1000 resultados para HISTÓRIA DO CINEMA
Resumo:
A ideia do "fim da história", subentendida no capítulo final da Fenomenologia do espírito, serviu de base para o início de uma discussão, feita a partir das posições assumidas por Alexandre Kojève nos seus cursos sobre Hegel em Paris, na década de 1930, e em sua publicação no final dos anos 1940 (com reedição em 1968), voltou à baila com o artigo de Francis Fukuyama, de 1989, sobre o "fim da história", no qual ele comemorava o fim do "socialismo real" e a hegemonia mundial completa dos Estados Unidos da América. Passada a euforia sobre a "nova ordem mundial", inclusive em virtude de sucessivas crises econômicas, é interessante recolocar a questão sobre as condições sob as quais são aceitáveis conceitos associados a esse tema, especialmente o substantivo "pós-história" e o adjetivo "pós-histórico". A tese a ser defendida nesse artigo é a de que o campo da estética é um âmbito em que esses conceitos são defensáveis. Como exemplos de reflexões estéticas frutíferas que deles se valem, são consideradas a noção de "arte pós-histórica", de Arthur Danto, e os desdobramentos estéticos do conceito de "pós-história", tal como sustentado por Vilém Flusser.
Resumo:
Após uma parte introdutória sobre o estatuto da filosofia da história como conhecimento, o texto procura analisar o corte efetuado por Habermas em sua trajetória teórica visando livrar sua teoria social daquela filosofia e, consequentemente, superar as teses acerca da construção de um sujeito da história e da exequibilidade da história. Com essa análise procura-se diagnosticar as transformações fundamentais que esse corte ou rejeição, por parte de Habermas, do pensamento próprio da filosofia da história trouxe para a sua teoria crítica da sociedade, e também apontar os rudimentos e traços daquela filosofia nessa teoria.
Resumo:
Este artigo propõe relacionar as filosofias da história de Kant e de Hegel às bases do pensamento de Foucault, em História da loucura na idade clássica. Buscamos reconhecer, não indícios de uma história cosmopolita ou universal, mas em que medida o pensamento crítico e a filosofia como ciência das essências puras comparecem na inteligibilidade histórica de Foucault. A reunião de uma diversidade de experiências sob o conceito de desatino (déraison, desrazão), fio condutor da obra, sugere uma proximidade com a tradição. Por outro lado, a falta de um critério intrínseco, o qual justifique a referência de tal multiplicidade à alcunha da loucura, faz com que o fio condutor se restrinja a um aspecto negativo e que, positivamente, Foucault estabeleça para seu trabalho um primado empírico, na forma de uma constelação de imagens. O procedimento de História da loucura, que, junto ao interesse pela desrazão, inaugura o privilégio dado pelo filósofo francês à análise das descontinuidades nos leva a reconhecer a razão com base nos casos que solapam aos seus limites, às essências por ela própria discernidas, e com base nas práticas por ela promovidas e justificadas.
Resumo:
A educação dos surdos é um problema inquietante por suas dificuldades e limitações. Ao longo da história, esse assunto tem sido polêmico, gerando desdobramentos em várias vertentes com diferentes conseqüências. O objetivo deste artigo é dar a conhecer um pouco de sua história, focalizando principalmente o oralismo, a comunicação total e o bilingüismo como propostas educacionais e suas implicações
Resumo:
Este artigo pretende analisar as relações entre mito, violência e cinema. Queremos saber que suportes a narrativa fílmica oferece para que o público, ao ver um filme, possa criar e recriar sentidos, indo além dos valores reiterados pela estrutura fílmica. A escola seria um dos espaços para que a literatura, as artes em geral, e o cinema em particular, germinassem as possibilidades de alunos e professores transformarem-se em "sujeitos imaginantes", produtores e não apenas reprodutores de sentidos.
