1000 resultados para massa fresca dos frutos
Resumo:
1) O caráter presença de espinhos nos frutos da mamoneira é determinado por um par de fatores dominantes SS, sendo a forma recessiva ss, inerme. A interação alélica nao é bem intermediária, havendo uma predominância do fator S. Êste resultado foi anteriormente constatado por HARLAND (7), PEAT (8), DOMINGO (2), GURGEL (4) e FERNANDES (3). 2) A constatação da segregação 1 SS : 2 Ss : 1 ss foi feita após extensivas contagens de espinhos, tanto na forma paternal, como também no Fl, F2 e "back-cross". Por essas contagens foi verificado que existem variedades com números diferentes de espinhos, podendo-se distinguir dois tipos: variedades que têm muitos espinhos, com uma média aproximada de 170 espinhos por fruto e variedades que têm um número médio de espinhos, com uma média aproximada de 113 espinhos por fruto. 3) Embora a segregação dos fatores S e s seja monofatorial, todavia foi constadada por uma análise estatística detalhada, a presença de gens modificadores agindo na geração F2, introduzidos pelos tipos paternais. Assim, o segregante SS no F2, tem mais espinhos do que o pai homozigoto da mesma constituição. 4) Foram encontrados dois novos gens cal e ca2, com interação não alélica do tipo de polimeria complementar duplo-recessiva, dando no F2 uma segregação de 15 com espinhos uniformes : 1 com espinho careca, no "back-cross" uma segregação de 3 com espinhos uniformes : 1 com espinho careca. Estes gens determinaram, nos frutos com espinhos, a formação de zonas sem espinhos, ou como denominamos, "carecas". Estes novos fatores foram encontrados numa única variedade, de n.° 51, conhecida por laciniada, em virtude da for- ma especial de suas fôlhas. Esta variedade é de côr verde, apresenta cera na haste e possui numerosos cachos, porém pequenos. Ê tida como planta ornamental e foi originalmente importada de Erfurt, Alemanha. 5) Mesmo nas variedades inermes foi constatada a presença dos gens Cal e Ca2, para distribuição uniforme de espinhos, embora nas ditas variedades não se possa identificar a sua presença, em virtude do gen s ser epistático recessivo sobre Cal e Ca2. 6) Uma vez que os fatores S e CalCa2 sao independentes, isto é, possivelmente situados em cromosômios diferentes, fazendo-se o cruzamento de variedades com espinho careca x variedades sem espinho, obtem-se o PI com número de espinhos intermediário e distribuição uniforme. No F2 obtém-se a segregação de 45 com espinho uniforme : 3 com espinho careca : 16 sem espinho e no "back-cross" a segregação de 3 com espinho uniforme : 1 com espinho careca : 4 sem espinho.
Resumo:
Resumindo as observações feitas sobre a biologia e a ecologia das espécies Apinagia Accorsii Toledo e Mniopsis Glazioviana Warmg., Podostemonaceae que vivem incrustadas às rochas diabásicas do Salto de Piracicaba, durante os anos de 1943, 1944 e 1945, cheguei às conclusões seguintes: a) Com o início do período de enchente do Salto de Piracicaba, variável de ano para ano, mas que, no geral, começa com as primeiras chuvas de outubro e se prolonga até fins de março, processa-se o desenvolvimento vegetativo das Podostemonaceae, com a formação de estolhos (Fig. 15-B) dotados de gemas produtoras de novos rizomas (Fig. 16-A, C, D, E) e regeneração dos rizomas primitivos (Fig. 15-B), quando em determinadas condições, em Apinagia Accorsii; raízes hemicilindricas com produções faliáceas, dispostas aos pares. (Fig. 19-A,B, C,D,E,F,G,H), provenientes de gemas, em Mniops's Glazioviana, Demais, em ambas as espécies realiza-se ainda a germinação das sementes nos seguintes substratos : placentas, cápsulas e pedicelos de frutos (Figs. 16, 17, 18 e 20), resíduos orgânicos de várias procedências, inclusive os provenientes das próprias Podostemonaceae, que se acumulam em quantidade apreciável entre as plantas e sobre as rochas, etc. A Ap-nagia Accorsii, além desses meios, conta ainda com os resíduos rizomáticos, com os caules e mesmo com a superficies dos rizomas (Fig. 21-H). A massa rizomática constitui excelente meio para a retenção germinação das sementes. b) A deiscência dos frutos dá-se ao contacto do ar seco. As sementes podem fixar-se aos substratos citados, devido à transformação do tegumento externo em mucilagem. c) Dentre os substratos para a germinação das sementes, o mais importante e mesmo decisivo, em determinadas circunstâncias, para a garantia da espécie no habitat, é o fruto. Após a deiscência, algumas sementes podem colar-se às paredes internas da cápsula e aos pedicelos, graças à mucilagem do tegumento externo, ao passo que outras permanecem sôbre a placenta. d) Os "seedlings" não apresentam raiz principal. Todavia, à volta de toda a extremidade do hipocótilo, produz-se enorme quantidade de pêlos radiculares, cuja principal função é servir de órgãos de fixação. A incrustação das plantas ao substrato é feita por meio de pêlos radiculares, ou, mais freqüentemente, por "haptera". Segundo WILLIS (1915), "os "haptera" são órgãos adesivos especiais, provavelmente de natureza radicular, que aparecem como protuberância exógenas da raiz ou do caule e se curvam para a rocha, onde se fixam e se achatam, segregando uma substância viscosa". e) Os "seedlings", que se desenvolvem sobre as cápsulas, pedicelos, etc., encontrando condições ecológicas favoráveis, transformam-se rapidamente em plantas jovens; os novos rizomas já começam a produzir caules e em tudo se assemelham aos rizomas provenientes dos estolhos. É o que se observa no habitat, por ocasião da germinação das sementes. f) As transferência das plantinhas, que so desenvolvem nos substratos citados para a superfície da rocha, realiza-se quando elas alcançarem o peso suficiente para curvar o pedicelo do fruto. (Figs. 17 e 18), promovendo, assim, o contacto da cápsula com a rocha. Daí por diante, o novo rizoma vai aderindo ao substrato natural, através da produção dos órgãos especiais de fixação, isto é, pêlos radiculares e "haptera". O mecanismo da Devido a um pequeno engano na feitura dos clichés, os aumentos das figuras 15, 16, 19 e 20, constantes da legenda, passarão a ser respectivamente :- 1,9 - 1,65 - 2,3 e 2,9. 39 transferência das plantas jovens que, inicialmente, se desenvolvem sobre cápsulas, pedicelos, etc., para o substrato definitivo - a rocha - foi verificado, freqüentes vezes, em farto material que incluia vários estágios de desenvolvimento vegetativo (Figs. 16, 17, 18, 20). g) As cápsulas, compreendendo, além da placenta (em certos casos), as paredes internas e externas, e os pedicelos dos frutos de ambas as espécies estudadas constituem excelentes e importantes meios para a fixação das sementes. Após os longos periodos de seca, quando toda a parte vegetativa se destroi, tornam-se os únicos substratos apropriados para o fenômeno da germinação. h) Iniciada a fase vegetativa e, à medida que progride a submersão das plantas, acentuam-se, cada vez mais, o crescimento e o desenvolvimento. É precisamente durante a época de submersão que as Podostemonaceae encontram o ambiente mais adequado ao seus desenvolvimento vegetativo, alcançando, ao mesmo tempo, a máxima distribuição local, mormente a espécie Apinagia Accorsii Toledo, que chega a cobrir todas as rochas situadas da região frontal da cachoeira. i) O declínio das águas começa, aproximadamente, em fins de março, com as últimas chuvas. Pode-se, então, avaliar a extensão do desenvolvimento vegetativo que as plantas alcançaram, durante a fase de enchente. O nível da correnteza vai, daí por diante, baixando gradativamente, até fins de setembro, quando atinge o mínimo, ocasião em que o Salto se apresenta com o máximo de rochas expostas. j) Durante todo o período de vazante, que é variável e dependente do regime de chuvas que vigorar, as plantas vão paulatinamente emergindo, ao mesmo tempo que cessa o desenvol-vimnto vegetativo, para entrar em atividade o ciclo floral. Antes, porém, os caules de Apinagia que estiveram submetidos às fortes vibrõações da correnteza se destacam (Fig. 21-A,C,F,G, H,I). Todavia, as plantas, que se desenvolveram em regiões de correnteza mais branda, não chegam a perder os seus caules. k) As gemas floríferas, à medida que vão emergindo, desabrochan!. As flores desenvolvem-se rapidamente; a polinização que é direta efetua-se em plena atmosfera, quando as anteras enxutas e suficientemente dessecadas sofrem a deiscência, libertando o pólen. Realizada a fecundação, as sementes atingem depressa a maturidade. Como todo o desenvolvimento compreendido entre o desabrochar das gemas e a frutificação se processa fora da água e como a exposição das plantas é gradativa, em virtude do lento declínio das águas, compreende-se que no Salto existam, a um tempo, todos os estágios do ciclo vegetativo ao lado de todas as fases do desenvolvimento floral. l) Os rizomas, em contacto com o ar e sob a ação solar, dessecam-se, transformando-se em placas duras, fortemente inscrustadas às rochas. Mas, se durante a dessecação forem umidecidos, de quando em quando, passam a constituir excelente meio para a retenção e germinação das sementes. m) No período seguinte de enchente e vazante, repetem-se, para as espécies estudadas, todas as fases do desenvolvimento vegetativo e floral, assinaladas nesta contribuição.
