998 resultados para fisiologia de semente


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Atualmente, existe a necessidade de se desenvolver métodos sensíveis, baratos, reproduzíveis e rápidos para a detecção de fitobactérias em sementes. O objetivo deste trabalho foi otimizar um método de obtenção das células bacterianas e a técnica de PCR para detecção de Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens (Cff), em sementes de feijão. Foi utilizado o primer CffFOR2-REV4, desenhado a partir do fragmento amplificado via PCR baseado na seqüência repetitiva (Rep-PCR). Avaliaram-se também quatro métodos de preparação dos extratos de sementes de feijão para a obtenção células de Cff : 1) extrato bruto de sementes; 2 ) extrato concentra do por filtração em membra na milipore (0,22Mu de diâmetro) e ressuspensão em água; 3) extrato concentrado por centrifugação a 10 .00 0 xg por 15 minutos no volume de 20 ou de 80 mL e 4) Bio-PCR. Dentre esses métodos, tanto a Bio-PCR quanto a concentração do extrato por centrifugação, seja no volume de 20 ou de 80 mL, possibilitaram amplificar o segmento de DNA de 306 pb, característico de Cff. Essas duas técnicas, além de detectar a bactéria, apresentam alta sensibilidade, detectando até 1 semente inoculada artificialmente artificialmente com Cff em 999 sementes sadi as. Analisaram-se dezessete lotes comerciais de sementes de feijão pelo método de concentração de extrato por centrifugação, sendo qu e em doze detectou-se a bactéria Cff, observado pela presença de bandas com 306 pb. Portanto, foi possível otimizar um método de obtenção das células bacterianas e técnica de PCR para detecção de Cff em sementes de feijão, que seja sensível, reproduzível e de fácil execução, que poderá ser utilizado rotineiramente em laboratórios de análises de sementes.

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O fungo Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides, agente causal da ramulose do algodoeiro, é transmitido pela semente que se constitui em uma das mais importantes fontes de inóculo inicial e de introdução da doença em áreas indenes. Para que se possa identificar sua presença em lotes de sementes, é importante que se empreguem métodos de detecção rápidos e seguros. O mais empregado é o do papel de filtro, que se baseia na avaliação de sinais do patógeno desenvolvidos sobre as sementes, seguida da sua identificação morfológica. O método apresenta a desvantagem do crescimento das plântulas no período de incubação das sementes que pode favorecer o desenvolvimento de outros fungos e prejudicar a caracterização do patógeno. Para minimizar este problema vem sendo empregada a técnica da restrição hídrica. O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de três solutos em dois potenciais osmóticos, comparados ao tratamento padrão de água destilada, ao congelamento e ao 2,4 D, sobre a germinação, comprimento da radícula e detecção do agente causal da ramulose, durante o teste de sanidade. Os solutos Manitol e NaCl foram mais eficientes em inibir a germinação e favorecer a incidência do patógeno no potencial osmótico de -0,8 MPa. O KCl mostrou-se eficiente em inibir a germinação nos dois potenciais osmóticos testados, -0,6 e -0,8 MPa, porém reduziu a incidência do patógeno no potencial de -0,8 MPa. Os solutos Manitol, nos potenciais osmóticos de -0,8 e -0,6 MPa e o NaCl no potencial osmótico de -0,8 foram eficientes em reduzir o comprimento da radícula, sem interferir negativamente nos níveis de detecção de C. gossypii var. cephalosporioides, podendo ser recomendados para uso em análises sanitárias de rotina.

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O trabalho avaliou a interação entre temperaturas do solo (13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC), profundidades de semeadura (2,5; 5,0 e 7,5 cm) e tratamento de semente com fungicida (captan + tiabendazole) na emergência de plantas de milho. Utilizaram-se sementes do híbrido AS 1565 com 22% de incidência de Fusarium verticillioides e solo de lavoura naturalmente infestado. O ensaio foi conduzido em câmaras climatizadas por 25 dias, com contagem diária da emergência. Houve diferença significativa entre sementes tratadas e não tratadas, sendo que quanto menor a temperatura do solo e maior a profundidade de semeadura, maior a resposta ao tratamento de sementes na emergência de plantas. A estabilidade de emergência ocorreu aos 23, 18, 12 e 12 dias após a semeadura respectivamente para 13ºC, 15ºC, 17ºC e 19ºC, mostrando redução na velocidade de emergência nas temperaturas baixas.

