998 resultados para Gestação de Adolescente


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A gestação é um período de constantes modificações físicas, psíquicas e sociais na vida da mulher e dos que a cercam. As principais modificações da fisiologia materna ocorrem no sistema cardiovascular, respiratório e gastrintestinal. Essas alterações provocam desconfortos, traduzidas por sinais e sintomas que afetam o bem estar da mulher. Além destas, há a necessidade de reorganização e/ou alteração da dinâmica psíquica e dos papéis emocionais anteriormente vigentes, traduzindo-se em um momento de grande relevância no desenvolvimento emocional da mulher O conhecimento do assunto é de extrema importância para o enfermeiro que atua na Estratégia Saúde da Família, podendo fornecer orientações que irão contribuir positivamente na minimização dos desconfortos causados pela gravidez. O objetivo deste estudo é a elaboração de um plano de ação que envolve o trabalho com grupos operativos de gestantes em Centros de Saúde de atenção primária, procurando envolver uma equipe multiprofissional, proporcionando um espaço para que gestantes e familiares possam expressar suas dúvidas, receber informações acerca do momento vivido, privilegiando a troca de experiências. Para a elaboração do plano de intervenção foi realizado uma revisão de literatura nas bases de dados LILACS, SCIELO e publicações do Ministério da saúde. Os dados levantados permitiram o embasamento teórico, para as orientações pertinentes às alterações fisiológicas e psíquicas do período gestacional.

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Segundo a Organização Mundial de Saúde denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de 10 a 20 anos (exclusive) que se encontram, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida - a adolescência. Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada, nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. A gravidez precoce é uma das ocorrências mais preocupantes relacionadas à sexualidade da adolescência, com sérias conseqüências para a vida dos adolescentes envolvidos, de seus filhos que nascerão ou não e de suas famílias. Este estudo tem o objetivo de elaborar um plano de ação para prevenção da ocorrência de gravidez na adolescência na área da ESF Wandy de Moraes Silva-Itaguara/MG o qual compreende os seguintes passos: definição do problema; priorização do problema; descrição do problema priorizado; explicação do problema; selecionação dos nós críticos; desenho das operações; identificação dos recursos críticos; análise de viabilidade do plano de ação; elaboração do plano operativo e gestão do plano. O plano de ação realizado pela ESF Wandy de Moraes Silva é aplicável, pois, possui todos os recursos necessários para sua realização e superação dos nós críticos que foram identificados. Isso será possível por meio da execução de projetos intersetoriais.

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Estudo descritivo exploratório de abordagem quantitativa que teve como objetivo estudar características das adolescentes grávidas acompanhadas pela atenção básica à saúde de Buenópolis/MG. Foram estudados a escolaridade, o estado civil, o perfil etário; o quantitativo de consultas de pré-natal; duração gestacional e tipo de parto. Para isso foram utilizados os dados secundários disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS), pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e Sistema de Acompanhamento do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento (SISPRENATAL) no período de 2003 a 2012. O percentual de adolescentes grávidas ficou em torno de 24% no período. Apenas 45,2% das gestantes adolescentes fizeram entre 7 ou mais consultas. Ocorreram 72,9% de partos vaginais e 27,1% cesáreos. Apenas 103 (38,1%) das 270 adolescentes analisadas no período realizaram a primeira consulta nos primeiros 3 meses. A prevalência de adolescentes que tiveram bebês prematuros no período estudado foi de 13,4%. 75,9 % das adolescentes grávidas estavam solteiras quando tiveram seus filhos. Observou-se grande diferença escolar do grupo de adolescentes gestantes com ensino médio: do ano de 2003, 39,1%, para o grupo do ano de 2012, 100%. A caracterização do perfil das adolescentes grávidas permite identificar as necessidades destas e assim direcionar as atividades educativas em saúde e a assistência pré e pós-parto para essa população. Perante os achados, ficou evidente a necessidade de: 1. Ações educativas e intersetoriais que possam realmente transformar informações em comportamentos que previnam a gestação entre adolescentes, e 2. Capacitação da Estratégia de Saúde da Família para realizar um pré-natal qualificado para as adolescentes gestantes e uma assistência que contemple oferta de métodos contraceptivos indicados para adolescentes em geral.

