1000 resultados para Líquido iônico. Tetrafluoroborato. 1-metilimidazol. Produção de hidrogênio
Resumo:
A persistência (duração da atividade nociva) de cinco agrotóxicos indicados na Produção Integrada de Pêssego (PIP) foi avaliada, expondo-se adultos de Trichogramma pretiosum Riley, 1879 (Hymenoptera: Trichogrammatidae) ao contato com resíduos de inseticidas, pulverizados sobre folhas, a diferentes intervalos de tempo, baseando-se na metodologia sugerida pela International Organization for Biological and Integrated Control of Noxious Animals and Plants (IOBC). Os resultados obtidos em relação à persistência, permitiu classificar os agrotóxicos, produto comercial/ingrediente ativo (g ou mL de produto comercial 100L-1), Dipterex 500/triclorfom (300), Sumithion 500 CE/fenitrotiona (150) e Tiomet 400 CE/dimetoato (120) como levemente persistentes (5-15 dias); o inseticida Malathion 1000 CE/malationa (200) como moderadamente persistente (16-30 dias) e o fungicida/acaricida Kumulus DF/enxofre (600) como persistente (> 31 dias) a adultos de T. pretiosum.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade pós-colheita de pêssegos da cultivar 'Aurora-1' enxertada sobre quatro porta-enxertos: 'Okinawa' propagado por sementes e por estacas herbáceas, Clone 15 e cv. Rigitano de umezeiro propagados por estacas herbáceas, e conduzidos em três espaçamentos: 6 x 2 m, 6 x 3 m e 6 x 4 m. Os frutos foram colhidos na safra de 2005, obedecendo ao estádio de maturação correspondente à coloração exigida para a comercialização in natura, eliminando-se os defeituosos, machucados ou fora do padrão de maturação estipulado. Foram realizadas análises físicas (massa fresca do fruto, diâmetro longitudinal, diâmetro equatorial, coloração externa, coloração interna e firmeza) e químicas dos frutos (sólidos solúveis, acidez titulável e índice de maturação). Os porta-enxertos e os espaçamentos estudados não influenciaram na coloração externa, no ângulo de cor e na luminosidade do mesocarpo, na firmeza e na acidez dos pêssegos 'Aurora-1'. Pêssegos 'Aurora-1' apresentaram maior massa fresca, diâmetro longitudinal e diâmetro equatorial, quando produzidos no Clone 15 e na cv. Rigitano de umezeiro como porta-enxerto. O uso do Clone 15 de umezeiro como porta-enxerto induziu à produção de frutos com maior teor de sólidos solúveis e melhor índice de maturação (gosto), em relação ao 'Okinawa' propagado por estacas herbáceas. O maior espaçamento entre plantas (6 x 4 m) induziu à produção de pêssegos menores, entretanto com maior teor de sólidos solúveis e melhor relação SS/AT.
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O cajueiro (Anacardium occidentale L.) é uma planta de grande importância econômica para o Nordeste brasileiro, pela diversidade de produtos proporcionados pelo fruto e pedúnculo e pela quantidade de empregos gerados. Apesar disso, inexiste uma padronização nos sistemas de produção empregados, com reflexos negativos na produção e qualidade da matéria-prima destinada ao consumo in natura e à indústria. A conversão dos sistemas de produção vigentes para o sistema de produção integrada poderá contribuir para atenuar esse quadro. O objetivo deste trabalho foi comparar os sistemas de produção integrada e convencional para cajueiro-anão precoce quanto à qualidade do pedúnculo. O experimento foi instalado em um pomar comercial, localizado no município de Beberibe (CE), numa área de aproximadamente 1,0 ha, onde foram desenvolvidos os sistemas de Produção Integrada (PI) e Convencional (PC). Cada um ocupou uma área de 0,5 ha, separados entre si por uma bordadura composta de cinco fileiras de plantas. No sistema PI, foram aplicadas as práticas recomendadas nas Normas Técnicas de Produção Integrada de Caju. No PC, foram aplicadas as práticas comumente utilizadas pelo produtor. Foram avaliados cor da película, firmeza de polpa, sólidos solúveis totais (SST), acidez total titulável (AT), teor de vitamina C e pH. Para essas variáveis, foram estimadas médias a partir das 12 amostras obtidas nos dois tratamentos, que foram comparadas, utilizando-se do teste t (P<0,05). Verificou-se, para as variáveis AT e teor de vitamina C, que as médias obtidas no sistema PI foram significativamente superiores às do PC. Quanto ao pH, observou-se diferença significativa entre as médias obtidas nos sistemas, sendo o valor obtido no PC superior ao do PI. Os cajus produzidos no sistema de produção integrada apresentaram melhor qualidade.
