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O herpesvrus bovino tipo 1 (BHV-1) est amplamente disseminado no rebanho bovino brasileiro. Visando aprofundar o conhecimento sobre a patogenicidade para o trato respiratrio de amostras dos subtipos deste vrus mais freqentemente encontrados no Brasil (BHV-1.1 e BHV-1.a), isolados autctones oriundos de casos de doena respiratria foram inoculados em bovinos suscetveis. As amostras de ambos os subtipos foram capazes de induzir doena respiratria aps inoculao pela via intranasal, em intensidade que variou de moderada a grave, independentemente do subtipo de vrus inoculado. Foi ainda caracterizada a resposta imune humoral induzida por tais amostras quanto ao perfil de classes e subclasses de imunoglobulinas, sendo esta igualmente indistinguvel com relao aos vrus inoculados. O perfil de classes de imunoglobulinas apresentadas pelos animais permitiu a determinao do status da infeco nos animais inoculados atravs da anlise da resposta sorolgica. Na segunda etapa deste trabalho foram testadas as propriedades vacinais de um vrus recombinante, do qual foi deletada a glicoprotena E (gE; 265gE-), gerado a partir de uma amostra brasileira de BHV-1.2a. Experimentos de inoculao do recombinante 265gE- em animais suscetveis e o desafio destes animais com a amostra parental virulenta demonstraram a segurana e eficcia desta amostra na preveno de sinais clnicos da infeco pelo BHV-1. Posteriormente, o recombinante 265gE- foi inoculado em vacas em diferentes estgios da gestao. No foram observadas quaisquer anormalidades nestas gestaes e as 22 vacas vacinadas deram luz a animais saudveis. Conclui-se que o recombinante imunognico e capaz de conferir significativa proteo frente ao desafio com a amostra parental virulenta do vrus. O recombinante tambm no causou enfermidade nas vacas inoculadas nem tampouco aos fetos quando inoculado em diferentes estgios da gestao.

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Neste trabalho, foram analisadas, implementadas e mostradas as caractersticas de uma interface com estrutura de programao genrica para o ambiente Windows, criando facilidades de rapidez, confiabilidade e a apresentao de resultados aos usurios do sistema matemtico Maple na criao e uso de aplicaes matemticas. A interface utilizou como modelo de implementao clculos modais de vigas clssicas de Euler-Bernoulli. O usurio encontra, em um nico sistema, clculo para vigas clssicas, ter uma entrada de dados facilitada de variveis que sero substitudas automaticamente no programa fonte da viga e a gerao de resultados em um ambiente amigvel com dados e grficos mostrados de forma organizados.

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Com o aperfeioamento de tcnicas de aquisio de imagens mdicas, como, por exemplo, a tomografia computadorizada e ressonncia magntica, a capacidade e a fidelidade do diagnstico por imagens foram ampliadas. Atualmente, existe a tendncia de utilizarem-se imagens atravs de diversas modalidades para um nico diagnstico, principalmente no caso de doenas graves. Entretanto, o registro e a fuso dessas imagens, chamadas mutimodais, em uma nica representao 3D do paciente uma arefa extremamente dif[icil, que consome tempo e que est sujeita a erros. Sendo assim, a integrao de imagens de diferentes modalidades tem sido objeto de pesquisa sob a denominao de Visualizao de Volumes de Dados Multimodais. Sistemas desenvolvidos com este objetivo so usados, principalmente, para combinar informaes metablicas e funcionais com dados de anatomia, aumentando a preciso do diagnstico, uma vez que possibilitam extrrair uma superfcie ou regio da imagem que apresenta a anatomia, e, ento, observar a atividade funcional na outra modalidade. Durante a anlise de tais imagens, os mdicos esto interessados e quantificar diferentes estruturas. Seusobjetivos envolvem, por exemplo, a visualizao de artrias e rgos do corpo humano para anlise de patologias, tais como tumores, m-formaes artrio-venosas, ou leses em relao s estuturas que as circundam. Assim, um dos principais obetivos de um algoritmo de visualizao volumtrica permitir a identificao e explorao de estruturas internas no volume. Como o volume normalmente um "bloco de dados", no se pode visualizar o seu interior, a menos que se assuma que possvel ver atravs de voxels transparentes, ou que possivel remover voxels que esto na frente na qual o usurio est interessado, o que foi feito atravs de tcnicas de segmentao ou de corte. Este trabalho presenta uma abordagem para a visualizao de estruturas internas em volumes de dados multimodais. A abordagem est fundamentada na utilizao de ferramentas de corte, tanto geomtricas quanto baseadas em contedo, evitando, assim, o uso de tcnicas de segmentao; e na integrao dos dados multimodais na etapa de acumulao de pipeline de visualizao volumtrica. Considerando que as aplicaes que suportam este tipo de visualizao envolvem a integrao de vrias ferramentas, tais como registro, corte e visualizao, tambm apresentado o projeto de um framework que permite esta integrao e um alto grau de interao com usurio. Para teste e validao das tcnicas de visualizao de estruturas internas propostas e do algoritmo desenvolvido, que consiste numa extenso do algoritmo de ray casting tradicional, foram implementadas algumas classes desse framework. Uma revisão baseada na anlise e na classificao das ferramentas de corte e funes de transferncias, que correspondem a tcnicas que permitem visualizar estruturas internas, tambm apresentada.

