924 resultados para História da Educação


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A pesquisa objetivou contribuir com a constituiao da memria do primeiro Programa de Ps-graduaao Associado em Educaao Fsica do Brasil, desvelando fatos que originaram sua criaao e registrando experincias e desafios. Para tanto, tcnicas de coleta de dados com base em orientaoes da história oral foramutilizadas junto a coordenadores/ex-coordenadores, docentes, discentes e gestores institucionais, obtendo-se o total de 15 entrevistas. Os dados revelam fatos do processo de constituiao do Programa de Ps-Graduaao Associado em Educaao Fsica UEM-UEL por meio da leitura interpretativa de cada sujeito envolvido, reconhecendo sua gnese, desenvolvimento e modos de gestao associada, o que poder servir como aporte a outros programas que venham a ser estruturados nesse formato

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Esta pesquisa parte do interesse de anlise da contribuio da missionria Ana Wollerman para o crescimento da denominao batista no sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no perodo compreendido entre os anos de 1948 a 1978. A memria religiosa e autobiogrfica da missionria apresenta experincias com o sagrado que marcam divisores de fases e temporalidades no seu recorte biogrfico e que influenciam decisivamente na postura ministerial adotada. As entrevistas com algumas pessoas que participaram das comunidades afetivas existentes e os registros nas atas lidas constatam em grande parte os dados coletados pela memria. Ana Wollerman, filha de descendentes de alemes nos E.U.A., graduou-se em Artes e psgraduou- se em Educação Religiosa. Veio para o Brasil inicialmente como missionria sem depender do sustento financeiro de uma Junta Missionria, fundou diversas escolas de ensino primrio, trabalhou na implantao de diversas igrejas e dedicou grande parte de seus esforos no ensino ministerial. Foi responsvel pela ajuda financeira no sustento de mais de uma dezena de jovens nos Seminrios de Curitiba-PR, no IBER-RJ e no Seminrio do Sul-RJ. Contribuiu tambm para que fossem destinadas grandes ofertas para a construo do Seminrio Teolgico Batista em Dourados. O trabalho procura seguir uma metodologia ainda em construo no que se refere memria religiosa e utiliza o referencial terico de Maurice Halbwachs para apresentar as memrias individuais e construo da memria coletiva, bem como tem apoio no prprio Halbwachs ao trabalhar a leitura da formao das comunidades afetivas. Aliado a estas questes se presta como um primeiro tratado sobre a historiografia da denominao batista em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reunindo aspectos da sua gnese e do seu desenvolvimento. O resgate e a valorizao da memria do sujeito-objeto em questo, ainda em vida constitui tambm no reconhecimento que a academia pode prestar s pessoas e s comunidades que se dedicam construo de um mundo melhor.(AU)

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Esta pesquisa parte do interesse de anlise da contribuio da missionria Ana Wollerman para o crescimento da denominao batista no sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no perodo compreendido entre os anos de 1948 a 1978. A memria religiosa e autobiogrfica da missionria apresenta experincias com o sagrado que marcam divisores de fases e temporalidades no seu recorte biogrfico e que influenciam decisivamente na postura ministerial adotada. As entrevistas com algumas pessoas que participaram das comunidades afetivas existentes e os registros nas atas lidas constatam em grande parte os dados coletados pela memria. Ana Wollerman, filha de descendentes de alemes nos E.U.A., graduou-se em Artes e psgraduou- se em Educação Religiosa. Veio para o Brasil inicialmente como missionria sem depender do sustento financeiro de uma Junta Missionria, fundou diversas escolas de ensino primrio, trabalhou na implantao de diversas igrejas e dedicou grande parte de seus esforos no ensino ministerial. Foi responsvel pela ajuda financeira no sustento de mais de uma dezena de jovens nos Seminrios de Curitiba-PR, no IBER-RJ e no Seminrio do Sul-RJ. Contribuiu tambm para que fossem destinadas grandes ofertas para a construo do Seminrio Teolgico Batista em Dourados. O trabalho procura seguir uma metodologia ainda em construo no que se refere memria religiosa e utiliza o referencial terico de Maurice Halbwachs para apresentar as memrias individuais e construo da memria coletiva, bem como tem apoio no prprio Halbwachs ao trabalhar a leitura da formao das comunidades afetivas. Aliado a estas questes se presta como um primeiro tratado sobre a historiografia da denominao batista em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reunindo aspectos da sua gnese e do seu desenvolvimento. O resgate e a valorizao da memria do sujeito-objeto em questo, ainda em vida constitui tambm no reconhecimento que a academia pode prestar s pessoas e s comunidades que se dedicam construo de um mundo melhor.(AU)

