885 resultados para Hibridación intercultural


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Os fenómenos migratórios têm contribuído para a configuração de uma realidade sociocultural diversa que marca as sociedades do século XXI. Portugal não é exceção, sendo um dos países onde mais aumentou proporcionalmente a imigração legal permanente, fenómeno coexistente com a emigração da sua população. Neste contexto de migrações reconfiguram-se identidades, não apenas para os migrantes mas também para os autóctones, cuja (re)construção balança entre a semelhança e a diferença. Sem esta relação, a identidade fica comprometida, pois ela existe fundamentalmente pelo reconhecimento dos outros. A liberdade cultural e linguística é também uma dimensão do desenvolvimento humano, pelo que tem vindo a ganhar proeminência a promoção da diversidade linguística e cultural, e a consequente educação intercultural, que se assume como espaço privilegiado de reflexão e ação. Defende-se que a verdadeira integração dos imigrantes terá de ser multilingue e não pode ser realizada apagando as suas diferenças, nem obrigando-os a abandonar as suas línguas nativas e culturas. O domínio da Língua Portuguesa é uma das vias mais poderosas para a integração dos estrangeiros a residir em Portugal, tanto como garantia da autonomia individual que faculta o exercício de uma cidadania ativa, como de harmonia social ao nível coletivo. A escola portuguesa, atenta a este facto, vê reconhecida, por parte do Ministério da Educação, a Língua Portuguesa como fator de integração. Todavia, esse reconhecimento contrasta com a indiferença perante as línguas maternas dos alunos estrangeiros, ignorando-se, assim, um importante elemento das suas pertenças identitárias. Neste âmbito, alguns autores afirmam que a escola portuguesa nem sempre tem praticado uma verdadeira educação intercultural, adotando, pelo contrário, parte das características hegemónicas da cultura dominante, o que se traduz, por conseguinte, no esmagamento simbólico (coletivo) das culturas minoritárias. O nosso estudo usa as Representações Sociais como formas de conhecimento prático que permitem a compreensão do mundo e a comunicação, proporcionando coerência às dinâmicas sociais. Procurámos fazer, através delas, uma leitura da valorização da diversidade linguística e cultural na escola, uma vez que as Representações Sociais que se têm do Outro justificam a forma como se interage com ele e imprimem direção às relações intra e intergrupais. A investigação que aqui apresentamos procura dar primazia à “voz” do aluno como fonte de conhecimento, aos fenómenos, a partir das experiências interindividuais e intergrupais, e à forma como as pessoas experienciam e interpretam o mundo social que constroem interativamente. Para esse efeito, recolhemos dados através de entrevistas semidiretivas individuais junto de dez alunos autóctones e dez alunosestrangeiros de uma mesma escola. Complementarmente, realizámos entrevistas aos Encarregados de Educação de oito dos alunos entrevistados, quatro de cada grupo, aos cinco Diretores de Turma desses alunos e ao Diretor da escola. Do ponto de vista metodológico, a presente investigação desenvolveu-se de acordo com uma abordagem de natureza qualitativa, relacionada com um paradigma fenomenológico-interpretativo – os fenómenos humanos e educativos apresentam-se, na sua complexidade, intimamente relacionados e a sua compreensão exige a reconciliação entre a epistemologia e o compromisso ético. Procurando uma leitura global dos resultados obtidos, e à semelhança de alguns estudos, a nossa investigação demonstra que, ao não se promover proativamente uma educação intercultural – designadamente a sua função de crítica cultural e o combate a estereótipos e preconceitos que essencializam as diferenças do Outro culturalmente diverso –, a escola não prepara os alunos para a sociedade contemporânea, culturalmente diversa, dinâmica e com um elevado nível de incerteza, nem para uma abordagem positiva e frontal dos conflitos em toda a sua complexidade. À escola impõem-se ainda muitos desafios relativos às muitas diversidades que acolhe no seu seio, de forma a que todos aqueles que constituem a comunidade escolar – designadamente os alunos, sejam eles estrangeiros ou autóctones – se sintam parte integrante dela, respeitados tanto pelas suas raízes, como pelas múltiplas pertenças dinamicamente em (re)construção, como, ainda, pelos seus projetos de futuro. A informação, por si só, não promove a ação. Revela-se necessária a adoção de estratégias de intervenção que concretizem a informação nas práticas escolares quotidianas, que promovam encontros positivamente significativos, que favoreçam a igualdade social e o reconhecimento das diferenças e, ainda, que previnam atitudes discriminatórias. Para essas estratégias de intervenção serem uma constante no quotidiano das nossas escolas, a didática intercultural deve ser incentivada e operacionalizada, tanto na prática pedagógica como na formação inicial e contínua dos professores.

