correlao fraca, porm estatisticamente significativa, entre a taxa de incidncia mensal da doena e os valores de infestao predial para os distritos sanitrios (r=0,21; p=0,02) e reas de abrangncia (r=0,14; p=0,00) no perodo analisado. Aps grupamento dos valores de infestao predial em quartis, as reas de abrangncia com infestao predial entre 0,46% e 1,32% (2º quartil) apresentaram, em relao s reas com infestao predial, menor ou igual a 0,45% (1º quartil), taxa de incidncia mensal mdia da doena duas vezes maior. Para as reas com infestao predial entre 1,33% e 2,76% (3º quartil) e maior ou igual a 2,77%, as taxas de incidncias mensais mdias foram, respectivamente, cinco e sete vezes maiores em relao s reas com 0,45% ou menos. CONCLUSES: Apesar das conhecidas limitaes do ndice de infestao predial para estimar a infestao vetorial e predizer a ocorrncia de epidemias de dengue, os resultados indicam que maiores ndices se associaram a maior risco de transmisso da doena nos distritos sanitrios e reas de abrangncia de Belo Horizonte.
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OBJETIVO: Investigar a associação entre variveis socioeconmicas e taxas de homicdio, considerando a localizao espacial dos indicadores. MTODOS: Utilizou-se o mtodo de estudo ecolgico. A varivel dependente foi taxa de homicdio da populao masculina de 15 a 49 anos, residente nos municpios do Estado de Pernambuco, em 1995 a 1998. As variveis independentes referem-se a: ndice de condies de vida, renda familiar per capita, desigualdade de Theil, ndice de Gini, renda mdia do chefe de famlia, ndice de pobreza, taxa de analfabetismo, densidade demogrfica.Utilizou-se teste de correlao espacial determinado pelo ndice de Moran, regresso mltipla, Conditional Auto Regressive (CAR) e a funo Loess, como modelo de deteco de tendncia especial. RESULTADOS: Os indicadores taxa de analfabetismo e ndice de pobreza explicaram 24,6% da variabilidade total das taxas de homicdio, cuja associação foi inversa. O ndice de Moran revelou autocorrelao espacial entre os municpios. O modelo de regresso espacial que melhor se adequou ao estudo foi o CAR, que confirmou a associação entre ndice de pobreza, analfabetismo e homicdio. CONCLUSES: A relao inversa observada entre os indicadores socioeconmicos e homicdios pode expressar determinado processo que propicia melhoria das condies de vida, e est atrelado predominantemente a condies geradoras de violncia, como a do trfico de drogas.
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OBJETIVO: Avaliar os conhecimentos, atitudes e prtica acerca do exame de Papanicolaou e verificar sua associação com variveis sociodemogrficas entre mulheres. MTODOS: Por meio de inqurito domiciliar foram entrevistadas 200 mulheres da localidade de Puerto Leoni, Misiones, Argentina, selecionadas de forma aleatria simples. As respostas foram descritas quanto ao conhecimento, atitude e prtica, e suas respectivas adequaes para o exame de Papanicolaou, previamente definidas. A adequao foi comparada entre as categorias das variveis de controle pelo teste chi2, com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O conhecimento e prtica do exame de Papanicolaou foram adequados em 49,5% e 30,5% das entrevistadas, respectivamente, embora a atitude frente ao exame tenha sido considerada adequada em 80,5% das entrevistadas. A falta de solicitao pelo mdico ou por outros profissionais de sade foi referida por 58,9% das mulheres como principal motivo para no realizao do exame. CONCLUSES: Os resultados revelaram a necessidade, sobretudo entre os profissionais de sade, de fornecerem mais informaes sobre o exame, gerando conhecimento populao sobre as vantagens e benefcios do exame Papanicolaou.