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Esta dissertao consiste essencialmente numa reflexo sobre a participao numa escola pblica da rede estadual de ensino de So Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantm motivadas as pessoas que se destacam por sua participao. um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experincias da prpria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o mtodo da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em trs etapas. Na primeira, atravs da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participao. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participao e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexo sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participao e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, visvel a mudana que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participao ingnua, passaram a ter uma participao crtica.(AU)

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Esta dissertao consiste essencialmente numa reflexo sobre a participao numa escola pblica da rede estadual de ensino de So Paulo, a partir da história de vida dos sujeitos que nela atuam, visando a compreender o que mantm motivadas as pessoas que se destacam por sua participao. um estudo de natureza qualitativa, em que se relatam as experincias da prpria autora e de mais duas pessoas da comunidade escolar, utilizando-se o mtodo da história de vida. Esta pesquisa se estrutura em trs etapas. Na primeira, atravs da metodologia adotada, buscou-se conhecer os sujeitos envolvidos no processo de participao. Na segunda, estudouse a literatura corrente sobre os conceitos de participao e voluntariado. A terceira etapa constitui-se em uma reflexo sobre a leitura das histórias de vida dos sujeitos sob a perspectiva da interculturalidade, da participao e do voluntariado. Na narrativa das histórias de vida, visvel a mudana que viveram as pessoas envolvidas, que, de uma participao ingnua, passaram a ter uma participao crtica.(AU)

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Este estudo identifica as representaes sociais das professoras da Educação Infantil e do 1 ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexes de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representaes Sociais, concentra a reflexo nos discursos dos sujeitos participantes. So representaes sociais forjadas no grupo e que denotam a compreenso dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espao da Educação Infantil como um universo dinmico de conhecimento e construo. As representaes sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formao terica. Acompanhando o processo histrico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendncias que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais tericos, sua trajetria educativa e o histrico social da Educação Infantil so fatores preponderantes para constituio de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representaes sociais. Os discursos das professoras confirmam que a história, a vivncia no grupo e as teorias que embasaram sua formao contribuem para a constituio das representaes sociais. Assim, as representaes desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propcio para o desenvolvimento integral da criana, entremeado por atividades ldico-pedaggicas, visando a formao do cidado e sua insero no universo escolar. A Educação Infantil est ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representao na figura da rvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatrios das professoras, compreendemos que as representaes sociais esto presentes no seu cotidiano e compem sua prtica: falas e gestos do contedo ao seu mundo.(AU0

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Este estudo identifica as representaes sociais das professoras da Educação Infantil e do 1 ano do Ensino Fundamental sobre a Educação Infantil. Embasado nas reflexes de Moscovici (1978) e Jodelet (2004), na perspectiva da Teoria das Representaes Sociais, concentra a reflexo nos discursos dos sujeitos participantes. So representaes sociais forjadas no grupo e que denotam a compreenso dos seus membros sobre a realidade. Os discursos apresentados pelas professoras foram analisados pelo software ALCESTE e pelo programa EVOC. O processamento dos dados possibilitou reconhecer o espao da Educação Infantil como um universo dinmico de conhecimento e construo. As representaes sociais apresentadas pelas professoras no transcorrer desta pesquisa nos revelam um discurso formado historicamente pelo grupo e marcado fortemente por sua formao terica. Acompanhando o processo histrico, no qual a Educação Infantil foi gestada, verificamos algumas tendncias que marcam o discurso das professoras hoje. Ao comparar a fala destes sujeitos, verifica-se que seus referenciais tericos, sua trajetria educativa e o histrico social da Educação Infantil so fatores preponderantes para constituio de seu universo consensual e, consequentemente, das suas representaes sociais. Os discursos das professoras confirmam que a história, a vivncia no grupo e as teorias que embasaram sua formao contribuem para a constituio das representaes sociais. Assim, as representaes desvendam que as professoras pensam a Educação Infantil como o local propcio para o desenvolvimento integral da criana, entremeado por atividades ldico-pedaggicas, visando a formao do cidado e sua insero no universo escolar. A Educação Infantil est ancorada na ideia de desenvolvimento e as professoras objetivam tal representao na figura da rvore que cresce, da semente que germina, da escada que leva para fases superiores. Ao dialogar com os falatrios das professoras, compreendemos que as representaes sociais esto presentes no seu cotidiano e compem sua prtica: falas e gestos do contedo ao seu mundo.(AU0

