1000 resultados para Equipamentos hospitalares Teses
Resumo:
O recurso a sistemas de refrigerao indispensvel nos dias actuais. Esta importante rea da engenharia vem sendo aperfeioada atravs dos sculos para atender s diversas necessidades geradas com a evoluo do estilo de vida da humanidade. Nos dias actuais, praticamente impossvel dissociar as actividades da sociedade moderna dos benefcios proporcionados pelas tecnologias de refrigerao. Como consequncia, tambm indispensvel o uso da energia elctrica para o accionamento dos motores e outros equipamentos associados a esses sistemas. Ao longo deste trabalho, os conceitos termodinmicos e os componentes dos sistemas de refrigerao so abordados, de modo a permitir o projecto de instalaes frigorficas optimizadas energeticamente. Os aspectos tericos sero destacados, para que se possa definir o perfil termodinmico das instalaes frigorficas em expanso directa e em sistema inundado. A partir dos conceitos bsicos, sero descritos os ciclos de refrigerao e as suas variaes. O balano energtico de uma instalao frigorfica permite todo o projecto termodinmico da instalao, a seleco dos equipamentos e acessrios necessrios ao bom funcionamento do sistema, no perdendo de vista a sua eficincia energtica. A eficincia energtica da instalao um factor importante, como tal, pertinente confrontar duas tipologias diferentes de projecto associadas a uma cmara frigorfica. Para tal objectivo, tipificada uma cmara de congelados de dimenses apreciveis, para a qual sero projectados os sistemas alvo de comparao. A instalao em sistema inundado apresenta melhor eficincia frigorfica e menor custo de explorao, no entanto, necessrio um investimento inicial elevado.
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OBJETIVO: Os tipos de cncer de pulmo, laringe e esfago tm como um de seus principais fatores de risco o fumo. O objetivo do estudo foi avaliar o risco populacional atribuvel ao fumo nesses tipos de cncer. MTODOS: A pesquisa baseou-se em trs estudos de caso-controle em cidade de mdio porte do Brasil. Analisaram-se casos incidentes hospitalares de cncer de pulmo, de laringe e de esfago diagnosticados por bipsias; os controles foram pacientes hospitalizados por outros motivos, sem ser cncer ou doenas altamente relacionadas ao fumo. O fator de exposio foi o tabagismo medido em trs nveis: no-fumantes, ex-fumantes e fumantes atuais, definidos por meio de questionrios aplicados por entrevistadores treinados. Para a medida de efeito, foi utilizado o odds ratio obtendo-se, dessa forma, o "risco populacional atribuvel" ao fumo com IC de 95%. RESULTADOS: Foram estudados 122 casos e 244 controles de cncer de pulmo, 50 casos de cncer de laringe e 48 casos de cncer de esfago, com um grupo de 96 controles comum a ambos. A prevalncia da exposio ao fumo utilizada para a anlise foi de 34%, que corresponde prevalncia de fumo na populao adulta da cidade. Os odds ratios para o clculo do risco populacional atribuvel foram obtidos por anlises ajustadas para os fatores de confuso de cada um dos estudos. Para ex-fumantes com cncer de pulmo, o risco populacional atribuvel foi de 63% (IC95%, 0,58-0,68) e, para fumantes, de 71% (IC95%, 0,65-0,77). Para cncer de laringe, o RPA foi de 74% (IC95%, 0,70-0,78) para ex-fumantes e de 86% (IC95%, 0,81-0,85) para fumantes. O cncer de esfago mostrou um risco de 54% (IC95%, 0,46-0,62) para fumantes. CONCLUSO: Conclui-se que o fumo um importante fator de risco e que a cessao do mesmo contribuiria para redues significativas na incidncia de cncer nesses trs stios.
