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Resumo:
O estudo investiga as possibilidades de utilização dos recursos de arquivamento e comunicação de imagens nas salas de aula e à distância no processo de formação médica através da telemedicina. Discutem-se as possibilidades de usar programas de informática que reproduzem os recursos de diferentes meios de diagnóstico por imagem como ferramenta didática nas aulas de telemedicina, por meio do acesso a imagens radiológicas utilizando sistemas de informática para fins de emissão de laudos à distância na formação médica. Avaliou-se a apresentação de imagens digitais nas salas de aula dos cursos de saúde a partir da experiência de residentes em formação que atuam na modalidade online, por meio de questionários aplicados com especialistas e residentes que atuam no caso relatado no estudo. Os aspectos de formação docente dos médicos, especialmente para atuar em ambientes online, definição de metodologias de avaliação, interação entre os sujeitos envolvidos foram avaliados para considerar a possibilidade de usar a experiência em cursos de Medicina como um meio de educação à distância (EAD) utilizando Arquivamento e Comunicação de Imagens (PACS)
Resumo:
A construção do SUS e o crescimento do nosso país têm suscitado uma discussão maior sobre mudanças no ensino médico. Iniciativas para implementar as Diretrizes Curriculares Nacionais aumentam o cardápio de estratégias de mudanças na preparação do fu turo médico. Para compreender melhor essas modificações, aplicamos questionários in locu a 1.004 alunos do internato de Medicina em 13 cursos médicos de seis Estados brasileiros entre 2004 e 2007, e realizamos entrevistas com alunos, docentes e gestores de Saúde. Neste artigo, destacamos o que pensam os formandos a respeito de sua formação no começo de sua atuação profissional. Aproximadamente 19% dos alunos se sentem aptos ao exercício imediato da medicina; 81% querem buscar formação complementar; 63% desejam ser "especialistas"; só 20% querem trabalhar em medicina geral, como o PSF, e apenas 5% querem trabalhar em pequenos municípios. Há discrepâncias entre o que os alunos querem fazer, como se sentem preparados e o que acabarão por fazer. Este estudo fornece dados que podem ajudar na melhoria da educação médica de acordo com as demandas do SUS e na integração ensino-serviços-comunidade.
Resumo:
Este artigo descreve os principais achados de um inquérito realizado no Estado do Ceará, Brasil, com o objetivo de avaliar a aceitabilidade de um curso baseado em Educação à Distância entre os profissionais que atuam no Programa Saúde da Família - uma nova estratégia para prover Atenção Primária à Saúde para a população brasileira. Foram enviados 255 questionários aos potenciais sujeitos, com uma taxa de resposta de 81,9%. Os achados mostraram que, em geral, os respondentes têm percepções e atitudes positivas em relação à EAD e estão motivados em participar num curso baseado nessa estratégia. Propõe-se uma lista de recomendações para ajudar os planejadores do curso.
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OBJETIVO: Avaliar a inserção profissional, o nível de renda e de satisfação de médicos formados na Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) assim como possíveis fatores associados a tais desfechos. MÉTODOS: Estudo transversal, tendo como população-alvo todos os médicos formados entre 1968 e 2005, utilizando-se um questionário autoaplicável. RESULTADOS: A taxa de resposta foi de 45%, 1.224 dos 2.864 questionários enviados por correio. A média de idade dos participantes foi de 46,5 anos (± 10,9) e 64,4% eram homens. A maioria (98,6%) referiu exercer a profissão, residir no Estado de São Paulo (96,4%), ter feito residência (92,0%) e frequentar eventos científicos regularmente (80,2%). Referiram morar em cidades do interior 70,4% e ter clínica privada 67,4% dos egressos. Renda mensal entre R$ 10 e 15 mil foi relatada por 28,4% e satisfação profissional grande ou muito grande por 66,1% deles. Nos modelos de regressão logística, mantiveram-se significativamente associados a maior renda: sexo masculino, ter clínica privada, ter filhos e estar profissionalmente satisfeito. Maior satisfação associou-se com menor idade e maior renda, fazer doutorado, considerar que foi bem preparado para a profissão, afirmar que faria Medicina novamente e avaliar positivamente sua qualidade de vida e saúde mental. CONCLUSÕES: A inserção profissional de ex-alunos é importante na avaliação institucional, devendo ser realizada regularmente para subsidiar as discussões sobre reforma curricular.
