899 resultados para animal anatomy
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A utilização de funções matemáticas para descrever o crescimento animal é antiga. Elas permitem resumir informações em alguns pontos estratégicos do desenvolvimento ponderal e descrever a evolução do peso em função da idade do animal. Também é possível comparar taxas de crescimento de diferentes indivíduos em estados fisiológicos equivalentes. Os modelos de curvas de crescimento mais utilizados na avicultura são os derivados da função Richards, pois apresentam parâmetros que possibilitam interpretação biológica e portanto podem fornecer subsídios para seleção de uma determinada forma da curva de crescimento em aves. Também pode-se utilizar polinômios segmentados para descrever as mudanças de tendência da curva de crescimento animal. Entretanto, existem importantes fatores de variação para os parâmetros das curvas, como a espécie, o sistema de criação, o sexo e suas interações. A adequação dos modelos pode ser verificada pelos valores do coeficiente de determinação (R2), do quadrado médio do resíduo (QM res), do erro de predição médio (EPm), da facilidade de convergência dos dados e pela possibilidade de interpretação biológica dos parâmetros. Estudos envolvendo modelagem e descrição da curva de crescimento e seus componentes são amplamente discutidos na literatura. Porém, programas de seleção que visem a progressos genéticos para a forma da curva não são mencionados. A importância da avaliação dos parâmetros dos modelos de curvas de crescimento é ainda mais relevante já que os maiores ganhos genéticos para peso estão relacionados com seleção para pesos em idades próximas ao ponto de inflexão. A seleção para precocidade pode ser auxiliada com base nos parâmetros do modelo associados à variáveis que descrevem esta característica genética dos animais. Esses parâmetros estão relacionados a importantes características produtivas e reprodutivas e apresentam magnitudes diferentes, de acordo com a espécie, o sexo e o modelo utilizados na avaliação. Outra metodologia utilizada são os modelos de regressão aleatória, permitindo mudanças graduais nas covariâncias entre idades ao longo do tempo e predizendo variâncias e covariâncias em pontos contidos ao longo da trajetória estudada. A utilização de modelos de regressões aleatórias traz como vantagem a separação da variação da curva de crescimento fenotípica em seus diferentes efeitos genético aditivo e de ambiente permanente individual, mediante a determinação dos coeficientes de regressão aleatórios para esses diferentes efeitos. Além disto, não há necessidade de utilizar fatores de ajuste para a idade. Esta revisão teve por objetivos levantar os principais modelos matemáticos frequentistas utilizados no estudo de curvas de crescimento de aves, com maior ênfase nos empregados com a finalidade de estimar parâmetros genéticos e fenotípicos.
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Ao finalizarmos esta pesquisa, obtivemos dados anatômicos comparativos dos comprimentos dos cornos uterinos e tubas uterinas de vacas e novilhas da raça Nelore. Foram utilizadas para tais fins 45 amostras dos órgãos para cada grupo de animais. Os resultados mostraram que os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das vacas não diferem estatisticamente entre si, sendo de 26,0 cm para os cornos uterinos direito e esquerdo, 17,6 cm para a tuba uterina direita e 17,7 cm para a esquerda. Os comprimentos médios dos cornos uterinos e das tubas uterinas direitos e esquerdos das novilhas não diferem estatisticamente entre si, apresentando 14,6 cm para o corno direito, 14,8 cm para o esquerdo, 15,4 cm para a tuba uterina direita e 15,2 cm para a esquerda. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio dos cornos uterinos entre vacas e novilhas, com, respectivamente, 26,01 cm e 14,72 cm. Há diferença estatisticamente significativa no comprimento médio das tubas uterinas entre vacas e novilhas, com, respectivamente 17,64 cm e 15,29 cm. Nas vacas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 26,01 cm, é maior que o comprimento médio das tubas uterinas, 17,64 cm. Nas novilhas, o comprimento médio dos cornos uterinos, 14,72 cm, é ligeiramente menor que o comprimento médio das tubas uterinas, 15,29 cm. Quando há aumento do comprimento médio dos cornos uterinos, há aumento concomitante das tubas uterinas em vacas, não acontecendo o mesmo em novilhas.