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Neste trabalho, estudamos a interao de ons com um conjunto quase-monocromtico de ondas eletrostticas de frequncia na faixa das frequncias hbridas inferiores, propagando-se perpendicularmente a um campo magntico uniforme. Consideramos que as fases das ondas so aleatoriamente distribudas (ondas incoerentes), tratando o caso de ondas de fases coerentes (ondas coerentes) como um caso particular. Derivamos o Hamiltoniano adequado a esse sistema, e deduzimos as equaes de movimento, cujas solues so analisadas numericamente, mostrando a ocorrncia de difuso estocstica no espaoo de fase ngulo-ao, para amplitudes de onda suficientemente grandes. Tambm fazemos estimativas sobre a amplitude mnima (threshold) para o aparecimento de ilhas de primeira ordem no espao de fase. Estimamos, tambm, o limiar para as ilhas de segunda ordem e de ordens maiores, bem como o limiar de estocasticidade. A anlise mostra que para o caso de vrias ondas o comportamento estocstico ocorre antes do limiar de estocasticidade comparado com o caso de uma onda. No caso de ondas coerentes, observa-se que o limiar de estocasticidade diminui com o aumento do nmero de ondas que comp˜oem o conjunto de ondas, proporcionalmente ao inverso da raiz quadrada deste nmero, portanto, tendendo a ser nulo no limite em que o nmero de ondas no pacote tende a infinito. No caso de ondas incoerentes, observa-se tambm uma diminuio do limiar de estocasticidade com o aumento do nmero de ondas, mas nesse caso, saturando com valor at um tero do valor do limiar de estocasticidade para o caso de uma onda. Observa-se tambm que o limite superior da regio de estocasticidade no espao de fase aumenta com o aumento do nmero de ondas. No caso de ondas coerentes, esse aumento proporcional raiz cbica do nmero de ondas que compem o conjunto de ondas. No caso de ondas incoerentes o limite superior da regio de estocasticidade tm um aumento de at o dobro em relao ao caso de uma onda. A anlise tambm mostra que o mecanismo da estocasticidade para o caso de vrias ondas diferente do mecanismo atuante no caso de uma onda. No caso de uma onda, a estocasticidade ocorre por superposio de ilhas de ordens maiores do que um, com o aumento da intensidade da onda. No caso de vrias ondas, a presenaa de ondas de frequncias prximas frequncia de ressonncia causa pequenas perturbaes na trajetria principal das partculas, causada pela onda central, espalhando-a pelo espao de fase de forma mais eficiente que o mecanismo de estocasticidade para o caso de uma onda.