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A Embriologia Humana é de extrema importância na formação de profissionais de saúde, porém seu estudo, muitas vezes, é considerado desestimulante, decorativo e sem significado prático para muitos estudantes, tornando-se pouco efetivo. Este trabalho objetivou produzir material didático interativo com modelos embrionários representativos do desenvolvimento embrionário do sistema nervoso. Para avaliar de forma qualitativa a real efetividade e capacidade de facilitar o processo de ensino-aprendizagem no contexto da Aprendizagem Baseada em Problemas, o material foi aplicado aos estudantes da primeira série de Medicina e Enfermagem da Faculdade de Medicina de Marília. Os estudantes consideraram que o material contribuiu para o entendimento do tema e facilitou a visualização dos eventos embrionários, além de despertar o interesse pelo estudo da disciplina. O material serviu como recurso para sedimentar o conhecimento e suscitou nos estudantes a integração dos conhecimentos com outras disciplinas. Em termos qualitativos, a análise dos questionários dos estudantes indicou que o material didático produzido foi efetivo na aprendizagem e funcionou como recurso na aprendizagem autodirigida, favorecendo a diversificação de fontes de busca e sendo complementar a livros-texto e outros materiais teóricos.
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OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento de crianças de 2 meses a 2 anos de idade por meio da Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDPI), no contexto do Programa de Educação pelo Trabalho em Saúde (PET-Saúde). MÉTODO: Estudo transversal realizado com 122 crianças, com idades entre 2 meses e 2 anos, da área de abrangência do Centro de Saúde São Bernardo (CSSB) - Belo Horizonte (MG), em 2009. Os dados relativos ao desenvolvimento foram obtidos através da aplicação de dois questionários: AIDPI e Caderneta de Saúde da Criança (CSC). Foram comparadas as classificações do desenvolvimento pela AIDPI e pela CSC, a associação entre atraso do desenvolvimento e as variáveis estudadas. RESULTADOS: As características com maior frequência na população estudada foram a baixa escolaridade das mães (62,1%), seguida de parentes com deficiência mental (71,3%) e problemas na gestação (71,3%). A AIDPI evidenciou que 61,5% da população estudada encontra-se normal com fator de risco, 16,4% normal sem fator de risco, 11,5% com possível atraso e 10,7% com provável atraso do desenvolvimento infantil. A concordância observada entre a classificação da AIDPI e da CSC foi de 0,34, coeficiente Kappa igual a - 0,12 (p = 0,98). Não houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis analisadas (frequenta creches; convívio com problemas emocionais; escolaridade da mãe; idade gestacional; e peso ao nascer) e atraso possível/provável do desenvolvimento identificado pela AIDPI. CONCLUSÃO: O PET-Saúde, como proposta de integração da educação pelo trabalho, permitiu uma oportunidade de convivência e troca de experiências entre alunos e profissionais de diferentes áreas de atuação, trabalhando em um projeto comum.
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INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de um projeto de pesquisa com metodologia adequada proporciona ao aluno a oportunidade de construir competências e habilidades que contribuirão para seu aprimoramento pessoal e, mais tarde, do profissional. Para estar atualizado, este deve ser capaz de buscar conhecimento novo, de qualidade, analisando criticamente a literatura disponível. A prática da pesquisa possibilita a vivência dos aspectos éticos pertinentes à propriedade intelectual e à pesquisa com seres humanos. OBJETIVO: Conhecer a avaliação que os alunos de graduação em Medicina fazem da atividade de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) como etapa de finalização do eixo curricular de iniciação à pesquisa. MÉTODOS: Estudo qualitativo e quantitativo. Dados quantitativos, que permitem descrever o perfil da amostra, foram coletados por meio de questionários aplicados aos 42 (100%) estudantes da turma inicial de um curso de Medicina que utiliza metodologia ativa de ensino-aprendizagem. Também foram utilizadas informações dos questionários de avaliação desses estudantes, preenchidos pelos 32 orientadores de TCC envolvidos. A abordagem qualitativa envolveu entrevistas realizadas pela internet, com oito estudantes (19,0%). Dados quantitativos foram analisados por meio de medidas de tendência central. Na análise dos dados qualitativos, foi utilizada a técnica de Construção do Discurso do Sujeito Coletivo, com base em expressões-chave e ideias centrais recortadas dos discursos individuais. RESULTADOS/CONCLUSÕES: A experiência de cursar pesquisa científica, bem como a elaboração do TCC foram consideradas importantes pelos estudantes, tanto para a sua prática enquanto "internos", quanto para a sua vida profissional. Apontam como principais pontos fortes dessa experiência: o desenvolvimento das capacidades de buscar, selecionar e criticar artigos científicos, e o treinamento das habilidades de elaboração de projetos de pesquisa, leitura de artigos em língua estrangeira, análise estatística e apresentação em público.
