903 resultados para Memória Aspectos sociais


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Trata do processo de elaborao de polticas pblicas de carter ambiental, atravs de uma avaliao poltico-institucional do Programa de Saneamento Ambiental da Bacia do Guarapiranga, que envolveu identificar os atores e seus recursos organizacionais e polticos; o arranjo institucional montado para formular e implementar o programa, os modos de representao de interesses dos atores sociais e os mecanismos de deciso; e quem perde e quem ganha com a nova poltica. O estudo busca introduzir novas perspectivas de anlise do processo de formulao e implementao de polticas pblicas

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Trata da experincia brasileira de privatizao, com nfase ao Programa Nacional de Desestatizao. Analisa a alternativa do uso das moedas sociais no financiamento do Programa. Aborda ainda as razes terico - empricas da privatizao, alguns aspectos da interveno do Estado na economia e a questo do desempenho relativo entre o setores pblico e privado.

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A premncia da entrada no "sculo biotecnolgico" acabou provocando o engendramento de distintos posicionamentos em relao possibilidade de incorporao das novas biotecnologias ao modus operandi das sociedades. Fenmeno global, diga-se de passagem, mas que alcanou singular destaque no estado do Rio Grande do Sul face tentativa de criao da primeira "zona livre de transgnicos" do mundo. A hiptese de configurao de um espao de disputas estabelecido em torno das subjetividades envolvidas nas lutas pela imposio da definio legtima das biotecnologias aliada aventada desigualdade de foras e s distintas estratgias investidas pelos agentes em disputa, uma vez que, a partir de uma localizao particular na estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos, os mesmos pretendem afirmar diferentes imagens de agricultura, desenvolvimento, sociedade e natureza, e, ainda, a adoo do pressuposto da herana de uma tal estrutura, que se constituiria em uma continuidade em relao s lutas tecnolgicas ocorridas no contexto da agricultura no estado gacho entre as dcadas de 1970 e 1990, acabaram tornando oportuna a instrumentalizao das noes de espao social, habitus e violncia simblica, de Pierre Bourdieu. Por outro lado, a percepo de que os distintos posicionamentos assumidos pelos agentes estabeleciam relaes diretas com tambm distintas apreenses de risco e impactos acabou precipitando uma aproximao s discusses em torno da modernidade reflexiva, e da o acrscimo da noo de renaturalizao ao trabalho. Uma constante reviso documental, bem como a realizao de entrevistas com os agentes envolvidos nas disputas, forneceram o material necessrio analise do problema de pesquisa Em decorrncia de uma tal anlise, pode-se compreender a partir de que princpios e propriedades possvel falar da grande polarizao estabelecida entre os "agentes do otimismo tecnolgico" e "crticos da cautela" em torno da soja geneticamente modificada e apreender como, relacionalmente, os mesmos agentes associam tais inovaes a distintos e distintivos signos, aparentemente inconciliveis, entre os quais: sade/doena, bem/mal, vida/morte, seguro/arriscado, biologia molecular/agroecologia e soja Roundup Ready/transgnico caboclo. Ademais, o peso da estrutura de distribuio de poderes biotecnolgicos que, inicialmente (1999), emitia esparsos sinais de resistncia atravs da coero fsica exercida pelos produtores rurais sobre os fiscais da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, cede lugar, lentamente, doce e suave violncia da ordem, imposio de uma verdade universal sobre as biotecnologias que acaba se projetando em nvel nacional a partir de uma sucesso de medidas provisrias e leis liberando o plantio da soja transgnica.

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Este um estudo antropolgico sobre o envelhecimento em contexto asilar, resultado da pesquisa etnogrfica desenvolvida entre agosto de 2004 e dezembro de 2005 no Asilo Padre Cacique, em Porto Alegre. Prope-se a formulao de um conceito de cultura asilar a partir da anlise das condies de vida e do processo de envelhecimento dos moradores daquela instituio, com a finalidade de conhecer suas prticas, interpretar seus tempos vividos e compreender de que maneira esses velhos pensam o tempo e reinventam sua velhice no cotidiano asilar, segundo trajetrias sociais especficas atualizadas pelo trabalho da memória social e da narrao de suas experincias. A pesquisa se insere no campo da Antropologia do Envelhecimento e utiliza como aporte a Antropologia Visual no apenas como tcnica de coleta de dados, mas cumprindo uma funo epistmica e metodolgica, a qual procura restaurar imaginariamente a cultura asilar e o mundo da velhice atravs de fotografias e descries pormenorizadas de paisagens, prticas, gestos e personagens. Desde uma perspectiva antropolgica, a experincia de envelhecer no asilo deve ser compreendida e interpretada atravs da sobreposio de diversas camadas de sentido, definidas por diferentes perspectivas e de acordo com os ritmos e espaos sociais habitados.