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A disfuno autonmica est associada com aumento da mortalidade em pacientes diabticos, especialmente naqueles com doena cardiovascular. Neuropatia perifrica, mau controle glicmico, dislipidemia e hipertenso so alguns dos fatores de risco para o desenvolvimento de doena vascular perifrica (DVP) nestes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar os fatores de risco associados com a presena de DVP em pacientes com DM tipo 2. Um estudo transversal foi realizado em 84 pacientes com DM tipo 2 ( 39 homens, idade mdia de 64,9 ± 7,5 anos). Os pacientes foram submetidos a uma avaliao clnica e laboratorial. A presena de DVP foi definida, utilizando-se um um aparelho manual de ultrasom com doppler (ndice perna-brao < 0,9). A atividade autonmica foi avaliada atravs da anlise da variabilidade da freqncia cardaca (HRV) por mtodos no domnio do tempo e da freqncia (anlise espectral), e pelo mapa de retorno tridimensional durante o perodo do dia e da noite. Para a anlise da HRV, um eletrocardiograma de 24 horas foi gravado e as fitas analisadas em um analisador de Holter Mars 8000 (Marquete). A potncia espectral foi quantificada pela rea em duas bandas de freqncia: 0,04-0,15 Hz – baixa freqncia (BF), 0,015-0,5 Hz – alta freqncia (AF). A razo BF/AF foi calculada em cada paciente. O mapa de retorno tridimensional foi construdo atravs de um modelo matemtico onde foram analisados os intervalos RR versus a diferena entre os intervalos RR adjacentes versus o nmero de contagens verificadas, e quantificado por trs ndices refletindo a modulao simptica (P1) e vagal (P2 e P3). DVP estava presente em 30 (36%) pacientes. Na anlise univariada, pacientes com DVP apresentaram ndices que refletem a modulao autonmica (anlise espectral) diminudos quando comparados aos pacientes sem DVP, respectivamente: BF = 0,19 ± 0,07 m/s2 vs. 0,29 ± 0,11 m/s2 P = 0,0001; BF/AF = 1,98 ± 0,9 m/s2 vs. 3,35 ± 1,83 m/s2 p = 0,001. Alm disso, o ndice que reflete a atividade simptica no mapa de retorno tridimensional (P1), foi mais baixo em pacientes com DVP (61,7 ± 9,4 vs. 66,8 ± 9,7 unidades arbitrrias, P = 0,04) durante a noite, refletindo maior ativao simptica neste perodo. Estes pacientes tambm apresentavam uma maior durao do diabetes (20 ± 8,1 vs. 15,3 ± 6,7 anos, P = 0,006), nveis de presso arterial sistlica (154 ± 20 vs. 145 ± 20 mmHg, P = 0,04), razo cintura-quadril ( 0,98 ± 0,09 vs.0,92 ± 0,08, P = 0,01), e nveis de HbA1c mais elevados (7,7 ± 1,6 vs. 6,9 ± 1,7 %, P = 0,04), bem como valores de triglicerdeos ( 259 ± 94 vs. 230 ± 196 mg/dl, P= 0,03) e de excreo urinria de albumina ( 685,5 ± 1359,9 vs. 188,2 ± 591,1 μ/min, P = 0,02) superiores aos dos pacientes sem DVP.. Nos pacientes com DVP observou-se uma presena aumentada de nefropatia diabtica (73,3% vs. 29,6% P = 0,0001), de retinopatia (73,3% vs. 44,4% P = 0,02) e neuropatia perifrica (705 vs. 35,1% P = 0,006). Os grupos no diferiram quanto idade, ndice de massa corporal, tabagismo e presena de doena arterial coronariana. Na anlise logstica multivariada, a DVP permaneceu associada com a disfuno autonmica, mesmo aps ter sido controlada pela presso arterial sistlica, durao do DM, HbA1c, triglicerdeos e excreo urinria de albumina. Concluindo, pacientes com DVP e DM tipo 2 apresentam ndices que refletem a modulao autonmica diminudos, o que pode representar um fator de risco adicional para o aumento da mortalidade nestes pacientes.

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O ndice crioscpico um dos parmetros analticos de preciso utilizados para determinar a qualidade fsico-qumica do leite. um valor diretamente ligado ao extrato seco do leite, mais especificamente em relao a presena, maior ou menor, de lactose e cloretos. A adio de gua ao leite, como mecanismo de fraude, altera os valores do ndice crioscpico. Em virtude disto, o mesmo utilizado como um dos critrios para desclassificao de leite. O problema se estabelece quando os padres determinados em legislao no condizem com as caractersticas reais do leite produzido. O presente trabalho objetivou comparar os resultados do ndice crioscpico do leite tipo Bin naturada bacia leiteira do Vale do Taquari com o valor estabelecido na legislao vigente, bem como observou as alteraes deste parmetro ao longo de um ano. O projeto foi desenvolvido no perodo de maro de 2001 a fevereiro de 2002, com a participao de 10 propriedades produtoras de leite tipo B, onde as coletas foram realizadas mensalmente, perfazendo um total de 573 amostras no perodo. Os resultados analticos foram obtidos mediante as anlises de acidez, temperatura, densidade, gordura, extrato seco total (EST), extrato seco desengordurado (ESD) e ndice crioscpico (IC). Quanto ao comportamento do ndice crioscpico, o diagnstico confirmou a necessidade imprescindvel da implementao de parmetros legais regionais, respeitando as caractersticas especficas de cada regio. A pesquisa apresentou para o leite tipo Bin naturado Vale do Taquari, um ndice crioscpico mdio de –0,537 °H, enquadrando-se no parmetro estabelecido pela Instruo Normativa Nº 51 de 18/09/02, ou seja, mximo de –0,530 °H. Este ndice tambm apresentou Valor mdio mais baixo nos meses de junho e julho e as variaes mensais individuais foram significativas. Estes comportamentos indicam que a alimentao ofertada ao rebanho influencia nestas alteraes.