Resumo:
Este artigo tem como objetivo discutir as possibilidades de ensino e construção de conhecimentos históricos na comunidade indígena guarani-mbya, da aldeia de Sapucaí, em um contexto de educação escolar intercultural. Refletindo acerca da utilização de documentação imagética - fotografias, gravuras e iconografias produzidas por não-índios como fontes históricas na reconstrução e no registro de uma memória indígena.
Resumo:
Este estudo propõe-se a identificar e analisar, na fala de uma pessoa com diagnóstico de deficiência múltipla, aspectos do pensamento coletivo. Nossa pesquisa insere-se na abordagem histórico-cultural, que toma como referência os trabalhos de Vygotsky e Bakthin a respeito da constituição da subjetividade como um processo de apropriação de relações sociais. O trabalho empírico desenvolveu-se em uma instituição particular de caráter assistencial para atendimento de pessoas com deficiência múltipla no estado de São Paulo. Enfocamos a dinâmica discursiva de uma pessoa com deficiência múltipla, apresentando-a marcada por condições macroestruturais de produção e discutimos algumas implicações na relação ensino-aprendizagem.
Resumo:
Este artigo trata sobre o livro didático como fonte de pesquisa em História da Educação. Compreende-o como possuidor de valores que se desejou fossem transmitidos num dado momento histórico, ao mesmo tempo em que é portador de um projeto de nação a ser construído por meio da educação escolar. Entende que esse tipo de material faz parte do universo da cultura escolar residindo aí a importância da sua utilização para a compreensão das práticas escolares no interior das instituições educativas ao longo da história da educação. Tece considerações sobre sua produção e sua comercialização como elementos a considerar na sua organização.
Resumo:
O artigo propõe apresentar, explicar e analisar como a cultura escolar se manifestou em ambientes de instrução eclesiástica, utilizando o contexto histórico dos seminários de tradição tridentina. Sabemos que no Brasil, até meados do século XIX, não existiam seminários tridentinos para a formação do clero. Somente com a ação dos bispos ultramontanos, d. Romualdo Seixas, prelado da diocese de Salvador, d. Antônio Ferreira Viçoso, da diocese de Mariana e d. Antônio Joaquim de Melo, da diocese de São Paulo, todos eles, especialmente os dois últimos, perceberam que era quase impossível reformar o clero sem criar seminários tridentinos. Para eles, os seminários fechados, onde os internos entravam antes da puberdade, para não conhecer a maldade do mundo, sendo isolados do convívio social, era um procedimento eficaz na formação de um clero moralizado, ilustrado e ultramontano. Seguindo a compreensão de Dominique Julia (La culture scolaire comme objet historique), o principal objetivo deste artigo é entender e explicar a cultura escolar como definidora de saberes e condutas que permitiram a transmissão e a incorporação de valores no comportamento dos internos do Seminário Diocesano de Santa Maria, entre os anos de 1915 e 1919.
Resumo:
This thesis is intended to contribute to critical discussion of the American male hero in mainstream American war and action films post September 11, 2001 . The thesis investigates how these heroes' behaviour echoes a patriotic, conservative construction of the modern American as created through speeches given by George W. Bush in the wake of the events of September 11, 2001 . The thesis examines the hero in six primary sources: the war films We Were Soldiers, Behind Enemy Lines and The Great Raid and the action films Collateral Damage, Man on Fire and The Punisher. By analyzing the ideological subtext, political content, visual strategies and generic implications of the films, as well as the binary constructions of a selection of Bush speeches, and by reviewing historical representations of American male heroes on film produced in the wake of political events, the thesis concludes that the six films mobilize the USA's conservative viewpoint towards war and military action, and in concert with the speeches, contribute to an ongoing militarization of visual culture. Both systems echo a dangerous ideological fantasy of American history, life and patriotism.
