1000 resultados para Motivação - Relação professor-aluno


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Relatório de estágio apresentado para obtenção do grau de Mestre na especialidade profissional de Educação pré-escolar e ensino do 1º ciclo do ensino básico

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O presente artigo tem por objetivo investigar: (a) a relação entre as características da função e a motivação intrínseca, (b) a influência da motivação intrínseca no desempenho individual, (c) o papel mediador da motivação intrínseca entre as características da função e o desempenho individual. O desempenho individual foi tanto autoavaliado como reportado pelas chefias, pelo que as relações anteriores serão testadas para ambas as medidas de desempenho. Os dados foram recolhidos através de um inquérito por questionário. Obteve-se uma amostra de 153 colaboradores e de sete diretoras técnicas, de cinco Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho de Salvaterra de Magos. Os resultados sugerem que: (a) as características da função influenciam positivamente a motivação no trabalho; (b) a motivação no trabalho influencia positivamente o desempenho autoavaliado; (c) a motivação no trabalho exerce um efeito mediador entre as características da função e o desempenho autoavaliado; (d) as características da função influenciam direta e positivamente a avaliação de desempenho reportado pelas chefias; (e) emergem diferenças significativas entre a autoavaliação de desempenho e a respetiva avaliação pelas chefias.As características da função, a motivação intrínseca e o desempenho individual são três constructos bastante estudados na área do Comportamento Organizacional, porém são escassos os estudos que contemplem os três simultaneamente. Por essa razão, este estudo apresenta um contributo original para a literatura. Tal contributo é reforçado por: (a) se estudar simultaneamente o desempenho autoavaliado e o reportado pelas chefias, (b) se desenvolver a investigação em organizações do Setor Social, especificamente, Instituições Particulares de Solidariedade Social, (c) se ter utilizado o inventário das características do trabalho de Sims, Szilagyi e Keller (1976).

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Enquadramento: O stress acompanha o indivíduo, tanto no trabalho como na vida social. Desencadeado por diversos fatores, o stress está, também,presente na vida do professor. Objetivos: Identificar os fatores que têm desencadeado situações de stress dos professores no Ensino Fundamental do município de Campo Grande-AL; Determinar os principais stressores no bem-estar e satisfação dos mesmos. Material e métodos: Optou-se pelo tipo de investigação quantitativo e não experimental, com corte transversal, descritivo e correlacional. A recolha de dados foi realizada através de protocolo constituído por questionário de caraterização sócio demográfica e escalas de: Satisfação Geral do Trabalho; Vulnerabilidade ao Stress; Afecto Positivo e Negativo; Apgar Familiar e Inventário de Qualidade de Vida. A amostra é não probabilística por conveniência constituída por 70 (setenta) professores do Ensino Fundamental. Resultados: Constatou-se que 50% dos participantes apresentaram vulnerabilidade ao stress, 28,5% boa relação com pessoas desconhecidas e 55% revelaram ter apoio dos amigos. Não foram identificados problemas familiares e 65% dos inquiridos referiram ter ajuda da família. Na satisfação do trabalho apenas 27% dos professores estão satisfeitos e 30% pensaram abandonar o trabalho. Conclusões:O desgaste em sala de aula envolve situações diárias dos professores, levando à necessidade de alertar os órgãos públicos, a fim de adotarem estratégias para o bem estar e satisfação dos professores, visando o sucesso desejado. Palavras-chave: Vulnerabilidade ao Stress; Professor; Bem-estar; Satisfação Profissional.