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O estudo foi estruturado no intuito de determinar os fatores, do ponto de vista do manejo químico de doenças foliares, necessários para obtenção de trigo com qualidade de panificação. O experimento em blocos ao acaso com seis repetições buscou esclarecer a interação entre doze cultivares e sete programas de aplicação de fungicidas e suas implicações na produtividade e qualidade de grãos de trigo. Os resultados obtidos mostraram que os efeitos proporcionados pelos fungicidas, no controle de doenças, e seus efeitos diretos na fisiologia de plantas de trigo, foram fatores determinantes para obtenção de trigo com alta qualidade. Mostrando, também que as doenças comprometem a remobilização do nitrogênio das folhas para os grãos. Ficaram evidentes as diferenças entre estrobilurinas e triazóis no controle de manchas foliares e de ferrugem da folha, onde os fungicidas triazóis foram mais eficientes no controle do complexo de manchas foliares, quando comparados as estrobilurinas. Porém, o controle efetivo da ferrugem da folha do trigo foi proporcionado pelas estrobilurinas. Os estádios fenológicos do elongamento e emissão de espigas são momentos críticos para o controle químico de manchas foliares em condições de monocultura. E a aplicação de fungicidas após o florescimento é imprescindível para o adequado manejo da ferrugem da folha.

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Angico-vermelho (Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan) é uma espécie nativa de grande valor ecológico e econômico, importante para a recomposição de áreas degradadas. O presente trabalho avaliou incidência, transmissão e patogenicidade de fungos associados a sementes de angico-vermelho de distintas procedências do Estado do Rio Grande do Sul. Para isso, utilizaram-se três amostras de sementes, com as quais realizaram-se testes de germinação, sanidade empregando-se o método do papel-filtro (PF) e de plaqueamento em batata-dextrose-ágar (BDA), transmissão e patogenicidade dos fungos. A germinação das sementes de angico-vermelho variou de 63 a 91 %. Os fungos considerados potencialmente patogênicos encontrados associados as sementes de angico-vermelho foram: Alternaria sp.; Botrytis sp.; Fusarium sp.; Cladosporium sp. e Pestalotia sp.; sendo que Fusarium sp. foi detectado em todas as amostras pelo método PF, e foi transmitido via semente causando má formação do sistema radicular e dos cotilédones e tombamento de pré emergência. Sua patogenicidade foi confirmada.

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Haste verde em soja é uma síndrome que mantém as hastes primárias e secundárias da soja verdes, mesmo após a maturação fisiológica da semente. Retenção foliar é a manutenção das folhas verdes por um período mais longo, após maturação da semente. Sua ocorrência na cultura da soja tem sido atribuída a utilização de alguns fungicidas empregados no controle do complexo de doenças foliares em soja, principalmente ferrugem e doenças de final de ciclo. No entanto, vários fatores podem contribuir para a ocorrência deste distúrbio nas plantas. Os principais são: deficiência de potássio, desequilíbrio nutricional, stresse hídrico (excesso ou falta), stresse de temperaturas altas, ataque de pragas, principalmente percevejos, cultivares sensíveis, ocorrência de antracnose e aplicação de alguns fungicidas. Devido à escassez de informações sobre o assunto é comum atribuir qualquer distúrbio fisiológico a aplicação de fungicidas. O adequado manejo da cultura desde nutrição equilibrada, controle integrado de pragas e doenças, atenção para exigência hídrica, térmica e foperiódica da planta são fatores importantes para evitar ou reduzir ao máximo o aparecimento desta síndrome. Trabalhos objetivando interação entre estes fatores e cultivares, utilização de fungicidas são necessários para maiores informações sobre o assunto.

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Objetivou-se caracterizar a variabilidade espacial da incidência de Colletotrichum truncatum (Schwein) em sementes colhidas de soja e determinar o melhor modelo e método de semivariograma que represente a incidência de C. truncatum dessas sementes. O experimento foi realizado em condições de campo na safra 2009/10, em 3 parcelas de 9,9 x 10 m, com sementes inoculadas com C.truncatum. O inóculo correspondeu a 0,8; 1,6 e 2,4% do total semeado. Foram demarcadas 3 malhas com receptores GNSS, totalizando 112 pontos em cada parcela distanciados a 1,3 m na linha. No final do ciclo da soja, realizaram-se a colheita, a secagem e a análise sanitária das sementes pelo método 'blotter test', referente aos 336 pontos demarcados. Quatro modelos de semivariogramas foram ajustados aos dados coletados utilizando os métodos mínimos quadrados ordinários (OLS), mínimos quadrados ponderados (WLS), máxima verossimilhança (ML) e máxima verossimilhança restrita (REML). A validação cruzada foi empregada para escolha final do modelo e método do semivariograma. Em seguida, efetuaram-se a krigagem e o desvio padrão da krigagem. Os mapas de krigagem ilustraram a transmissão da semente para a semente e a sua variância. Verificou-se estrutura de dependência espacial da transmissão de C. truncatum via semente. O melhor modelo de semivariograma foi o esférico e o melhor ajuste foi o REML. Houve alcance de 0,95, 4,03 e 7,05 m para as parcelas com 0,8, 1,6 e 2,4% de sementes inoculadas respectivamente. Quanto maior o inóculo primário da parcela, maior foi a transmissão para as sementes próximas à fonte de inóculo.

