997 resultados para Jovens Aspectos sociais


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Na primeira fase do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. Veremos o conceito de comportamento, adolescncia, delinquncia, e desenvolveremos ideias sobre a percepo, a formao das atitudes e comportamentos e a possibilidade de mudana do nosso modo de pensar e de agir. E nestas perspectivas que se vai analisando os captulos e abordando aspectos importantes ao longo do trabalho. No primeiro captulo fez-se a delimitao do objecto de estudo, onde definiu-se o tema, acima referido, a pergunta de partida que a seguinte: O que provoca o desvio de comportamento nos jovens de 13 a 18 anos em Povoao e Sinagoga? Fez-se a delimitao do espao-temporal, definiu-se a populao alvo e no deixando de lado o porque da escolha do tema; depois passou-se ento por definir os objectivos gerais e especficos do trabalho e a metodologia utilizada. Ainda no primeiro captulo, aborda se o enquadramento terico, primeiro faz-se uma breve caracterizao do concelho de Ribeira Grande. Tambm no primeiro captulo do trabalho define-se alguns elementos tericos que parecem importantes para o desenvolvimento da problemtica. No segundo captulo faremos uma abordagem dos comportamentos desviantes dos adolescentes, que o objectivo central deste trabalho. Ainda neste captulo analisaremos as diversas questes aliadas ao consumo de substncias (como por exemplo as drogas, o tabaco, o uso do lcool) na adolescncia. Passaremos ento ao terceiro captulo, onde abordaremos a delinquncia juvenil, privilegiando o conceito amplo, chamando a ateno para o papel que a famlia e a escola, como instituies desempenham na sua gnese, controlo e preveno. No quarto captulo, tentaremos retratar sobre a adolescncia e a sociedade. Podendo mostrar que a adolescncia, tal como concebemos, um perodo de transio muito difcil que caracterizada pelos esforos do indivduo em alcanar os objectivos relacionados s expectativas culturais da sociedade e pelos impulsos do desenvolvimento fsico, emocional, mental e social. Tambm abordaremos os principais contextos socializadores (famlia; escola; os grupos de pares, os amigos), e qual o papel que eles desempenham e mostrando que alguns jovens apresentam caractersticas, comportamentos ou envolvimentos desfavorveis a um desenvolvimento saudvel. No quinto e ltimo captulo, fez-se a caracterizao da amostra, em que se analisou todos os dados do inqurito, fazendo quadros e grficos, para depois fazer a leitura dos mesmos. E chegar a concluso do tema abordado.

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A delinquncia juvenil e a violncia no namoro configuram-se como problemas sociais vivenciados por milhares de jovens e adolescentes. A delinquncia, a violncia na intimidade, a rejeio por parte do par amoroso na adolescncia uma experiencia que pode ter um impacto devastador em vrias reas da vida. Esta dissertao tem como principal objetivo perceber a relao entre a prtica de comportamentos antissociais e delitivos, as crenas e as prticas de violncia no namoro e a perceo de aceitao-rejeio do par amoroso junto de jovens portugueses descendentes de estrangeiros e de estrangeiros que se encontram internados em centros educativos portugueses. A amostra foi constituda por 22 jovens, doze da nacionalidade portuguesa com ascendncia estrangeira, com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos de idade, e dez jovens da nacionalidade estrangeira, com idades compreendidas entre os 15 e 18 anos, sendo que apenas dez dos 22 jovens participaram nas entrevistas. Os instrumentos utilizados na recolha de dados foram a entrevista semiestruturada, o questionrio sociodemogrfico, o Questionrio de Condutas Antissociais e Delitivas (CAD), o Intimate Partner Acceptance-Rejection/Control Questionnaire (IPARQ/CQ), a Escala de Crenas sobre Violncia Conjugal (ECVC) e o Inventrio de Violncia Conjugal (IVC). Os resultados confirmam a prtica de comportamentos antissociais e delitivos tanto pelos jovens estrangeiros como pelos jovens portugueses com ascendncia estrangeira internados em Centros Educativos Portugueses. Verificou-se que a prtica da violncia no namoro (fsica e emocional), quer nas relaes atuais, quer nas relaes passadas tambm uma evidncia nesta amostra. As crenas favorveis que legitimam e banalizam a pequena violncia esto presentes tanto nos jovens estrangeiros como nos portugueses, contudo so os estrangeiros que mais banalizam e legitimam a pequena violncia. Verifica-se que a hostilidade a dimenso da rejeio mais presente nas relaes; verifica-se tambm que a rejeio total a dimenso da rejeio mais frequente no grupo dos jovens portugueses do que no grupo de jovens estrangeiros.