Resumo:
Estudou-se a influência do ácido 2-cloroetilfosfônico (ethephon), aplicado em pré-maturação, na frutificação do tomateiro de crescimento indeterminado, cultivar 'São Sebastião'; em condições de casa de vegetação. Pela análise da produtividade verificou-se que o regulador de crescimento acelerou significativamente a maturação dos frutos, incrementando o peso e o número total de frutos por planta obtidos nas primeiras colheitas, sendo isto compensado por diminuições significativas em colheitas posteriores. Não observou-se porém, diferenças significativas no peso e número de frutos por planta, considerando a totalidade das colheitas, entre o controle e as plantas tratadas com 1000, 2000 e 4000 ppm de ethephon.
Resumo:
Carne de galinhas leves, da raça Leghorn, foi utilizada, ao final da exploração comercial, para estudar o efeito da adição de sais (cloreto de sódio, isoladamente, ou em combinação com fosfatos alcalinos), em diferentes fases do processamento, sobre características organoléticas, físicas e químicas da carne. Soluções salinas foram injetadas nas carcaças imediatamente após a evisceração, seis horas após a mesma e depois de um período de congelação (-23°C) de cerca de um mês e meio. Feita a desossa, a carne recebeu, como ingrediente de cura, nitrito de sódio e, como flavorizante, uma solução aquosa de componentes da fumaça. Após trituração, a massa assim obtida foi submetida a processamento térmico até a temperatura interna de 80°C e, depois de resfriada, congelada a -23°C por cerca de dois meses. Em teste de preferência, realizado pelo método da escala hedônica, as amostras foram classificadas, em média, como agradáveis, para os fatores de qualidade considerados (cor, textura e «flavor»); houve exceção das amostras obtidas através da adição de cloreto de sódio, isoladamente, antes da congelação da carne crua, as quais foram consideradas desagradáveis em relação à cor e à textura. Os resultados sugerem que uma semi-conserva de boa aceitação em nosso meio pode ser obtida - através de processamento envolvendo desossa, trituração, cura, defumação e pasteurização - com a carne de poedeiras descartadas da produção por motivo de ordem econômica. Os resultados sugerem também a existência de um efeito positivo, sobre a liga, do pirofosfato de sódio, adicionado à carne (juntamente com cloreto de sódio) logo após o abate, em relação à adição feita seis horas «post mortem».
Resumo:
Foram analisados frutos de guaraná (Paullinia cupana var. sorbilis) provenientes de três propriedades do município de Maués - AM, objetivando determinar as quantidades de macronutrientes extraídas e exportadas pelos frutos de guaraná. Constituiu-se 4 amostras compostas de frutos, representando dois locais adubados e dois locais não adubados, nas três propriedades escolhidas. Constatou-se maior exigência pelo N e pelo K. Para cada produção de 100 kg de frutos (matéria seca), são aproximadamente 2,71 kg de N; 0,18 kg de P; 0,95 kg de K; 0,10 kg de Ca; 0,13 kg de Mg e 0,10 kg de S. o N e o P, são elementos mais exportados pela produção, ambos apresentando o índice de 72% de exportação, seguidos pelo S (60%), Mg (46%), K (44%) e Ca (40%). A devolução da polpa dos frutos ao guaranazal é recomendado, devido ao seu conteúdo de macronutrientes.
Resumo:
Estudaram-se os efeitos da aplicação de sulfato de amônio e reguladores de crescimento no peso médio dos frutos de tomateiro (Lycopersicon esculentum Mill.) cultivares "Angela" e "Roma". Em dois ensaios efetuou-se a aplicação de (NH4)2 SO4 (2g/l solo), SADH 3000 ppm, SADH + (NH4)2 SO4, CCC 2000 ppm, CCC+ (NH4)2 SO4, GA 100 ppm, GA + (NH4)2 SO4, além do tratamento controle. Em outros dois ensaios, além do controle, realizou-se a aplicação de 1-(2,4-diclorofenoxiacetil) -3,5- dimetil pirasol 3,75, 15,00 e 7,50 ppm, e de CEPA nas concentrações de 500, 1000 e 1500 ppm. Verificou-se que o SADH promoveu redução no peso médio dos frutos dos tomateiros "Angela", em relação ao tratamento com (NH4)2 SO4. A incorporação de sulfato de amônio no solo restringiu os efeitos detrimentals da aplicação foliar de SADH. Pulverização com CCC, GA, Tomakon e CEPA não afetou o peso médio dos frutos das cultivares "Angela" e "Roma".