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Esta pesquisa trata do trabalho de concluso para o curso de Mestrado em Teoria, Histria e Crtica junto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul no perodo compreendido entre os anos de 1998 `a 2001. Consiste no estudo do surgimento e da insero da Arquitetura Moderna no panorama da cidade de Pelotas - RS, conhecida no mbito nacional pelo valor histrico e cultural de sua Arquitetura referente ao perodo Ecltico. O objetivo desta pesquisa comprovar a valorao, a pertinncia e as caractersticas desta manifestao arquitetnica na memória e no sentimento da sociedade pelotense. O estudo realizado a partir da anlise de prdios pontuais e significativos na paisagem urbana da cidade, enfocando a modernidade no como ruptura, mas no sentido de continuidade para um crescimento na busca de uma linguagem prpria que representa a condio regional em que se d esta produo.

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O presente trabalho tem como objetivo comparar o modelo de gerenciamento de hospitais pblicos da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo por meio das organizaes sociais de sade com o modelo de gerenciamento realizado diretamente pelo governo nos aspectos administrativos operacionais. Os dois modelos so comparados sob o enfoque de suas prticas gerenciais nas reas de recursos huanos, gesto oramentria e financeira, de contratos de servios e de materiais. Foi realizada pesquisa qualitativa, sendo entrevistados diretores de 10 hospitais, 5 de cada modelo. Os resultados mostraram vantagem das organizaes sociais em todas as reas, exceto na de gesto de contratos. Como concluso temos a necessidade da reforma da administrao pblica e a necessidade de estabelecer mecanismos adequados de responsabilizao e de controle social no modelo das organizaes sociais de sade.

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A partir de reviso bibliogrfica sobre o conceito de carreira e suas transformaes ao longo dos ltimos vinte anos, vimos que at meados da dcada de 80 o conceito de carreira vinculada era complementar ao cenrio organizacional vigente e que a partir da dcada de 90 este conceito se tornou disfuncional ao novo cenrio organizacional que se apresentava. Surge ento, o conceito das carreiras sem fronteiras em que o indivduo no mais desenvolve sua trajetria profissional nos limites de uma mesma organizao, objetivando galgar nveis hierrquicos superiores. Diante deste quadro, este trabalho teve como objetivo principal investigar qual era o conceito de carreira no imaginrio de alunos do ltimo ano de graduao da Escola de Administrao de Empresas de So Paulo da Fundao Getulio Vargas. E comparar este conceito quele trazido pela literatura. Alm disso, como existiam estudos anteriores em diferentes momentos histricos com a mesma populao (mesmo no tendo como seus objetivos conhecer o conceito de carreira) pudemos obter parmetros de comparao das transformaes das idias deste grupo ao longo do tempo. Para conhecer o significado de carreira no imaginrio da populao pesquisada utilizamos o conceito de representaes sociais de Serge Moscovici, definido como o substrato que forma o conhecimento do senso comum. A fim de capturar estas representaes sociais aplicamos 119 questionrios nos alunos da graduao tanto do perodo da tarde quanto da manh. Inicialmente analisamos os dados coletados de forma isolada e posteriormente os comparamos aos dados obtidos nas pesquisas anteriores realizadas com a mesma populao. A partir desta anlise e comparao pudemos concluir que as transformaes do conceito de carreira apresentadas pela literatura se confirmaram no imaginrio da populao pesquisada.

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Esta pesquisa trata da memória tendo como campo de observao as entidades de preservao ferroviria enquanto organizaes civis juridicamente constitudas que interpelam o poder pblico preservao da memória ferroviria. No levantamento inicial foram identificadas 17 entidades, das quais so recortadas duas para aprofundamento da anlise: Associao Fluminense de Preservao Ferroviria e o Movimento de Preservao Ferroviria, sediadas na cidade do Rio de Janeiro. A proposta demonstrar como esses grupos se estruturam em torno dessa memória. Aprofundo o debate sobre a consolidao desse conceito como uma categoria instituda e proponho a reconstruo luz dos debates atuais. Abordo em maior detalhe duas maneiras pelas quais os grupos entendem preservar a memória ferroviria: a operao de trens tursticos e o patrimnio cultural. Para alcanar seus objetivos esses grupos usam de diversas estratgias que vai da incluso da comunidade denncia aos rgos responsveis pelo patrimnio da Unio, inclusive do direito a preservao da memória ferroviria pelo Estado. H nesses espaos uma dupla interferncia do corpo poltico e acadmico que se retroalimentam. Uma das hipteses que a extino da RFFSA intensificou a criao dessas entidades sob a justificativa da perda da identidade do trabalhador ferrovirio. Utilizo o mtodo de observao participante, da histria oral e da internet ferramenta comum na divulgao e armazenamento de dados desses grupos. Os referenciais tericos esto representados nos debates sobre memória, patrimnio cultural e industrial, movimentos sociais, museus e turismo. E, concluo que as entidades so exemplos das formas como a sociedade civil se organiza perante a instituio poltica. As entidades do Rio contribuem para a preservao de uma parcela daquilo que pode representar uma dada memória ferroviria