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Trabalhar esferas de participao poltica dos jovens na Praia, Capital de Cabo Verde, constitui o objetivo deste artigo. Partindo de uma anlise qualitativa e quantitativa, mapeamos as instncias reservadas participao poltica juvenil e exumamos a trajetria emergente forjada pelos jovens no sentido de expressarem o seu relacionamento com as instituies polticas, sobretudo o Governo e os Partidos Polticos. Esferas mercantilistas e parapolticas expressas em grupo de rap e gangues de rua constituem novas tendncias organizacionais e participacionistas dos jovens praienses que, num contexto marcado por desigualdades e dificuldades de acesso s oportunidades sociais, encontram no mercado eleitoral possibilidades de afirmao social.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Este trabalho de investigao constitui uma aproximao sociolgica no mbito da sade internacional e no contexto da sociologia da sade, em particular da sade dos migrantes, relativamente s suas representaes e prticas de sade e de doena. O objecto de investigao centra-se na anlise das questes sobre a sade e a doena dos imigrantes a partir de uma perspectiva sociolgica. O estudo teve como principal objectivo compreender atravs de relatos pessoais a forma como os indivduos entendem a sade e a doena no campo das representaes sociais de sade e analisar os seus comportamentos em termos das suas prticas de sade e de doena. Pretendeu-se estabelecer uma anlise comparativa dos dados de forma a fazer sobressair semelhanas e/ou divergncias das representaes e das prticas de sade e de doena dos entrevistados. A nossa inteno era verificar se elas se deviam a factores socioeconmicos, a factores culturais e de identidade tnica, ou combinao de ambos. No plano terico, o trabalho aqui apresentado enquadra-se em vrias reas das Cincias Sociais, (sociologia da sade, sociologia das migraes e antropologia da sade). A hiptese geral centrava-se na ideia de que as representaes e as prticas de sade e de doena destes imigrantes se inscreviam num quadro particular onde apareciam interferncias do carcter cultural e da pertena tnica. Estas dimenses podiam no entanto, variar consoante os contextos socioeconmicos. A hiptese pressupunha que os imigrantes apresentariam perfis distintos no que se refere autoavaliao e percepo do estado de sade, s representaes, crenas e atitudes face sade e doena, s experincias e comportamentos, aos estilos de vida e s prticas de sade e percursos de doena. O estudo foi efectuado junto de uma amostra de 40 indivduos cabo-verdianos da primeira gerao em Portugal, mais precisamente os que residem na regio de Lisboa, a qual para efeitos de anlise foi dividida em diferentes grupos: grupo social (grupo popular e grupo de elite), gerao (mais jovens e mais velhos) e gnero (homens e mulheres), (20 pessoas em cada grupo). Optmos por uma metodologia qualitativa atravs da realizao de entrevistas semiestruturadas para recolha da informao. O tratamento dos dados consistiu na anlise de contedo temtica das entrevistas e na identificao de diferenas e semelhanas entre e intra cada um dos subgrupos. A anlise dos resultados comprova a existncia de diferenas entre os grupos sociais relativamente s representaes e prticas de sade e de doena. Elas foram determinadas mais pelos factores socioeconmicos do que pelos aspectos culturais e de etnicidade. Essas diferenas fizeram tambm sobressair dois tipos de viso: uma cosmopolita e outra existencial. Na primeira estamos perante uma viso mais articulada ao mundo e que se relaciona com as ideias expressas pelo grupo de elite e na segunda uma viso existencial, mais ligada s condies materiais de existncia e que corresponde s representaes feitas pelo grupo popular. Foi demonstrado que os indivduos mais velhos do grupo popular encaravam a sade e a doena de forma semelhante ao modelo biomdico, enquanto os do grupo de elite iam mais ao encontro do modelo biopsico- social. As representaes de sade e de doena traduziram-se em definies que foram desde o orgnico ao social. O primeiro correspondia ao discurso do grupo popular que restringia mais a sade a aspectos fisiolgicos e o segundo ao do grupo de elite, que encarava a sade e a doena enquanto fenmenos mais globais e externos aos indivduos. Tambm se evidenciou, quando da anlise dos dados, ao nvel dos subgrupos de gnero e gerao no seio do mesmo grupo social, que as diferenas eram menos evidentes entre eles do que as que encontrmos quando comparmos os subgrupos separadamente por grupos sociais distintos. Quanto ao grupo estudado, apesar da heterogeneidade verificada entre os seus membros, particularmente no que se refere aos factores socioeconmicos, observou-se que existia um aspecto unificador decorrente das suas heranas culturais. Em geral, os indivduos sobrevalorizaram a sua identidade tnica e a cultura de origem comum. A pertena a grupos sociais diferentes, mas a uma mesma cultura e identidade, d origem a uma partilha do sentimento de pertena cultural, mas no a comportamentos e prticas idnticos. Pretende-se, por fim, contribuir para o conhecimento dos imigrantes enquanto cidados e indicar a necessidade de reajustar as estruturas de sade s transformaes multiculturais, que neste momento so vividas a rpidos ritmos de mudana.