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Introduo A mamografia o principal mtodo de diagnstico por imagem utilizado no rastreio e diagnstico do cancro da mama, sendo a modalidade de imagem recomendada em vrios pases da Europa e Estados Unidos para utilizao em programas de rastreio. A implementao da tecnologia digital causou alteraes na prtica da mamografia, nomeadamente a necessidade de adaptar os programas de controlo de qualidade. Objetivos Caracterizar a tecnologia instalada para mamografia em Portugal e as prticas adotadas na sua utilizao pelos profissionais de sade envolvidos. Concluir sobre o nvel de harmonizao das prticas em mamografia em Portugal e a conformidade com as recomendaes internacionais. Identificar oportunidades para otimizao que permitam assegurar a utilizao eficaz e segura da tecnologia. Metodologia Pesquisa e recolha de dados sobre a tecnologia instalada, fornecidos por fontes governamentais, prestadores de servios de mamografia e indstria. Construo de trs questionrios, orientados ao perfil do mdico radiologista, tcnico de radiologia com atividade em mamografia digital e tcnico de radiologia coordenador. Os questionrios foram aplicados em 65 prestadores de servios de mamografia selecionados com base em critrios de localizao geogrfica, tipo de tecnologia instalada e perfil da instituio. Resultados Foram identificados 441 sistemas para mamografia em Portugal. A tecnologia mais frequente (62%) e vulgarmente conhecida por radiografia computorizada (computed radiography) constituda por um detector (image plate) de material fotoestimulvel inserido numa cassete de suporte e por um sistema de processamento tico. A maioria destes sistemas (78%) est instalada em prestadores privados. Aproximadamente 12% dos equipamentos instalados so sistemas para radiografia digital direta (Direct Digital Radiography DDR). Os critrios para seleo dos parmetros tcnicos de exposio variam, observando-se que em 65% das instituies so adotadas as recomendaes dos fabricantes do equipamento. As ferramentas de ps-processamento mais usadas pelos mdicos radiologistas so o ajuste do contraste e brilho e magnificao total e/ou localizada da imagem. Quinze instituies (em 19) tm implementado um programa de controlo de qualidade. Concluses Portugal apresenta um parque de equipamentos heterogneo que inclui tecnologia obsoleta e tecnologia topo de gama. As recomendaes/guidelines (europeias ou americanas) no so adotadas formalmente na maioria das instituies como guia para fundamentao das prticas em mamografia, dominando as recomendaes dos fabricantes do equipamento. Foram identificadas, pelos tcnicos de radiologia e mdicos radiologistas, carncias de formao especializada, nomeadamente nas temticas da interveno mamria, otimizao da dose e controlo da qualidade. A maioria dos inquiridos concorda com a necessidade de certificao da prtica da mamografia em Portugal e participaria num programa voluntrio. ABSTRACT - Introduction Mammography is the gold standard for screening and imaging diagnosis of breast disease. It is the imaging modality recommended by screening programs in various countries in Europe and the United States. The implementation of the digital technology promoted changes in mammography practice and triggered the need to adjust quality control programs. Aims Characterize the technology for mammography installed in Portugal. Assess practice in use in mammography and its harmonization and compliance to international guidelines. Identify optimization needs to promote an effective and efficient use of digital mammography to full potential. Methodology Literature review was performed. Data was collected from official sources (governmental bodies, mammography healthcare providers and medical imaging industry) regarding the number and specifications of mammography equipment installed in Portugal. Three questionnaires targeted at radiologists, breast radiographers and the chief-radiographer were designed for data collection on the technical and clinical practices in mammography. The questionnaires were delivered in a sample of 65 mammography providers selected according to geographical criteria, type of technology and institution profile. Results Results revealed 441 mammography systems installed in Portugal. The most frequent (62%) technology type are computerized systems (CR) mostly installed in the private sector (78%). 12% are direct radiography systems (DDR). The criteria for selection of the exposure parameters differ between the institutions with the majority (65%) following the recommendations from the manufacturers. The use of available tools for post-processing is limited being the most frequently reported tools used the contrast/ brightness and Zoom or Pan Magnification tools. Fifteen participant institutions (out of 19) have implemented a quality control programme. Conclusions The technology for mammography in Portugal is heterogeneous and includes both obsolete and state of the art equipment. International guidelines (European or American) are not formally implemented and the manufacturer recommendations are the most frequently used guidance. Education and training needs were identified amongst the healthcare professionals (radiologists and radiographers) with focus in the areas of mammography intervention, patient dose optimization and quality control. The majority of the participants agree with the certification of mammography in Portugal.
