Educa����o e desenvolvimento de zero a tr��s anos de idade: contribui����es da psicologia hist��rico-cultural para a organiza����o do ensino

Coordena����o de Aperfei��oamento de Pessoal de N��vel Superior (CAPES)

A import��ncia da m��sica no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social: educa����o infantil e fundamental I

Estudos comprovam que os fetos desde o ��tero j�� respondem a est��mulos sonoros e que a m��sica, por sua vez, pode influenciar no desenvolvimento cognitivo, afetivo e social do individuo. �� a partir de tais considera����es que o presente trabalho identifica, atrav��s de levantamento bibliogr��fico mais aprofundado, quais os fatores que a linguagem musical pode desenvolver nas crian��as e como tal linguagem se constitui num ���treinamento��� para o c��rebro, visando, primordialmente, a busca de novas pr��ticas de aprendizagem. Analisamos, ainda, o curr��culo de forma����o dos professores do curso de Licenciatura Plena em Pedagogia das universidades federais e estaduais brasileiras, observando a ��nfase dada �� modalidade do ensino de m��sica nos cursos de forma����o de professores unidocentes. Por fim buscamos oferecer subs��dios metodol��gicos, dos quais os professores unidocentes possam lan��ar m��o para o desenvolvimento de atividades destinadas ao trabalho com musicaliza����o infantil

Avalia����o comportamental da intera����o entre o estresse de priva����o social e coca��na em ratos

No mundo, �� alto e crescente o n��mero de pessoas que fazem uso de subst��ncias psicoativas de abuso. Estudos cl��nicos demonstram que a exposi����o ao estresse pode aumentar o risco ao abuso de drogas, a vulnerabilidade para o desenvolvimento de depend��ncia e a probabilidade de reca��das. O uso repetido de subst��ncias de abuso pode promover sensibiliza����o comportamental. A sensibiliza����o comportamental reflete em neuroadapta����es que est��o envolvidas no desenvolvimento da farmacodepend��ncia. Logo, tanto a administra����o repetida da subst��ncia de abuso quanto a exposi����o repetida a situa����es de estresse podem promover sensibiliza����o comportamental, culminando em administra����o subsequente de subst��ncias de abuso. Esse fen��meno �� chamado de sensibiliza����o cruzada entre estresse e drogas. Em modelos animais, a sensibiliza����o comportamental pode ser demonstrada pelo aumento progressivo da resposta locomotora a uma dose fixa da subst��ncia psicoativa ap��s a exposi����o repetida a drogas ou ao estresse. Altos ��ndices de uso de subst��ncia psicoativa de abuso tem sido observados entre adolescentes, no Brasil e no mundo. Adultos e adolescentes apresentam diferen��as em rela����o �� resposta ��s drogas e ao estresse. Embora seja de grande relev��ncia, poucos s��o os estudos realizados para avaliar o efeito do estresse em modelos animais de adolesc��ncia. Desta forma, o objetivo desse projeto foi estudar se a exposi����o ao estresse cr��nico de isolamento social durante a adolesc��ncia promove sensibiliza����o comportamental cruzada com a coca��na em ratos adultos e adolescentes

Estados emocionais e educa����o f��sica escolar: considera����es iniciais �� luz de uma psicologia bioecol��gica

A Educa����o F��sica Escolar, entre outros objetivos, deve propiciar o desenvolvimento afetivo-social de seus alunos, e dentro desse dom��nio encontramos os estados emocionais, freq��entemente pouco explorados nessas aulas. Sabemos que a atividade f��sica, em qualquer ��mbito, atua sobre o indiv��duo, modificando seus componentes f��sicos, motores, sociais, psicol��gicos e afetivos. Sendo assim, atrav��s desse estudo buscamos analisar qual import��ncia tem sido atribu��do ao desenvolvimento afetivo-emocional nas aulas de Educa����o F��sica, em que contexto se manifestam as emo����es (em particular o medo, ansiedade, autoconfian��a, vergonha, motiva����o, e agressividade) durante as aulas, e como esse trabalho tem sido desenvolvido pelos professores, sugerindo tamb��m algumas formas de atua����o para os mesmos. Para isso, foram entrevistados alunos e professores de Educa����o F��sica de duas escolas p��blicas de Rio Claro. Ap��s a an��lise e discuss��o dos dados, somados �� revis��o de literatura, ficou evidente que o trabalho das emo����es dentro do ambiente escolar tem sido pouco explorado e que h�� uma grande dificuldade dos professores em incluir o desenvolvimento emocional em seus conte��dos, objetivos e metodologias. Sugerimos ent��o uma maior estrutura����o nas grades curriculares vigentes, visando um melhor preparo dos profissionais licenciados com rela����o �� parte emocional de seus alunos, tornando-se parte deste curr��culo a disciplina de psicologia do esporte, j�� poder��amos observar algumas mudan��as no modo de como o profissional encara as emo����es e a presen��a delas em sua aula. Outro importante ponto observado foi a diferen��a de linguagem de professor e aluno, fato este que distancia o professor de seu aluno, talvez uma reciclagem peri��dica destes profissionais seria um ponto a ser pensado, para que estes possam cada vez mais se aproximar da linguagem, das manias... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Efeitos imediatos e a longo prazo do isolamento social de ratos adolescentes sobre a fun����o cardiovascular