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Nesta artigo apresentamos os resultados preliminares de uma investigao emprica sobre identidade e representaes da histria que decorreu em Cabo Verde. Esta investigao foi realizada no mbito de um projecto internacional que integra vrios pases da Comunidade de Pases de Lngua Portuguesa (CPLP). Este projecto tem como objectivo identificar as representaes da histria construdas pelos jovens dos pases 'lusfonos' e o papel da identidade social na ancoragem dessas representaes. Os resultados destes estudos sero usados para ilustrar a conceptualizao das representaes sociais como uma modalidade de conhecimento, socialmente elaborada e compartilhada, cujos processos de formao, manuteno e mudana s podem ser entendidos tendo em conta os processos comunicativos, mediticos e informais, a partir dos quais os indivduos constroem a sua viso do mundo. Iremos examinar as representaes de jovens cabo-verdianos sobre a histria da humanidade, em geral, e sobre a histria de Cabo Verde, em particular. Investigaremos ainda o papel da identidade social e as emoes associadas s personalidades e aos acontecimentos considerados mais marcantes na histria da humanidade e na histria da nao cabo-verdiana.

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Esta dissertao constitui um estudo de caso, exploratrio e de carcter descritivo. Tem como objectivo fazer uma radiografia sociolingustica de Cabo Verde, particularmente centrada no actual uso das duas lnguas faladas no arquiplago, o portugus (PCV) e o crioulo cabo-verdiano (LCV). A linha de pesquisa adoptada inspira-se fortemente nos estudos de macrosociolingustica, tomando a situao de contacto de lnguas, caracterizadora da sociedade cabo-verdiana, como ponto de partida para o enquadramento de um conjunto de questes seleccionadas para investigao mais aprofundada. So, assim, explorados os processos implicados nesta situao de contacto concreta e os resultados lingusticos decorrentes da mesma, como o bilinguismo ou a diglossia (cf. Cap. 3). Recorrendo a contributos tericos de reas associadas e complementares (cf. Cap. 1), foca-se a importncia da anlise dos domnios em que cada uma das lnguas usada, das redes sociais dos falantes ou das suas atitudes lingusticas. A investigao partiu de uma recolha de dados realizada para o efeito, nas nove ilhas habitadas. As unidades de anlise retidas correspondem a uma amostragem de dois grupos sociais distintos: falantes jovens, alunos do ensino secundrio (inquiridos por questionrio), e falantes adultos cuja profisso implica uma intensa actividade lingustica (professores e lderes, inquiridos por entrevistas semi-dirigidas). Foi usada uma metodologia de recolha o mais rigorosa possvel e adoptado o tratamento estatstico de dados (cf. Cap. 2). O confronto dos comportamentos lingusticos e das atitudes das duas geraes inquiridas, com diferentes caractersticas (cf. Introduo), forneceu importantes informaes sobre a dinmica lingustica da sociedade cabo-verdiana, concluses essas que sero importantes para a definio de orientaes no mbito da poltica lingustica (cf. Cap. 5). apresentada, como complemento, uma anlise exploratria de alguns aspectos sintcticos atestados nas produes dos indivduos inquiridos com instruo superior (cf. Cap. 4), um contributo, embora modesto, para a definio da variedade padro do PCV