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Este trabalho objetivou verificar a influência da poda de renovação e controle da ferrugem nas reservas de carboidratos não-estruturados em ramos e raízes do pessegueiro cultivar Flordaprince, bem como o possível efeito na produção e qualidade dos frutos. O trabalho foi conduzido no Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba. O delineamento experimental utilizado foi em sete blocos ao acaso, constando de três tratamentos, sendo cada parcela constituída de quatro plantas. O tratamento 1 consistiu na realização da poda de renovação que foi executada 45 dias após a colheita, no mês de outubro de 2003. No tratamento 2, não se realizou a poda de renovação, e foi feito o controle da ferrugem. No tratamento 3, não foi realizada a poda de renovação, tampouco o controle da ferrugem, ocasionando desfolha antecipada. Os dados foram submetidos às análises de variância e à comparação das médias, pelo teste de Tukey. O espaçamento utilizado foi de 3,0 por 1,2 m, correspondendo a 2.777 plantas ha-1. As plantas foram conduzidas em sistema de líder central e receberam as práticas culturais normalmente utilizadas. Foram coletadas amostras de raízes e ramos que foram secos, moídos e submetidos à análise de laboratório para verificação dos teores de carboidratos não-estruturados. Ocorre flutuação na concentração de carboidratos solúveis nas raízes e nos ramos de acordo com a época da coleta, sendo que os teores de carboidratos solúveis nas raízes são sempre superiores àqueles encontrados nos ramos. O tratamento 2 apresentou maior produção de frutos e maior número de frutos por planta. Não houve efeito dos tratamentos nos aspectos qualitativos dos frutos, como diâmetro, comprimento, coloração e teor de sólidos solúveis.
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O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito de substratos preparados com diferentes proporções de solo e de coprólitos de minhoca na produção de mudas de mamoeiro. Foram realizados dois experimentos no viveiro de produção de mudas da Universidade Federal do Acre - UFAC, ambos obedecendo ao delineamento inteiramente casualizado, com 11 tratamentos e 10 repetições. Os tratamentos foram definidos pela mistura de diferentes concentrações (0; 10;20; 30; 40;50;60; 70; 80; 90 e 100%) de coprólitos de minhoca (Chibui bari) e de solo, sendo este distrófico (V = 29%) no experimento 1 e eutrófico (V = 80%) no experimento 2. Após 60 dias da semeadura, avaliaram-se altura das plantas e as massas da matéria seca da parte aérea, da raiz e total. Verificou-se que a adição de doses crescentes de coprólitos na composição do substrato resultou em aumento do crescimento das plantas no experimento 1 e em redução no experimento 2. Os resultados dos experimentos indicam que o uso de coprólitos de minhoca em substratos preparados com solo somente contribui para o aumento do crescimento de mudas de mamão formosa se a condição química desse material orgânico for mais adequada que a do solo em atender às necessidades nutricionais das plantas. Os resultados do experimento com solo distrófico indicam a possibilidade de uso dos coprólitos na produção tradicional de mudas de mamoeiro, especialmente em situações onde o solo apresenta restrições quanto à condição química.
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Na região Sul do Brasil, as aplicações foliares de cálcio têm sido usadas durante o ciclo produtivo do pessegueiro. Entretanto se carece de conhecimentos sobre o teor de cálcio e de outros nutrientes na folha, usada para estimar o estado nutricional da planta, no fruto, utilizado como referência para definir a ocorrência de distúrbio fisiológico e na produção. O trabalho objetivou avaliar o efeito de pulverizações foliares de diferentes fontes de cálcio no seu teor e de outros nutrientes nas folhas, nos frutos e na produção. O trabalho compreendeu dois experimentos e foi conduzido na safra agrícola de 2003/2004, em um pomar comercial de pessegueiro da cultivar Chimarrita, em Pinto Bandeira-RS, sobre um Cambissolo Húmico. O experimento 1 consistiu de uma, duas e três pulverizações foliares de cloreto de cálcio nas concentrações de 0 (água); 0,5; 1,0 e 2,0%. O experimento 2 compreendeu uma, duas e três pulverizações foliares de nitrato de cálcio nas concentrações de 0 (água); 0,5; 1,0 e 2,0%. O delineamento experimental usado nos dois experimentos foi de blocos ao acaso, com três repetições e três plantas por parcela, que foram distribuídas ao longo da linha de plantio. Nas plantas dos dois experimentos, foram coletadas folhas completas (limbo+pecíolo) do terço médio dos ramos do ano, nos diferentes lados da planta, secas, moídas e preparadas para a análise dos teores de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio. Na maturação completa, os frutos foram colhidos e determinados a massa, a produção e os teores de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio. Os resultados mostraram que as aplicações foliares de cloreto de cálcio e nitrato de cálcio durante o ciclo produtivo do pessegueiro aumentaram o teor de cálcio na folha. Porém, não afetaram o teor de nitrogênio, potássio e magnésio na folha, o teor de cálcio, nitrogênio, potássio e magnésio no fruto e na produção.