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Las políticas educativas de alcance internacional y nacional, se traducen en reformas preocupadas por evaluar el desarrollo de competencias y el logro educativo, utilizando instrumentos de corte cuantitativo que se aplican de manera homogénea, en todas las escuelas de nivel básico en México, sin tomar en cuenta las diferencias regionales. Considerando que México es un país multicultural, en esta investigación nos preguntamos ¿cuál es el papel de la escuela en contextos culturalmente diversos?, ¿en contextos marginados, caracterizados por la vulnerabilidad social?, ¿cuáles son los resultados del aprendizaje escolar, más allá del número que se expresa en la calificación de las pruebas estandarizadas que se aplican?, ¿es posible encontrar experiencias escolares significativas en estos contextos? y ¿quiénes serían las personas que pueden responder a esta última pregunta? Para dar respuesta a estas interrogantes se planteó la realización de una investigación interpretativa, que tomara como punto de partida la recuperación de las voces de un grupo de estudiantes, profesores y padres/madres de familia de una región en particular; para lo cual se optó por una metodología narrativa de corte cualitativo que aspira a ser crítica y transdisciplinaria. Como objetivo de la investigación se planteó interpretar y analizar cuáles son las experiencias escolares significativas que se construyen en la relación profesorado, estudiantes y padres/madres de familia de las escuelas telesecundarias, entendidas como sedes (Giddens, 1995) ubicadas en la región intercultural HUSANCHA en tanto logran trascender hacia la comunidad y la región. La construcción de la región de estudio se basó en el trazado de un circuito que integra localidades de los Altos de Chiapas caracterizadas por la marginación y la vulnerabilidad social, las cuales forman parte de los municipios de Huixtán, San Cristóbal de Las Casas y Chanal. Una experiencia escolar significativa es aquella que se detona en la escuela, a partir del rapport pedagógico que permite al profesorado articular los contenidos culturales de la vida cotidiana regional con el currículo escolar, por lo que provoca un aprendizaje susceptible de ser trasladado y aplicado en los ámbitos de la vida cotidiana, capaz de trascender las aulas, hacia el contexto familiar, comunitario y regional, provocando cambios en la vida de los habitantes de la región. En las 10 escuelas telesecundarias de la región HUSANCHA interactúan estudiantes de entre 11 y 15 años, descendientes de los pueblos mayas (tseltales y tsotsiles) que han habitado la región con mestizos. Se considera una región intercultural, en tanto lugar de encuentro cotidiano de sujetos colectivos (profesorado, estudiantes, padres/madres de familia) culturalmente diferenciados que habitan contextos híbridos. El análisis realizado partió del reconocimiento de experiencias escolares significativas narradas por estudiantes tsotsiles, tseltales y mestizos, quienes durante el ciclo escolar 2013-2014, cursaban el tercer grado en las telesecundarias referidas. La configuración de esta manera de concebir la educación, la cual pone en el centro a los sujetos, sus deseos, afectos, expectativas y su contexto nos obligó a incorporar nuevos cuestionamientos que emergieron durante el proceso de la investigación: ¿qué mueve al profesorado de las escuelas telesecundarias de la región para construir experiencias escolares significativas; para relacionarse con sus estudiantes, con los padres/madres de familia y la comunidad en su conjunto, de la manera que lo hace?, ¿qué tipo de contenidos escolares valoran los habitantes de la región y por qué? y ¿hasta dónde estas experiencias son posibilitadoras de un cambio educativo y regional en beneficio de los habitantes de la región? La investigación desde las voces de los co-investigadores tomó como punto de partida dos ejes de trabajo los cuales se exponen a continuación de manera sintética y se abordan a lo largo de los siete capítulos que la integran. I Incorporación de la dimensión intercultural-afectiva como un componente indispensable del rapport pedagógico La dimensión intercultural-afectiva toma en cuenta las posiciones epistemológicas de los sujetos que establecen relaciones y que conforman el mundo de vida social, lo que permite asumir y reflexionar el proceso educativo desde una perspectiva regional que deconstruye los fundamentos técnicos, estandarizados y homogéneos con los que se le interpreta comúnmente para preguntarse ¿quiénes son y qué sienten las personas que interactúan en las aulas? La dimensión intercultural-afectiva recupera la relación indisociable entre conocimientos presentes en otras epistemes que han sido relegados a la barbarie e ignorancia y los procesos de cambio educativo; estas epistemologías enmarcan los elementos de sentido del espectro social y de la conformación de paisajes interculturales. Se propone como producto del análisis reflexivo de los resultados de investigación que hemos realizado a la dimensión intercultural-afectiva como la reflexión pedagógica y decolonial a partir de la disposición de los inter-sujetos colectivos para el saber convivir con diferentes, comprender su cultura, sentir, establecer vínculos de respeto que permitan co-construir conocimientos y aprendizajes significativos al contexto. II Replanteamiento de una pedagogía crítica que atienda a las particularidades de contextos posmodernos/decoloniales La dimensión intercultural-afectiva constituye un detonante potente para que la pedagogía crítica cobre sentido y se transforme en crítica-transformadora en una región como HUSANCHA, transitando su carácter retórico-discursivo hacia una praxis moral y ética. Sin esta dimensión propuesta cualquier planteamiento/propuesta crítica que surja desde la escuela es carente de sentido y significado para sus sujetos que se han construido socio-históricamente y que han configurado sus subjetividades, su cultura, sus posicionamientos políticos, éticos y económicos regionalmente, en donde se manifiestan grupos diversos que son desatendidos por el proyecto educativo hegemónico y a la vez son subsumidos a éste. Como giro educativo epistemológico se propone a la dimensión intercultural-afectiva al detonar y reactivar los principios y anhelos de la pedagogía crítica para el cambio social; esta dimensión ha permanecido al margen, ha estado ausente o se ha reflexionado someramente en las diversas perspectivas del pensamiento crítico. Entre los resultados obtenidos destacan también los: I. Aportes de los estudios regionales al campo educativo II. El mundo de vida educativo regional III. Subjetividad(es) e identidad(es) docente(s) IV. El currículo narrativo regional V. Los co-investigadores, la pluri-metodología y la transdisciplina en la investigación narrativa VI. Decolonizar el pensamiento crítico y la pedagogía crítica en contextos regionales VII. La escuela habitada