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Durante a formação em Medicina, os alunos se deparam com casos de violência contra crianças, porém, quando não recebem orientação adequada, pode haver graves consequências. O objetivo deste trabalho foi fazer um levantamento sobre a abordagem do tema Violência contra Crianças na graduação em Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) e análise da percepção dos alunos, médicos e professores quanto a sua capacidade de lidar com o tema. Relatamos ainda a produção de recursos pedagógicos para disciplinas do curso a fim de contribuir para aperfeiçoar a formação médica. Foram aplicados questionários autoavaliativos a 120 estudantes, 10 residentes e 10 docentes. A análise mostrou que os alunos declaram a abordagem do tema durante a formação, mas permanecem inseguros. Verificou-se também que alunos dos primeiros anos acreditam que até o final do curso estarão preparados para lidar com o tema, o que parece não ocorrer. Docentes de Pediatria relataram abordar o tema em aula, e somente residentes desta área tiveram contato com casos e se consideraram seguros para agir. Os resultados indicam a necessidade de novas estratégias pedagógicas para formar médicos capacitados para lidar com violência contra crianças.
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INTRODUÇÃO: A monitoria de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental (Toce) da Faculdade de Medicina da Bahia (UFBA) é uma atividade extracurricular com a finalidade de aprofundar o aluno nos fundamentos teóricos e práticos da Toce. Em 2009, a monitoria passou por modificações em sua estrutura e dinâmica de funcionamento. OBJETIVO: Demonstrar a evolução da monitoria por intermédio da visão dos monitores que passaram pela estrutura antiga e pelas estruturas novas em curso desde 2009. METODOLOGIA: Foram aplicados questionários padronizados a todos os monitores, divididos em três grupos: aqueles que passaram pelas estruturas antiga e nova (9 estudantes); os que passaram pelo primeiro modelo de estrutura nova (20 estudantes); e os que passaram pelo segundo modelo de estrutura nova (15 estudantes). RESULTADOS: A maioria dos estudantes nos três grupos relatou alcance total ou parcial dos objetivos iniciais, tendo 81% deles considerado que os conhecimentos e experiências adquiridos foram ou serão úteis para a prática médica. CONCLUSÃO: A monitoria de Toce da FMB-UFBA tem evoluído positivamente na visão dos estudantes, consolidando-se como um instrumento válido no processo de educação médica.
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Este trabalho avalia o conhecimento e a opinião de pacientes ambulatoriais de um hospital-escola a respeito da participação de acadêmicos de Medicina nos atendimentos. Aplicaram-se questionários com perguntas objetivas e dissertativas a 131 pacientes enquanto aguardavam primeira consulta médica na unidade. Dos entrevistados, 58,8% sabiam o que significava o termo "hospital-escola" e 57,3% tinham conhecimento de que o hospital analisado se inclui nesse conceito. Apenas 6,9% dos pacientes afirmaram ter recebido explicações sobre o conceito e funcionamento do hospital-escola no momento da marcação da consulta e 36,6% relataram não saber que seriam atendidos por estudantes supervisionados pelo médico professor. Quanto à opinião sobre o atendimento por alunos, 69,5% o consideram bom e importante para o aprendizado deles, que serão os médicos do futuro; 26,7% não se incomodam; e 3,1% preferem atendimento exclusivo pelo médico. Após análise, verificou-se que mais de um terço dos pacientes não sabia que seria atendido por estudantes e que há necessidade de informá-los sobre a dinâmica de atendimento médico no momento do agendamento das consultas.
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Este trabalho avalia o uso de álcool entre estudantes de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), São Luís, em 2010. Os estudantes responderam dois questionários autoaplicáveis: o primeiro continha informações gerais, e o segundo, o teste Audit, que rastreia consumo de risco. A pesquisa envolveu 337 estudantes, 54,8% do sexo masculino e 45,2% do sexo feminino. Duzentos e dezessete (64,2%) usavam bebidas alcoólicas. A situação considerada mais propícia para beber foram as festas de faculdade. A maioria dos etilistas (55,8%) encontrou-se na Zona I pelo escore do Audit (baixo risco para consumo de álcool); 38,2% na Zona II (médio risco); 4,6% na Zona III (alto risco); e 1,4% na Zona IV (altíssimo risco). Houve maior consumo de álcool entre os estudantes de períodos mais adiantados e entre aqueles que não residiam com os pais, com valores de p estatisticamente significantes. É necessário, portanto, orientar o estudante de Medicina sobre os riscos do consumo de álcool de forma nociva e as consequências que este hábito pode trazer para sua profissão.