A intera����o social �� um importante fator ambiental que pode influenciar fun����es fisiol��gicas. Estudos em humanos e animais t��m demonstrado que per��odos de isolamento social, principalmente em fases iniciais da vida, est��o associados com altera����es na fun����o cardiovascular. Entretanto, os mecanismos relacionados com estas altera����es ainda s��o pouco compreendidos. Estudos t��m sugerido que altera����es na atividade do barorreflexo pode ser um mecanismo importante relacionado com a hipertens��o, al��m de ser um fator de risco para o desenvolvimento de arritmias e morte s��bita em diversas patologias cardiovasculares. Diante disso, o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos imediatos e a longo prazo do isolamento social de ratos adolescentes sobre par��metros cardiovasculares basais e a atividade do barorreflexo. O isolamento social consistiu na manuten����o dos animais em caixas individuais por tr��s semanas, do dia p��s-natal 27 ao 42. Em um conjunto de animais os experimentos foram realizados imediatamente ap��s o t��rmino do isolamento. Outro grupo de animais foi reagrupado em caixas coletivas, em grupos de quatro animais, ap��s o t��rmino do isolamento e mantidos nesta condi����o por outras tr��s semanas. Os grupos controle foram mantidos em caixas coletivas, em grupos de 4 animais, no mesmo biot��rio e pelo mesmo per��odo que os animais isolados. Os animais apresentaram peso corporal reduzido ap��s o per��odo de isolamento social, e este efeito n��o foi revertido ap��s ressocializa����o dos animais. O isolamento social tamb��m elevou os par��metros basais de press��o arterial, mas este efeito foi revertido ap��s o reagrupamento dos animais. O isolamento aumentou a resposta bradic��rdica do barorreflexo desencadeada por aumento da press��o arterial... (Resumo completo, clicar acesso eletr��nico abaixo)

Bullying e atividade f��sica: perspectivas da psicologia do esporte

Introdu����o: O bullying �� um termo em ingl��s utilizado para descrever atos de viol��ncia f��sica e psicol��gica, praticados por um individuo ou um grupo de indiv��duos com a inten����o de intimidar ou agredir outro individuo (ou grupo de indiv��duos) incapaz de se defender. O bullying pode ser dividido em duas categorias: o direto e o indireto; o primeiro �� causado e praticado majoritariamente, por agressores do sexo masculino, enquanto o segundo �� realizado por bullys ( aquele que pratica o bullying, que faz a a����o) do sexo feminino e crian��as pequenas. Deliberadamente diversas atitudes podem ser caracterizadas como pratica de bullying, agress��es f��sicas, agress��es verbais, isolamento social, mensagens enviadas e disponibilizadas atrav��s da internet (cyberbullying). Objetivo: O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos causados pelo bullying, sua rela����o com a atividade f��sica e a educa����o f��sica, a atua����o do professor de educa����o f��sica e suas problem��ticas perante esse novo atenuante educacional, pois h�� car��ncia de estudos voltados para esse assunto na literatura. M��todo: Foi realizada uma pesquisa documental com reportagens, artigos cient��ficos, de revistas e jornais e sites da web, que ser��o analisados por blocos de conte��do. Conclus��o: No decorrer do projeto, o estudo apontou que a negligencia diante da agressividade escolar tem permitido o desenvolvimento de atitudes pouco recomend��veis ou n��o-sociais que interferem no desenvolvimento das rela����es humanas. Isto tem provocado alguns deslocamentos s��cio-psicol��gico que gerar�� atitudes de inibi����o e medo, originando comportamentos patol��gicos no agredido e recompensando grosseiramente o agressor

Contribui����es da psicologia hist��rico-cultural para a educa����o do campo

Este art��culo tiene como objetivo presentar los supuestos b��sicos de la psicolog��a hist��rico-cultural con el fin de aclarar sus contribuciones a la educaci��n del campo. Esta teor��a psicol��gica, cuya base filos��fica es lo materialismo hist��rico-dial��ctico, afirma el car��cter social de la psique humana y la apropiaci��n de signos como estera del desarrollo ilumina el papel indispensable de la educaci��n escolar en la formaci��n de los individuos. En este sentido, aborda los siguientes temas: historia y fundamentos filos��ficos-metodol��gicos de la sicolog��a hist��rico-cultural; diferenciaci��n entre las propiedades ps��quicas heredadas por la naturaleza (funciones s��quicas b��sicas) y aquellas culturalmente formadas (funciones s��quicas superiores); expresiones ontogen��ticas de la producci��n y interiorizaci��n de la cultura; relaciones de intercondicionabilidad entre pr��cticas sociales y comportamientos complejos culturalmente formados. Como conclusi��n se��ala las alianzas entre la matriz psicol��gica resaltada y la pedagog��a hist��rico-cr��tico, ya que para ambas teor��as no son cualquiera modelo de educaci��n escolar que apoyan la formaci��n de las personas, sino m��s bien, una que les ofrece los contenidos culturales hist��ricamente sistematizados y aprobados por la pr��ctica social de todos los hombres.