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A simulao, como ferramenta de suporte tomada de deciso, tem sido utilizada nas mais variadas reas do conhecimento e especialmente no projeto e dimensionamento de plantas de produo. Em geral, os simuladores para sistemas de produo consideram variveis relativas quantidade, tipo e disposio fsica de mquinas, quantidades dos estoques intermedirios, e aos tempos de produo sem, no entanto, considerar os tempos reais do trabalho do ser humano envolvido no processo, apesar de a mo de obra humana ser largamente empregada nestes sistemas, afetando diretamente a sua produtividade. Uma das possveis razes disto a complexidade dos fatores que influenciam na produtividade do ser humano, que varia em funo de fatores ambientais, fisiolgicos, psicolgicos ou sociais. Normalmente, os sistemas de simulao da produo representam o trabalhador humano da mesma forma como representam uma mquina, uma ferramenta ou um equipamento, cuja previsibilidade bem maior. Esta dissertao avalia a questo humana em um simulador bastante utilizado comercialmente, e evidenciou que os fatores ergonmicos so capazes de alterar significativamente os resultados de uma simulao, justificando o desenvolvimento de rotinas computacionais capazes de representar o elemento humano e suas interaes com o sistema, de forma mais fidedigna.

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Este estudo trata sobre memórias que so produzidas tendo imagens como evocadores. Procura abordar as mltiplas relaes que travamos com as imagens, interaes que constituem nosso olhar, que produzem nossas identidades, que se inscrevem em nossas memórias. Para o desenvolvimento da investigao, foi escolhida uma imagem em particular e procurou-se acompanhar o seu circuito e sua inscrio em memórias individuais e coletivas, atravs da anlise de histrias de vida de sujeitos que interagiram com a imagem em diferentes tempos e contextos. Trata-se de Il Quarto Stato, de Pellizza da Volpedo, obra dada a pblico inicialmente na Itlia em 1901 e de ampla circulao no Brasil entre o final da dcada de 1970 e incio dos anos 80, no contexto de ascenso dos movimentos sociais, atravs de reprodues veiculadas em diversas materialidades. A pesquisa est inscrita nos campos da Histria da Educao e da Histria Cultural, utilizando-se, embora no exclusivamente, as construes tericas de Roger Chartier para pensar as maneiras atravs das quais uma imagem adquire significados de acordo com o suporte em que apresentada e o ato que a apreende. Para a descrio do circuito de Il Quarto Stato foi utilizada uma diversidade de materiais impressos, como jornais, revistas, cartazes, livros, manuais escolares, alm de objetos audiovisuais, como filmes e documentrios. As memórias produzidas a partir de Il Quarto Stato, tomado como evocador, foram narradas por dezenove entrevistados em quarenta e cinco entrevistas e analisadas a partir dos pressupostos metodolgicos da histria oral, ressaltando-se a complexidade da relao construda atravs da interao entre as subjetividades do entrevistador e do entrevistado. O estudo procura enfatizar a fora das imagens como privilegiados evocadores de memórias. Tambm destaca o carter heterogneo das lembranas que se produzem mediadas por Il Quarto Stato, entre as quais, memórias polticas, memórias de famlia e memórias de trabalho foram as mais expressivas. A pesquisa trata, ainda, do modo como os narradores, atravs de suas memórias, procuram produzir-se a si mesmos, tentando construir passados e identidades com os quais consigam conviver no presente.