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O uso abusivo de drogas é um procedimento antigo na história da humanidade e constitui um grave problema de saúde pública com sérias consequências no futuro dos adolescentes e jovens e de toda a sociedade. A adolescência é um período de transição da infância para a fase adulta. Énesta fase que se busca pertencer a um grupo com o qual se identifica. O adolescente, para se tornar bem aceito, deixa se influenciar por ideias e atitudes do grupo ao qual faz parte. O início do uso de drogas pode estar relacionado a problemas como faltas na escola, repetência, dificuldade de aprendizado, timidez, problemas familiares entre outros. O objetivo deste estudo foi elaborar uma proposta de ação para abordagem ao adolescente em uso abusivo de substâncias psicoativas pelos profissionais de saúde da unidade básica de saúde Izabel Araújo. Foi realizada uma revisão bibliográfica sobre o tema na Biblioteca Virtual da Saúde e nos manuais do Ministério da Saúde para subsidiar a elaboração da proposta de ação. A pesquisa bibliográfica nos levou a concluir que o uso abusivo de drogas não escolhe classe social, sendo hoje um problema de saúde pública que deve ser trabalhado pelas equipes de saúde da família, dentro do contexto familiar.

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A adolescência é uma fase que deve ser compreendida como uma etapa de crescimento e desenvolvimento do indivíduo, marcada por passagens específicas de modificações fisiológicas e também psicológicas. Num contexto geral, o jovem necessita aprender a viver e construir sua própria identidade em um mundo caracterizado por grandes contradições. A peculiaridade desta fase favorece agravos de sua saúde física, emocional e social, principalmente devido ao uso de drogas lícitas e ilícitas, a violência, distúrbios de sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e gestação na adolescência. O objetivo deste trabalho é elaborar um projeto de intervenção com o delineamento de ações e estratégias que possam contribuir para o enfrentamento da gravidez na adolescência. Utiliza-se da analise de produções cientificas e do levantamento de dados durante o período de junho de 2012 a junho de 2013, na comunidade do ESF I Israel Pinheiro, de Buritis, Minas Gerais, de posse do arcabouço teórico propõe delinear estratégias para enfrentamento do problema pela ESF.

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A gravidez na adolescência é um evento único, fortuito, que "escapou" ao controle, entretanto, mais grave é uma segunda gestação na adolescência nas mesmas condições, que pressupõe problemas como o pequeno intervalo interpartal ocasionando baixo peso nos recém-nascidos. Mulheres que iniciam a maternidade na adolescência, tendem a ter um número maior de filhos durante toda a sua vida reprodutiva. Na maioria dos casos, a primeira gravidez não é planejada, e algumas vezes indesejada. Assim, a probabilidade das seguintes gestações adquirirem o caráter não desejado da primeira torna-se altíssimo. Além disso, muitas vezes o município não disponibiliza todos os métodos contraceptivos, o que dificulta a prevenção desta reincidência. Esta pesquisa tem como objetivo identificar ações preventivas para evitar a reincidência de gestação em adolescentes. O estudo foi desenvolvido utilizando-se da revisão bibliográfica. Os resultados da pesquisa revelaram que os programas educacionais para os adolescentes são fortemente recomendados, pois os adolescentes em sua maioria possuem pouca informação sobre a sexualidade. O atendimento em saúde reprodutiva e o planejamento dos adolescentes devem contar, em especial, com a participação dos professores, e dos pais e os serviços para adolescente devem ter um forte componente educativo, com a participação dos próprios adolescentes.

