RELAXAMENTO PSICOFÍSICO EM CRIANÇAS

Trabalho de natureza monográfica bibliográfica investiga o relaxamento psicofísico na área da saúde, em crianças, por um intervalo de oito anos, entre janeiro de 1997 e novembro de 2004. Inicialmente, com base em literatura neuropsicológica, descreve o papel do relaxamento na busca da homeostase e da consciência corporal saudável, enfocando comportamentos de prazer e dor. A seguir, descreve e analisa diversas técnicas de relaxamento, Relaxamento Progressivo de Jacobson, Autógeno de Schultz e Relaxamento de Michaux. A fim de desenvolver sua pesquisa utiliza-se de 27 bases de dados, devido a pouca produção encontrada sobre o tema, por base. Como resultados, levanta ao todo 500 artigos sobre relaxamento, sendo 200 em crianças. São artigos nacionais e internacionais, com predomínio do idioma inglês. A seguir, classifica esses artigos por ano de produção, constatando um crescimento significativo, porém não sistemático em seu número, de 14 artigos em 1997, para 39, em 2004. Quanto à temática, os dados revelam em primeiro lugar, um interesse em dor, em segundo em problemas respiratórios, e, em terceiro lugar, em ansiedade. Os artigos sobre dor, por serem os mais numerosos levantados, sofrem análise mais detalhada, com discriminação da quantidade de artigos por ano e dos tipos de situação e de patologia caracterizados por quadro álgico. Finalmente é feita uma classificação dos artigos segundo a utilização do relaxamento junto à problemática clínica predominantemente física, a de fundo psíquico afetivo-emocional, sem utilização de fármacos e, a de fundo psíquico, com intervenção psiquiátrica farmacológica. Na discussão dos resultados, vários artigos pesquisados são também comentados. Dada a riqueza dos dados, evidenciando interesse crescente de profissionais da área da Saúde na literatura levantada, sugere-se pesquisa complementar.

A SUPERAÇÃO DE CONFLITOS PRODUZIDOS PELA ANSIEDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO À PRÁXIS PASTORAL, A PARTIR DA TEORIA DA INTERPESSOALIDADE

Esta pesquisa tem como objetivo, esclarecer como a ansiedade desempenha um papel de forte influência em relacionamentos interpessoais e como o conhecimento desta influência, seguido de uma consciência que possibilite sua amenização, pode permitir relacionamentos harmônicos e diminuição de conflitos que fazem parte do cotidiano. A partir de uma análise de natureza bibliográfica, se utilizou autores de áreas correlatas como psicologia, aconselhamento, filosofia e teologia, por entender que existe um grande volume de conhecimentos científicos sobre o tema, os quais poderão acrescentar positivamente ao estudo do mesmo. É utilizada uma dialética que considera a formação das relações sociais, a origem de influências construtoras de condutas intra e interpessoais de um indivíduo, bem como a insatisfação emocional produzida pela ansiedade. A contribuição deste trabalho relaciona-se à viabilidade de se conquistar relacionamentos mais saudáveis; o desenvolvimento da idéia de ação consciente, atitude menos influenciada pela ansiedade; e o realce da importância de uma prática pastoral fundamentada na fé como esperança minimizadora da ansiedade. Sua utilidade aponta para a esperança em relacionamentos interpessoais harmoniosos, não utópicos, mas produtos de conhecimento, discernimento e compreensão da realidade intra e interpessoal do indivíduo.(AU)

A SUPERAÇÃO DE CONFLITOS PRODUZIDOS PELA ANSIEDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO À PRÁXIS PASTORAL, A PARTIR DA TEORIA DA INTERPESSOALIDADE