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Com este trabalho pretendo compreender o papel das histórias com matemática na motivação dos alunos durante a resolução de tarefas matemáticas, partindo das seguintes questões de investigação: a) Qual a relação que os alunos estabelecem com tarefas matemáticas construídas a partir de modelos matemáticos presentes em histórias? b) Que tipo de conhecimentos matemáticos surgem quando os alunos resolvem tarefas construídas a partir de um modelo matemático presente numa história? c) Como se desenvolve a comunicação matemática dos alunos quando se utilizam tarefas construídas a partir de modelos existentes em histórias? O trabalho foi realizado com uma turma de 2º e 3º anos de escolaridade, que têm desenvolvido com a professora cooperante, ao longo do tempo, um excelente trabalho na disciplina de matemática. Para o desenvolvimento deste estudo optei por utilizar uma metodologia de investigação qualitativa, como investigadora participante. Saliento, ainda, que a recolha de dados ocorreu ao longo do estágio da Unidade Curricular: Prática de Ensino Supervisionado. Durante um total de onze aulas, a análise de dados baseou-se em registos de vídeo, produções individuais dos alunos, produções dos alunos em grande grupo, e ainda na observação das interações geradas durante a análise e discussão das estratégias apresentadas pelos alunos, durante a realização das tarefas. As tarefas matemáticas apresentadas aos alunos, para o desenvolvimento deste estudo, surgiram de modelos matemáticos presentes no conto “Ainda não estão contentes?”, inserido no livro Conto Contigo, de António Torrado. Durante a realização das tarefas foi possível desenvolver conceitos que se inserem nos temas matemáticos de Números e Operações e Medida. Os resultados deste trabalho, poderão ser desenvolvidos no futuro, partindo de outros estudos e utilizando diferentes modelos matemáticos, outras histórias, outros contextos educativos, de modo a que seja possível provar que a matemática não tem de ser vista como uma disciplina difícil e angustiante para os alunos, porque existe sempre a hipótese de através de histórias, envolver os alunos nas suas aprendizagens, motivando-os para realizar tarefas matemáticas e desenvolver conhecimento matemático.

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As inúmeras mudanças no seio das organizações, fruto de um mercado global e cada vez mais competitivo, aliado a uma conjuntura económica desfavorável, produzem consequências diretas e indiretas na forma como os colaboradores e as organizações se relacionam e comunicam entre si. Assim, e atendendo ao impacto deste contexto socio-económico na motivação, no clima organizacional vivido e na satisfação dos colaboradores nas organizações, torna-se pertinente analisar e compreender em que medida a comunicação interna intervém no modo como os colaboradores estão comprometidos com a organização. A presente investigação é um estudo de caso realizado numa Companhia Multinacional do Setor Segurador, onde se procurou aferir a veracidade das hipóteses estudadas. Os resultados obtidos permitiram verificar que tanto a Satisfação no Trabalho como a Comunicação Interna contribuem para elevados níveis de Compromisso e que o Clima Organizacional afeta essas mesmas relações.

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Quando uma criança vai para a escola, não vai apenas para aprender, mas também para relacionar-se. Dentro do ambiente escolar, a relação entre professor e aluno ultrapassa o nível acadêmico e permite que ocorra uma proximidade afetiva, sendo esta o fio condutor do conhecimento. Dessa forma, este trabalho buscou verificar se é reconhecida a importância, por parte de professores e alunos de um curso de formação de professores, de se trabalhar a dimensão emocional para que se tornem mais aptos a construir vínculos com seus alunos. Buscou também investigar se existe relação entre estes vínculos afetivos e o processo de aprendizagem dos alunos. Para o alcance dos objetivos propostos no presente estudo foi realizada uma pesquisa de campo exploratória de natureza qualitativa a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com dez sujeitos, sendo cinco professores (pedagogos) e cinco alunos concluintes (6º semestre) do curso de Pedagogia de uma instituição particular localizada na zona sul da cidade de São Paulo. Para o tratamento dos dados coletados nas entrevistas foi utilizada a metodologia de análise de conteúdo proposta por Maria Laura P. B. Franco. Os referenciais teóricos foram ancorados em Maria Cândida Moraes (perspectiva histórica dos paradigmas da educação), Terezinha Azerêdo Rios (conceitos de qualidade e competência numa visão dinâmica da competência docente), Lev Vygotsky (desenvolvimento humano a partir das interações sociais), Henri Wallon (relevância da dimensão afetiva no desenvolvimento do indivíduo), Marta Kohl de Oliveira e Teresa Cristina Rego (estudo sobre teoria sociohistórica de Vygotsky), Izabel Galvão e Heloisa Dantas (estudo sobre a psicogênese da pessoa completa de Wallon), Sigmund Freud e Maria Cristina Kupfer (concepções psicanalíticas sobre a relação transferencial), Sérgio Antonio da Silva Leite e Valéria Amorim Arantes (coletânea de textos para discussão sobre a afetividade no cotidiano escolar). A conclusão da pesquisa apontou para o reconhecimento da importância da construção de vínculos entre alunos e professores e do desenvolvimento das habilidades emocionais da competência docente como decisivos para o êxito da aprendizagem. Apesar desse reconhecimento, os sujeitos pesquisados não identificaram em sua formação em Pedagogia, disciplinas que tivessem especificamente contemplado a dimensão emocional da prática docente.