Resumo:
O estudo da veia porta quanto aos vasos confluentes para sua formação e suas tributárias foi efetuado em 10 cutias (Dasyprocta aguti), adultas (3 fêmeas e 7 machos), nas quais o sistema desta veia foi injetado com látex corado, sendo a seguir fixadas em formol a 10% e dissecadas. Verificou-se que o tronco da veia porta origina-se sempre pela confluência de duas raízes, sendo representadas em 90% dos casos, pela veia lienal e pelo tronco mesentérico comum, constituído pelas veias mesentéricas cranial e caudal e, em 10%, pela veia lienal e pela veia mesentérica cranial. O tronco da veia porta recebe como tributárias a veia pancreaticoduodenal cranial (100%), a veia gástrica direita (90%) e, ainda, a veia gastroepiplóica direita (40%).
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Malva sylvestris é comumente confundida com Pelargonium graveolens e Pelargonium odoratissimum devido às semelhanças na morfologia foliar. As folhas de M. sylvestris possuem antocianinas com propriedades citotóxicas, antiinflamatória, antitumoral e antioxidante já comprovadas cientificamente. As folhas de P. odoratissimum apresentam óleo essencial com propriedades antibacteriana e espasmolítica, e o óleo essencial da folha de P. graveolens possui atividade antimicrobiana e antifúngica. O objetivo deste estudo foi analisar morfo-anatomicamente as folhas destas espécies, apontando diferenças que possam ser utilizadas para esclarecer controvérsias na sua utilização como planta medicinal. Com a finalidade de se comparar anatomicamente a estrutura de cada planta, as amostras foram observadas por Microscopia de Luz e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). A anatomia foliar entre as espécies foi bem distinta. Malva sylvestris apresentou tricomas do tipo capitado, estrelado e tector, além de drusas e células mucilaginosas. A distinção entre P. graveolens e P. odoratissimum foi observada em relação aos tricomas. Ambas as espécies apresentaram tricomas glandulares e tectores, sendo que P. graveolens se diferencia pela maior altura dos tricomas tectores e menor quantidade destes em relação ao P. odoratissimum. Este trabalho permitiu constatar diferenças anatômicas, auxiliando na taxonomia e classificação entre estas espécies.
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We described a prophylactic and therapeutic effect of a DNA vaccine encoding the Mycobacterium leprae 65- kDa heat shock protein (DNA-hsp65) in experimental murine tuberculosis. However, high homology of the vaccine to the corresponding mammalian hsp60, together with the CpG motifs in the plasmidial vector, could trigger or exacerbate an autoimmune disease. In the present study, we evaluate the potential of DNA- hsp65 vaccination to induce or modulate arthritis in mice genetically selected for acute inflammatory reaction (AIR), either maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin). Mice immunized with DNA-hsp65 or injected with the corresponding DNA vector (DNAv) developed no arthritis, whereas pristane injection resulted in arthritis in 62% of AIRmax mice and 7.3% of AIRmin mice. Administered after pristane, DNA- hsp65 downregulated arthritis induction in AIRmax animals. Levels of interleukin (IL)- 12 were significantly lower in mice receiving pristane plus DNA- hsp65 or DNAv than in mice receiving pristane alone. However, when mice previously injected with pristane were inoculated with DNA- hsp65 or DNAv, the protective effect was significantly correlated with lower IL-6 and IL-12 levels and higher IL-10 levels. Our results strongly suggest that DNA-hsp65 has no arthritogenic potential and is actually protective against experimentally induced arthritis in mice.
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This paper examines the therapeutic possibilities offered by animal-based remedies in five Brazilian cities. Information was obtained through semi-structured questionnaires applied to 79 traders of medicinal animals at Sao Luis, Teresina, Joao Pessoa and Campina Grande (Northeastern) and Belem (Northern) Brazil. We recorded the use of 97 animal species as medicines, whose products were recommended for the treatment of 82 illnesses. The most frequently quoted treatments concerned the respiratory system (58 species; 407 use-citations), the osteomuscular system and conjunctive tissue (46 species; 384 use-citations), and the circulatory system (34 species; 124 use-citations). Mammals (27 species), followed by reptiles (24) and fishes (16) represented the bulk of medicinal species. In relation to users, 53% of the interviewees informed that zootherapeuticals resources were sought after by people from all social classes, while 47% stated that low income people were the main buyers. The notable use and commercialization of medicinal animals to alleviate and cure health problems and ailments in cities highlights the resilience of that resource in the folk medicine. Most remedies quoted by interviewees depend on wild-caught animals, including some species under official protection. Among other aspects, the harvesting of threatened species confers zootherapy a role in the discussions about biodiversity conservation in Brazil. (C) 2007 Elsevier B.V.. All rights reserved.