Esta pesquisa tem como objetivo, esclarecer como a ansiedade desempenha um papel de forte influência em relacionamentos interpessoais e como o conhecimento desta influência, seguido de uma consciência que possibilite sua amenização, pode permitir relacionamentos harmônicos e diminuição de conflitos que fazem parte do cotidiano. A partir de uma análise de natureza bibliográfica, se utilizou autores de áreas correlatas como psicologia, aconselhamento, filosofia e teologia, por entender que existe um grande volume de conhecimentos científicos sobre o tema, os quais poderão acrescentar positivamente ao estudo do mesmo. É utilizada uma dialética que considera a formação das relações sociais, a origem de influências construtoras de condutas intra e interpessoais de um indivíduo, bem como a insatisfação emocional produzida pela ansiedade. A contribuição deste trabalho relaciona-se à viabilidade de se conquistar relacionamentos mais saudáveis; o desenvolvimento da idéia de ação consciente, atitude menos influenciada pela ansiedade; e o realce da importância de uma prática pastoral fundamentada na fé como esperança minimizadora da ansiedade. Sua utilidade aponta para a esperança em relacionamentos interpessoais harmoniosos, não utópicos, mas produtos de conhecimento, discernimento e compreensão da realidade intra e interpessoal do indivíduo.(AU)

ANÁLISE SISTÊMICA DAS RELAÇÕES DE PODER EM GRUPOS DE LIDERANÇA OFICIAL DE IGREJAS DE GOVERNO CONGREGACIONAL: Estudo de Caso em Igrejas Menonitas de Curitiba

A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas é historicamente congregacional, isto é, as assembléias das respectivas igrejas são supremas e últimas nas deliberações. A metodologia de pesquisa é sociológica, indutiva, funcionalista, com tendências fenomenológicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistêmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais é o arcabouço da pesquisa. O método de pesquisa é a observação-participante com registros em vídeo e áudio, transcrição, análise e elaboração de conclusões. A técnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e útil para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funções diferenciadas em agremiações eclesiásticas. Os objetivos buscam identificar a dinâmica sistêmica nas reuniões dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipóteses lançadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistêmica em qualquer perspectiva é observável, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipóteses principais e secundárias foram confirmadas pela observação-participante, a saber: a pesquisa verifica a hipótese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princípios sistêmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipóteses específicas verificam se os conselheiros dos grupos de liderança evidenciam consciência do poder exercido e do poder implícito em suas funções e papéis; se os grupos formais, eleitos pela assembléia exercem poder de fato ou se existe influência do poder informal; se existe uma correlação, entre o poder formal e as fronteiras rígidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se é possível trabalhar preventivamente e interventivamente através do conceito de relações de poder e os princípios sociais sistêmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traços de governo congregacional, mas, a transição para estilos de governo pastorcêntricos e autocráticos a partir dos conselhos observados é um fato e parece irreversível. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicações, mais do que numa mudança estrategicamente planejada pelas lideranças. Portanto, a transição parece ser cultural. Aliás, as transformações sociais das tradições menonitas são diretamente proporcionais à sua inclusão e inculturação no contexto social em que se situam, confirmando assim os princípios sistêmicos da sociedade em geral.(AU)

ANÁLISE SISTÊMICA DAS RELAÇÕES DE PODER EM GRUPOS DE LIDERANÇA OFICIAL DE IGREJAS DE GOVERNO CONGREGACIONAL: Estudo de Caso em Igrejas Menonitas de Curitiba