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Este estudo versa sobre a análise do processo de aprendizagem de alguns professores alfabetizadores da Rede Estadual de Educação de São Paulo e buscou compreender onde e como este grupo de profissionais aprende os conteúdos necessários para alfabetizar na perspectiva da construção de conhecimento. A hipótese que orienta esta análise é a de que um professor bem-formado tem mais condição de intervir na aprendizagem de seus alunos e, gradativamente, contribuir para a garantia do direito de todas as crianças se alfabetizarem. Parte também da hipótese de que, compreendendo o processo de aprendizagem destes educadores, as ações de formação podem ser mais eficazes. Por meio de pesquisa empírica, revisão bibliográfica e análise documental, esta dissertação organiza-se da seguinte forma: na Introdução é anunciada a trajetória profissional da proponente e sua relação com os programas de alfabetização e com as propostas de formação de educadores das Redes Públicas de Educação de São Paulo. O primeiro Capítulo tece a fundamentação teórica na qual os programas de formação de professores alfabetizadores de São Paulo são organizados. No segundo Capítulo é realizado um breve histórico sobre os programas de formação de professores alfabetizadores da Rede Estadual de Ensino, no período de 1984 a 2010, com uma análise sobre a coerência entre as concepções de ensino e aprendizagem, e as concepções que embasam os diferentes programas institucionais. No terceiro Capítulo são descritos os caminhos percorridos no processo de realização da pesquisa empírica. Nas Considerações Finais foram retomadas, em síntese, as discussões realizadas no desenvolvimento dos capítulos, recuperando a essência das análises a partir dos dados coletados, expressando os resultados da investigação. Foram aplicados questionários de perfil e realizadas entrevistas com 13 sujeitos envolvidos com o Programa Ler e Escrever da Rede Estadual de Ensino de São Paulo, envolvendo desde professores alfabetizadores até os organizadores do Programa. A fundamentação teórica deste estudo ocorreu, principalmente, a partir das contribuições de Piaget (1967); Ferreiro e Teberosky (1985); Ferreiro (1989; 1992; 2002; 2007); Becker (1993); Coll (1992); Lerner (2002) que se orientam pela concepção de construção de conhecimento e tratam da aprendizagem da leitura e escrita, da formação do professor e da didática da alfabetização e da Matemática; e Alarcão (2008), Lerner (2002) e Tardif (2002) que abordam a formação docente. A análise dos dados foi realizada a partir da fundamentação e dos procedimentos de Análise Temática do Conteúdo, conforme Bardin (2008) que resultou na elaboração de apreciações de condições que devem ser consideradas na formação de professores alfabetizadores. Os resultados obtidos apontam para algumas inferências sobre o processo de aprendizagem dos professores alfabetizadores que, se consideradas nas propostas, podem contribuir para a maior eficiência dos programas de formação, resultando em melhor apropriação pelos professores dos conteúdos envolvidos na alfabetização, na melhoria da qualidade da aprendizagem dos alfabetizandos e, consequentemente, na formação de leitores plenos e escritores eficientes.