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O estudo que ora se apresenta avalia a percepo de risco por parte dos profissionais de educao em jardins-de-infncia do concelho da Maia. A avaliao da percepo foi realizada atravs de inqurito por questionrio. No questionrio so abordados temas como a formao que os inquiridos obtiveram, a tipologia dos acidentes ocorridos com as crianas, as condies estruturais do jardim-de-infncia, os recreios, materiais e equipamentos, riscos elctricos e organizao de emergncia. O grupo referente segurana, higiene e sade nos jardins-de-infncia, que se encontra no questionrio, foi estruturado com base na legislao e documentao de referncia. A amostra recolhida diz respeito a 8 jardins-de-infncia, tendo sido respondido por 34 educadoras de infncia e 34 auxiliares de aco educativa. Constituram objectivos deste estudo, verificar a percepo de risco por parte das educadoras de infncia e das auxiliares de aco educativa; verificar diferenas de percepo de risco entre as educadoras de infncia e as auxiliares de aco educativa sobre os diferentes temas; analisar a influncia da formao recebida, idade, experincia profissional e categoria profissional na percepo do risco; Identificar qual o tema em que a amostra demonstra menos domnio. Aps a anlise dos resultados verificou-se que percepo das educadoras de infncia e auxiliares de aco educativa era elevada, no se verificando diferenas significativamente entre as duas categorias profissionais, nem entre quem teve formao com no teve.
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A escola o centro de convergncia que justifica e fundamenta os recursos alocados ao sistema educativo. Durante o normal funcionamento das escolas, as condies de segurana, salubridade dos edifcios e equipamentos devem ser previstas e mantidas para garantir a salvaguarda da sade e bem-estar dos seus ocupantes. A responsabilidade sobre estas questes encontra-se transferida para os rgos de Gesto dos estabelecimentos educativos. Neste mbito efectuou-se um estudo que objectivou caracterizar a organizao e a gesto escolar, no contexto da segurana, higiene e sade; conhecer a forma da organizao e da gesto da emergncia nos estabelecimentos de ensino e o grau de satisfao dos gestores escolares relativamente aspectos relacionados com a Segurana, Higiene e Sade. Neste sentido, foi aplicado um inqurito por questionrio on-line, dirigido aos directores dos agrupamentos de escolas e escolas nicas da Regio Norte de Portugal. Na generalidade os resultados obtidos demonstraram que ao nvel da organizao e gesto da emergncia evidenciada alguma preocupao, constatando-se no entanto, que nem todas as escolas possuam delegado de segurana, algumas no possuem plano de segurana, apenas metade evidenciou a existncia de projectos educativos em reas relacionadas com a temtica e no existe ainda uma participao efectiva no seio escolar por parte da comunidade. Os gestores escolares, relativamente ao grau de satisfao, referiram as condies das infra-estruturas e estado de conservao dos estabelecimentos escolares, como factores de maior descontentamento. Percepcionou-se que a gesto escolar centrada nos problemas do quotidiano, no existindo uma planificao ou um programa legitimado de segurana, higiene e sade a longo prazo. A anlise actuao do gestor escolar face segurana e higiene, no pode efectuar-se alheia e separadamente do actual regime de autonomia, administrao e gesto dos estabelecimentos pblicos da educao pr-escolar e dos ensinos bsico e secundrio, porque o desempenho dos diferentes actores no processo educativo por si condicionada. Cabe ao gestor escolar, na figura do Director(a) consagrar a segurana, higiene e sade integradas na dinmica escolar, promovendo um ambiente escolar mais saudvel e seguro.