A pesquisa a seguir tem o poder como objeto de estudos, especificamente na forma de relações de poder em conselhos diretores (pastoral e administrativo) de igrejas menonitas em Curitiba. A forma presumida de governo dessas igrejas é historicamente congregacional, isto é, as assembléias das respectivas igrejas são supremas e últimas nas deliberações. A metodologia de pesquisa é sociológica, indutiva, funcionalista, com tendências fenomenológicas, tendo como perspectiva principal a teoria sistêmica e seus recursos de pesquisa. A teoria geral dos sistemas orienta os fundamentos da pesquisa, a teoria dos sistemas sociais é o arcabouço da pesquisa. O método de pesquisa é a observação-participante com registros em vídeo e áudio, transcrição, análise e elaboração de conclusões. A técnica de pesquisa citada demonstrou-se eficaz e útil para o levantamento de dados em pesquisas de campo que tratam de grupos e suas funções diferenciadas em agremiações eclesiásticas. Os objetivos buscam identificar a dinâmica sistêmica nas reuniões dos conselhos observados, bem como identificar o processo das relações de poder nos mesmos. As hipóteses lançadas como ponto de partida afirmam que a teoria sistêmica em qualquer perspectiva é observável, bem como os elementos (conselheiros) das relações de poder se demonstram inconscientes de seus atos de poder. As hipóteses principais e secundárias foram confirmadas pela observação-participante, a saber: a pesquisa verifica a hipótese geral de que mesmo igrejas e seus sistemas sociais evidenciam princípios sistêmicos segundo a teoria geral dos sistemas e a teoria dos sistemas sociais de Niklas Luhmann. As hipóteses específicas verificam se os conselheiros dos grupos de liderança evidenciam consciência do poder exercido e do poder implícito em suas funções e papéis; se os grupos formais, eleitos pela assembléia exercem poder de fato ou se existe influência do poder informal; se existe uma correlação, entre o poder formal e as fronteiras rígidas , o poder informal e a fronteira difusa ; se é possível trabalhar preventivamente e interventivamente através do conceito de relações de poder e os princípios sociais sistêmicos. As igrejas menonitas de Curitiba de maneira geral preservam traços de governo congregacional, mas, a transição para estilos de governo pastorcêntricos e autocráticos a partir dos conselhos observados é um fato e parece irreversível. Aparentemente a causalidade desse movimento surge no contexto social metropolitano e suas implicações, mais do que numa mudança estrategicamente planejada pelas lideranças. Portanto, a transição parece ser cultural. Aliás, as transformações sociais das tradições menonitas são diretamente proporcionais à sua inclusão e inculturação no contexto social em que se situam, confirmando assim os princípios sistêmicos da sociedade em geral.(AU)

Signal changes in the spinal cord of the rat after injection of formalin into the hindpaw: Characterization using functional magnetic resonance imaging

Changes in metabolism and local circulation occur in the spinal cord during peripheral noxious stimulation. Evidence is presented that this stimulation also causes signal intensity alterations in functional magnetic resonance images of the spinal cord during formalin-induced pain. These results indicate the potential of functional magnetic resonance imaging in assessing noninvasively the extent and intensity of spinal cord excitation in this well characterized pain model. Therefore, the aim of this study was to establish functional magnetic resonance imaging as a noninvasive method to characterize temporal changes in the spinal cord after a single injection of 50 μl of formalin subcutaneously into the hindpaw of the anesthetized rat. This challenge produced a biphasic licking activity in the freely moving conscious animal. Images of the spinal cord were acquired within 2 min, enabling monitoring of the site and the temporal evolution of the signal changes during the development of formalin-induced hyperalgesia without the need of any surgical procedure. The time course of changes in the spinal cord functional image in the isoflurane-anesthetized animal was similar to that obtained from behavioral experiments. Also, comparable physiological data, control experiments, and the inhibition of a response through application of the local anesthetic agent lidocaine indicate that the signal changes observed after formalin injection were specifically related to excitability changes in the relevant segments of the lumbar spinal cord. This approach could be useful to characterize different models of pain and hyperalgesia and, more importantly, to evaluate effects of analgesic drugs.

Brain wave recognition of words

Electrical and magnetic brain waves of seven subjects under three experimental conditions were recorded for the purpose of recognizing which one of seven words was processed. The analysis consisted of averaging over trials to create prototypes and test samples, to both of which Fourier transforms were applied, followed by filtering and an inverse transformation to the time domain. The filters used were optimal predictive filters, selected for each subject and condition. Recognition rates, based on a least-squares criterion, varied widely, but all but one of 24 were significantly different from chance. The two best were above 90%. These results show that brain waves carry substantial information about the word being processed under experimental conditions of conscious awareness.

Pronounced and sustained central hypernoradrenergic function in major depression with melancholic features: Relation to hypercortisolism and corticotropin-releasing hormone