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Esta dissertação tem como objetivo de aplicar à educação e à antropologia estudos de cozinha a partir de textos de Nina Horta (NH). E contribuir para futuros estudos relacionados ao tema, por ser relevante importância. O mérito do tema torna-se evidente quando consideramos que algo tão decisivo na vida dos alunos pode tornar-se, de modo natural e altamente motivador, a clave para outros saberes, de diversas disciplinas. Outro objetivo, não menos importante, é a compilação de textos que possam contribuir para o trabalho dos professores e estudiosos. Os capítulos podem ser lidos e interpretados juntos ou de forma unificada, pois o percurso de todos vai fornecer ao professor uma contribuição de saberes pelos sabores a partir das escritas de NH. As considerações é que a cozinha faz parte do cotidiano de diversas pessoas no mundo e ela é um mundo que pode e deve ser explorada e utilizada como ferramenta de educação e profissionalização. Essa obra expressa diversos momentos encontrados na cozinha que são relacionados à educação e ao estudo da antropologia, importantes para o conhecimento de uma cultura e do entendimento de muitas manifestações consideradas nos dias de hoje e da visão do mundo, dando especial atenção ao estudo da filosofia em relação às explicações da cozinha, fazendo com a mesma fique próxima ao aluno e ele possa finalmente entender sua importância e seus conceitos.

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As linguagens artísticas são de grande importância para o desenvolvimento pleno de todo ser humano. No ensino básico, as crianças estão em processo de desenvolvimento da intelectualidade e da criatividade no assim chamado período de alfabetização. Neste sentido, esta pesquisa tem como objetivo investigar como o ensino de Arte está inserido neste processo, nas séries iniciais no ensino fundamental em uma escola estadual do município de Diadema (SP), onde há a atuação direta do professor especialista em artes nas séries iniciais da educação básica. O quadro teórico transcorre pela importância de uma arte humanizadora e abordagem triangular em Ana Mae Barbosa (1999) e da experiência estética em Vygotsky (2010) e Dewey (2010) no desenvolvimento da criança durante o processo de alfabetização. O diálogo com os autores perpassa uma reflexão sobre as expectativas que o docente tem das práticas pedagógicas e de sua possível inter-relação com as necessidades de aprendizagem dos alunos entendidas em um sentido que não separa o desenvolvimento cognitivo do desenvolvimento artístico. Para efetuar este trabalho, utilizou-se a metodologia de pesquisa qualitativa fazendo uso de entrevistas com quatro professoras alfabetizadoras e quatro professoras de Arte, questionário de perfil, 08 questões semidiretivas para cada professora. Para aprofundamento fez-se uso de Grupo Focal. As conclusões indicam que a falta de apoio da família, a diversidade de informações que o aluno adquire fora do ambiente escolar, as diferentes fases de aprendizagem dos alunos na mesma classe e a falta de material e espaço físico para o ensino de Arte, ainda faz parte dos desafios da profissão de professor no que diz respeito ás dificuldades encontradas para efetuar sua prática. Ainda há a necessidade de entrosamento entre os profissionais e os conteúdos no caminho das fronteiras entre arte educação e alfabetização, como por exemplo, idéia de que o professor alfabetizador faz de si de forma negativa, como o rigoroso, da aula chata e de que professor e aula de arte são libertadores , ou a aula da folga dos conteúdos mais sérios ainda é pulsante na representação de alguns professores de alfabetização. A falta de atualização dos professores de Arte, a não abertura para articular com suas próprias linguagens ainda são questões a refletir no que diz respeito à formação deste profissional, bem como as tensões sobre as relações no ambiente pedagógico em face às variadas mudanças que ocorrem na trajetória da educação.