An��sio Teixeira e a psicologia: o di��logo com a psican��lise

This paper analyses the ideas and the work of An��sio Teixeira in the first years of the 1930s, focusing his conceptions concerning the value of Psychoanalysis for Educational Reform in Brazil. Whereas the ideas and practices Teixeira should be understood in the historical context in which they were developed, the work presents the history of the introduction of the psychoanalytic knowledge in the Brazilian Renovator Educational Movement, highlighting the relevance of hygienism in the dissemination of Freud's theses in education. The findings indicate that Teixeira interacted with the concepts of Psychoanalysis through the hygienist movement and the ideas of Arthur Ramos, considering the individual as being linked to the social environment.

Protagonismo pol��tico e social na velhice

P��s-gradua����o em Psicologia - FCLAS

Educa����o escolar e constitui����o do afetivo: algumas considera����es a partir da psicologia hist��rico-cultural

Cultural-Historical Psychology alleges the thesis of social experience as the basis of human formation and points the affective-cognitive unity as the intermediate in subject relations with the knowledge on the development of psychological functions. This article presents some elements that indicate the constitution of affective processes from the relations the subject maintains with human objectifications. Part of the critics to the organismic and subjectivist thought that, both in Psychology and in Education, separates emotions from other functions of human consciousness ��� treating them as deterrents in the teaching and school learning processes ��� and signs the importance of (re) thinking the relations the subject establishes with reality, the role of knowledge and of the concrete conditions of life and education that produce the affective processes. It defends that thinking and feeling are psychological processes developed from history of appropriation and objectification of signs and instruments that each subject realizes and affirms in scholar education, and the intentional character of teaching ��� in the organizational and pedagogical practice ��� as determinant elements in the transformation of the ways of thinking and feeling.

Oficinas de psicologia: mem��ria e experi��ncia narrativa com idosos

One of the roles allocated to the elderly is to be the collective memory of their social group, transmitting their cultural heritage. In our work with seniors, entitled "Workshop of Psychology", carried in the University for the Elderly (UNESP - Assis), we privilege a space in which these memories gain materiality and senses through polysemic narrative. In the workshops with a group of 30 seniors, we record the stories told that the word can be incorporated in the group and the university. For the elderly, the rescue of the past through the narrative experience provides a space for dialogue from their memories and reinterpretation of the past and present. To a psychologist, is the opportunity for a differentiated practice that seeks to remember to remember, but this is a political act of confrontation with the present, questioning the social role of older people today.

De direito social a dispositivo de sa��de: o trabalho na legisla����o de sa��de vigente

Starting from the theoretical contributions of Michel Foucault and from a critical appraisal of the Declaration of Universal Human Rights and the 1988 Brazilian Constitution, this article maps the constitution of labor as a dimension that goes from social right to health device. In our analysis we find that labor as a social right and health device has a subjective protagonism and has social and economic aspects contemplated by documents. However in defining and orienting ways of being of individuals that work delivered speeches that fall in and control, hindering the openness of workers for movements of creation expansion of life and work in its positivity of experimentations. We conclude that is not enough to recognize labor as a social right, indicate its role as a health strategy or direct political efforts without problematizing not ���what kind of work��� can be supportive in a more creative construction of its own work and health.

H�� possibilidades de uma psicologia libertadora na contemporaneidade?

This article aims to generate reflections on the current Brazilian educational situation and briefly discuss the changing paradigms of post-modernity that affect it. Today's education will be discussed and questioned from the mold of traditional education institution (postulated analyzed and criticized by Paulo Freire and still present in our society) and soon to be opposed to the proposal from liberating pedagogy (teaching theoretical foundations that focus on developing of a social nature of no alienation and contribution to the formation of critical subjects of their own destiny, comes in trying to transform the current education, reinforced by the individualistic and consumerist bonds in a democratic education (teachers and students in a relationship horizontal) facing the current questions of social values.

Pol��ticas p��blicas e vulnerabilidade social: uma reflex��o te��rica a partir de experi��ncia de est��gio

This article provides a theoretical reflection on the relationship between public policies and the social vulnerability of children and adolescents, based on the supervised internship of students of Psychology at UNESP/Campus Assis. The work revealed the need to examine the implications that social vulnerability concepts and public policies have in this area of professional activity. The study indicated the importance of addressing the ways that social vulnerability arises, and suggested possible contributions that psychology could make in the social sphere. The work highlights the need for the future psychologist to deepen his/her knowledge of these issues in order to develop a critical professional attitude that breaks from the approach in which individuals and/or their families are considered responsible for the processes that maintain them at risk.