908 resultados para Gold Colloid
Resumo:
Caxias é um depósito de ouro orogênico do fragmento cratônico São Luís, que é correlacionável aos terrenos Riacianos do Cráton Oeste-Africano. O depósito se formou após o metamorfismo regional (estimado em 2100 ± 15 Ma) e está hospedado em zona de cisalhamento que secciona xistos do Grupo Aurizona (2240 ± 5 Ma) e o Microtonalito Caxias. O microtonalito foi aqui datado em 2009 ± 11 Ma, e representa um estágio magmático tardio na evolução do fragmento cratônico São Luís. Cristais de zircão com idades de 2139 ± 10 Ma foram herdados da fonte magmática ou são produto de contaminação durante a intrusão. A composição dos isótopos de chumbo sugere que granitoides de arco de ilhas de ca. 2160 Ma são a fonte provável para o Pb incorporado na pirita relacionada com o minério. Sericita hidrotermal mostra idade 40Ar/39Ar de 1990 ± 30 Ma, que, combinada com a idade de posicionamento do microtonalito hospedeiro, limita o evento mineralizador ao intervalo 2020-1960 Ma.
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O depósito aurífero de Piaba tornou-se a primeira mina em operação no fragmento cratônico São Luís, noroeste do Maranhão. Seu ambiente geológico compreende rochas metavulcanossedimentares do Grupo Aurizona e granitoides da Suíte Tromaí, entre outras unidades menores, formadas em ambiente de arcos de ilhas entre 2240 e 2150 Ma, juntamente com outras unidades menores. A mineralização é caracterizada por uma trama stockwork de veios e vênulas de quartzo com seus halos de alteração (clorita + muscovita + carbonato + pirita + calcopirita e ouro) hospedada em um granodiorito granofírico fino (Granófiro Piaba) e em rocha subvulcânica andesítica do Grupo Aurizona. O corpo mineralizado é espacialmente limitado à zona de cisalhamento ENE-WSW rúptil-dúctil (Falha Piaba). Estudos petrográficos, microtermométricos e por espectroscopia microRaman no quartzo definiram inclusões aquo-carbônicas bifásicas e trifásicas, produzidas por aprisionamento heterogêneo durante separação de fases, e fluidos aquosos tardios. A solução mineralizadora corresponde a um fluido aquo-carbônico composto por CO2 (5 - 24 mol%, densidade de 0,96 - 0,99 g/cm3), H2O (74 - 93 mol%), N2 (< 1 mol%), CH4 (<1mol%) e 5,5 % em peso NaCl equivalente. O minério depositou a 267 - 302ºC e 1,25 - 2,08 kbar, correspondendo a profundidades de 4 a 7 km, em consonância com o regime estrutural. A composição e o intervalo de P-T do fluido mineralizador, combinados com o caráter redutor (log ƒO2 -31,3 a -34,3) e a sulfetação da rocha hospedeira, sugerem que o ouro foi transportado como um complexo sulfetado. O minério foi depositado em consequência da separação de fase, redução da atividade de enxofre e da ƒO2 pela interação fluido-rocha.
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Este trabalho apresenta dados geológicos, petrográficos e mineralógicos referentes ao granito que hospeda o depósito aurífero Tocantinzinho e objetivou contribuir ao entendimento dos processos hidrotermais associados à sua gênese. O depósito ocorre em biotita monzogranito tardi a pós-tectônico, do subtipo oxidado da série ilmenita, que foi alojado a profundidades de 6 - 9 km. Esse granitoide encontra-se bastante fraturado e localmente brechado, tendo experimentado processos hidrotermais de grau fraco a moderado, os quais geraram duas principais variedades (salame e smoky) sem diferenças mineralógicas ou químicas importantes, porém macroscopicamente muito distintas. Vários tipos de alteração hidrotermal foram reconhecidos nas rochas granitoides, sendo representados principalmente por vênulas e pela substituição de minerais primários. A história hidrotermal teve início com a microclinização, durante a qual o protólito granítico foi em parte transformado na variedade salame. A temperaturas em torno de 330 oC ocorreu a cloritização, que produziu chamosita com XFe na faixa de 0,55 - 0,70. Seguiu-se a sericitização, durante a qual os fluidos mineralizadores precipitaram pirita, calcopirita, esfalerita, galena e ouro. À medida que a alteração progrediu, as soluções se saturaram em sílica e precipitaram quartzo em vênulas. No estágio mais tardio (carbonatação), provavelmente houve mistura entre fluidos aquosos e aquocarbônicos, de que teria resultado a reação entre Ca2+ e CO2 e formação de calcita. A maioria dos sulfetos encontra-se em vênulas, algumas em trama stockwork. O ouro é normalmente muito fino e ocorre principalmente como inclusões submicroscópicas ou ao longo de microfraturas em pirita e quartzo. O depósito Tocantinzinho é muito similar aos depósitos Batalha, Palito e São Jorge, e aos do campo Cuiú-Cuiú. Tipologicamente poderia ser classificado como depósito relacionado a intrusões.