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Realizou-se reviso da epidemiologia da infeco pelo Helicobacter pylori, com o objetivo de analisar sua importncia na infncia e adolescncia no que se refere incidncia, prevalncia, s vias de transmisso e aos fatores de risco. Para tanto, realizou-se uma pesquisa nas bases de dados Lilacs (OPS/Bireme) e Medline (National Library of Medicine) e no banco de teses da Universidade de So Paulo dos anos de 1983 a 1999. A anlise da literatura levou concluso de que a infeco pelo Helicobacter pylori adquirida principalmente durante a infncia, apresenta aumento da prevalncia com a idade, os principais fatores de riscos esto relacionados ao baixo nvel socioeconmico e o mecanismo de transmisso permanece desconhecido.
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Os erros de medicao so um problema de sade pblica com uma repercusso econmica importante, afectando a qualidade de vida dos utentes e os custos em sade. Ao nvel da farmcia hospitalar, que tem como principal funo a dispensa dos medicamentos aos doentes de acordo com a prescrio mdica, nas quantidades e especificaes solicitadas, de forma segura e no prazo requerido, promovendo o uso seguro e racional do medicamento, o erro de distribuio definido como a discrepncia entre a ordem prescrita pelo mdico e o atendimento dessa ordem, podendo gerar oportunidades de erros de administrao. Os erros classificam-se em funo da etapa do circuito do medicamento em que ocorrem: prescrio, distribuio e administrao. A distribuio de medicamentos em sistema de dose unitria (DMDU) est descrita como imperativo para aumentar a segurana no circuito do medicamento, prevendo uma distribuio diria de medicamentos, em dose individual unitria, para um perodo de 24 horas. Sempre que possvel, a DMDU dever apoiar-se em equipamentos semi-automticos, para reduo dos erros. Sendo a qualidade e segurana uma preocupao crescente e uma prioridade dos sistemas de sade, os profissionais de sade devem intervir activamente na melhoria dos sistemas de utilizao dos medicamentos para garantir a segurana do doente. Consequentemente, vrios estudos tm sido desenvolvidos para verificar os tipos de erros mais frequentes em farmcia hospitalar. Objectivo do estudo: identificar os principais erros de distribuio em dose unitria descritos na literatura nos ltimos 5 anos e as suas causas, atravs de uma reviso sistemtica.
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OBJETIVO: Uma das principais preocupaes mundiais quanto ao uso de medicamentos est relacionada utilizao de antimicrobianos. Nos pases em desenvolvimento, poucos recursos so empregados na monitorizao de aes sobre o uso racional de medicamentos. So, tambm, limitados os dados sobre o uso daqueles agentes em hospitais. Assim realizou-se estudo para determinar os padres de uso de antimicrobianos em hospital num perodo de sete anos (1990 a 1996). MTODOS: O estudo foi realizado em um hospital universitrio, tercirio, com 690 leitos, localizado em Porto Alegre, RS. Os registros hospitalares foram revisados visando identificar o consumo de antimicrobianos por pacientes internados, sendo os resultados expressos em dose diria definida (DDD) por 100 leitos-dia. A anlise de conglomerados foi realizada para determinar as tendncias de consumo dos agentes individuais. RESULTADOS: O consumo de antimicrobianos aumentou com o correr dos anos, passando de 83,8 DDD por 100 leitos-dia, em 1990, a 124,58 DDD por 100 leitos-dia em 1996. O grupo de medicamentos mais utilizado foi de penicilinas (39,6%), seguido por cefalosporinas (15,0%), aminoglicosdeos (14,4%), sulfonamidas (12,8%), glicopeptdeos (3,6%) e lincosaminas (3,1%). Estes grupos foram responsveis por cerca de 90% do consumo. A anlise de conglomerados do uso de antimicrobianos mostrou 13 grupos principais de tendncia de consumo. CONCLUSES: O consumo de antimicrobianos cresceu no perodo avaliado, sendo expressivamente mais alto em comparao com o relatado em outros estudos. Quando novas alternativas teraputicas foram disponibilizadas no hospital, o uso de medicamentos antigos decresceu e, em alguns casos, existiu manuteno dos nveis de consumo. Quando foi realizada interveno especfica como uma campanha para o uso correto de cefoxitina, as mudanas esperadas ocorreram.