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OBJETIVO: Determinar os fatores responsveis pela associação entre via de parto normal e maior mortalidade neonatal, em coorte de recm-nascidos. MTODOS: Estudo de coorte retrospectiva, constitudo por meio do sistema de linkage a partir dos arquivos do Sistema de Informaes de Nascimentos e do Sistema Informaes de Mortalidade, onde foram includos todos os recm-nascidos de Goinia, no ano de 2000. Foi realizada anlise estratificada da via de parto e das categorias de hospital de nascimento por fatores de risco para a mortalidade neonatal, com clculo do Risco Relativo, com nvel de significncia de 5%. As associaes estatsticas foram analisadas utilizando o teste qui-quadrado com nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: O parto normal foi mais realizado que o operatrio em situaes de maior risco para a morte neonatal. Os hospitais pblicos, onde o parto normal foi mais freqente, atenderam a populao de maior risco para a morte neonatal. Os hospitais privados sem atendimento ao Sistema nico de Sade realizaram a cesariana em 84,9% dos casos. Nesses servios, o parto normal foi realizado principalmente em situaes de risco para a morte neonatal como: prematuridade extrema e muito baixo peso ao nascer. CONCLUSES: A associação entre parto normal e maior ocorrncia de bito neonatal decorreu de vis de seleo devido distribuio das gestantes na rede hospitalar e, ainda, da realizao quase universal de cesarianas em gestaes de baixo risco e do parto normal nas gestaes de alto risco para a morte neonatal.
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OBJETIVO: A nova poltica de assistncia oncolgica do Sistema nico de Sade, implantada em novembro de 1999, props modificaes substanciais na forma de credenciamento das unidades de tratamento. O objetivo do estudo foi descrever o perfil do atendimento ao cncer de mama e de suas usurias, aps a implantao dessa nova poltica. MTODOS: Foi realizado um estudo descritivo sobre o tratamento do cncer de mama nas unidades credenciadas pelo Sistema nico de Sade, no Estado do Rio de Janeiro, de 1999 a 2002. As informaes foram obtidas a partir das unidades de atendimento, por meio da ficha de cadastro ambulatorial do Sistema nico de Sade, e das pacientes, pelas autorizaes de procedimentos de alta complexidade em oncologia e de pronturios. Foi analisada uma amostra aleatria simples de 310 pronturios, provenientes das 15 unidades credenciadas. Para a anlise dos dados utilizou-se a distribuio percentual dos dados pelas categorias de interesse e o teste chi2 para avaliar a associação entre variveis. RESULTADOS: Houve predomnio do tratamento nos Centros de Alta Complexidade Oncolgica (81,3%); em unidades pblicas (73,5%) e localizadas na capital do Estado (78,1%). Observou-se m distribuio dos atendimentos em relao s unidades credenciadas, com 70% dos tratamentos sendo executados por apenas uma nica unidade assistencial. O perfil de uso das intervenes teraputicas variou nas unidades isoladas credenciadas entre pacientes cobertas e no cobertas por planos de sade, com as ltimas apresentando menor uso das intervenes consideradas. Foi identificada a subutilizao de teraputicas recomendadas, bem como o uso de intervenes contra-indicadas. A caracterizao da populao estudada mostrou que 43,9% foram diagnosticadas sem a perspectiva de cura e 68,4% residiam em municpios com servio oncolgico credenciado. CONCLUSES: Os resultados mostraram diferenas relevantes entre os tipos de unidades credenciadas e apontam para a necessidade de implantar recomendaes prticas para a poltica nacional de controle do cncer.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia e os fatores associados depresso ps-parto. MTODOS: O estudo foi realizado na cidade de Pelotas, entre outubro e novembro de 2000. As mes (n=410) foram entrevistadas no hospital, utilizando dois questionrios sobre informaes obsttricas e psicossociais. Posteriormente, as purperas foram visitadas em casa, entre 30 a 45 dias depois do parto, quando foi aplicada a Escala de Hamilton com o objetivo de medir e caracterizar a presena de sintomas depressivos. O teste do qui-quadrado foi utilizado na comparao entre propores e a regresso logstica no condicional, na anlise multivariada. Os dados foram analisados hierarquicamente: no primeiro nvel as variveis socioeconmicas, no segundo, as variveis demogrficas, no terceiro, estavam as variveis obsttricas e no ltimo nvel, as variveis psicossociais. RESULTADOS: A prevalncia de depresso ps-parto encontrada foi de 19,1%. As variveis renda familiar (OR=5,24; IC 95%: 2,00-13,69), preferncia pelo sexo da criana (meninos: OR=3,49; IC 95%: 1,76-6,93) e pensar em interromper a gestao (OR=2,52; IC 95%: 1,33-4,76), apresentaram associação com a ocorrncia de depresso. CONCLUSES: Os achados sugerem que baixas condies socioeconmicas de vida da purpera e a no aceitao da gravidez so elementos-chave no desenvolvimento da depresso ps-parto.