Níveis de produção em vinhedos de altitude da cv. Malbec e seus efeitos sobre os compostos fenólicos
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O presente trabalho teve como objetivo obter informações sobre a evolução dos compostos fenólicos, de acordo com o nível de raleio de cachos, durante a maturação de uvas cv. Malbec, de modo a estabelecer critérios que contribuam para definir o manejo mais apropriado ao vinhedo. Os ensaios foram conduzidos durante as safras de 2005/06 e 2006/07, em um talhão do vinhedo Villa Francioni, no município de São Joaquim - Santa Catarina, com videiras da cultivar Malbec, enxertadas sobre 'Paulsen 1103' conduzidas em espaldeira, com espaçamento de 3,0m x 1,2m e cobertura antigranizo. Os níveis de raleio de cachos, ajustados na virada de cor "véraison", corresponderam a 13 t ha-1 (Testemunha), 11 t ha-1 (T1), 9 t ha-1 (T2) e 7 t ha-1 (T3), compondo um delineamento em blocos casualizados. Avaliou-se a evolução dos compostos fenólicos durante as oito semanas antecedentes à colheita, conforme os três níveis de raleio. Dos resultados obtidos, conclui-se que, para as condições de altitude, a prática de raleio de cachos influencia na composição fenólica das bagas da cultivar Malbec, aumentando o conteúdo de antocianinas facilmente extraíveis para um tratamento de raleio de cachos com uma produção esperada de aproximadamente 10 t ha-1, melhorando a composição fenólica das bagas, atributos favoráveis à produção de vinhos tintos finos amplos e estruturados.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção da cultivar de morangueiro Camino Real, recentemente introduzida da Califórnia, comparando-a com a das cultivares Aromas e Camarosa, nas condições climáticas do Rio Grande do Sul. O experimento foi realizado em Pelotas, utilizando-se do sistema de produção sob túnel e mudas importadas do Chile. A irrigação foi feita por gotejamento, e a adubação, fornecida via água de irrigação. Em maio de 2006, foi feito o transplantio das mudas no espaçamento de 35 cm entre linhas e entre plantas. Semanalmente, de agosto a dezembro, foram analisadas as variáveis massa fresca e número médio de frutos produzidos. O delineamento experimental foi de blocos casualizados com parcelas subdivididas no tempo, com quatro repetições. As unidades experimentais foram constituídas por 21 plantas. Verificou-se que a produção da cultivar Camino Real (1.121,2 g de frutos comerciais por planta por ano) é semelhante à da 'Aromas' (1.043,3 g) e à da 'Camarosa' (1.038,3 g). Os frutos da 'Camino Real' são maiores e de maior massa (24,6 g) em relação aos da 'Camarosa' (19,5 g) e da 'Aromas' (17,9 g), sendo, no entanto, produzidos em menor número. A máxima massa fresca obtida da cv. Camino Real é de 30,7 g, na 12ª semana de colheita.
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O desempenho agronômico da videira 'Syrah' cultivada em ciclo outono-inverno foi avaliado nos anos de 2005 e 2006, em vinhedo não-irrigado, localizado em Três Corações- MG. Avaliou-se a duração do ciclo entre a poda e a colheita, porcentagem de brotação e fertilidade das gemas, produção, incidência de podridões, superfície foliar primária, potencial hídrico foliar de base, taxa fotossintética líquida, temperatura próxima aos cachos, sólidos solúveis totais, acidez total e pH, durante o período da maturação. Com base nos resultados obtidos, conclui-se que, para as condições climáticas da região cafeeira do sul de Minas Gerais, é possível a alteração do ciclo da videira 'Syrah' em vinhedo não-irrigado, mantendo-se índices de produtividade entre 6,16 e 7,70t.ha-1.