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OBJETIVO: Estudar a variao das taxas de mortalidade neonatal precoce, natimortalidade e de um conjunto de indicadores da rede de hospitais que prestaram ateno obsttrica ao Sistema nico de Sade, visando o monitoramento das unidades hospitalares a partir do Sistema de Informaes Hospitalares (SIH/SUS) e do Sistema de Nascidos Vivos (SINASC). MTODOS: Em 1997, 135 hospitais do Estado do Rio de Janeiro foram estudados por meio da anlise estatstica fatorial, pelo mtodo de componentes principais. Estabeleceu-se a distribuio dos escores dos estabelecimentos nos dois primeiros componentes, o que permitiu classificar os hospitais segundo o perfil de risco materno das internaes e os resultados da assistncia. RESULTADOS: Observou-se que a rede obsttrica do Sistema nico de Sade no Estado, responsvel por cerca de 77,8% dos partos, possui 23% dos hospitais que realizam menos de 100 partos/ano. Entre os hospitais com perfil de internao de extremo risco materno e baixo desempenho encontram-se unidades consideradas referncia para gestao de alto risco. Observou-se que 5% dos hospitais possuidores de estruturas de baixa complexidade apresentaram um perfil de risco materno alto e resultados da assistncia questionveis. CONCLUSES: O SIH/SUS mostrou ser uma importante fonte de dados para monitorar a natimortalidade e a mortalidade neonatal precoce hospitalares e para o planejamento das aes de vigilncia das unidades hospitalares obsttricas e neonatais.
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A distribuio de medicamentos uma funo da farmcia hospitalar que, com metodologia e circuitos prprios, torna disponvel o medicamento correto, na quantidade e qualidade certas, para cumprimento da prescrio mdica proposta, para cada doente e todos os doentes do hospital. Assim, um sistema de distribuio de medicamentos o mtodo que abrange os procedimentos que ocorrem entre a prescrio e a administrao de um medicamento. Um sistema de distribuio de medicamentos deve ser racional, eficiente, econmico, organizado, seguro e estar de acordo com o esquema teraputico prescrito. No final da dcada 50, os sistemas tradicionais de distribuio de medicamentos necessitavam de ser repensados, visando melhorar a segurana na distribuio e administrao de medicamentos. Nos anos 60, farmacuticos hospitalares apresentaram um novo sistema: a dose unitria, capaz de diminuir a incidncia de erros de medicao. Estes sistemas podem dividir-se ento em coletivos (sistema de distribuio tradicional e sistema de reposio de stocks nivelados) ou individuais (sistema de distribuio personalizada e sistema de distribuio por dose unitria). Os seus objetivos so reduzir os erros de medicao, racionalizar a distribuio, aumentar o controlo sobre os medicamentos, reduzir os custos com os medicamentos e aumentar a segurana para os doentes. H, portanto, necessidade de cada hospital manter um sistema de distribuio de medicamentos adequado s suas necessidades. Sendo o erro de medicao qualquer discrepncia entre a medicao prescrita e a administrada, a verificao da qualidade de qualquer sistema de distribuio tem como um dos indicadores a incidncia dos erros de medicao. A ASHP, nas Guidelines on Preventing Medication Errors in Hospitals, refere que, para minimizar o erro, devem ser projetadas formas seguras de requisitar, dispensar e administrar os medicamentos. Objectivo do estudo: descrever e comparar os diferentes sistemas de distribuio de medicamentos, utilizados em meio hospitalar, notando a sua evoluo e utilizao ao longo dos tempos, bem como salientar o seu contributo para a segurana do doente (segurana da medicao).