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Na Faculdade de Medicina da UFMG, a tutoria, no formato mentoring, vincula-se ao Núcleo de Apoio Psicopedagógico ao Estudante e é atividade obrigatória. Como em outras escolas médicas, propõe ser um espaço de acolhimento ao estudante no início do ciclo profissional. O objetivo deste trabalho é avaliar, na visão do estudante, a relevância da tutoria em sua formação e as características comuns aos vários grupos. Foram aplicados questionários com perguntas fechadas e abertas aos estudantes do 6º, 11º e 12º períodos do curso médico, com análise descritiva dos resultados quantitativos e análise de conteúdo das questões abertas. Participaram da pesquisa 81% dos estudantes do sexto período e 51% do sexto ano. Houve controvérsia sobre a relevância da atividade, muitas vezes relacionada com obrigatoriedade e inadequação dos tutores, imediatamente após a mesma e ao final do curso. A necessidade de espaço para discutir temas não relacionados com a formação médica puramente técnica também foi salientada. Numa perspectiva geral, a tutoria é atividade importante no quadro curricular, mas é urgente aprimorar o programa, a seleção e a formação dos tutores.
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As atividades de educação em saúde no ambiente escolar são práticas de promoção da saúde indutoras de processos de transformação coletiva que incidem sobre as condições de vida da população. Este estudo objetiva analisar a percepção dos pais/responsáveis de escolas de ensino fundamental público quanto à participação dos acadêmicos universitários em ações de educação em saúde do Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET). Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva, realizada mediante aplicação de questionários a pais/responsáveis de escolares de seis a 14 anos em duas escolas de ensino fundamental públicas. Foram aplicados cem questionários que levantaram dados sobre a participação dos acadêmicos em atividades de educação em saúde e sua contribuição para a formação dos profissionais de saúde. A análise dos dados foi realizada seguindo-se o referencial da análise de conteúdo. Os resultados da pesquisa permitem afirmar que os pais/responsáveis pelos escolares avaliam que as atividades de educação em saúde desenvolvidas por acadêmicos nas escolas contribuíram para a melhoria da qualidade de atenção à saúde na comunidade escolar e para a formação do futuro profissional de saúde.
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Objetivou-se identificar as especialidades mais desejadas pelos alunos de Medicina do Centro Universitário do Estado do Pará (Cesupa) e fatores determinantes dessa escolha. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico, realizado mediante aplicação de questionários a alunos do primeiro, quarto e sexto anos, no período de novembro de 2012 a março de 2013. A maioria dos alunos era do sexo masculino (59,2%), com média de idade de 22 ± 2 anos, possuindo renda familiar acima de dez salários mínimos e apresentando pelo menos um parente médico. As principais especialidades escolhidas foram: Cirurgia Plástica (10,4%), Endocrinologia (15,7%), e Oftalmologia (14,0%) no primeiro, quarto e sexto anos, respectivamente. O principal fator influenciador na escolha no primeiro ano foi a influência dos pais (17,2%), e no quarto e sexto anos o fator financeiro, com 15,8% e 22,8%, respectivamente. Conclui-se que muitos fatores influenciam a escolha de especialidades, sendo necessário buscar formas de atrair alunos para áreas de caráter mais generalista.
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A formação ética e bioética é fundamental para a humanização do atendimento preconizada pela política de saúde no Brasil e para o desenvolvimento de um profissional crítico.Estudos recentes revelam que Ética e Bioética têm carga horária restrita nos cursos médicos. Ressalta-se, ainda, sua importância diante do grande número de denúncias contra médicos recebido pelos Conselhos Regionais de Medicina. O objetivo deste trabalho foi identificar a percepção sobre questões éticas e bioéticas dos alunos do sexto ano médico, que, portanto, logo estariam ingressando no mercado de trabalho. Foram entregues questionários autoaplicáveis com perguntas abertas e fechadas aototal de 93 matriculados, dos quais 70 responderam. Os alunos consideraram a formação curricular acadêmica e o exemplo prático dos professores como importantes fontes de aprendizado da Ética e Bioética. Este fato contrapõe-se à insatisfação quanto à forma de abordagem do tema na graduação. O estudo tornou evidente a existência de deficiências no ensino que devem ser supridas a fim de aprimorar a formação ética e a prática médica.