Resumo:
This thesis examines the impact of the Soviet Union's collapse on the Russian Symbolic as represented through popular cinema of the post-Soviet period. The disintegration of the USSR in 1991 became one of the most traumatic experiences for many Russian people. The trauma of the collapse of the Soviet Union penetrated the everyday reality of the Russian Symbolic, leaving the traces-symptoms in different cultural fonns like literature, arts, television and cinema. Because popular culture usually reacts very quickly to any social, political and economical shifts in society, it is an excellent barometer for deeper changes in society. Focusing on postSoviet popular cinema, this thesis analyzes the symptoms of cultural and individual trauma occasioned by the momentous changes of the 1990's. This study is grounded in post-analytic theory of Jacques Lacan and its interpretation by Slavoj Zizek, which emphases the traumatic encounter with the Real as a "hard core" of our reality. According to this paradigm, a new chain of signifiers is structured around the traumatic breach in the Symbolic, initiating a process of fantasy construction to deal with consequences of trauma and, thus, to support our Symbolic order. This thesis examines three major fantasy constructions - drinking, traveling to a "happy land" and family reunion and money - in popular films by Alexander Rogozhkin, Yurij Mamin, Georgij Shengelia, Dmitrij Astrakhan, Valerij Todorovskij, Alexej Balabanov, Sergej Bodrov Jr. and Petr Buslov. According to Zizek, enjoyment underlies any fantasy constructions, and that is why after the intrusion of the Real every individual and culture should go through the process of fantasizing about some substitutes which can help to minimize the traumatic effect and which can lead to a partial enjoyment. By analyzing the fantasies about drinking, "happy land", reconstruction of the family bonds and money in Russian popular cinema since 1991, this thesis demonstrates how the traumatic engagement with the Real affected the everyday lives of Russian people, and how individuals tried to fill the gap, the lack, in the post-Soviet Symbolic and "return" the lost feeling of unity and plenitude.
Resumo:
This thesis, entitled, "Where's Albania? Staking Out the Politics of the Real and Reality in Documentary Cinema," charts the documentary tradition's path from its first incarnations, as filmed travelogue or ethnographic study, for example, right through to its development as a form acting as an objective observer, reflexive commentator, and finally, as a postmodern hybrid. This thesis begins by locating the documentary tradition's origins in realism. Foregrounding documentary cinema as a realist style is important in that it is a contention that spans this entire study. After working through the numerous modes of documentary as outlined by Bill Nichols, I suggest the documentary is often best understood as a hybrid form drawing on numerous modes and conventions. This argument permits my study to make a shift into postmodern theory, wherein I examine postmodernism's relationship to the documentary both as being influenced by it, but also as subsequently forcing documentary cinema to look back at itself and reevaluate the claims it has made in the past, and how postmodernism has drawn these claims to the surface of debate. My thesis concludes with a study of the mockumentary. This analysis confirms the link between postmodernism and documentary, but perhaps more importantly, this analysis investigates postmodemism's critique of the image and representation in general, two elements historically linked to documentary cinema's success as "truth teller."
Resumo:
This thesis explores the representation of Swinging London in three examples of 1960s British cinema: Blowup (Michelangelo Antonioni, 1966), Smashing Time (Desmond Davis, 1967) and Performance (Donald Cammell and Nicolas Roeg, 1970). It suggests that the films chronologically signify the evolution, commodification and dissolution of the Swinging London era. The thesis explores how the concept of Swinging London is both critiqued and perpetuated in each film through the use of visual tropes: the reconstruction of London as a cinematic space; the Pop photographer; the dolly; representations of music performance and fashion; the appropriation of signs and symbols associated with the visual culture of Swinging London. Using fashion, music performance, consumerism and cultural symbolism as visual narratives, each film also explores the construction of youth identity through the representation of manufactured and mediated images. Ultimately, these films reinforce Swinging London as a visual economy that circulates media images as commodities within a system of exchange. With this in view, the signs and symbols that comprise the visual culture of Swinging London are as central and significant to the cultural era as their material reality. While they attempt to destabilize prevailing representations of the era through the reproduction and exchange of such symbols, Blowup, Smashing Time, and Performance nevertheless contribute to the nostalgia for Swinging London in larger cultural memory.
Resumo:
Book Review of 'Pirate Cinema' written by Cory Doctorow.
Resumo:
UANL