Both stress-system activation and melancholic depression are characterized by fear, constricted affect, stereotyped thinking, and similar changes in autonomic and neuroendocrine function. Because norepinephrine (NE) and corticotropin-releasing hormone (CRH) can produce these physiological and behavioral changes, we measured the cerebrospinal fluid (CSF) levels each hour for 30 consecutive hours in controls and in patients with melancholic depression. Plasma adrenocorticotropic hormone (ACTH) and cortisol levels were obtained every 30 min. Depressed patients had significantly higher CSF NE and plasma cortisol levels that were increased around the clock. Diurnal variations in CSF NE and plasma cortisol levels were virtually superimposable and positively correlated with each other in both patients and controls. Despite their hypercortisolism, depressed patients had normal levels of plasma ACTH and CSF CRH. However, plasma ACTH and CSF CRH levels in depressed patients were inappropriately high, considering the degree of their hypercortisolism. In contrast to the significant negative correlation between plasma cortisol and CSF CRH levels seen in controls, patients with depression showed no statistical relationship between these parameters. These data indicate that persistent stress-system dysfunction in melancholic depression is independent of the conscious stress of the disorder. These data also suggest mutually reinforcing bidirectional links between a central hypernoradrenergic state and the hyperfunctioning of specific central CRH pathways that each are driven and sustained by hypercortisolism. We postulate that α-noradrenergic blockade, CRH antagonists, and treatment with antiglucocorticoids may act at different loci, alone or in combination, in the treatment of major depression with melancholic features.

Is blindsight like normal, near-threshold vision?

Blindsight is the rare and paradoxical ability of some human subjects with occipital lobe brain damage to discriminate unseen stimuli in their clinically blind field defects when forced-choice procedures are used, implying that lesions of striate cortex produce a sharp dissociation between visual performance and visual awareness. Skeptics have argued that this is no different from the behavior of normal subjects at the lower limits of conscious vision, at which such dissociations could arise trivially by using different response criteria during clinical and forced-choice tests. We tested this claim explicitly by measuring the sensitivity of a hemianopic patient independently of his response criterion in yes-no and forced-choice detection tasks with the same stimulus and found that, unlike normal controls, his sensitivity was significantly higher during the forced-choice task. Thus, the dissociation by which blindsight is defined is not simply due to a difference in the patients’ response bias between the two paradigms. This result implies that blindsight is unlike normal, near-threshold vision and that information about the stimulus is processed in blindsighted patients in an unusual way.

Neural fate of seen and unseen faces in visuospatial neglect: A combined event-related functional MRI and event-related potential study

To compare neural activity produced by visual events that escape or reach conscious awareness, we used event-related MRI and evoked potentials in a patient who had neglect and extinction after focal right parietal damage, but intact visual fields. This neurological disorder entails a loss of awareness for stimuli in the field contralateral to a brain lesion when stimuli are simultaneously presented on the ipsilateral side, even though early visual areas may be intact, and single contralateral stimuli may still be perceived. Functional MRI and event-related potential study were performed during a task where faces or shapes appeared in the right, left, or both fields. Unilateral stimuli produced normal responses in V1 and extrastriate areas. In bilateral events, left faces that were not perceived still activated right V1 and inferior temporal cortex and evoked nonsignificantly reduced N1 potentials, with preserved face-specific negative potentials at 170 ms. When left faces were perceived, the same stimuli produced greater activity in a distributed network of areas including right V1 and cuneus, bilateral fusiform gyri, and left parietal cortex. Also, effective connectivity between visual, parietal, and frontal areas increased during perception of faces. These results suggest that activity can occur in V1 and ventral temporal cortex without awareness, whereas coupling with dorsal parietal and frontal areas may be critical for such activity to afford conscious perception.

Rhesus monkeys know when they remember

Humans are consciously aware of some memories and can make verbal reports about these memories. Other memories cannot be brought to consciousness, even though they influence behavior. This conspicuous difference in access to memories is central in taxonomies of human memory systems but has been difficult to document in animal studies, suggesting that some forms of memory may be unique to humans. Here I show that rhesus macaque monkeys can report the presence or absence of memory. Although it is probably impossible to document subjective, conscious properties of memory in nonverbal animals, this result objectively demonstrates an important functional parallel with human conscious memory. Animals able to discern the presence and absence of memory should improve accuracy if allowed to decline memory tests when they have forgotten, and should decline tests most frequently when memory is attenuated experimentally. One of two monkeys examined unequivocally met these criteria under all test conditions, whereas the second monkey met them in all but one case. Probe tests were used to rule out “cueing” by a wide variety of environmental and behavioral stimuli, leaving detection of the absence of memory per se as the most likely mechanism underlying the monkeys' abilities to selectively decline memory tests when they had forgotten.

