960 resultados para Vias Urbanas Acesso


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O presente trabalho discute a construo/marcao de mltiplas identidades urbanas no contexto da cidade de Belm (PA), tendo em vista os trajetos de diferentes sujeitos sociais que se realizam atravs do Porto da Palha, localizado na poro sul da orla fluvial dessa cidade. Considera-se a identidade urbana como um processo contnuo em que so construdas mltiplas experincias de pertencimento urbe, que ocorre ao lado da marcao de uma diferena material e simblica na produo de uma imagem especfica de cidade. O Porto da Palha se torna um locus expressivo para mltiplas construes identitrias e um espao atravs do qual se torna possvel visualizar uma imagem marginal de Belm. So enfatizados os aspectos territoriais e comunitrios deste processo, pois o mesmo sustentado por uma dinmica subalternizada, responsvel por envolver um conjunto de networks voltadas para o abastecimento de um consumo local, produtoras de um territrio precarizado. Alm disso, as interaes e trocas de experincias desenvolvidas entre diferentes grupos sociais como feirantes, moradores do porto, quilombolas e ribeirinhos configuram nesse espao uma espcie de comunidade de sobrevivncia. Desses laos territoriais e comunitrios, assim como do uso material e simblico do rio realizados com base nos trajetos urbanos definidos por estes grupos sociais, desponta uma outra imagem de cidade, uma cidade ribeirinha margem.

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Este trabalho um estudo que trata de duas aldeias Munduruk, Praia do ndio e Praia do Mangue, que esto situadas na rea urbana de Itaituba PA, Brasil. O contato entre a sociedade indgena e a sociedade nacional fez surgir muitos problemas que prejudicam a prpria reproduo desse grupo social. Entretanto essas aldeias esforam-se para resgatar sua identidade Munduruk atravs do ensino de seu idioma nativo nas escolas indgenas de suas aldeias. Este estudo foi realizado durante o curso de mestrado em Antropologia, do Programa de Ps-Graduao em Cincias Sociais da Universidade Federal do Par, de maro de 2006 a maro de 2008. A pesquisa foi dividida em duas partes. Uma delas foi atravs de pesquisas de textos especficos de antropologia em bibliotecas, livrarias e internet. A segunda parte foi no trabalho de campo em Itaituba, onde se situam as aldeias. Fui duas vezes ao campo no intervalo das aulas (frias) do Programa. Porm eu estive por quatro meses em campo, antes do inicio do curso de Mestrado. Ocasio onde foram entrevistados membros de doze famlias de um total de duzentas e cinqenta e oito pessoas. O resultado da pesquisa mostrou que nestes grupos em situao urbana possvel perceber a adaptao das instituies tradicionais Munduruk. E que a interao e contato com a sociedade nacional fez surgir uma nova ordem social. Essa nova ordem social formada, guarda tanto elementos da sociedade nacional quanto caractersticas tradicionais Munduruk. E nesse contexto urbano verificamos que as instituies tradicionais Munduruk, apesar de tudo, continuam marcando bem os espaos sobretudo de poder que ainda so regulados pelo parentesco, pelos cls e pelo cacicado.

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A urbanizao tem provocado variaes locais em diversos elementos climticos, dentre eles o aumento da temperatura do ar, provocando o aparecimento de pores do espao com temperaturas maiores do que as reas ao seu entorno, o que se chama de ilhas de calor urbanas. Dentre as causas do surgimento das ilhas de calor, a retirada da cobertura vegetal o mais relevante. A finalidade deste trabalho foi identificar, atravs da tcnica de sensoriamento remoto, as ilhas de calor urbanas e as ilhas de frescor urbanas na rea continental do Municpio de Belm, assim como a variao da cobertura vegetal, comparando os resultados dos anos de 1997 e 2008, a fim de revelar uma possvel relao entre a variao da cobertura vegetal e as ilhas de calor e ilhas de frescor urbanas. Para desenvolver esta pesquisa, recorreuse a imagens termais do sensor TM para determinao dos valores de temperatura, assim como dados de temperatura do ar observados nas estaes: climatolgica convencional de Belm (2o. DISME/INMET), meteorolgica sintica de Val-de-Cans e meteorolgica sintica automtica de Belm (2o. DISME/INMET). A cobertura vegetal foi determinada tambm com uso das imagens do sensor TM, com as bandas 3,4 e 5. De acordo com os resultados obtidos, concluiu-se que em 2008 houve um aumento das ilhas de calor urbanas, principalmente nos bairros localizados nas reas da Avenida Augusto Montenegro e Rodovia Arthur Bernardes, e reduo das ilhas de frescor em diversas partes da rea continental de Belm, em decorrncia da ausncia da cobertura vegetal, em relao ao ano de 1997. Tambm foi possvel identificar que na rea de estudo, houve uma reduo da cobertura vegetal existente em 2008 em comparao a 1997, reduo essa que ocorreu principalmente na rea que est alm da 1 Lgua Patrimonial do municpio de Belm, no eixo compreendido entre a Avenida Augusto Montenegro e a Rodovia Arthur Bernardes, ampliando a rea urbana e o aumento da temperatura, que favoreceu a expanso de ilhas de calor.