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OBJETIVO: A infeco do stio cirrgico constitui um grave problema dentre as infeces hospitalares por sua incidncia, morbidade e mortalidade. Devido ao curto perodo de internao, a maioria dessas infeces se manifesta aps a alta hospitalar, sendo subnotificada quando no h o seguimento do paciente cirrgico. Programas de vigilncia especficos do paciente aps a alta so considerados fundamentais para controlar as infeces. O objetivo do estudo foi determinar a incidncia de infeco do stio cirrgico e comparar sua freqncia durante a internao e aps a alta. MTODOS: Realizou-se um estudo epidemiolgico, tipo coorte, em um hospital universitrio, com acompanhamento durante o perodo de internao e no seguimento ps-alta hospitalar, de 504 pacientes que se submeteram cirurgia do aparelho digestivo no primeiro semestre de 2000. RESULTADOS: Das 504 cirurgias realizadas no perodo do estudo, 398 (79,0%) dos pacientes retornaram ao ambulatrio de egressos. Do total de infeces do stio cirrgico diagnosticadas, a maioria (62,9%) foi notificada no ambulatrio de egressos, sendo 88,0% superficiais, e 67,0% notificadas at o stimo dia aps a alta. CONCLUSES: Comprovou-se a importncia do seguimento ps-alta para a obteno de dados fidedignos sobre as infeces do stio cirrgico devido manifestao tardia na maioria dos casos, levando a subnotificao quando o seguimento do paciente realizado somente durante a internao.
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Dissertao para a obteno do Grau de Mestre em Contabilidade e Finanas Orientador: Dr. Paulo Filipe Teixeira Aguiar
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O volume de guas residuais tratadas tem vindo a aumentar nos ltimos anos devido ao cumprimento da legislao em vigor visando a proteo dos meios recetores das cargas poluentes rejeitas pelos aglomerados urbanos e industriais. A maioria das estaes de tratamento de guas residuais projetada para reduzir a carga poluente de natureza qumica, no removendo de forma significativa a contaminao por microrganismos patognicos. Determinados usos dos meios recetores como a produo de gua para consumo humano, guas balneares, guas para suporte de vida aqucola, bem como a reutilizao dos efluentes das estaes de tratamento de guas residuais para rega, entre outros, requerem a reduo da carga de patognicos, levando incluso de processos de desinfeo a montante da descarga. Na atualidade, o processo de desinfeo de guas residuais mais vantajoso na generalidade das situaes a radiao ultravioleta, em detrimento dos processos qumicos anteriormente utilizados (como a utilizao de cloro). Este trabalho pretende documentar o desempenho das instalaes de desinfeo por radiao ultravioleta em Portugal, atravs da avaliao da eficincia de remoo de microrganismos indicadores de contaminao fecal (coliformes fecais) e dos fatores que a podem condicionar, como o teor de slidos em suspenso, as caratersticas dos equipamentos utilizados e suas condies de operao e manuteno. Tendo sido identificadas as estaes de tratamento de guas residuais com desinfeo por radiao ultravioleta operacional em Portugal, foi possvel efetuar a escolha de 9 delas para integrarem os casos de estudo, com base num questionrio remetido s respetivas entidades gestoras. A eficincia do processo de desinfeo dos casos de estudo foi inferida atravs da comparao das concentraes de coliformes fecais no afluente unidade de desinfeo e no efluente da estao de tratamento de guas residuais, a qual tambm permitiu efetuar uma anlise relativa s diversas aptides de reutilizao da gua residual tratada, luz de diversos documentos legislativos e normativos, nacionais e europeus. Aps a anlise e processamento dos dados recolhidos dos casos de estudo, concluiu-se que todos eles apresentavam processos de desinfeo eficientes, com reduo efetiva de coliformes fecais e que, a reduzida concentrao de partculas em suspenso no afluente s unidades de desinfeo concorreu para o seu bom desempenho, evidenciando assim, a importncia de o tratamento que precede a desinfeo assegurar a efetiva remoo de slidos em suspenso at valores mdios da ordem dos 14 mg/L.