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Este trabalho procura analisar um Projeto-piloto de educao de adultos com trabalhadores rurais lumpem-proletarizados pelo violento e acelerado processo de modernizao da agro-indstria sucro-alcooleira do municpio de Campos dos Goytacazes. Expropriados de seus meios de trabalho, 50% destas populaes foram expulsas do meio rural durante o perodo de 1950-91, sendo que 25% delas foram obrigadas a se mudar para a cidade de Campos durante a dcada de 80, multiplicando o nmero de favelas de 13 para 30, em reas insalubres e perigosas. Dados do mGE/IPEA apontam uma populao atual de 26.000 famlias vivendo na indigncia, o que representa 130.000 pessoas ou 33% do total de residentes do municpio de Campos que demandam a criao urgente de programas habitacionais, de sade preventiva, educao, lazer, reciclagem profissional, empregos, etc. Dada a brutalidade e intensidade do processo de lumpem-proletarizao destes trabalhadores rurais, a partir da dcada de 80, toma-se necessrio que o Poder Pblico Municipal defina como prioridade de ao a criao de Programas especficos, e com metodologias adequadas, para o atendimento a estas populaes. O Projeto de Gerao de Renda atravs da Metodologia da Educao de Rua, realizado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Promoo Social-SMDPS, da Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, durante os anos de 1991-92, mostrou-se uma alternativa adequada para estimular a conquista da cidadania por parte das populaes com elevado nvel de empobrecimento. Realizado no meio-ambiente destas populaes e tendo como principal pressuposto pedaggico o resgate de seus saberes e a identificao de seus principais problemas, necessidades, interesses e desejos, este projeto conseguiu mobilizar e envolver as populaes atendidas por ele promovendo a elevao de seus nveis de participao, de auto-estima e auto-confiana, assim como a melhoria dos nves de relacionamento entre os participantes do projeto, tanto entre tcnicos- educadores e populaes, quanto destas populaes com suas vizinhanas. Esta melhoria dos nveis de relacionamento entre os participantes do projeto pde ser observada atravs do aumento da capacidade de tolerncia, dilogo, respeito, reconhecimento e valorizao dos aspectos positivos de cada um.

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O objetivo dessa dissertao analisar a memória de seis ex-prisioneiros polticos do Destacamento de Operaes de Informaes-Centro de Operaes de Defesa Interna do Rio de Janeiro (DOI-CODI/RJ), entrevistados recentemente, entre os anos de 2002 e 2004, sobre o cotidiano vivido nessa instituio em 1970. Naquele ano, dentro do Sistema de Segurana Interna (SISSEGIN), os DOI-CODI haviam sido criados e distribudos por todas as Regies Militares do pas, tornando-se a principal instituio de represso aos opositores polticos que optaram pela luta armada como forma de derrotar a ditadura militar brasileira. Assim, as narrativas desses seis ex-prisioneiros so, alm de fontes essenciais, o principal objeto de estudo deste trabalho. Atravs delas, torna-se possvel acessar aspectos cruciais para a caracterizao do cotidiano vivido pelos presos em um desses rgos, o DOI-CODI do Rio de Janeiro , uma vez que esse passado se liga ao presente por meio de suas memórias. Diante disso, a fim de melhor entender tais memórias, a formao e a atuao dos DOI-CODI tambm so aqui analisadas, colocando as narrativas dos ex-prisioneiros polticos entrevistados em dilogo com uma bibliografia especialmente selecionada, alm de uma fonte a respeito do DOI feita por um de seus agentes quando este rgo ainda estava em atividade, em 1978. Para que a essas memórias seja aplicada uma crtica efetiva, necessria a todo trabalho histrico, o estudo se debrua ainda sobre as interferncias que o presente exerce na construo que fazem com relao ao passado vivido no DOI-CODI/RJ, com o objetivo de esclarecer as bases sobre as quais so construdas cerca de trinta anos depois.

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Esta dissertao tem como foco a anlise das polticas habitacionais durante o governo Olvio Dutra (PT) no Rio Grande do Sul (1999-2002). Partindo da reconstituio dos procedimentos adotados pelo governo em questo para lidar com o "problema habitacional", foi possvel identificar aspectos importantes do processo decisrio - a influncias dos diversos atores sociais, suas estratgias e possibilidades de participao na formao das polticas e seus padres de relao com o Estado. Considerando que subjacente a qualquer poltica pblica encontra-se um conjunto de valores, crenas e concepes especficas, os programas e planos de ao formulados carregam um sentido anlogo s representaes sociais dos seus formuladores. A partir dos interesses dos diferentes segmentos no setor da habitao, surge como ponto central a disputa pela criao ou ampliao de espaos de "participao poltica", ou seja, de canais de acesso influncia efetiva nas decises governamentais.

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Entre os sculos XVII e XVIII, a poro austral americana foi palco de uma experincia colonizadora sui generis. As redues jesutico-guarani transformaram as paisagens do noroeste do Rio Grande do Sul, imprimindo nas mesmas feies barrocas dentro de um processo civilizador, quando o sincretismo foi a tnica. A proposta do trabalho analisar as diferentes formas de enquadramento do tempo na conformao de fronteiras culturais em cidades da poro noroeste do estado, onde o fenmeno das redues tomou assento bem como uma srie de revolues ao longo dos sculos XIX e XX -, a partir das trajetrias sociais dos contadores de causos que habitam as mesmas, segundo os relatos e mitos de fundao de suas paisagens culturais. Considera-se, desta forma, que as paisagens fantsticas missioneiras, reveladas atravs de suas narrativas colocam a complexa relao entre memória e imaginrio para a pesquisa etnogrfica, como uma problemtica central na compreenso do processo dinmico de assimilao acomodadora do homem missioneiro s paisagens fronteirias do estado.