Resumo:
O experimento foi conduzido em estufa telada na FCAV/Unesp Câmpus Jaboticabal-SP, durante o período de novembro de 2005 a janeiro de 2007. O estudo teve por objetivo avaliar componentes do desenvolvimento e do estado nutricional de mudas de laranjeira 'Valência', enxertada sobre citrumeleiro 'Swingle', cultivado em substrato, em função de doses de nitrogênio, fósforo e potássio. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3³ + 1, sendo 3 fatores (nitrogênio, fósforo e potássio), 3 doses e uma testemunha (sem adubação), com 3 repetições. A unidade experimental foi constituída de uma muda de laranjeira por sacolas de 5 dm-3, contendo 2,5 kg de substrato casca de Pinus e vermiculita. Os tratamentos foram constituídos pela aplicação das seguintes doses de nutrientes em mg por dm³ de substrato: N1/2:459, N1:918 e N2:1836; P1/2:92, P1:184 e P2: 368; K1/2:438, K1:876 e K2:1752. Aos 424 dias após a semeadura, as plantas foram divididas em raízes e parte aérea para a determinação da massa da matéria seca, altura, área foliar, diâmetro do caule e conteúdo de nutrientes. As adubações com N, P e K proporcionaram maior crescimento e maior acúmulo de N, P e K na parte aérea e nas raízes das mudas de laranjeira, em substrato de casca de Pinus e vermiculita, em relação à testemunha. A dose de 459 mg dm-3 de N e as doses de P e K 184 e 876 mg dm-3, respectivamente, proporcionaram melhor crescimento da parte aérea das mudas; porém, na dose recomendada de N de 918 mg dm-3, ocorreu maior crescimento do sistema radicular.
Resumo:
Foram conduzidos dois experimentos para estudar o efeito do anelamento e do paclobutrazol na produção e absorção de macronutrientes em pereira cv Packham´s Triumph, no munícipio de São Joaquim-SC, localizado a 1.400 m de altitude, em pomar comercial, utilizando plantas adultas.O delineamento utilizado no primeiro e segundo foi o de blocos casualizados. No primeiro estudo, foram utilizados sete tratamentos: 1)testemunha; 2) 1,5 g /planta do paclobutrazol, aplicados no solo; 3) 3,0 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 4 ) 4,5 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 5) anelamento simples (1 anel); 6) anelamento duplo realizado (dois anéis), e 7 ) anelamento pleno (um anelamento seguido de outro anelamento no mesmo local após a cicatrização do primeiro). No segundo experimento, os tratamentos foram: 1)-testemunha; 2) 2 g/planta de paclobutrazol, aplicados o solo; 3 ) 4 g/planta de paclobutrazol, aplicados no solo; 4 )-1.000 ppm de paclobutrazol em aplicação foliar; 5 ) 2.000 ppm de paclobutrazol em aplicação foliar; 6 ) anelamento simples, e 7) anelamento duplo. A maior produção foi observada no anelamento pleno e no anelamento duplo. O anelamento teve maior efeito na produção do que o paclobutrazol, e este via solo teve maior efeito do que a aplicação foliar. Os tratamentos não influenciaram nos níveis de nutrientes no fruto, com exceção do potássio. O maior teor de potássio foi encontrado na testemunha que apresentou o maior tamanho de frutos.
Resumo:
O trabalho teve como objetivo avaliar diferentes épocas de poda, correspondentes aos meses de julho, agosto, setembro e outubro dos anos de 2004/05 e 2005/06, com e sem o uso de irrigação, em figueira 'Roxo de Valinhos', no município de Botucatu-SP. Para atingir tal objetivo, adotou-se o delineamento experimental em parcelas subdivididas, com 5 repetições em blocos, onde as parcelas corresponderam aos tratamentos com e sem irrigação, e as subparcelas foram constituídas pelas podas realizadas nos quatro meses do ano. Foram avaliadas características de produção e alguns atributos de qualidade, que serviram para indicar a necessidade do uso de irrigação. Os resultados obtidos permitiram concluir que, na avaliação do desdobramento da interação entre épocas de poda e irrigação complementar, o mês de agosto, com o uso de irrigação complementar, foi o mais favorável para a realização da poda da figueira, proporcionando as maiores produções médias verificadas no ensaio, tanto no ciclo agrícola de 2004/05 (3.513,8 g planta-1), quanto em 2005/06 (4.110,7 g planta-1). Em condições não-irrigadas, não houve diferença estatística entre os meses de julho, agosto e setembro de 2004/05 e entre julho e agosto de 2005/06.