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As mucopolissacaridoses (MPS) so doenas genticas raras causadas pela deficincia de enzimas lisossmicas especficas que afetam o catabolismo de glicosaminoglicanos (GAG). O acmulo de GAG em vrios rgos e tecidos nos pacientes afetados pelas MPS resulta em uma srie de sinais e sintomas, integrantes de um quadro clnico multissistmico que compromete ossos e articulaes, vias respiratrias, sistema cardiovascular e muitos outros rgos e tecidos, incluindo, em alguns casos, as funes cognitivas. J foram identificados 11 defeitos enzimticos que causam sete tipos diferentes de MPS. Antes do advento de terapias dirigidas para a restaurao da atividade da enzima deficiente, o tratamento das MPS tinha como principal foco a preveno e o cuidado das complicaes, aspecto ainda bastante importante no manejo desses pacientes. Na dcada de 80 foi proposto o tratamento das MPS com transplante de medula ssea/transplante de clulas tronco hematopoiticas (TMO/TCTH) e na dcada de 90 comeou o desenvolvimento da Terapia de Reposio Enzimtica (TRE), que se tornou uma realidade aprovada para uso clnico nas MPS I, II e VI na primeira dcada do sculo 21. Os autores deste trabalho tm a convico de que um melhor futuro para os pacientes afetados pelas MPS depende da identificao, compreenso e manejo adequado das manifestaes multissistmicas dessas doenas, incluindo medidas de suporte (que devem fazer parte da assistncia multidisciplinar regular destes pacientes) e terapias especficas. Embora a inibio da sntese de GAG e o resgate da atividade enzimtica com molculas pequenas tambm possam vir a ter um papel no manejo das MPS, o grande avano disponvel no momento a TRE intravenosa. A TRE permitiu modificar radicalmente o panorama do tratamento das mucopolissacaridoses I, II e VI na ltima dcada, sendo que ainda pode estender seus benefcios em breve para a MPS IV A (cuja TRE j est em desenvolvimento clnico), com perspectivas para o tratamento da MPS III A e do dficit cognitivo na MPS II atravs de administrao da enzima diretamente no sistema nervoso central (SNC). Um grande nmero de centros brasileiros, incluindo servios de todas as regies do pas, j tm experincia com TRE para MPS I, II e VI. Essa experincia foi adquirida no s com o tratamento de pacientes como tambm com a participao de alguns grupos em ensaios clnicos envolvendo TRE para essas condies. Somados os trs tipos de MPS, mais de 250 pacientes j foram tratados com TRE em nosso pas. A experincia dos profissionais brasileiros, somada aos dados disponveis na literatura internacional, permitiu elaborar este documento, produzido com o objetivo de reunir e harmonizar as informaes disponveis sobre o tratamento destas doenas graves e progressivas, mas que, felizmente, so hoje tratveis, uma realidade que traz novas perspectivas para os pacientes brasileiros afetados por essas condies.

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The purpose of this study was to compare contrast sensitivity estimated from transient visual evoked potentials (VEPs) elicited by achromatic pattern-reversal and pattern-onset/offset modes. The stimuli were 2-cpd, achromatic horizontal gratings presented either as a 1 Hz pattern reversal or a 300 ms onset/700 ms offset stimulus. Contrast thresholds were estimated by linear regression to amplitudes of VEP components vs. the logarithm of the stimulus contrasts, and these regressions were extrapolated to the zero amplitude level. Contrast sensitivity was defined as the inverse of contrast threshold. For pattern reversal, the relation between the P100 amplitude and log of the stimulus contrast was best described by two separate linear regressions. For the N135 component, a single straight line was sufficient. In the case of pattern onset/offset for both the C1 and C2 components, single straight lines described their amplitude vs. log contrast relations in the medium-to-low contrast range. Some saturation was observed for C2 components. The contrast sensitivity estimated from the low-contrast limb of the P100, from the N135, and from the C2 were all similar but higher than those obtained from the high-contrast limb of the P100 and C1 data, which were also similar to each other. With 2 cpd stimuli, a mechanism possibly driven by the M pathway appeared to contribute to the P100 component at medium-to-low contrasts and to the N135 and C2 components at all contrast levels, whereas another mechanism, possibly driven by the P and M pathways, appeared to contribute to the P100 component at high contrast and C1 component at all contrast levels.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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O cncer do trato gastrointestinal tem sua importncia no perfil de mortalidade do Brasil, estando entre os dez mais incidentes do pas. A deteco precoce garante uma melhor qualidade de vida para os doentes oncolgicos, porm frequentemente estes chegam aos centros de tratamento em fase avanada da doena. O estudo objetiva investigar as dificuldades de acesso ao diagnstico e tratamento para os pacientes com cncer gastrointestinal atendidos pelo Sistema nico de Sade. Com este intuito, realizou-se uma pesquisa observacional descritiva e sob a forma de um questionrio foram coletados dados de pacientes em tratamento em dois hospitais pblicos de Belm, no perodo de maro a junho de 2013. Preencheram os critrios de incluso 122 pacientes que foram agrupados em diferentes trajetrias de atendimento. Alm disso, foram tambm obtidas informaes registradas nos pronturios desses pacientes. A anlise dos dados demonstrou que o diagnstico da doena em 68,1% foi realizado pelo mdico generalista; a maior dificuldade, nessa fase, foi o acesso ao diagnstico gerando gastos com exames, pois a maioria dos pacientes (68,9%) no realizou exames especializados atravs do Sistema nico de Sade, mas com recursos prprios. Nos centros/ unidades de referncia em oncologia, as dificuldades relatadas por 56 pacientes comeam com a marcao da consulta mdica, ocorrendo demora do agendamento pela instituio para 94,6% desses doentes. A falta de leito para internao foi apontada como o maior entrave (54.4%) para iniciar a teraputica cirrgica, particularmente para o cncer gstrico e de clon e reto. A anlise das trajetrias percorridas pelos doentes, desde o inicio dos sintomas at o atendimento na unidade de referncia, revela que o diagnstico da doena em 50% dos pacientes ocorreu somente aps 10 meses do inicio dos sintomas, e o tratamento iniciou s depois de 90 dias do diagnstico. O tempo que os pacientes permanecem sintomticos sem um diagnstico impacta negativamente no prognstico. Nesta pesquisa, os casos de cncer gstrico e de clon e reto foram diagnosticados tardiamente (estdio IV e IIIB) e, por conseguinte o tratamento no ocorreu no prazo desejvel.