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A anastomose sistmico-pulmonar um excelente procedimento paliativo para crianas e recm-nascidos portadores de cardiopatias congnitas cianticas com diminuio da circulao pulmonar. Neste artigo, as aproximaes “Streamline Upwind/Petrov-Galerkin – SUPG” foram utilizadas na simulao de escoamento de sangue em uma anastomose sistmico pulmonar. A Anastomose estudada neste artigo conhecido como Blalock-Taussig modificada no qual um enxerto de tubo sinttico (prtese) interposto entre a artria subclvia esquerda e a artria pulmonar com o objetivo de desviar parte do fluxo sistmico ao pulmonar. A metodologia de elementos finitos utilizada, conhecida como mtodo SUPG, supera as dificuldades enfrentadas pelo mtodo de Galerkin clssico em altos nmeros de Reynolds, que so compatibilizar os subespaos de velocidade e presso – satisfazendo deste modo a condio denominada de Babuška-Brezzi e evitar oscilaes esprias devido natureza assimtrica da acelerao advectiva de equao de momentum – adicionando termos malha-dependentes para a formulao de Galerkin clssica. Estes termos adicionais so construdos para aumentar a estabilidade da formulao de Galerkin original sem prejudicar sua consistncia. Um modelo tridimensional parametrizado, utilizando o elemento lagrangeano trilinear, foi criado a partir de medies obtidas durante procedimento cirrgico para avaliar os efeitos dos parametros geomtricos envolvidos na cirurgia (dimetro e ngulo do enxerto e a pulsatilidade do escoamento) Os resultados apresentam que o ngulo da anastomose proximal tem sensvel influncia na quantidade de fluxo desviada pelo enxerto e enorme influncia na porcentagem de fluxo direcionado para cada um dos pulmes. Quanto ao dimetro do enxerto conclui-se que este o regulador principal da porcentagem de fluxo desviada. A partir das simulaes realizadas determinou-se correlaes para o fator de atrito e porcentagem de fluxo sangneo desviado pelo enxerto.

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Introduo: A retinopatia diabtica (RD) a principal causa de novos casos de cegueira entre norte-americanos em idade produtiva. Existe uma associao entre RD e as outras complicaes microvasculares do diabete melito. A associao da RD com a fase inicial da nefropatia, a microalbuminria, no est esclarecida em pacientes com diabete melito (DM) tipo 2. Polimorfismos de genes (ENNP1; FABP2) relacionados resistncia insulnica, entre outros, poderiam estar associados RD. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar fatores genticos e no genticos associados RD avanada em pacientes com DM tipo 2. Mtodos: Neste estudo caso-controle foram includos pacientes DM tipo 2 submetidos avaliao clnica, laboratorial e oftalmolgica. Foi realizada oftalmoscopia binocular indireta sob midrase e obtidas retinografias coloridas em 7 campos padronizados. Foram classificados como casos os pacientes portadores de RD avanada (formas graves de RD no proliferativa e RD proliferativa) e como controles os pacientes sem RD avanada (fundoscopia normal, e outras formas de RD). Foram estudados os polimorfismos K121Q do gene ENNP1 e A54T do gene FABP2. Na anlise estatstica foram utilizados testes paramtricos e no paramtricos conforme indicado. Foi realizada anlise de regresso logstica mltipla para avaliar fatores associados RD avanada. O nvel de significncia adotado foi de 0,05%. Resultados: Foram avaliados 240 pacientes com DM tipo 2 com 60,6 ± 8,4 anos de idade e durao conhecida de DM de 14,4 ± 8,4 anos. Destes, 67 pacientes (27,9%) apresentavam RD avanada. Os pacientes com RD avanada apresentaram maior durao conhecida de DM (18,1 ± 8,1 vs. 12,9 ± 8,2 anos; P< 0,001), menor ndice de massa corporal (IMC) (27,5 ± 4,2 vs. 29,0 ± 9,6 kg/m2; P= 0,019), alm de uso de insulina mais freqente (70,8% vs 35,3%; P< 0,001) e presena de nefropatia diabtica (81,1% vs 34,8%; P< 0,001) quando comparados com os pacientes sem RD avanada. Na avaliao laboratorial os pacientes com RD avanada apresentaram valores mais elevados de creatinina srica [1,4 (0,6 -13,6) vs 0,8 (0,5-17,9) mg/dl; P<0,001] e de albuminria [135,0 (3,6-1816,0) vs 11,3 (1,5-5105,0) μg/min; P<0,001] quando comparados com pacientes sem RD avanada. A distribuio dos gentipos dos polimorfismos do ENNP1 e FABP2 no foi diferente entre os grupos. A anlise de regresso logstica mltipla demonstrou que a presena de nefropatia (OR=6,59; IC95%: 3,01-14,41; P<0,001) e o uso de insulina (OR=3,47; IC95%: 1,60- 7,50; P=0,002) foram os fatores associados RD avanada, ajustados para a durao de DM, presena de hipertenso arterial, glicohemoglobina e IMC. Quando na anlise foram includos apenas pacientes normoalbuminricos e microalbuminricos, a microalbuminria (OR=3,8; IC95%: 1,38-10,47; P=0,010), o uso de insulina (OR=5,04; IC95%: 1,67-15,21; P=0,004), a durao do DM (OR=1,06 IC95%: 1,00-1,13; P=0,048) e a glicohemoglobina (OR=1,35; IC95%: 1,02-1,79; P=0,034) foram os fatores associados RD avanada, ajustados para a presena de hipertenso arterial e IMC. Concluso: Pacientes com DM tipo 2 portadores de formas avanadas de RD apresentam mais freqentemente envolvimento renal pelo DM, incluindo o estgio de microalbuminria. Uma avaliao renal com medida de albuminria dever ser incorporada como avaliao de rotina nestes pacientes.