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O aproveitamento de água residuária de suinocultura, além de servir como fonte de nutrientes, constitui-se numa prática de reutilização da água, evitando a poluição de água e do solo. Com esse intuito, foi instalado e conduzido um experimento aproveitando a água residuária de suinocultura para o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo visando a suprir a necessidade de fertilizantes comerciais. Foi utilizado o esquema fatorial 5 x 2, no delineamento de blocos casualizados, sendo os fatores: as concentrações de água residuária de suinocultura (0; 25; 50; 75 e 100%) e os tipos de substrato (comercial e a mistura de terra+areia, na proporção v/v de 2:1), com 4 repetições e sete plantas por parcela. Após 60 dias, foram avaliadas as seguintes características: comprimento da parte aérea e do sistema radicular (cm), número de folhas, área foliar (cm²), matéria seca da parte aérea e do sistema radicular (mg) e análise foliar e de fertilidade do substrato terra+areia. O melhor desenvolvimento das mudas de maracujazeiro-azedo ocorreu com a aplicação da água residuária de suinocultura na concentração de 100%. A utilização da água residuária supriu a demanda nutricional de mudas de maracujazeiro-azedo na fase inicial, sem o fornecimento de fertilizantes comerciais. A utilização de substratos mais porosos, como o Plantmax, favoreceu o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de processamento e temperaturas de armazenamento na atividade respiratória e na produção de etileno de laranja 'Pêra' minimamente processada. O experimento foi realizado em duas etapas. Na primeira, as laranjas lavadas, sanificadas e resfriadas foram submetidas aos processamentos: a) segmentos; b) inteiras sem albedo; c) inteiras com albedo; d) intactas (controle). As laranjas minimamente processadas foram armazenadas a 6ºC. Na segunda etapa, as laranjas sem albedo foram armazenadas a 1; 11; 21 e 31ºC. A atividade respiratória e a produção de etileno eram determinadas imediatamente após o processamento; a cada hora, durante 10 horas, e a cada 24 horas, durante sete dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, com seis repetições por tratamento. O processamento interferiu na atividade respiratória, que foi maior imediatamente após o descascamento e a separação dos segmentos. O processamento das laranjas na forma inteira, com ou sem albedo, afetou a atividade respiratória das mesmas somente nas primeiras horas após o processamento. Durante todo período de armazenamento, a atividade respiratória das laranjas a 1º e 11ºC não diferiu entre si, sendo inferior à das laranjas a 21º e 31ºC. O etileno foi detectado apenas nos frutos mantidos a 21º e 31ºC. Os quocientes de temperatura, após a estabilização, eram 1,73 para 1-11ºC, 2,11 para 11-21ºC, e 1,54 para 21-31ºC. A atividade respiratória das laranjas foi influenciada pelos níveis de processamento e pela temperatura de armazenamento.
Resumo:
O trabalho teve o objetivo avaliar o crescimento de mudas de mamoeiro do grupo Solo, sob diferentes doses dos fertilizantes naturais bokashi e pó de algas marinhas (Lithothamnium sp). O substrato utilizado foi a mistura de terra, areia e composto orgânico (3:2:1, v/v). Os tratamentos consistiram de quatro doses do fertilizante bokashi (0; 3; 6; 10%, v/v) e quatro doses do fertilizante lithothamnium (0; 3; 6; 10 g L-1), adicionados ao substrato, antes do enchimento das sacolas. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 4x4, com quatro repetições e cinco plantas por parcela experimental. Foram realizadas avaliações aos 15; 30; 60 e 100 dias após a semeadura, sendo elas: emergência (%), número de folhas, comprimento da parte aérea e da raiz (cm), massa seca da parte aérea, da raiz e total (mg). Houve interação significativa dos fatores testados para o comprimento da parte aérea, aos sessenta e cem dias após a semeadura; efeito isolado do bokashi para todas as variáveis analisadas, exceto na emergência, comprimento da parte aérea e número de folhas aos trinta dias após a semeadura. O uso conjugado dos fertilizantes mostrou efeito positivo na precocidade e altura da planta, podendo ser recomendado na formulação de substratos para a produção de mudas de mamoeiro do grupo Solo.