Resumo:
Resumimos, neste trabalho, os resultados das observações sobre a adaptação fenotípica de raízes de várias plantas, tais como grama-batatais - Paspalum notatum, quebra-pedra ou erva-pombinha Phyllathus ninuri, maria-preta - Solanum nigrum, carurú - Amaranthus sp., tiririca - Cyperus rotundus e outras, com os frutos encontrados no solo da palmeira Dictyosperma rubra Wendl. & Drude, cultivada como ornamental no Parque da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Essa adaptação caracteriza-se pela penetração das raízes através de orifícios circulares, existentes no pericarpo dos frutos, e produzidos por uma broca da família Bostriquide, da ordem Coleoptera. As raízes assim assemelham-se a um colar. Diante desse fato, decidimos montar um experimento que nos permitisse elucidar o mecanismo dessa curiosa adaptação fenotípica.
Resumo:
No município de Botucatu, SP, em um solo pertencente ao grande grupo Terra Roxa Estruturada, instalou-se um ensaio com o objetivo de se determinar a curva de crescimento do mamoeiro (Carica papaya L.). O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições. As amostragens foram realizadas em intervalos mensais a partir do quarto ao décimo segundo mês após o plantio das mudas no campo. Cada amostra era composta de uma planta, onde se determinava: os pesos das matérias fresca e seca do caule, folhas e flores mais frutos, comprimento de diâmetro do caule a 10 cm do solo. Dentre outras observações, constatou-se que apesar das variações climáticas durante o primeiro ano de cultivo, o acumulo de matéria seca pela parte aérea total foi crescente e contínua.
Resumo:
Os propósitos deste trabalho foram: avaliar o desenvolvimento do fruto do mamoeiro (Carica papaya L.), determinar as variações das concentrações dos nutrientes durante seu crescimento e calcular as quantidades de nutrientes exportados pela colheita dos frutos. Dentre os resultados obtidos constatou-se que, as quantidades de nutrientes exportadas através da colheita, por tonelada de frutos foram: N-1.770g- P - 220 g; K-2.120 g; Ca-350 g; Mg - 180 g; S-200g: B-989 mg; Cu-130 mg; Fe-3.364 mg; Mn -1.847 mg; Mo-8 mg e Zn-1.385 mg.
Resumo:
Numa plantação de macieira, constituída dos cultivares 'Ohio Beauty' e 'Brasil', localizada em um Latossol Vermelho Escuro Orto no município de Buri, SP, foram coletados frutos com a idade de 20 a 120 dias de arvores com 1,5; 3,5; 4,5 e 6,5 anos de idade. O material coletado após secagem a 80°C foi analisado para N, P, K, Ca, Mg, S, B, Cu, Fe, Mn e Zn. Os autores concluiram que os cultivares diferem na extração de nutrientes nos frutos coletados em diferentes estádios de desenvolvimento. Os acúmulos máximos de nutrientes nos frutos ocorrem entre 103 e 120 dias após o florescimento. As épocas de máxima velocidade de acumulação de nutrientes pelos frutos situan-se entre 59 e 100 dias após o florescimento.
Resumo:
Em casa de vegetação foi conduzido um experimento em vasos contendo solo Podzólico de Lins e Marília, variação Marília (PVlm), objetivando estudar o efeito de aplicação de fontes de cálcio em amendoim (Arachis hypogaea L.) cultivar Tatu (tipo vegetativo valência). Foram testados o gesso e o calcário, como fontes de cálcio, aplicados por ocasião do plantio ou no florescimento das plantas de amendoim. A aplicação de gesso na floração das plantas de amendoim, e calcário no plantio mais gesso no florescimento, aumentaram a produção de vagens. A aplicação de gesso no florescimento aumentou o número de vagens das plantas, mostrando-se superior ao calcário. A relação semente/casca, o número de sementes por vagem, o peso das sementes e das vagens não foram influenciados pela aplicação de calcário ou gesso.
