998 resultados para poesia grega
Resumo:
La función lúdico-creativa del lenguaje es un eje fundamental en el currículo de la educación infantil, primaria y secundaria. La poesía ofrece el conocimiento, la posibilidad y el camino para adquirir esta función lingüística. La creación y el placer lingüístico requieren de un proceso de aprendizaje, análisis, reflexión e investigación que debemos promocionar entre los alumnos a partir de la intervención didáctica
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O objetivo deste artigo é expor como a proposta de renascimento do trágico existente em O nascimento da tragédia insere o primeiro livro de Nietzsche no projeto cultural iniciado por Winckelmann, Goethe e Schiller, na segunda metade do século XVIII, que privilegia a arte grega como modelo da arte alemã. Destacarei, para isso, tanto as continuidades entre os dois momentos quanto as descontinuidades que Nietzsche introduz nesse projeto clássico da intelectualidade alemã ao pensar a cultura grega a partir da filosofia de Schopenhauer e da música de Wagner.
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Este artigo pretende mostrar como se articulam o helenismo classicista e a reflexão sobre a poesia moderna na teoria estética de Schiller, com base em uma breve análise de alguns ensaios do autor, levando em conta comentários de E. M. Butler (A tirania da Grécia sobre a Alemanha) e Peter Szondi.
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Trata-se de um estudo das interpretações de Richard Wagner e de Nietzsche sobre a "época trágica" e da investigação que fizeram, em suas obras, acerca do vínculo da posteridade com a arte grega. Tendo como fio condutor a relação com a Grécia, analisam-se também as razões filosóficas do companheirismo e do posterior rompimento teórico entre Wagner e Nietzsche.
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O artigo apresenta a primeira reflexão de Herbert Marcuse a respeito da separação entre arte e vida, desenvolvida em sua tese de doutorado, Der deutsche Kunstlerroman (O romance do artista alemão). A dissonância entre o mundo da arte e o mundo da vida percebida nesse texto inicial permeia o pensamento do filósofo em toda sua obra futura. A infinita riqueza interior da imaginação e da criatividade humana será sempre vista em conflito estético e social com o chamado mundo real.
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Este artigo enfoca o uso do termo diégesis em República 392d, concluindo que não deve ser entendido simplesmente como "narrativa", mas abrange outras formas de exposição conduzidas por um diegetés. Ressalta ainda que a diégesis, a que se reduz tudo quanto dizem mitólogos e poetas, é um gênero de discurso relevante também para a transmissão dos lógoi socráticos, o que poderia explicar a necessidade de reflexão, por parte de Platão, sobre o lógos dos poetas.
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A censura que Platão faz à poesia na República apresenta dois ângulos que serão investigados neste texto: de um lado, a relação com a mímesis, considerada como necessária para o conhecimento pela via da phantasía; de outro, a relação do gênero epithymético da alma, com a crítica mais específica exposta no livro X.
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O presente estudo pretende mostrar como se articulam o helenismo e o Classicismo na estética alemã do século XVIII. A obra de Winckelmann será considerada como uma fundamentação do Classicismo helenista alemão da última década desse século, cujo projeto era imitar o ideal de beleza da arte grega.
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Este trabalho discute o conceito heideggeriano de mundo a partir das noções de espaço e discurso, tais como elas aparecem em Ser e tempo. Pretendemos assim pensar o mundo como espaço discursivo e como discurso espacial. Isto permitirá entender por que, como Heidegger diz em A origem da obra de arte, "a ruína de um mundo é irreversível". Pensar o mundo como discurso pode também esclarecer a definição grega do homem como animal político e discursivo, assim como o conceito wittgensteiniano de jogos de linguagem.