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Os crisopdeos so importantes predadores e so encontrados em diversos agroecossistemas. A temperatura um dos fatores determinantes para o desenvolvimento dos insetos, sendo que existe um gradiente de variao aceitvel para cada espcie. Portanto, objetivou-se com este estudo verificar a influncia de diferentes temperaturas sobre o desenvolvimento embrionrio e ps-embrionrio de C. raimundoi assim como verificar as conseqncias nas diferentes geraes. As fases jovens foram criadas em trs ambientes com temperaturas constantes de 19,0, 25,0 e 31,0C e em um ambiente externo sem controle dos fatores abiticos. Foram observados a durao do perodo embrionrio, do primeiro, segundo e terceiro nstares, a durao do perodo larval, pupal e ovo-adulto, assim como, a sobrevivncia em cada estgio, estdio e a porcentagem de emergncia. O desenvolvimento embrionrio e ps-embrionrio diferiu entre as geraes F2 e F4. Quanto influncia de diferentes temperaturas para a gerao F2, os indivduos criados a 31,0C demonstraram reduo na taxa de desenvolvimento com relao aos outros dois ambientes. Para a gerao F4, observou-se que as diferentes temperaturas influenciaram no desenvolvimento, sendo que a 19,0C houve prolongamento do mesmo.

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A educao um processo de construo pessoal e social, objectivando o desenvolvimento integral do ser humano em todas as suas dimenses e ao longo de toda a vida. Hoje, largamente aceite que o desenvolvimento da educao constitui a premissa fundamental para o sucesso de qualquer poltica de desenvolvimento. A partir do momento, em que Jacques Delors deu a conhecer a UNESCO o seu relatrio denominado A educao um tesouro a descobrir (1996), poucas dvidas ficaram sobre a relao entre o desenvolvimento socio-econmico e a educao. No momento, em que a sociedade cabo-verdiana est empenhada num esforo conjunto para reduzir a pobreza, pode-se reiterar que a educao o tesouro pelo qual devemos apoiar para trilhar o caminho certo para o desenvolvimento. Com efeito, o desenvolvimento do seu capital humano constitui a principal via no sentido de impulsionar as mudanas sociais e individuais necessrias para responder aos nveis de produtividade e competitividade exigidos para enfrentar os mercados externos. Tendo em conta estes pressupostos a aposta na educao bsica de adultos (EBA) representa mais uma oportunidade de se poder descobrir este tesouro oculto da educao e coloc-la ao servio da melhoria da condio de vida para todos. Para tal, defende Paulo Freire (1979: 72) que a alfabetizao no pode se fazer de cima para baixo, nem de fora para dentro, como uma doao ou uma exposio, mas de dentro para fora pelo prprio analfabeto, somente ajustado pelo educador. Com efeito, a EBA em Cabo Verde tem sido uma preocupao desde a independncia. Com a reforma de ensino, uma nova estratgia foi traada para este sector. As mudanas de ndole poltico verificadas no pas, bem como a nova conjuntura internacional apontavam para uma poltica de educao permanente e contnua de adultos, visando uma maior funcionalidade e uma maior integrao dos mesmos na sociedade e que evitasse a excluso. Assim mudanas quer a nvel programtico quer a nvel didctico-pedaggico foram introduzidas legitimando e fundamentando o ensino formal e de educao de adultos, como um dos sustentculos do desenvolvimento educativo, social, e cultural das populaes. Ora isso, por sua vez trouxe novas filosofias, novas abordagens, para a EBA, visto que, o seu pblico-alvo so os jovens e adultos (na faixa etria dos 15 aos 35 anos) que no tenham ainda feito a escolaridade bsica obrigatria.

