1000 resultados para Educação Guiné Conacri
Resumo:
As organizaes da sociedade civil tm desempenhado um papel de prestador de servios de educação, de influncia de polticas e prticas de educação, essencialmente nos estados considerados frgeis, onde o papel do estado se encontra mais enfraquecido. Esta comunicao visa analisar o papel das ONGs na educação, em particular na educação bsica, com foco nas prticas, modelos de actuao, limites e impacto na possvel definio de polticas educativas mais equitativas, no caso concreto de Angola. Tem por base a parceria desenvolvida pela Escola Superior de Educação do Instituto Politcnico de Viana do Castelo neste pas, referindo o caso da colaborao com a ONG Aco para o Desenvolvimento Rural e Ambiente em Angola. Esta organizao da sociedade civil mostrou ser um veculo de divulgao de inovaes, de definio e possvel adopo de polticas e de modelos de desenvolvimento mais ajustadas aos contextos.
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Os guineenses assumiram o desenvolvimento como uma das metas a atingir e a estabilizao e o ajustamento foi-lhes imposta como soluo para os problemas estruturais existentes. No entanto, a forma como tm vindo a ser concebidos pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetrio Internacional, direccionada sobretudo para a rea econmica, acabou por limitar o papel dos Programas de Ajustamento Estrutural (PAE) tidos como indutores do desenvolvimento, tornando-os num agregado de premissas austeras, com resultados no esperados. As propostas do FMI e do BM, tendendo para a liberalizao econmica e estmulo dos mercados em detrimento da interveno estatal, traduzem-se em medidas de reduo de taxas de utilizao dos servios pblicos, supresso de subsdios, redimensionamento da administrao pblica, cortes, congelamentos salariais e privatizaes. Os resultados destas reformas foram catastrficos, porquanto no s no melhoraram o dfice oramental, como os efeitos negativos das restries oramentais sobre o bem-estar, geraram um ambiente de promiscuidade social e o agravamento do sector informal como estratgia de sobrevivncia Tendo em conta o objecto em estudo, isto , a relao de foras que encontrmos entre o relacionamento entre os actores polticos guineenses e as Instituies Financeiras Internacionais, notmos que a ausncia de comportamentos ticos tambm influiu nos resultados. Por um lado, o BM e o FMI, perante um Estado fragilizado, apresentaram condicionalismos obteno de emprstimos e ajudas, por outro lado, os actores guineenses, mesmo perante este dilema, no se coibiram do exerccio da corrupo, do clientelismo e do neo-patrimonialismo, como estratgia para o enriquecimento fcil.
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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO
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No processo educativo as variveis inter agentes desdobram-se numa multiplicidade de actividades para que, como nos disse sabiamente Pitgoras, deixemos de ter necessidade de castigar os homens. Nesse processo, a informao estatstica um instrumento de planeamento fundamental. Os Principais Indicadores da Educação 2004/05 oferecem informao estatstica, exclusivamente relativa a esse ano lectivo, que permite caracterizar o sistema educativo, estabelecer o diagnstico actual da situao e perspectivar as tendncias futuras. A informao estatstica que consta nesta publicao destina-se a um pblico que no se confina ao universo educativo, alarga-se a todos os sectores de integrao social, na medida em que compila de forma exaustiva, informaes sobre alunos, professores, turmas, aco social escolar, alfabetizao e educação de adultos, afectao de recursos financeiros, e ainda indicadores macroeconmicos. A sua construo consolida-se na concepo de indicadores, cuja identificao se baseia num conhecimento cada vez mais exacto da realidade, que permitem formular as polticas educativas em termos quantitativos precisos, e avaliar os progressos alcanados em relao aos objectivos preconizados. Agradecemos a todos aqueles que directa ou indirectamente colaboraram na produo estatstica, entre os quais destacamos as delegaes do Ministrio da Educação nos concelhos, liceus/escolas secundrias, institutos, servios centrais e desconcentrados.
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O Anurio da Educação 2004/05 traz-nos as estatsticas oficiais do sistema educativo nacional: alunos, professores, escolas, turmas, aco social escolar, alfabetizao, educação de adultos, bolsas de estudo, administrao e afectao de recursos financeiros e como tradicionalmente foi precedido pela publicao das estatsticas educativas provisrias. No momento em que Cabo Verde se prepara para sair do grupo dos PMA, (Pases Menos Avanados)1, o conhecimento exaustivo do nosso sistema educativo dever ser considerado como ferramenta para a construo dos desenvolvimentos que a cidadania universal nos exige. A todos os que contriburam, de forma empenhada e eficaz, para que o Gabinete de Estudos e Planeamento do Ministrio da Educação e Ensino Superior cumprisse a sua vocao orgnica, e a delegao de competncias do Instituto Nacional de Estatsticas, chegando ao momento da publicao do Anurio da Educação 2004/05, os nossos sinceros agradecimentos.
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Este projecto intitulado por Atelier de Educação Intercultural surge no mbito do estgio curricular do Mestrado em Cincias da Educação na rea de Educação Social Crianas Jovens e Famlia. A escolha do ttulo Atelier de Educação Intercultural e das propostas que lhe constituem foram influenciadas por diversos factores, sendo a rea de estgio o principal. A escolha da rea de Educação Social Crianas Jovens e Famlia como mbito de especializao do meu estgio curricular e do Gabinete do Apoio ao Estudante (GAE FPCEUC) como local de estgio deveu-se ao facto de a combinao de ambos permitir um contacto prximo com a populao acadmica, a qual espero vir a ser a populao no seio da qual exercerei profissionalmente no meu pas. O Gabinete de Apoio ao Estudante da Faculdade de Psicologia constitui um agente privilegiado no contacto com a populao acadmica, sendo o principal facilitador de interaco entre os 1800 estudantes dos 3 cursos leccionados na instituio acadmica a que faz parte. A escolha do nome do projecto de estgio foi levada a cabo seguidamente preferncia da rea e local de estgio, atravs de um contacto prximo com a orientadora da rea e coordenadora do local de estgio, sendo que o ttulo foi sugerido pela mesma e adoptado de imediato, pois, permitir-me-ia conciliar o contacto com a populao acadmica Portuguesa e os estudantes da Comunidade de Pases de Lngua Oficial Portuguesa, onde se integram os estudantes Cabo-verdianos que constituiro a minha populao-alvo durante a futura exero profissional.