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As sequências metavulcano-sedimentares na serra do Espinhaço Meridional apresentam dificuldades para separação, principalmente do Supergrupo Rio das Velhas, até o presente. Apesar da grande similaridade, é possível distingui-lo do Grupo Rio Mata Cavalo. Esta é constituída por uma unidade metamáfica-ultramáfica derivada de basaltos toleíticos, e uma sequência de cobertura clasto-química, além de apresentar mineralizações de ouro e Minerais/Elementos do Grupo da Platina associados, principalmente a Formações Ferríferas Bandadas. Origem hidrotermal é atribuída à concentração destes metais nobres. Campanhas de prospecção e pesquisa mineral, na área estudada, foram realizadas para ouro. Os resultados até o presente permitem sugerir o emprego de uma Unidade Superior composta pelos sedimentos clasto-químicos e uma Unidade Inferior, que compreende as rochas vulcânicas, ambas compondo o Grupo Mata Cavalo. Desta forma, este Grupo apresenta em sua Unidade Superior rica em níveis de BIF compostas principalmente por magnetita com concentrações de ouro associadas a enriquecimento supérgeno. Palavras-chave: sequência metavulcano-sedimentar, mineralização de ouro, hidrotermalismo, Grupo Rio Mata Cavalo, Serra do Espinhaço. Meridional.
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In this work, a sensor was built up with smart material based on polymer brush and gold nanoparticles. The modified electrode functionalized with polyacrylic acid (PAA) tethered to indium tin oxide (ITO) and covered with gold nanoparticle (ITO/PAA/Au) demonstrated switchable interfacial properties discriminating different pHs. The switchable electrochemical and plasmonic process was characterized by cyclic voltammetry (CV), electrochemistry impedance spectroscopy (EIS), and localized surface plasmon resonance (LSPR).
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A significant increase of surface hydrophilicity of copper and gold surfaces was obtained after atmospheric pressure plasma treatment using the surface dielectric barrier discharge with specific electrode geometry, the so-called diffuse coplanar surface barrier discharge. Surface wettability was estimated using the sessile drop method with further calculation of the surface free energy. After the plasma treatments, it was observed that the treated surfaces exhibited hydrophobic recovery (or aging effect). The aging effect was studied in different storage environments, such as air, low and high vacuum. The role of plasma and the reasons of the following aging effect are discussed with respect to the observed hydrophilic recovery after immersing the aged surfaces into deionized water. The changes in the surface morphology, composition and bond structure are presented and discussed as well. (C) 2013 Elsevier B. V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A synergistic electrocatalytic effect was observed in sensors where two electrocatalytic materials (functionalized gold nanoparticles and lutetium bisphthalocyanine) were co-deposited using the Langmuir-Blodgett technique. Films were prepared using a novel method where water soluble functionalised gold nanoparticles [(11-mercaptoundecyl)tetra(ethylene glycol)] (SAuNPs) were inserted in floating films of lutetium bisphthalocyanine (LuPc2) and dimethyldioctadecylammonium bromide (DODAB) as the amphiphilic matrix. The formation of stable and homogeneous mixed films was confirmed by pi-A isotherms, BAM, UV-vis and Raman spectroscopy, as well as by SEM and TEM microscopy. The synergistic effect towards hydroquinone of the electrodes modified with LuPc2:DODAB/SAuNP was characterised by an increase in the intensity of the redox peaks and a reduction of the overpotential. This synergistic electrocatalytic effect arose from the interaction between the SAuNPs and the phthalocyanines that occur in the Langmuir-Blodgett films and from the high surface area provided by the nanostructured films. The sensitivity increased with the amount of LuPc2 and SAuNPs inserted in the films and limits of detection in the range of 10(-7) mol L-1 were attained. (C) 2014 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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It is often assumed that the hydrogen atoms in the thiol groups of a benzene-1,4-dithiol dissociate when Au-benzene-1,4-dithiol-Au junctions are formed. We demonstrate, by stability and transport property calculations, that this assumption cannot be made. We show that the dissociative adsorption of methanethiol and benzene-1,4-dithiol molecules on a flat Au(111) surface is energetically unfavorable and that the activation barrier for this reaction is as high as 1 eV. For the molecule in the junction, our results show, for all electrode geometries studied, that the thiol junctions are energetically more stable than their thiolate counterparts. Due to the fact that density functional theory (DFT) within the local density approximation (LDA) underestimates the energy difference between the lowest unoccupied molecular orbital and the highest occupied molecular orbital by several electron-volts, and that it does not capture the renormalization of the energy levels due to the image charge effect, the conductance of the Au-benzene-1,4-dithiol-Au junctions is overestimated. After taking into account corrections due to image charge effects by means of constrained-DFT calculations and electrostatic classical models, we apply a scissor operator to correct the DFT energy level positions, and calculate the transport properties of the thiol and thiolate molecular junctions as a function of the electrode separation. For the thiol junctions, we show that the conductance decreases as the electrode separation increases, whereas the opposite trend is found for the thiolate junctions. Both behaviors have been observed in experiments, therefore pointing to the possible coexistence of both thiol and thiolate junctions. Moreover, the corrected conductance values, for both thiol and thiolate, are up to two orders of magnitude smaller than those calculated with DFT-LDA. This brings the theoretical results in quantitatively good agreement with experimental data.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)