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O primeiro estgio de processamento da informao do estmulo visual consiste na contagem de ftons pelas clulas fotorreceptoras. Nos estgios ps-receptorais a informao de intensidade absoluta do estmulo transformada em comparaes de informaes provindas de reas adjacentes da retina e momentos sucessivos. Essa mtrica implementada pelo sistema visual para quantificar o estmulo chamada de contraste - contraste espacial ou simultneo e contraste temporal ou sucessivo. A presena de contraste essencial para a gerao de percepo visual consciente no domnio do espao e do tempo e em trs dimenses ortogonais de cores - branca e preta; azul e amarela; verde e vermelha. Uma curva em forma de sinodelimita os limiares de deteco de contraste em funo da frequncia especial ou temporal do estmulo. Ela chamada funo de sensibilidade ao contraste e afetada por uma srie de fatores pticos e neurais. Neurnios de diferentes classes contribuem para regies diferentes da funo de sensibilidade ao contraste e suas atividades representam as aes de vias de processamento visual que se estendem da retina ao crtex visual. Investigaes bsicas e clnicas tm dado suporte importncia do estudo da sensibilidade ao contraste espacial de luminncia (branco e preta) como uma ferramenta indicadora da funo visual em sujeitos normais e afetados por disfunes neuro-oftalmolgicas.

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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)

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Este estudo examina o direito de acesso aos territrios por parte de povos e comunidades tradicionais e o direito de acesso aos bens ambientais localizados nos territrios tradicionais, luz da Constituio Federal de 1988 e das normas infraconstitucionais. A abordagem da pesquisa privilegia a Amaznia Legal e utiliza como exemplo o Estado do Par. A anlise concentra-se em trs categorias de povos e comunidades tradicionais: povos indgenas, comunidades remanescentes de quilombos e comunidades extrativistas tradicionais, localizadas em unidades de conservao (RESEX, RDS e FLONA) e em PAE. Faz-se um exame crtico dos institutos jurdicos que garantem aos povos e comunidades tradicionais o acesso aos territrios e dos instrumentos que permitem o uso de bens ambientais localizados em seus territrios. Os resultados da pesquisa enfatizam a importncia da normatizao e da regulamentao, com base no direito coletivo, do acesso aos territrios por parte de povos e comunidades tradicionais, bem como do acesso aos bens localizados nesses territrios, considerando-se que povos e comunidades tradicionais compem o patrimnio ambiental nacional meio ambiente ecologicamente equilibrado. Constata-se, por trs da resistncia a essa normatizao ou regulamentao, a manuteno da espoliao, tanto externamente, por parte dos pases do Norte em relao aos pases do Sul, quanto internamente, por parte de grupos dominantes em relao a grupos dominados.

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Esta pesquisa tem como propsito geral compreender as prticas sociais coletivas sade no "Assentamento Mrtires de Abril" (AMA). um estudo do tipo qualitativo, com a compreenso dos dados luz da hermenutica-dialtica, que teve como cenrio a ilha de Mosqueiro, rea metropolitana de Belm, Par; os sujeitos sociais foram em nmero de cinco, que aderiram espontaneamente pesquisa. As prticas sociais coletivas sade no AMA so construdas e dependentes de aspectos histricos de vida, da luta do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), da concepo de sade-doena e da sua relao com a terra. Concluiu-se que suas aes expressam uma forma de cuidar essencialmente orientada pelas vias naturais, propondo enfermagem um novo modelo de ateno sade. Com base nos estudos efetuados, sugere-se como prtica pedaggica do Curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Par (UEPA) um estgio de vivncia com e nos movimentos sociais.