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INTRODUO: Existem muitas crticas qualidade dos dados criminais existentes no Brasil, mas h pouco estudo sistemtico para corroborar essas crticas. Nesse sentido, foi feito estudo com o objetivo de comparar o nmero de homicdios registrados entre dois sistemas pblicos de informao. MTODOS: Foram analisados os bitos registrados pelo Sistema de Informaes de Mortalidade do Ministrio da Sade (SIM/MS) e pela Polcia Militar (PMMG), de 1979 a 1998. A comparao entre os dois sistemas foi feita pela razo entre os nmeros absolutos, categorizando os municpios em cinco grupos de acordo com o tamanho da populao em 1998, e pelas taxas de homicdio. Foram ajustados dois modelos de regresso linear das taxas no tempo, um para cada sistema. RESULTADOS: Nas cidades de menos de 100.00 habitantes, as informaes de homicdios da PMMG so mais completas do que as do SIM/MS. Nas cidades de mais de 100.000 habitantes, o SIM/MS capaz de recuperar mais eficientemente os bitos, embora possam ser includos indevidamente bitos de homicdios cometidos em outros municpios e bitos por arma branca e de fogo de inteno indeterminada que no tenham sido devido a homicdio. O sub-registro da PMMG pode ser devido s mortes hospitalares tardias, que no so acompanhadas pela PMMG. CONCLUSES: Os sistemas do SIM/MS e PMMG representam limites superiores e inferiores do nmero real de homicdios ocorridos nas grandes cidades. Sugere-se que, quando disponveis, as duas fontes sejam analisadas e comparadas; quando apenas uma delas estiver disponvel, prope-se que a anlise deva considerar as diferenas.
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No decorrer do percurso acadmico do curso de Mestrado em Engenharia Mecnica, foi colocado ao dispor do aluno um leque variado de ferramentas orientadas para a ventilao, climatizao e eficincia energtica de edifcios. Deste modo, houve um impulso para a concepo de um projecto em Instalaes Mecnicas de Aquecimento, Ventilao e Ar Condicionado (AVAC). Neste caso, a escolha recaiu num clnica veterinria, uma vez que era uma edificao que possua bastantes requisitos priori, tornando aliciante o aprofundar dos conhecimentos adquiridos. Associado concepo da instalao, houve a necessidade de verificar se a mesma cumpria todos os requisitos impostos pela regulamentao energtica vigente. De forma a tornar mais intuitiva a consulta e a interpretao deste trabalho, poder-se- dividir o mesmo em duas partes, as quais se encontram organizadas por seis captulos. Na primeira parte, mais terica, introduz-se o tema do trabalho, as razes para a escolha do mesmo e os objectivos propostos a alcanar. Em seguida, expem-se alguns conceitos associados ao estudo do ar atmosfrico (psicrometria), possibilitando assim um melhor entendimento dos processos relacionados com a climatizao. A primeira parte ser concluda com o enquadramento do projecto e da clnica na realidade portuguesa. A segunda parte, de carcter mais prtico, ser dedicada na sua maioria ao projecto das instalaes de climatizao da clnica. Numa representao de memria descritiva e justificativa sero ilustrados os passos efectuados, desde o levantamento geomtrico do edifcio at seleco dos equipamentos, passando pelo clculo de cargas trmicas. Encontram-se, igualmente, referidos os requisitos exigveis para uma instalao deste tipo, que condicionam fortemente a concepo da mesma. Aps o projecto, e uma vez que a clnica se encontra abrangida pela legislao de certificao energtica em vigor, dedicar-se- um captulo inteiro apresentao dos clculos efectuados com o objectivo de verificar a sua conformidade regulamentar. Por fim, ser elaborada uma proposta de optimizao das instalaes para realizar em projectos futuros, com o intuito de reduzir os consumos de energia globais do edifcio e, assim aumentar o desempenho energtico do mesmo.