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A adolescência é uma época de crises, mudanças e readaptações. Se somarmos a isso o significado de uma gravidez, percebemos como uma gestação na adolescência pode afetar o contexto familiar, emocional e social do jovem. O presente estudo teve como objetivo elaborar um projeto de intervenção com vistas a diminuir o índice e a repetição de gravidez entre as adolescentes cadastradas na Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) Cidade Jardim II. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica narrativa que aborda o tema gravidez na adolescência. Para tal, recorreu-se às produções científicas encontradas na Biblioteca Virtual do Programa Ágora e na base de dados do SciELO, publicadas entre os anos de 2006 e 2013, com os descritores: Atenção Primária à Saúde, Gravidez na adolescência e Multiparidade. O levantamento dos dados permite a compreensão da gravidez na adolescência e sua repetição como um fenômeno multicausal. Pode-se concluir que a gravidez na adolescência necessita de atenção, pois gera sérias intercorrências biológicas, familiares e sociais que se refletem na vida do adolescente e da sociedade como um todo. Espera-se, ainda, que a implantação do projeto de intervenção surta resultados positivos e as parecerias almejadas se materializem.

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Durante reuniões com a equipe de saúde da UBS de Novo Silvestre foram levantados os principais desafios enfrentados pela unidade. Elencou-se a qualidade do atendimento prestado às gestantes adolescentes como desafios a serem superados principalmente pela baixa adesão deste grupo ao pré-natal. De acordo com os dados da própria unidade, 60% das gestantes adolescentes iniciavam o pré-natal tardiamente, e diante das discussões em equipe, chegou-se ao consenso de que havia ineficácia na assistência humanizada às gestantes, falta de grupo de apoio além de baixo estímulo à adesão ao pré-natal e inexistência de educação sexual e de saúde dentro do PSF. Diante disso, foi proposto neste trabalho ações de intervenção a serem desenvolvidas pela equipe da UBS, dentro e fora da unidade, e a criação de um grupo de apoio chamado "Viva Bem Gestante", com o intuito de melhorar a qualidade do atendimento a gestantes promovendo e mantendo a saúde da mãe e do concepto durante a gestação e no pós-parto. Para desenvolvimento deste trabalho foi realizado revisão bibliográfica sobre o assunto além de capacitação da equipe para estarem aptos a atuar com o público em questão. Espera-se que as ações estabelecidas sejam positivas no que tange o atendimento prestado às gestantes adolescentes e sirvam de apoio para que profissionais de saúde de outras regiões também trabalhem nesse sentido a fim de que a qualidade no atendimento a este público seja uma realidade nacional dentro do âmbito da atenção básica à saúde.

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A Adolescência é um período de transição entre a infância e a idade adulta, onde ocorrem diversas transformações corporais, hormonais e comportamentais, cuja maior característica consiste na aquisição da capacidade reprodutiva. A gravidez na adolescência se configura hoje como um problema de Saúde Pública. No fim dos anos 70 a gravidez durante a adolescência recebeu da sociedade considerável atenção. A taxa de nascimento aumentou no grupo etário abaixo dos 16 anos, enquanto diminuiu nos demais grupos. Vários são os fatores que podem levar a uma gestação precoce: desconhecimento e/ou dificuldade de acesso aos métodos contraceptivos, busca de reconhecimento e concretização de um projeto de vida viável, desestrutura e falta de diálogo na família, dentre outros. A gravidez na adolescência, desejada ou não, provoca um conjunto de impasses no âmbito social, familiar e pessoal. Independentemente, da situação socioeconômica e cultural dessas adolescentes a gravidez na adolescência traz sérios problemas para projetos educacionais, para a vida familiar, e para o desenvolvimento pessoal, social e profissional da jovem gestante. Além de alto risco tanto para as mães quanto para os filhos como: baixo peso ao nascer, prematuridade, toxemia gravídica, ruptura do colo do útero, infecções urogenitais, anemia e ainda retardo do desenvolvimento uterino.