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O estágio supervisionado é uma etapa primordial a ser cumprida pelos alunos de um curso de licenciatura, pois é durante seu cumprimento que o aluno poderá, de fato, experimentar sua profissão docente a partir da unidade teoria/prática. Contudo, muitas vezes, o estágio é visto apenas como uma questão burocrática do curso e não como uma ferramenta pedagógica, sendo o momento em que é possível observar as práticas em sala de aula, compará-las e refazê-las, além de ser uma experiência que contribui para a formação inicial desse aluno enquanto futuro professor. Esta pesquisa teve como objetivos verificar qual a representação que o aluno estagiário tem sobre o estágio, desvelando quais saberes docentes são adquiridos por meio dessa prática e como é estabelecida a relação entre a lei de estágio, o curso investigado e o aluno estagiário. Para tal, realizou-se uma pesquisa de revisão da literatura a fim de se obter um aprofundamento no referencial teórico e, posteriormente, uma pesquisa documental envolvendo estudos sobre os aspectos legais do estágio e sobre o Projeto Pedagógico do Curso. Com a intenção de constatar quais representações os alunos têm sobre o estágio, realizou-se uma pesquisa de campo com aplicação de um questionário a dezesseis alunos de um curso de Letras a distância de uma Instituição de Ensino Superior localizada na Grande São Paulo. As análises dos dados foram realizadas a partir da criação de cinco categorias de análise: As representações sobre a escola pública, As representações sobre os professores, As representações sobre o estágio, A carga horária e A relação teoria e prática. Os resultados apontam para representações bastante positivas sobre o estágio, representações estas que revelam no discurso dos alunos a valorização do professor e da escola pública, a aquisição de saberes docentes e o estágio enquanto momento de observação, reflexão e práxis docente. Além disso, embora a maioria dos estagiários considere excessiva a carga horária legalmente exigida, reconhecem a importância e relevância desse momento para sua formação acadêmica e profissional.

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Pouco discutido no âmbito pedagógico, o riso tem sido historicamente dissociado da escola, motivo pelo qual este trabalho tem como objetivo identificar como ele é percebido em sala de aula. A proposta é entender como o riso e sua função social são vistos por professores e alunos. Para isso, foi selecionada uma escola pública estadual na cidade de São Bernardo do Campo, SP. Lá são atendidos adolescentes que frequentam as aulas no Ensino Fundamental II e Médio. A pesquisa foi realizada com estudantes que estão terminando o Ensino Fundamental. Cem alunos responderam a questionários estruturados, compostos por itens de perfil e questões abertas. O mesmo foi feito com dezenove professores da referida escola, entretanto as questões para cada público sofreram variações. Como categoria analítica, foi utilizado o conceito de representação da Teoria de Representações Sociais, de forma instrumental. Os resultados obtidos indicam que os sujeitos observam um conceito híbrido presente na composição do objeto em análise, de forma que o avaliam ora como um elemento nocivo, ora como um recurso estimulante a aulas mais agradáveis. Foi constatado que os alunos riem na escola, mas é expressivo o fato de não associar essa ação ao contexto escolar. Os estudantes reforçam que o riso na sala de aula atrapalha a concentração, embora sejam conscientes de que essa constatação é circunstancial. Em contrapartida, mais de 60 alunos afirmaram já terem aprendido algo com a interferência do riso, sendo o professor o principal protagonista nesses momentos. Com relação aos docentes, a maioria afirmou que o riso pode ajudar o aluno a aprender algo, mas compreendem que a maior contribuição desse elemento na sala de aula é a de proporcionar um ambiente mais agradável. As duas desvantagens mais listadas pelos professores sobre o riso na sala de aula é a de que ele pode provocar a falta de atenção do aluno e também momentos de bullying entre os colegas de sala. Acredita-se que a associação do ambiente escolar com manifestações de seriedade justifique as frequentes referências feitas ao seu aspecto negativo, retratado na pesquisa pelos sujeitos. Mais da metade dos docentes analisa que o riso pode servir como instrumento pedagógico, entretanto os alunos afirmam que isso depende do professor e do momento. A pesquisa deixou evidente que o aspecto negativo do riso impede que este objeto seja mais bem aceito na escola, de forma que a percepção que os sujeitos fazem sobre o riso passa a interferir na relação que estabelecem com ele em sala de aula.

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Esta pesquisa investiga as experiências dos professores nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental no Estado de São Paulo, sobre o uso do computador como uma ferramenta de trabalho, procurando identificar as relações que estão construindo com o uso das tecnologias tanto na organização e no planejamento de suas aulas quanto na construção dos saberes pedagógicos que podem fazer com o uso do computador. Identificam-se nesse trabalho o acesso e o domínio que os professores têm no dia-a-dia em relação ao computador (incluindo o acesso à internet) e as experiências que estão realizando com o auxilio do computador e da internet. Foi utilizado o conceito de familiarização para análise da relação do professor com o computador.Foram realizadas entrevistas e aplicados questionários aos professores que atuam nos sistemas de ensino público e privado, no Estado de São Paulo, primeiro nível do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries / 2° ao 5° ano ), e aos alunos do curso de Pedagogia. O trabalho evidenciou que existe uma relação de familiarização dos professores, e esse nível passa pelo interesse e pela experiência individual antes de passar para o lado profissional do uso do computador e internet na sala de aula. Não há evidências de resistência ao uso do computador, as atividades com alunos avançam à medida que o professor se desenvolve no uso da tecnologia.(AU)