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O aumento da competio global tem forado a revisão dos conceitos fundamentais das relaes de competio e de cooperao. Esse estudo traz a revisão para o universo do sistema integrado de produo de fumo. Nesse sistema, um vnculo contratual existente entre a empresa fumageira e o produtor de fumo deveria estabelecer uma relao de cooperao do tipo usurio-produtor que, como tal, teria benefcios e obrigaes equilibradas. O cenrio atual de elevada demanda tem favorecido o aumento de comportamentos oportunsticos que vo contra a base desse relacionamento, manifestando-se atravs da utilizao pelos produtores das vantagens do sistema integrado e do posterior rompimento dos contratos firmados com as empresas integradoras no momento em que deveriam respeitar a obrigao contratual de fornecimento da produo. De modo objetivo, alguns produtores procuram a segurana do sistema integrado enquanto no tm certeza do nvel de especulao que existir no momento da comercializao, abandonando-o no momento em que essa incerteza no existir mais. Dessa forma, saber se existe relao entre o perfil dos produtores e o comportamento destes em relao aos contratos seria importante para a identificao do risco de ocorrncia de oportunismo em cada contratao, reduzindo problemas de inadimplncia e de suprimento por parte das empresas. Diante disso, estabeleceu-se como objetivo geral do presente estudo desenvolver um modelo que possa ser utilizado na identificao prvia dos candidatos a produtores integrados com maior tendncia manifestao de comportamentos oportunsticos na relao com as integradoras. Esse objetivo foi atingido atravs da anlise dos resultados obtidos com a aplicao de um questionrio constitudo por indicadores das caractersticas do sistema integrado e dos prprios produtores, levantados em entrevistas preliminares e na literatura disponvel. Os resultados apontaram para a possibilidade de associao de alguns desses indicadores, atravs das respostas dadas pelos produtores, tendncia ou no de rompimento dos contratos de fornecimento, comprovando-se a viabilidade da utilizao de alguns deles, e, por extenso, das caractersticas que eles analisam, para a construo do modelo desejado.