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O artigo visa a examinar o tratamento dado ao lírico na obra estética do jovem Lukács. Em A alma e as formas o autor examina a poesia de Stefan George, encontrando nela elementos formais que apontam para o surgimento de um novo lirismo. Tal "forma significativa" possibilita ao autor introduzir uma abordagem do conceito de modernidade, em viés crítico e fenomenológico. Empreendimento que será completado em A teoria do romance, quando a tendência lírica se apresentará exacerbada, contaminando e alterando as configurações dos demais gêneros.
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O artigo examina a abordagem feita por Walter Benjamin da concepção de modernidade apresentada pelo poeta e crítico de arte Charles Baudelaire. Após o exame da ideia de beleza moderna nos textos de crítica de Baudelaire, são abordados os motivos da preferência de Benjamin pela apresentação da modernidade na poesia de Baudelaire, particularmente no poema alegórico "Le cygne". Por fim, o texto enfoca a relação entre a poesia moderna de Baudelaire e a concepção de experiência de Benjamin.
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A dificuldade em admitir-se o antropomorfismo dos deuses aparece na Grécia a partir da época arcaica, com os primeiros textos em prosa dos pensadores pré-socráticos. Neste estudo definirei as principais características dessa reflexão crítica sobre os limites do antropomorfismo, bem como a recusa dos intérpretes modernos em aceitar o antropomorfismo grego como uma experiência religiosa autêntica. Alguns fragmentos de Heráclito de Éfeso serão citados como exemplo da sabedoria dos jônios na época arcaica.
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Gyges foi o primeiro tirano a reinar na Lídia pela casa dos Mermenadae por volta do séc. VII a. C. Ele foi também o primeiro grande bárbaro com o qual os gregos estabeleceram contato. Seu caráter complexo fez com que se desenvolvessem diversas histórias a seu respeito, sendo a mais famosa aquela que conta a maneira como ele chegou ao poder. Sua fama percorreu o mundo grego e influenciou a poesia lírica de sua época e, posteriormente, a história, a filosofia e a retórica, principalmente no que diz respeito ao seu poder e riqueza. Em Platão, Gyges aparece ligado à narrativa de Glaúcon no Livro II da República (359b-360b), onde este conta os feitos daquele para se tornar o soberano da Lídia. No entanto, uma dificuldade na passagem 359d faz com a identificação direta de Gyges com a narrativa seja prejudicada. Pretendemos através deste trabalho apresentar algumas propostas para a passagem, utilizando-se para isso não só do texto de Platão como das fontes líricas e históricas anteriores a ele.
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Agostinho é um filósofo medieval ou um filósofo antigo? Alguns autores defendem que ele é um filósofo medieval porque desempenhou um papel central na absorção da filosofia grega num quadro teórico cristão. Sua importância na constituição do pensamento cristão é sem dúvida enorme, mas não fornece um bom argumento para uma tese sobre a periodização em história da filosofia. Agostinho é um filósofo antigo porque pertence ao mundo antigo, não ao mundo medieval, e esta fronteira histórica corresponde à queda do Império Romano do Ocidente. Os fatos que parecem sustentar ambas as respostas são bem conhecidos, o que deve ser ajustado, portanto, é a pergunta: o que explica modificações amplas pelas quais a filosofia passou ao longo tempo? Os mecanismos envolvidos nessas modificações podem ser compreendidos uma vez que vemos a filosofia como parte da cultura, e parece claro haver uma ruptura muito importante entre os séculos V e XI. Mais interessante do que saber em que período classificar Agostinho é podermos colocar perguntas mais explicativas sobre essas mudanças: como tradições filosóficas nascem e morrem? Minha proposta é utilizar o modelo da epidemiologia da cultura, de Dan Sperber, para responder esta pergunta.
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A primeira peça de Vladimir Maiakóvski, Vladimir Maiakóviski: uma tragédia, de 1913, é composta sob o signo da abstração. A metáfora das personagens, a poesia metonímica e o deslocamento do foco de ação do sujeito para o objeto contribuem para a construção de imagens cênicas abstratas da alienação. O principal procedimento poético do autor é o alegórico.