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A partir do estudo de caso de uma unidade pública de ensino, esta pesquisa almejou investigar a existência de mecanismos ideológicos presentes no discurso docente a cerca do fracasso escolar das camadas menos favorecidas, buscando captar algumas das estratégias acionadas pelos professores para se eximir de qualquer responsabilidade que possa recair sobre eles quanto ao baixo rendimento escolar dos alunos. Apoiado na conexão existente entre a valorização do capital cultural e os processo de seleção desempenhado pelo sistema escolar dentro do modelo capitalista e tendo como principais referenciais teóricos os autores Pierre Bourdieu & Jean Claude Passeron e Christian Baudelot & Roger Establet, os quais fazem uma crítica social ao sistema de ensino, pretendeu-se verificar a participação do professor enquanto agente social do sistema escolar, que contribui para a reprodução das relações sociais, buscando analisar como os docentes se reconhecem no sucesso ou fracasso escolar de seus aluno e os mecanismos ideológicos veiculados por eles para ocultar sua contribuição no processo de produção do fracasso escolar, em especial, dos alunos das classes sociais menos favorecidas, que muitas vezes são rotulados e estigmatizados como fracassados ou incapazes, por não conseguirem obter êxito nas atividades escolares.(AU)

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O trabalho analisa aspectos sobre a importância de o docente receber orientações para desempenhar papel de profissional da voz, obtendo, assim, uma melhor qualidade de vida. Considerando que o professor está vinculado à categoria dos profissionais que tem a voz como instrumento de trabalho, o estudo tem como objetivo alertar sobre a falta de informação do professor com relação ao uso da voz, problema este relevante à academia. Em sua dimensão teórica, o trabalho investiga a compreensão dos conhecimentos que o professor dispõe acerca do assunto, na tentativa de melhorar assim o seu desempenho profissional, além de investigar também os problemas vocais e queixas decorrentes dessa possível falta de informação. A pesquisa de campo foi realizada com aplicação de questionários sobre conhecimentos de voz, tendo a participação de estudantes de graduação do curso de Pedagogia, período noturno. Para a escolha das questões que fazem parte do questionário aplicado, foram consideradas informações relevantes obtidas num levantamento de dados em vários sites da internet. Desta maneira, um processo anterior de investigação e análise de prioridades e maiores acometimentos relativos a problemas vocais possibilitou a elaboração das perguntas que compõem o citado questionário, não sendo, portanto, uma escolha aleatória, mas fundamentada.(AU)

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Este estudo, inserido no contexto do professor da educação profissional no Brasil, traz à tona uma realidade pouco discutida no meio acadêmico. Discussão esta que para muitos educadores não faz sentido por acreditarem que os cursos técnicos não fazem parte da educação, mas sim de uma formação do indivíduo para o trabalho. Contudo, se é formação, deve existir alguém a formar este profissional, então, quem é este professor? Será mesmo um docente ou apenas um mero reprodutor de técnicas e conhecimentos científicos capaz de levar seu aluno a aprender apertar um parafuso ? Ou será alguém de uma criatividade e conhecimentos inquestionáveis, mas cuja práxis em sala de aula deixa a desejar por lhe faltar a metodologia para o processo ensino-aprendizagem? Para tentar entender um pouco mais deste universo esta análise será feita por meio de entrevistas com professores Engenheiros, Tecnólogos e Administradores de Empresa licenciados e não licenciados atuando na formação profissional, além de uma análise sobre os cursos de licenciatura no Brasil, conhecidos por Programas Especiais de Formação Pedagógica de Docentes, voltados a estes profissionais e o que trazem da contribuição em suas práticas diárias.(AU)