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Durante o exerccio, indivduos com diabetes tipo 1 podem necessitar um aporte maior de carboidratos (CHO), do que os contidos nas bebidas esportivas, para manter os nveis de glicose sangunea. OBJETIVO: Verificar a resposta glicmica em adolescentes diabticos tipo 1, durante 60 minutos e aps 60 minutos do trmino de exerccio submximo (55-65% do VO2max) em ciclo ergmetro em 2 situaes: (1) com a utilizao de bebida carboidratada a 8% (CHO 8%) e (2) com a utilizao de bebida carboidratada a 10% (CHO 10%). MTODOS: Dezesseis adolescentes (10 meninos e 6 meninas – 16,25 ± 2,65 anos), com diabetes tipo 1 controlada (HbA1c< 7,31%) e sem complicaes da doena, pedalaram a 55-65% do VO2max por 60 min em dois dias separados. Os sujeitos ingeriram tanto a bebida com CHO 8% como a CHO 10% (2,62 g e 3,28 g de frutose; e 5,38 g e 6,72 g de glicose em 100 ml, respectivamente) em cada uma das duas sesses de exerccio. As duas bebidas eram similares na cor e no sabor. O volume ingerido das bebidas foi de 5 ml·kg-1 15 min antes do exerccio, e 2 ml·kg-1 a cada 15 min de exerccio, oferecidos de forma randomizada e duplo-cega. RESULTADOS: Aps 60 min de bicicleta, houve uma reduo no significativa de 20,06 mg·dL-1 (p>0,05) e a manuteno (-0,533 mg·dL- 1)(p>0,05) da glicemia capilar com a ingesto das bebida CHO 8% e CHO 10%, respectivamente. Durante o exerccio, a diferena entre os deltas das bebidas tambm no foi significativa (p=0,056). No perodo de recuperao, no foram encontradas diferenas significativas na glicemia entre as sesses. Tambm no foram encontradas diferenas significativas entre as sesses na freqncia cardaca, taxa de percepo ao esforo, peso pr e ps-exerccio e nos sintomas gastrointestinais. CONCLUSO: A ingesto de bebida contendo 8% e 10% de CHO preveniu uma reduo significativa na glicemia induzida por uma hora de exerccio contnuo em adolescentes com diabetes tipo 1.

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A caracterstica de autogesto existente em uma cooperativa faz com que o processo administrativo e gerencial seja diferenciado das demais organizaes. Mas, independentemente dessas caractersticas, informaes so necessrias em qualquer um dos nveis decisrios desse tipo de organizao. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo pesquisar a influncia do sistema de informaes existente na Cooperativa Regional Tritcola Santiaguense Ltda, em seu processo decisrio, e, tambm, descrever a estrutura de poder e o sistema de informaes existente, verificando como este se articula com a estrutura do poder, visando tomada de deciso. Para isso, foi feita uma anlise do ambiente da organizao em estudo, uma revisão de literatura, englobando os aspectos referentes ao cooperativismo, gesto em cooperativas, aos sistemas de informaes, tecnologia da informao e tomada de deciso. A pesquisa aplicada para a obteno dos dados analisados foi de natureza exploratria e descritiva, configurando-se como um estudo de caso. A coleta dos dados para a obteno das evidncias que definiram o resultado da pesquisa foi feita atravs de entrevistas, documentao, observaes diretas e observao participante. Os resultados obtidos demonstram que, apesar de a cooperativa possuir uma estrutura adequada ao tipo de atividade, precisa, ainda, melhorar alguns aspectos referentes obteno das informaes bem como ao seu uso. Os gestores dessa organizao possuem deficincias para compreender e analisar as informaes disponveis no Sistema de Informaes, o que dificulta a anlise das mesmas. Fica, neste trabalho, a constatao de que a cooperativa deve possuir recursos gerenciais baseados em informaes, permitindo que sua administrao seja feita de forma a mant-la competitiva no mercado onde atua. Uma cooperativa tem, efetivamente, caractersticas diferenciadas, mas no pode deixar de utilizar, de forma eficiente, informaes que iro dar subsdios para a tomada de deciso e conseqente gerenciamento e manuteno do negcio. Para isso, precisa prover-se de recursos, tanto materiais, como humanos, baseados nos modelos cientficos existentes e confirmados pelos autores que fundamentam esta pesquisa.

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Este trabalho discute a convenincia do uso de polticas industrias no Brasil. Argumenta-se que o sucesso dos pases do Leste Asitico, muitas vezes relacionado ao uso de poltica industrial (PI), resultado principalmente de polticas horizontais. Alm disso, aponta-se que a maioria dos argumentos utilizados para justificar a adoo de PI carece de fundamentao terica e emprica e que PI deve ser motivada por algum tipo de falha de mercado. Nesse sentido, faz-se uma breve descrio das falhas de mercado que teoricamente justificariam algum tipo de PI, avalia-se a relevncia emprica destas falhas e quais as ferramentas de interveno seriam mais adequadas (se for o caso). A partir disso, avalia-se a atual poltica industrial brasileira, tal como descrita em Brasil (2003). Por fim, conclui-se que polticas horizontais, alm de estarem menos sujeitas presso de grupos organizados, possuem maior potencial para impulsionar o crescimento econmico brasileiro.