Resumo:
Este trabalho foi realizado com os seguintes objetivos: determinar a evolução e produção dos frutos de pepino (Cucumis sativus L.) var. Aodai em função do desenvolvimento da planta, analisar as concentrações dos nurientes no fruto no ponto de consumo e calcular as quantidades de nutrientes exportados pela colheita dos frutos. Verifica-se que as quantidades de nutrientes exportados através da colheita, por tonelada de frutos no ponto de consumo, correspondem a: K -1.617 g, N-1.050 g; P-200 g; Ca -174 g; Mg-139 g; Fe-1,91 g; Zn -1,21 g; Mn-0,98 g; B-0,87g; Cu-0,52g.
Resumo:
Estudaram-se, em condições de campo, os efeitos da adubação nítrica e amoniacal nas produções de massa verde e seca, atividade da redütase do nitrato, concentrações de nitrogênio total e nítrica nas partes vegetativa e as concentrações de nitrogênio total e nítrica nos grãos de Vigna. Adotaram-se 2 épocas de amostragem: a) aos 90 dias, coletando-se amostras das partes vegetativas das plantas; b) ao final do ciclo vegetativo da cultura fazendo-se a amostragem de grãos. As plantas em geral desenvolveram-se bem melhor com a fonte N-NO-3 e apresentaram melhores resultados em todas as determinações realizadas (produção de massa, N-total, N-NO-3 e atividade da redutase do NO-3) na massa seca, massa verde e grãos quando comparadas com as mesmas doses (0, 50, 100, 200 e 400 kg/ha) aplicadas na forma de N-NH+4. O adubo amoniacal comportou-se dentro de certos limites, como agente inibidor da atividade enzimática, principalmente nas doses de 200 e 400 kg/ha de N-NH+4. Todos os tratamentos aumentaram o N-total da massa secae principalmente dos grãos, apresentando incrementos na produção, independentemente da for ma de N aplicada. Nos tratamentos com altas doses de N, houve um incremento alto de nitrato nos grãos, fator de preocupação, pois estes teores ultrapassam os limites de segurança para a saúde dos seres vivos.
Resumo:
No presente trabalho, estudaram-se as possíveis correlações entre os parâmetros da análise quantitativa de crescimento vegetal , através dos dados de experimento conduzido com as culti vares de tomateiro, Kada, Angela, Floradel e Tropic, em sistema de cultivo para as condições do trópico-úmido, em Manaus, Amazonas , Brasil. A partir da semeadura, a cada 14 dias, durante todo o ciclo do tomateiro, foram colhidas plantas e determinadas a altura, área foliar, peso da matéria seca da planta e peso da matéria fresca e seca dos frutos. Executou-se, dessa forma, a análise de crescimento vegetal dos cultivares e a correlação entre os parâmetros avaliados na planta: altura,, produção, peso da matéria seca (PMS) , índice de área foliar (IAF) , taxa de produção de matéria seca (TPMS), taxa de produção de matéria seca vegetativa (TPMSV), taxa de produção de matéria seca dos frutos (TPMSF) taxa de crescimento relativo (TCR) e taxa de assimilação líquida (TAL). No estudo das correlações entre os parâmetros, a altura foi o que apresentou maior quantidade de altas correlações, sendo assim, um bom índice para se estimar o desenvolvimento da planta. Existem correlações positivas: a) da altura com o IAF, com a produção, com o PMS e com a TPMS, ou seja, esses parâmetros estão diretamente correlacionados com a altura; b) do PMS com a produção e com o IAF. A TAL é mais afetada pela TCR, já que apresentou todos os coeficientes de correlação com valores baixos, e dentre eles, o mais elevado foi com a TCR. A TCR só teve altas correlações com a altura e o IAF, sendo essas correlações negativas, ou seja, à medida que a planta cresce, diminui a TCR. Os cultivares mais produtivos apresentaram altas correlações positivas entre TMSF e TPMS, mostrando ser a produtividade econômica diretamente afetada pela produtividade biológica nesses cultivares.
Resumo:
De uma plantação bem conduzida no Município de Caraguatatuba, litoral do Estado de São Paulo, foram coletadas plantas (Zingeber officinalis, Rosae, var. Brasil) em número nunca inferior a quatro por amostragem a partir de dois meses da brotação até a época da colheita com intervalos de trinta dias. As plantas após a coleta foram divididas em folhas, "caule", flores e rizomas, tratadas e analisadas para macro e micronutrientes de acordo com os métodos tradicionais de laboratório. Os autores concluíram que o gengibre tem um crescimento contínuo e a extração de macronutrientes obedece a seguinte ordem decrescente: N, K, Ca, Mg, S e P. Para os micronutrientes a ordem decrescente é: Fe, Mn, Zn, B e Cu. Os rizomas exportam 15,3% do total de nutrientes contidos na plantação. A cultura do gengibre pode ser considerada como exigente em nutrientes.