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This article discusses the role of oral argumentative monologues in the development of intercultural competence, with a special focus on knowledge and understanding (linked mainly with the skills of comparison), as components of intercultural awareness. The described task is seen as a process of knowledge and skills construction through discourse production and comprehension. Therefore, the article emphasizes two stages – the ones of research and monologue elaboration – performed by the learner, in contrast to the final stage of oral presentation. Furthermore, the author presents some advantages of dealing with sociocultural topics in the context of communicative approach and gives practical guidelines for their use in the Spanish as a foreign language classroom.

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Background: At the end of 80s, cloning technologies with the increase of the antibodies’ sensibility made easier the development of technologies based on Fluorescence in situ Hibridation (FISH). Nowadays, It’s widely used in the field of basic investigation as much as clinic diagnostic. Method: FISH is a technique that combines molecular biology with histochemistry way to detect specific nucleotide sequences so that chromosome’s section or even whole chromosome can be marked on metaphases cells (cell in division) and on attached cellular nucleus. This detection is realized using DNA fluorescence probes (marked with fluorophores), that can be different according to the structures manage to detect: large single-locus probes, small unique-sequence probes, chromosome- or region-specific “paints” or repetitive sequence probes and genomic DNA probes. Some of the applications of this technique is that can be so useful in the detection of numerical and structural chromosomal alterations such as polyploidies or genomic rearrangement, to mapping metaphases cells and even to detect bacteria or another type of microorganism. In addition, FISH allows us to monitoring diseases (antitumor therapies, quantification of genomic altered cells…) and the precise location of chromosomic broken spots on tumor searching for new genes involved in cancer and detect and map interested known genes. Conclusion: FISH has many advantages ahead of conventional cytogenetic techniques (bands G karyotype) overall at the time of establish a clinic diagnostic to detect tumors and chromosomic aberration, presenting a higher sensibility and specificity as well as being a relative quick technique (24 hours).

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 This document describes the experience of academic cooperation between professionals in the field of library science, both from West Chester University (WCU), and the National University (UNA) of Costa Rica. The event took place at West Chester University during the week May 4th to May 8th, 2009. The objectives of this revolved around the exchange of ideas and interests in the academic and cultural relations between the two universities. In addition, it unveiled several services and procedures in the handling of information and highlighted the importance of promoting the exchange of students from both institutions. Finally, this article highlights the schedule of activities to integrate international and intercultural perspective in various areas related to the teaching-learning process, the contribution of university libraries on student success and techniques of information dissemination.

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A enorme interdependência entre os povos, que caracteriza o mundo contemporâneo, justifica a importância crucial da aquisição de competências de comunicação intercultural, uma vez que poderão ter um efeito catalisador na resolução de grandes questões globais. O desafio que é colocado à Educação, para colaborar na aquisição de tais competências, é de adaptação aos novos meios de comunicação globais e de reinvenção de novas metodologias e abordagens. Destacam-se neste campo a Educação Global, como um campo interdisciplinar que se concretiza num processo de aprendizagem transformativa, focando-se nas questões e desafios globais, e o Ensino Online, possuidor da capacidade de quebrar barreiras físicas e temporais e juntar num mesmo “espaço” pessoas dos mais variados pontos do planeta. Com o objetivo geral de analisar a importância dos contextos de formação online no desenvolvimento de competências interculturais, esta investigação propõe-se mostrar de que forma cursos online, oferecidos em contexto multicultural, na área de Educação Global, promovem o desenvolvimento de competências de comunicação intercultural. De entre os resultados da investigação destaca-se a aquisição moderada de uma maior consciência intercultural e de aptidões de comunicação intercultural, considerando-se como elementos fundamentais para a promoção de diálogos interculturais ao longo do curso o facto de a turma ser multicultural, a colaboração entre pares e algumas das ferramentas de comunicação existentes na plataforma onde decorreu a formação.