A neural correlate of syntactic encoding during speech production

Spoken language is one of the most compact and structured ways to convey information. The linguistic ability to structure individual words into larger sentence units permits speakers to express a nearly unlimited range of meanings. This ability is rooted in speakers' knowledge of syntax and in the corresponding process of syntactic encoding. Syntactic encoding is highly automatized, operates largely outside of conscious awareness, and overlaps closely in time with several other processes of language production. With the use of positron emission tomography we investigated the cortical activations during spoken language production that are related to the syntactic encoding process. In the paradigm of restrictive scene description, utterances varying in complexity of syntactic encoding were elicited. Results provided evidence that the left Rolandic operculum, caudally adjacent to Broca's area, is involved in both sentence-level and local (phrase-level) syntactic encoding during speaking.

Structure and function of declarative and nondeclarative memory systems

This article reviews recent studies of memory systems in humans and nonhuman primates. Three major conclusions from recent work are that (i) the capacity for nondeclarative (nonconscious) learning can now be studied in a broad array of tasks that assess classification learning, perceptuomotor skill learning, artificial grammar learning, and prototype abstraction; (ii) cortical areas adjacent to the hippocampal formation, including entorhinal, perirhinal, and parahippocampal cortices, are an essential part of the medial temporal lobe memory system that supports declarative (conscious) memory; and (iii) in humans, bilateral damage limited to the hippocampal formation is nevertheless sufficient to produce severe anterograde amnesia and temporally graded retrograde amnesia covering as much as 25 years.

Functional neuroimaging studies of encoding, priming, and explicit memory retrieval

Human functional neuroimaging techniques provide a powerful means of linking neural level descriptions of brain function and cognition. The exploration of the functional anatomy underlying human memory comprises a prime example. Three highly reliable findings linking memory-related cognitive processes to brain activity are discussed. First, priming is accompanied by reductions in the amount of neural activation relative to naive or unprimed task performance. These reductions can be shown to be both anatomically and functionally specific and are found for both perceptual and conceptual task components. Second, verbal encoding, allowing subsequent conscious retrieval, is associated with activation of higher order brain regions including areas within the left inferior and dorsal prefrontal cortex. These areas also are activated by working memory and effortful word generation tasks, suggesting that these tasks, often discussed as separable, might rely on interdependent processes. Finally, explicit (intentional) retrieval shares much of the same functional anatomy as the encoding and word generation tasks but is associated with the recruitment of additional brain areas, including the anterior prefrontal cortex (right > left). These findings illustrate how neuroimaging techniques can be used to study memory processes and can both complement and extend data derived through other means. More recently developed methods, such as event-related functional MRI, will continue this progress and may provide additional new directions for research.

Effects of anesthesia on functional activation of cerebral blood flow and metabolism

Functional brain mapping based on changes in local cerebral blood flow (lCBF) or glucose utilization (lCMRglc) induced by functional activation is generally carried out in animals under anesthesia, usually α-chloralose because of its lesser effects on cardiovascular, respiratory, and reflex functions. Results of studies on the role of nitric oxide (NO) in the mechanism of functional activation of lCBF have differed in unanesthetized and anesthetized animals. NO synthase inhibition markedly attenuates or eliminates the lCBF responses in anesthetized animals but not in unanesthetized animals. The present study examines in conscious rats and rats anesthetized with α-chloralose the effects of vibrissal stimulation on lCMRglc and lCBF in the whisker-to-barrel cortex pathway and on the effects of NO synthase inhibition with NG-nitro-l-arginine methyl ester (l-NAME) on the magnitude of the responses. Anesthesia markedly reduced the lCBF and lCMRglc responses in the ventral posteromedial thalamic nucleus and barrel cortex but not in the spinal and principal trigeminal nuclei. l-NAME did not alter the lCBF responses in any of the structures of the pathway in the unanesthetized rats and also not in the trigeminal nuclei of the anesthetized rats. In the thalamus and sensory cortex of the anesthetized rats, where the lCBF responses to stimulation had already been drastically diminished by the anesthesia, l-NAME treatment resulted in loss of statistically significant activation of lCBF by vibrissal stimulation. These results indicate that NO does not mediate functional activation of lCBF under physiological conditions.