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As faculdades de Medicina devem acompanhar as mudanças na política de saúde e os desafios da assistência médica com novas propostas de ensino-aprendizagem, contemplando o projeto pedagógico centrado no aluno. Apesar disso, a visão discente raramente tem servido de parâmetro para essa reforma. Com este objetivo, foi aplicado em 2004 um questionário para todos os alunos do terceiro ano do curso de graduação de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo a participação voluntária e anônima. Esse questionário foi composto para se avaliar a importância do ciclo básico no ensino da Semiologia, os cenários de prática e o desempenho discente. Segundo os resultados, a Fisiologia foi considerada a mais importante do ciclo básico, seguida da Anatomia. A maioria dos alunos se considerou apta a fazer a anamnese, mas realizava o exame físico e o raciocínio fisiopatológico principalmente com ajuda docente. Quanto ao cenário de prática, houve uma preferência pelo ensino que englobasse a prática no ambulatório e na enfermaria. Concluiu-se que questionários específicos e apropriados podem ser úteis para um melhor planejamento pedagógico com a participação ativa dos alunos e para assegurar a integração horizontal e vertical das disciplinas.

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A complexidade inerente à vida humana no período contemporâneo traz à luz novos desafios para os profissionais de saúde, concernentes às inter-relações entre saúde e espiritualidade. Para além dos limites da fisiologia corporal, a consideração do ser humano do ponto de vista integral representa um aspecto importante da formação dos profissionais da área. O objetivo deste artigo é abordar as interconexões entre saúde e espiritualidade, e contribuir para as reflexões a respeito das possíveis abordagens de inclusão destas questões nos currículos

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O artigo enfatiza o aprendizado do aluno e a flexibilização do processo educacional, em regra muito centrado no professor. Propõe o desenvolvimento e a oferta, via internet, de módulos autoinstrucionais sobre a fisiologia e fisiopatologia dos vários sistemas orgânicos, enfatizando sua relação com a clínica, a discussão dos principais agravos à saúde da população e a interação do homem com seu meio físico, biológico e social. Tais módulos poderiam atuar como oportunidades de aprendizagem supletiva e núcleo de discussão dos temas por alunos e professores. Propõe a adoção de uma pedagogia híbrida, em que o aluno teria acesso ao conhecimento via internete a oportunidade de aplicá-lo na solução de problemas de saúde de uma população. Admitindo a limitação da formação profissional desenvolvida apenas no hospital de ensino, o autor propõe a participação ativa e comprometida dos alunos, sob supervisão permanente, nos vários níveis de atenção à saúde, atuando na comunidade, unidades de saúde da família, centros integrados de saúde, hospitais secundários e regionais. Essa proposta é particularmente oportuna no momento em que se cogita a criação de novas escolas de Medicina no País.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a técnica de miniestaquia como método de propagação vegetativa de cedro-rosa (Cedrela fissilis), quanto à produção e sobrevivência das minicepas nas sucessivas coletas e quanto ao porcentual de enraizamento e do crescimento em altura e diâmetro do colo das miniestacas. As minicepas foram obtidas a partir de mudas de sementes de cedro-rosa, das quais promoveram-se as coletas sucessivas de miniestacas, sendo essas submetidas a diferentes dosagens do regulador de crescimento AIB para enraizamento. Os resultados demonstraram a eficiência da técnica na propagação vegetativa desta espécie, atingindo-se até 79% de sobrevivência aos 120 dias de idade das mudas, devendo-se destacar que a não-aplicação do AIB proporcionou melhores resultados. Em termos gerais, a miniestaquia de cedro-rosa, a partir de material de origem seminal, é tecnicamente viável, tornando-se uma alternativa para produção de mudas dessa espécie durante todo o ano, principalmente nas situações em que a semente é insumo limitante.