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Diante da elevada incidência e prevalência da gestação na adolescência na Unidade de Saúde (UBS) Sudoeste de Bicas, Minas Gerais, primou-se pela realiza-ção do presente Trabalho de conclusão de curso. A maioria são mulheres com idade entre 14 e 19 anos que não apresentam uma estrutura familiar sólida que permita a criação adequada de seus filhos (Ministério da Saúde, 2006). O presente estudo tem por escopo propor um plano de intervenção que visa reduzir a incidência da gravidez na adolescência. A intenção é esclarecer as mulhe-res em idade sexualmente ativa sobre a importância da prevenção da gestação pre-coce. Para que tal plano possa ser eficaz e atingir de fato essas adolescentes se faz mister compreender os fatores determinantes da gravidez na adolescência na área de abrangência da equipe do Programa de Saúde da Família (PSF) Sudoeste, bem como identificar o impacto da gestação precoce na vida dessas pacientes e por fim avaliar junto às adolescentes o conhecimento quanto aos métodos contraceptivos como forma de evitar a gravidez.

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O presente trabalho é um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, que tem como objetivo analisar os fatores que influenciam a recidiva gestacional em adolescentes de um município do centro-oeste mineiro. Foi adotado como instrumento principal de coleta de dados a entrevista individual semiestruturada. Participaram da pesquisa onze adolescentes com recidiva gestacional inscritas nas Estratégias de Unidade Família do município em questão. Os temas que emergiram foram: Percepção das adolescentes sobre a gravidez; Métodos contraceptivos: conhecimento das adolescentes; Conhecimento das adolescentes sobre planejamento familiar e Fatores que levaram à recidiva gestacional. As adolescentes retratam a recidiva da gravidez de maneira contraditória, pois, ao mesmo tempo em que se alegram, se entristecem e têm medo, mas, apesar de tudo, consideram-na um fator positivo. A gravidez, mesmo que não planejada, exige que a adolescente estruture sua vida a partir de uma nova perspectiva. Concluiu-se que a primeira gestação indesejada não é meio de aprendizagem para prevenir futuras gestações. Os principais fatores que influenciaram a recidiva gestacional foram: a não utilização de nenhum método contraceptivo e/ou utilização inadequada_ dentre eles rompimento de preservativos e esquecimento do uso do anticoncepcional oral_ e o desejo de engravidar por algum objetivo: segurar o namorado, casar-se, ter companhia, entre outros.

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O alto índice de gestação não planejada, principalmente em adolescentes, no município de Ouro Branco - MG é preocupante. A precariedade das condições sanitário-comunitárias nos bairros da periferia e aglomerados, número elevado de dependentes químicos e baixo grau educacional são fatores envolvidos na reincidência dos casos. Baseado nos estudos de Brandão e Heilborn (2001), sobre abordagem e bases antropológicas da gravidez na adolescência, buscou-se elaborar um plano de ação para diminuir a incidência e recorrência destas gestações não planejadas, pelos trabalhos com grupos operativos, utilizando-se de palestras e descentralização da distribuição das medicações anticoncepcionais com acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Através das notificações em saúde e informações estatísticas coletadas pela equipe de saúde, poderemos documentar os resultados do plano de ação.

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O período gestacional exige atenção especial, tendo em vista as inúmeras mudanças pelas quais a mulher passa, inclusive na saúde bucal; havendo, portanto, a necessidade de acompanhamento odontológico no pré-natal. Considerando a resistência das gestantes ao tratamento odontológico nessa fase, o presente trabalho tem como objetivos conhecer os fatores que limitam essa adesão, analisar os motivos de recusa, tanto do profissional, quanto da gestante, ao atendimento, e estimular o autocuidado em saúde bucal, para elaborar um plano de intervenção que vise aumentar a adesão dessas pacientes ao tratamento odontológico durante a gravidez. A partir da identificação do problema baixa adesão ao tratamento odontológico na gestação, foram consultadas as bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), LILACS, SCIELO e Google Acadêmico, além de considerar a experiência clínica diária do cirurgião-dentista, e pôde-se conhecer algumas barreiras que dificultam a adesão ao tratamento: como o medo, a insegurança, pouca informação sobre o assunto (crenças e mitos), dentre outros. Assim foi possível propor medidas para intervir e aumentar a aceitação, tornando o acompanhamento da saúde bucal no pré-natal uma rotina, que trará benefícios tanto para a saúde da mãe como para a saúde do bebê.