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A aprendizagem formal e tradicional tem dado lugar a um cenrio desafiador no qual educador e educando no comungam do mesmo espao fsico. A Educação a Distncia (EAD), ainda vista como uma soluo que agrega cada vez mais alunos de diferentes idades que desejam uma graduao de ensino superior ou a continuidade dela. A pesquisa com o ttulo: O estudante da EAD (educação a distncia): um estudo de perfil e interao geracional prope conhecer as caractersticas do perfil atual do estudante da EAD, abordando o dilogo entre as geraes no ambiente social escolar. O enfoque da pesquisa qualitativa, exploratria e descritiva com dados que foram coletados atravs de entrevista com 08 alunos das geraes X e Y para assim entender se este perfil tem sido renovado com alunos mais jovens, do que a faixa etria de 25 a 45 anos. O resultado demonstra que alunos na faixa de 17 a 24 anos a cada ano aumentam 1% das matrculas. J a faixa de 25 a 45 anos prevalece com 70% das matrculas. Portanto, este resultado revela que o perfil do aluno EAD ainda o do jovem adulto, para adulto mais experiente, que busca a graduao com o propsito de progresso no ambiente profissional. As duas geraes citadas gerao X e gerao Y, mesmo em contextos histricos diferenciados de valores, crenas e comportamentos participam atualmente de uma transformao social que contempla os meios de produo do trabalho, a formao educacional e as relaes sociais. O dilogo intergeracional direciona a um aprendizado compartilhado, participativo na troca de experincias mutuas. Para a gerao X o jovem atual no mais nomeado como o que precisa escutar e aprender, mas tem muito a partilhar, principalmente diante da facilidade com os meios tecnolgicos. E para a gerao Y, na partilha no h barreiras de idade, mas a segurana de interagir e se comunicar diante da troca de experincias

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Este trabalho realizado, inicialmente, com base na anlise de alguns documentos referentes legislao educacional brasileira vigente tem por objetivo desenvolver uma investigao acerca da aplicabilidade da Assistncia Estudantil dentro do Instituto Federal de Educação, Cincia e Tecnologia de So Paulo (IFSP). A partir da questo do Direito Educação de todo cidado, que est garantido em nossa Constituio Federal, o governo elaborou, no ano de 2010, o Programa Nacional de Assistncia Estudantil (PNAES). Respaldados nesse Programa, o IFSP criou, em 2011, o Programa de Assistncia Estudantil (PAE), dando validade e continuidade s aes desenvolvidas nos Campi para minimizar a evaso e o fracasso escolar, com vistas a garantir a permanncia dos educandos no referido Instituto. Embora o PAE tenha sido implementado em todos os Campi do IFSP, no decorrer do presente trabalho analisamos e estudamos, exclusivamente, o Campus Cubato, localizado na regio da Baixada Santista devido a, dentre outros fatores, ter sido a primeira unidade descentralizada dos Institutos Federais do pas. Assim, neste estudo, temos como objetivo analisar a estrutura de funcionamento do IFSP com o intuito especfico de investigar o Campus de Cubato, verificar as questes de Vulnerabilidade Social encontradas na destacada instituio, averiguar as aes do PAE que nascem do PNAES, observar a aplicabilidade desse programa com base no princpio da Gratuidade Ativa e do Direito Educação de todo cidado. Para tanto, utilizamos, fundamentalmente, alm da legislao j mencionada, o princpio da Gratuidade Ativa de Melchior (2011) e o conceito de Vulnerabilidade Social proposto por Alves (1994) e por Abramovay (2002).