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Esta dissertao procura analisar, a partir de um estudo exploratrio, a representao de si nas redes sociais, mais concretamente em torno dos membros de uma rede Facebook duma jovem cabo-verdiana a residir em Portugal. A problemtica deste trabalho consiste em reflectir sobre a influncia dos percursos individuais dos jovens na utilizao do Facebook. Para isso, tivemos em conta variveis como o sexo, o lugar de residncia e a actividade acadmica/profissional, de modo a analisar a forma como so utilizadas este tipo de redes em contexto transnacional. Usadas sobretudo para estar em contacto com os familiares e falar com amigos, verificou-se todavia que os utilizadores recorrem a estratgias diferenciadas de acordo com os perfis individuais, mas tambm os contextos colectivos. Os Cabo-verdianos residentes passam menos tempo nessas redes, por razes sociais, econmicas e culturais, do que os seus compatriotas a residirem em Portugal.

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A pesquisa apresentada analisou 27 teses de doutorado e dissertaes de mestrado de programas brasileiros de Ps-Graduao em Educao que usam a teoria de representaes sociais para estudar representaes de ou sobre professor. Para a realizao dessa anlise foram investigados, principalmente, aspectos metodolgicos relacionados ao uso da TRS, tais como: modo de descrio dos sujeitos da pesquisa e variveis selecionadas nessa caracterizao; descrio do objeto de estudo, sua contextualizao e justificao como objeto de representao social; procedimentos de coleta de dados, sua adequao e justificao; tratamento dos dados; procedimentos de anlise; sntese dos resultados e sua contribuio para a educao, para a formao de professores e para a TRS. Concluiu-se que a TRS pouco explorada nos trabalhos, embora, de modo geral, eles contribuam para aclarar as representaes que professores tm a respeito de vrios campos que compem sua vida profissional.

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Sustentado por constataes realizadas no mundo profissional e, em particular, no mundo da educao e da formao, o autor prope o conceito de cultura da ao como um modo compartilhado de organizao de construo de sentido sobre as atividades. Este conceito transversal s diferentes formas de ao busca unir os aspectos individuais e coletivos, as permanncias e as mudanas, os aspectos mentais e os aspectos conativos na abordagem do envolvimento com a ao. O conceito se inscreve no quadro mais amplo da criao de ferramentas capazes de descrever a construo simultnea de aes de sujeitos individuais e coletivos.

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O artigo pretende enfatizar a historicidade das representaes sociais como aspecto fundamental para a compreenso de seus processos de generatividade e de estabilizao de contedos. Para tanto, considera que as representaes sociais so resultado, de um lado, da reapropriao de contedos advindos de perodos cronolgicos distintos e, de outro, daqueles gerados por novos contextos. Assim, so apresentados aspectos de reciprocidade entre representaes sociais e a perspectiva da histria das mentalidades enfatizando que os processos de objetivao e de ancoragem, formadores das representaes sociais, so privilegiados para a investigao dessa historicidade.

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Ao resgatar aspectos da discussão de que a história possui uma memória, pretende-se indicar alguns desafios relacionados aos estudos baseados na teoria das representações sociais e em sua historicidade. As discussões aqui propostas fundamentam-se, sobretudo, na produção de Paul Ricoeur e nas historiografias francesa e brasileira, de modo a entender memória e história como "regimes de gestão do passado". Apontando-se algumas singularidades do atual "regime de historicidade", em que há uma fratura entre "espaço de experiência" e "horizonte de expectativa", destacam-se algumas consequências acerca dos usos públicos da memória e da história, por meio de breves menções ao golpe militar brasileiro e à criação da Comissão Nacional da Verdade, que servem de provocação para a abordagem das representações sociais.

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O objetivo deste estudo descrever as caractersticas clnicas, mamogrficas e ultra-sonogrficas de trs casos de mastite granulomatosa idioptica. Esta afeco pode simular cncer de mama nos exames clnico e mamogrfico, porm os achados ultra-sonogrficos de mltiplas imagens tubulares hipoecicas, contguas e confluentes em mulheres jovens com histria de lactao recente sugerem o diagnstico de mastite granulomatosa idioptica.