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Petiole anatomy of the north-eastern Brazilian species Echinodorus glandulosus, E. palaefolius, E. pubescens, E subalatus, E lanceolatus and E paniculatus were examined. All species had petioles with an epidermis composed of tabular cells with thin walls. The chlorenchyma just below the epidermis alternates with collateral vascular bundles. The interior of the petiole is filled by aerenchyma with ample open spaces or lacunas. The lacunas are bridged at intervals by plates, or by diaphragm-like linkages. There are lactiferous ducts and groups of fibres throughout the entire length of the petiole, but more frequently in the chlorenchyma. Important taxonomic characteristics for the genus Echinodorus include the shape and outline of the petiole in transversal section, the presence of winged extensions, and the number of vascular bundle arcs. Exceptions occur in E. lanceolatus and E. paniculatus, whose petioles have similar anatomic patterns. A comparative chart of the petiole anatomic characteristics analyzed is presented. (c) 2007 Elsevier GmbH. All rights reserved.
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The effects of acute oral administration of erythrinian alkaloids, Le. (+)-alpha-hydroxy-erysotrine, erythravine and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine isolated from the flowers of Erythrina mulungu were investigated in two animal models of anxiety in mice-the light-dark transition model (LDTM) and the elevated plus-maze (EPM). In the LDTM, erythravine (3, 10 mg/kg) and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine (10mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine (3 mg/kg) increased the number of transitions between compartments of the LDTM, suggesting an anxiolytic-like effect of these erythrinian alkaloids. Nevertheless, the third alkaloid studied, (+)-alpha-hydroxy-erysotrine, did not change any behavioral response with the range of doses used (3-10 mg/kg). Since the oral administration of the crude extract of E. mulungu (EM) (100-400 mg/kg) did not modify the conventional measures of anxiety in the EPM, this animal model was not chosen to evaluate the anxiolytic properties of the isolated alkaloids. These results suggest that the alkaloids erythravine and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine are responsible for the anxiolytic effects of the crude extract of E. mulungu.
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The therapeutic and pathogenetic effects of Dolichos pruriens were evaluated using experimental models in rats. In the therapeutic experiment Wistar rats were housed in a heated environment (25 +/- 3 degrees C) to induce itch, and treated with ascending potencies D. pruriens (6 cH, 9 cH, 12 cH and 30 cH), each for 10 days. The positive control group received vehicle (ethanol 30% in water). The negative control group received no treatment and were kept at a standard temperature.In the pathogenetic experiment, all animals were kept at a temperature of 20+/-3 degrees C and treated for 30 consecutive days with D. pruriens 6 or 30 cH, or ethanol vehicle, or no treatment. The experiments were performed blind.The statistical analysis used Bartlett's test, followed by ANOVA/Tuckey-Krammer or Kruskal-Wallis/Dunn. The results point to the existence of therapeutic effects, with inhibition of the itching, skin lesions and fur thinning produced by heat, more evident in later observations, with the 9 12, and 30 cH potencies (Kruskal-Wallis/Dunn; P = 0.001). No changes were observed in the other parameters, such as open field activity and laterality of the itching. In the pathogenetic experiment, no changes were observed in any parameters examined. We conclude that the proposed experimental model demonstrates the therapeutic effect of D. pruriens, but not its pathogenetic effects.
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is a predominant characteristic, conditioned by the presence of castes with different morphology, ontogeny, and development. The soldier caste is unique among social insects and it is responsible for colony defense. Soldiers belonging to the Nasutitermitinae subfamily are very peculiar, since they may be polymorphic and present a nasus in addition to either developed or vestigial mandibles. The defensive secretions of soldiers of the neotropical Nasutitermitinae have been the aim of several chemical studies, but few data exist concerning the anatomy and histology of the exocrine glands. This article presents a comparative study on the anatomy of the frontal gland of soldiers of several Nasutitermitinae species: Syntermes dirus (Burmeister), Syntermes nanus (Constantino), Constrictotermes cyphergaster (Silvestri), Nasutitermes corniger (Motschulsky) and Velocitermes heteropterus (Silvestri), with emphasis on the ultramorphology and ultrastructure of the frontal tube.