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Este experimento foi desenvolvido com o objetivo de estudar o crescimento de mudas de Bombacopsis glabra (Pasq.) A. Robyns (castanha-do-maranhão) sob diferentes intensidades luminosas. A capacidade de emergência das plântulas foi determinada pela porcentagem e pelo índice de velocidade de emergência, utilizando quatro repetições de 100 sementes (1 semente/saco). Após 40 dias, 75 mudas foram transferidas para condições de 30 e 50% de sombreamento e para pleno sol. O desenvolvimento das mudas foi conduzido em delineamento de blocos casualizados, com três repetições de cinco mudas, nas quais foram avaliados a altura do caule e o diâmetro do colo aos 61, 82, 103 e 124 dias após a emergência das plântulas; o teor de clorofila a, b, total e a razão a/b; a massa seca da planta (MS); a área foliar (AF); a taxa de crescimento relativo (TCR); a razão de área foliar (RAF); a taxa assimilatória líquida (TAL); e a sobrevivência aos 103 e 124 dias após a emergência, quando o experimento foi encerrado. As sementes apresentaram 95% de emergência e alto de índice de velocidade de emergência (1,7). As mudas apresentaram 100% de sobrevivência em todos os tratamentos. Os níveis de luz estudados não afetaram a sobrevivência das mudas, o diâmetro do caule, a área foliar, a clorofila a e b, a TCR, a TAL e a RAF, nos intervalos de tempo estudados. As mudas crescidas sob 50% de sombra apresentaram maior altura, maior clorofila total e menor relação a/b. A castanha-do-maranhão é uma espécie de fácil propagação, apresentando bom desenvolvimento das mudas sob pleno sol e tolerando o sombreamento de 30 e 50%.

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Espécies florestais com sementes duras freqüentemente apresentam consideráveis problemas para os viveiristas, porque seus tegumentos duros e impermeáveis à água dificultam e retardam a germinação. Por isto, este trabalho teve como objetivo determinar a metodologia mais eficiente, prática e de baixo custo para superação da dormência em sementes de chichá. As sementes foram submetidas a cinco tratamentos: escarificação com lixa nº 40 por 3 minutos nos dois lados da semente, sem embebição; escarificação nos dois lados da semente, seguida de embebição por 24 horas; escarificação em um lado da semente, sem embebição; escarificação em um lado da semente, seguida de embebição; e a testemunha, cujas sementes não sofreram escarificação (intactas). As características avaliadas foram primeira contagem, porcentagem total de germinação, índice de velocidade de emergência e massa seca da parte aérea e raiz. Os resultados obtidos permitiram recomendar a escarificação com lixa nº 40 em um lado da semente por 3 minutos, seguida de embebição em água por 24 horas, e escarificação nos dois lados da semente, sem embebição, para superação da dormência de sementes de chichá.

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Este trabalho teve como objetivo estudar as alterações fisiológicas causadas por métodos de quebra da dormência em sementes de Tachigalia multijuga (Benth) provenientes de três matrizes. Compararam-se os efeitos do ácido sulfúrico, da água fervente e do desponte na porcentagem de embebição, na porcentagem e velocidade de germinação, na atividade de alfagalactosidase e betamananase, na síntese de proteína e na alteração da membrana que recobre o embrião. Não houve germinação em sementes tratadas com água quente. Todos os tratamentos resultaram em porcentagem de germinação superior (P<0,05) à da testemunha, com exceção das sementes da matriz Cachoeira, em que o tratamento com ácido sulfúrico por 10 minutos foi semelhante. Entretanto, a velocidade de germinação da testemunha foi diferente (P<0,05) da de todos os tratamentos somente em sementes da matriz Araponga 2. A porcentagem de umidade das sementes tratadas com água quente por 60 segundos foi semelhante àquelas da testemunha e diferente (P<0,05) das tratadas com água quente por 30 minutos e com ácido por 20 minutos. As atividades das enzimas e teores de proteínas durante a germinação foram diferentes (P<0,05) entre os tratamentos com água e ácido.

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As formigas, quando atraídas por um apêndice nutritivo, produzido na semente de certas plantas, podem exercer o papel de agente predador ou dispersor das sementes. No processo de dispersão, grande número desses insetos pode interagir com sementes de determinada planta. O objetivo deste trabalho foi identificar as espécies de formigas em contato com sementes de Mabea fistulifera Mart. - uma espécie arbórea e colonizadora em áreas antrópicas no Brasil - e o tipo de interação desses insetos com as sementes, bem como determinar as espécies dispersoras. Foram realizadas coletas manuais de formigas em fragmentos de vegetação com alta densidade de M. fistulifera, no município de Viçosa, MG, no momento de sua visitação às sementes. As formigas capturadas foram triadas e identificadas por espécie. Além disso, durante as coletas foram feitas observações quanto ao tipo de comportamento das formigas que se associaram às sementes e ao cálculo da taxa de remoção destas, verificando-se que 16 espécies tiveram contato com estas. Acromyrmex subterraneus subterraneus, Atta sexdens rubropilosa, Ectatomma edentatum, Pachycondyla sp.1 e Pheidole sp. 2 foram, de fato, dispersoras, já que transportaram efetivamente as sementes. Ac. subterraneus subterraneus, Camponotus rufipes, Ectatomma permagnum, Megalomyrmex sp.1, Pachycondyla sp. 1, Pachycondyla sp. 2, Pheidole sp. 4, Pheidole sp. 5 e Pogonomyrmex sp. são, pela primeira vez, relatadas interagindo com sementes. A taxa de remoção das sementes de M. fistulifera pelas formigas foi de 85 a 97%.