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Este trabalho apresenta os resultados da pesquisa sobre a gesto de Paulo Freire na Secretaria Municipal de Educação da Cidade de So Paulo. Foi utilizada a metodologia da história oral, entrevistamos professoras da rede municipal de ensino de So Paulo que atuaram durante o perodo em que Paulo Freire foi secretrio de educação desse municpio. Paulo Freire foi principal terico brasileiro no campo da educação e tambm desempenhou o papel de gestor pblico. Ficou a frente de programas de alfabetizao de adultos de governos do nordeste do Brasil e participou da equipe do MEC que pretendia promover o Programa de Alfabetizao de Adultos durante o governo Joo Goulart. Em 1989, participou do governo de Luiza Erundina na prefeitura de So Paulo. Ocupou o cargo de Secretario Municipal de Educação at maio de 1991. Algumas das marcas de sua gesto foram a luta pela construo de uma escola popular e democrtica, a conquista de direitos para os professores como a criao do Estatuto do Magistrio Municipal, o restabelecimento dos Conselhos de Escola, a organizao dos Ciclos nas escolas de ensino fundamental. Durante a pesquisa, foram entrevistadas dez professoras, utilizando-se a metodologia da História Oral. As professoras apresentaram relatos autobiogrficos destacando o perodo em que Freire foi secretrio de educação em So Paulo. Assim, registramos vises amplas sobre os eventos ligados reconstruo democrtica que marcaram a sociedade brasileira naquele perodo. No que tange ao campo educacional, a pesquisa apresenta algumas reflexes acerca da imagem de Paulo Freire e aspectos sobre a memria docente relacionados s condies de trabalho e s relaes no interior das escolas. As entrevistadas abordaram temas como participao da comunidade na escola, a relao dos professores e o governo, o funcionamento dos conselhos de escola, entre outros. A pesquisa ainda reflete sobre os impactos de polticas pblicas sobre a populao a partir da tica das professoras.

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Nas ltimas dcadas, investigaes tm destacado o papel da história e filosofia da cincia (HFC) na educação cientfica. O reconhecimento da pluralidade e complexidade da cincia tem originado estudos, os quais apontam que o ensino sobre cincias deve levar em conta as diferenas entre as disciplinas cientficas. Assim, tem-se discutido a importncia da considerao de elementos da história e da filosofia da qumica no aprimoramento do processo de ensino e aprendizagem dessa cincia. Apesar disso, investigaes tm constatado que pouco ou nada se discute acerca desses assuntos nas aulas de cincias. Diante disso, esta dissertao tem como intuito investigar a concepo de professores de qumica sobre a incluso de elementos da HFC no ensino, com foco nas caractersticas inerentes s prticas e aos conhecimentos qumicos. Foram investigadas as concepes de cinco professores de qumica, que atuam em diferentes escolas pblicas da regio metropolitana de So Paulo, acerca de cinco temas, elaborados com base em estudos da rea de ensino de cincias e em diretrizes curriculares oficiais: relaes com a sociedade, modelos e modelagem, experimentao, desenvolvimento histrico e reducionismo. Por meio da anlise qualitativa dos dados, as concepes docentes, para cada tema, foram classificadas em dois subeixos temticos: prtica docente e relevncia. Ademais, foram identificados fatores externos e internos que influenciam as prticas e concepes dos sujeitos concernentes a consideraes filosficas, histricas e sociolgicas sobre a qumica. Os resultados evidenciam que, de modo geral, os sujeitos consideram relevantes determinados assuntos relacionados natureza da qumica e, em certa medida, buscam inseri-los em suas prticas cotidianas. Contudo, mostraram tambm que os motivos pelos quais os docentes conferem importncia a algumas discusses, e o modo como as desenvolvem, podem limitar a compreenso dos estudantes sobre a complexidade da construo do conhecimento cientfico. Alm disso, foram raras as referncias a aspectos especficos da qumica, importncia de evidenciar e discutir esses aspectos com os estudantes, assim como preparao de situaes didticas prximas prtica qumica autntica.