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A partir do início das atividades como médica assistencial alocada na Estratégia Saúde da Família Dr. Raimundo Eusébio Leão em Peçanha- Minas Gerais buscou-se demonstrar à equipe a necessidade de se realizar um diagnóstico situacional da área de abrangência, com o intuito de direcionar as ações às reais necessidades da população. Para tanto, as informações obtidas através de diferentes fontes de dados foram compiladas em um relatório apresentado à equipe no qual foram identificados os principais problemas encontrados, tendo sido eleito como prioritário o problema "Alto índice de gestações na adolescência" uma vez que a equipe possui governabilidade e capacidades para enfrentá-lo e por ser a atenção à saúde dos adolescentes responsabilidade da ESF. Assim, este estudo objetivou propor um plano de intervenção com o intuito de capacitar os profissionais para atuarem junto aos adolescentes quanto à orientação de um comportamento sexual saudável. Utilizou-se a metodologia do Planejamento Estratégico Situacional e da revisão bibliográfica narrativa, feita na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados da SciELO, com os descritores: saúde do adolescente, educação saúde, estratégia saúde da família. Em seguida propôs-se um plano de ação que consiste em realizar atividades de Educação Permanente para capacitar os profissionais quanto ao desenvolvimento de ações destinadas à saúde do adolescente; propor parcerias com as escolas da comunidade; instituir e realizar grupos de educação em saúde destinados ao público adolescente sobre sexualidade, DST's, planejamento familiar e gestação na adolescência. Conclui-se que a educação em saúde é a principal ferramenta para promover o comportamento sexual saudável nos adolescentes, para isso é fundamental conscientizar os profissionais da ESF das necessidades de cuidado desse público-alvo e capacitá-los para desenvolver a educação em saúde através de metodologias ativas de ensino-aprendizagem.

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A adolescência implica num período de transformações físicas e emocionais que pode ser considerada um momento de crise ou conflito. A gravidez é uma transição que integra o desenvolvimento humano, mas revela complicações ao ocorrer na adolescência. A equipe de saúde da família Durval de Barros F (Ladeira) realizou o diagnóstico situacional em 2012 (revisou em 2013) e dentre os vários problemas identificados optou-se por falar da gravidez na adolescência. Para o embasamento teórico desse trabalho foi realizada busca de artigos na biblioteca virtual em saúde SciELO e Google Acadêmico, do período de 2000 a 2013. Além disso, foi feita a busca em publicações diversas (livros, periódicos, revistas, manuais, linhas-guia) que tivessem relação com o tema proposto. O tema gravidez na adolescência é considerado um problema de saúde pública e causa impacto na vida da adolescente, da sua família e na vida do seu filho. A gestação na adolescência é considerada uma situação de risco tanto para as adolescentes como para os recém-nascidos, decorrente das possíveis complicações que podem ocorrer durante seu curso. As famílias e os profissionais de saúde, muitas vezes, tem dificuldade em trabalhar nesse contexto. Esse trabalho faz considerações sobre a gravidez na adolescência através de uma revisão de literatura e propõe um plano de intervenção para melhorar a assistência à adolescente grávida. Concluiu-se que a gravidez na adolescência tende aumentar principalmente em famílias em situação socioeconômicas desfavoráveis culminando muitas vezes em um ciclo vicioso onde a situação socioeconômica tende a piorar. É fundamental que o profissional da saúde da família esteja preparado para lidar com esta situação, intervindo neste ciclo e melhorando a qualidade de vida destas pessoas.