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Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Línguas Estrangeiras e Tradução, Programa de Pós-Graduação em Linguística Aplicada, 2015.

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To explore the deep associations between diversified culture communication modes and the new tendencies of China’s social media, this thesis focuses on the development patterns of intercultural communication on China’s we media. Symbolized by WeChat Public Platform, China’s we media has achieved a tremendous development in recent years. In Chapter 1, the background introduction of we media highlights the essential connotation and the basic methodology of this thesis. And by interpreting the rise of China’s we media in Chapter 2, the unique evolution process of social media in China is revealed logically. Besides, as specific case studies, the two cultural WeChat official accounts: EatPrayLove and Shameless in Chapter 3 comprehensively present a macroscopic cognition as well as the detailed descriptions of intercultural communication on China’s we media. In addition, based on a series of analyses and demonstrations on the developments and prospects of China’s we media in Chapter 4, the further exploration and interpretation on how to promote intercultural communication is concluded concisely and precisely in Chapter 5.

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Este trabajo aspira a proporcionar herramientas adicionales en el ámbito de la comunicación y la pragmática intercultural mediante la propuesta de dos constructos: “Marco Institucional” y “Práctica Institucional”. Estos dos constructos se apoyan sobre las ideas desarrolladas por el filósofo John Searle en su teoría de la realidad institucional (1995, 2010) que se basa en el supuesto de que la asignación de significado es un fenómeno intrínsecamente humano. Por lo tanto, la realidad social es una construcción social: es ontológicamente subjetiva. Según Searle, un atributo clave que capacita a los seres humanos para crear la realidad social es el lenguaje, lo que implica que la realidad social es esencialmente lingüística: Constituida por representaciones basadas en estados intencionales intrínsecamente humanos, impuestas de manera colectiva sobre acciones, objetos y situaciones. La realidad social es lingüística en el sentido de que existe en tanto que nuestra capacidad humana lingüística nos permite crear y representar entidades de cosas como teniendo significado y funciones que no tendrían si no fuera por nosotros. ¿De qué manera es esto relevante ayudar a para comprender mejor la comunicación y la pragmática intercultural? Pretendemos justificar que nuestro campo de estudio comprenda análisis que vayan más allá de aquello se dice o se pronuncia (beyond utterances). Para responder a esta necesidad, tendremos que, en primer lugar, abordar la cuestión de qué es la cultura y explorar lo que significa cultura dentro del alcance de este trabajo. Según el antropólogo Clifford Geertz, "el hombre es un animal suspendido en redes de significación que él mismo ha tejido" y él asume que "la cultura es esas redes" (1973: 5). Esta definición es relevante en el ámbito de esta investigación porque con ella podemos empezar a juntar piezas, y comprender que la cultura –siendo redes de significación hiladas por el hombre– corresponde con la noción, mencionada anteriormente, de la intervención humana en la constitución de la realidad social. Cultura, con todas sus redes de significación y simbología, viene a ser un componente fundamental de la realidad social que creamos y habitamos. Así, un análisis que va más allá de lo pronunciado (utterances) cobra sentido al intentar comprender aspectos de la interacción en la comunicación intercultural. La cultura y la sociedad, al estar constituidas por un conjunto de convenciones de significado y representaciones simbólicas vienen a ser un tipo de lenguaje, por así decirlo, y llegan a tener grados de inteligibilidad. En lingüística "cuando los hablantes de diferentes entidades lingüísticas pueden entenderse unos a otros" (Campbell 2004:191) se dice que sus lenguas son mutuamente inteligibles: Sin embargo, "las entidades que son totalmente incomprensible para los hablantes de otras entidades claramente son mutuamente ininteligibles" (2004: 217)...

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Resumen Y pasados varios siglos de exterminios dirigidos bajo el presupuesto de la colonización, en América Latina  se levantan minorías mestizas e indígenas demandando el derecho a la educación universitaria. Este viene siendo un proceso orgánico, paralelo a los esquemas impuestos a nivel gubernamental, que ha dado énfasis únicamente a la educación primaria y en el cual las ciencias de las culturas dominantes son la única posibilidad formal de conocer e interpretar el mundo.