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Esta pesquisa parte do interesse de anlise da contribuio da missionria Ana Wollerman para o crescimento da denominao batista no sul de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no perodo compreendido entre os anos de 1948 a 1978. A memria religiosa e autobiogrfica da missionria apresenta experincias com o sagrado que marcam divisores de fases e temporalidades no seu recorte biogrfico e que influenciam decisivamente na postura ministerial adotada. As entrevistas com algumas pessoas que participaram das comunidades afetivas existentes e os registros nas atas lidas constatam em grande parte os dados coletados pela memria. Ana Wollerman, filha de descendentes de alemes nos E.U.A., graduou-se em Artes e psgraduou- se em Educação Religiosa. Veio para o Brasil inicialmente como missionria sem depender do sustento financeiro de uma Junta Missionria, fundou diversas escolas de ensino primrio, trabalhou na implantao de diversas igrejas e dedicou grande parte de seus esforos no ensino ministerial. Foi responsvel pela ajuda financeira no sustento de mais de uma dezena de jovens nos Seminrios de Curitiba-PR, no IBER-RJ e no Seminrio do Sul-RJ. Contribuiu tambm para que fossem destinadas grandes ofertas para a construo do Seminrio Teolgico Batista em Dourados. O trabalho procura seguir uma metodologia ainda em construo no que se refere memria religiosa e utiliza o referencial terico de Maurice Halbwachs para apresentar as memrias individuais e construo da memria coletiva, bem como tem apoio no prprio Halbwachs ao trabalhar a leitura da formao das comunidades afetivas. Aliado a estas questes se presta como um primeiro tratado sobre a historiografia da denominao batista em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, reunindo aspectos da sua gnese e do seu desenvolvimento. O resgate e a valorizao da memria do sujeito-objeto em questo, ainda em vida constitui tambm no reconhecimento que a academia pode prestar s pessoas e s comunidades que se dedicam construo de um mundo melhor.(AU)

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O projeto prope estabelecer um suporte terico e metodolgico para a utilizao das HQs no ensino da História pelos professores de História que trabalham no ciclo 2 do ensino fundamental e no ensino mdio. Atravs da anlise do contedo das HQs, esta pesquisa fornecer sugestes prticas de como as HQs tanto podem ser usadas como fonte documental para o estudo de determinada poca quanto podem ser material de apoio para promover em sala de aula reflexes sobre a gnese dos anacronismos encontrados nas representaes de culturas do passado. Pretende identificar avanos e tambm as principais dificuldades, obstculos ou mesmo limites que ainda impedem um uso mais freqente ou proveitoso desse recurso no ensino de História.

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A proposta deste trabalho foi de investigar a contribuio da educação no-formal para a educação formal, no contexto da Escola Dominical da Igreja Metodista. O referencial terico ancora-se em autores que se dedicam aos estudos relacionados educação no-formal: Afonso (2002), Simson (2001), Brando (2002), Duran (2007), Delors (2002), Gadotti (2005), Libneo (2005) e Gohn (2001). A educação no-formal foi problematizada no contexto da Escola Dominical, tendo por base dados histricos que remontam ao seu incio na Inglaterra do Sec. XVII, seu fundamento na história do movimento metodista e na biografia do seu fundador, considerando as contribuies de Buyers (1929/1945), Heitzenrater (2006), Reily (1991) e Levivere (1997). A pesquisa emprica, de cunho qualitativo, teve por base a realizao de entrevista intensiva e a aplicao de questionrios. A entrevista foi realizada com um bispo honorrio da Igreja Metodista, cuja história de vida est relacionada ao ambiente da Escola Dominical, formao ali recebida e sua influncia na escolha de sua profisso. Os questionrios elaborados foram encaminhados comunidade que frequenta a Escola Dominical, sendo respondidos por vinte e duas pessoas. A anlise das respostas dos entrevistados considerou as condies contextuais nas quais os entrevistados estavam envolvidos. Os resultados obtidos suscitam alguns questionamentos, pois o ambiente em que se deu a proposta inicial da Escola Dominical, no Movimento Metodista, apresenta uma enorme distancia do lugar em que a mesma prtica realizada hoje, evidenciando-se a grande dificuldade para a Escola Dominical manter-se atrativa em um mundo moderno, que oferece muitas opes de lazer, cultura e educação, diferente do sc. XVII, em que a educação era privilgio de poucos. Apesar deste desafio, a Escola Dominical e a educação no-formal que ela oferece hoje, so vistas, por seus participantes, como fundamentais na formao do carter tanto espiritual quanto moral, e relevante a sua contribuio para a sociedade como um todo.