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Este trabalho consiste em analisar as Prticas de Avaliao no Subsistema da Educação Pr-escolar na Cidade da Praia, recorrendo ao estudo de caso mltiplo, a fim de compreendermos a complexidade desse fenmeno organizacional. Para a sua realizao, recorremos ao enfoque qualitativo, que se mostra adequado investigao em Cincias da Educação. Os sujeitos do nosso estudo so 24 monitores e auxiliares que actuam com crianas na faixa etria dos 3 a 6 anos de idade e 2 tcnicos do Ministrio da Educação que trabalham (coordenam) na rea da Educação Pr-Escolar. O contexto onde a pesquisa decorreu foi em 9 (nove) jardins-de-infncia da Cidade da Praia. Para a recolha de dados aplicamos questionrio por inqurito aos monitores/auxiliares e realizamos entrevistas semi-estruturada a dois tcnicos da Direco da Educação Pr-Escolar e Bsica Ministrio da Educação e Ensino Superior (MEES). Com o nosso estudo constatamos que apesar de existir um documento legal que orienta prticas organizativas e pedaggicas, no compreende parmetros de avaliao neste subsistema escolar. No havendo um parmetro de avaliao para a Educação Pr-escolar, constatamos que as prticas de avaliao nos jardins infantis da cidade da Praia ainda so muito deficitrias, assim como a prtica pedaggica no seu todo, na qual a avaliao est implcita. Dos dados recolhidos e analisados constatamos que a maioria dos monitores e auxiliares no avaliam ou se o fazem no tm a conscincia de que esto a avaliar.
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Este trabalho est orientado para abordar a aplicao de um conjunto de instrumentos e da sua consequente anlise, perceber as inter-relaes sociais, culturais e desportivo que se estabelecem entre os alunos, sobretudo ao nvel do ambiente escolar. Aproveitando uma necessidade da escola constatada aps conversas com elementos da direco, apercebendo das vantagens de caracterizar os alunos, no que respeita envolvncia scio-cultural, bem como condies de trabalho em casa e na aula de educação fsica e acompanhamento escolar por parte dos encarregados de educação. A partir deste conhecimento, procurar definir um conjunto de estratgias de actuao futuras, as quais devero estar o mais possvel adaptadas s necessidades e carncias educativas destes alunos. Tais estratgias devero potencializar dinmica de grupo e desenvolver o sucesso educativo. Este estudo visa obter informao no que respeita envolvncia familiar, hbitos de estudo e forma de ocupao dos tempos livres e prtica de educação fsica, por parte dos alunos, o que poder apoiar a direco da escola, bem como Subdireco Administrativa e os restantes rgos, no sentido de fornecer novos dados nesta matria para optimizar os meios existentes e criar novos mecanismos que conduzam melhoria da qualidade de ensino oferecida pela escola, respondendo assim s reais necessidades da comunidade escolar e da populao envolvente.
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Tendo em conta que a educação um bem de natureza colectiva, no pode ser regulada apenas pelas leis. H necessidade de haver a interveno de todos e uma reflexo conjunta procurando a melhor forma de o fazer. nesse contexto que a participao dos pais/ encarregados de educação na vida escolar dos seus filhos, um Lema que traduz, nos dias de hoje, um desafio para o Sistema Educativo. A importncia da participao dos pais reflecte-se no s nos educandos, mas tambm em toda a sociedade. Mas isso no configura sem que a comunidade educativa (professores gestores pais encarregados de educação, ou seja, comunidade em geral) se reconhecerem a importncia desse facto e consciencializem de que deve estabelecer uma correlao entre eles de modo a criar condies necessrias para garantir o bem-estar dos educandos visando educa-los com identidade pessoal e cultural, capazes de compreender a sociedade na qual vivem, Nesse sentido a escola tem um dever importantssimo de reflectir sobre as suas aces e procurando consciencializar a si mesmo e fazer algo que possa consciencializar a sociedade.
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Hoje em dia, apesar da no obrigatoriedade Estatal da Educação Pr-escolar, tornou-se culturalmente habitual a frequncia de crianas a estabelecimentos de Educação Pr-escolar. Cabo Verde no foge regra e Pedra Badejo tambm no. No entanto, algumas questes podem ser levantadas perante esta prtica social: Em que consiste Educação de infncia? Existiro diversas categorias de Instituies que prestem esse servio? Creche e Jardim infantil designam a mesma coisa? Qual o nvel de penetrao deste sistema no meio acima referido? Em que medida as teorias contemporneas de educação infantil tm eco dentro das instituies desse sector na localidade? Estas so algumas das questes esclarecidas neste trabalho, ao lado de um recenseamento sobre as instituies de acolhimento e educação pr-escolar, bem como a teorizao desta etapa da educação, seu enquadramento luz das Leis da Republica, Organizao das Naes Unidas para a Infncia (UNICEF) e da Organizao das Naes Unidas para a Educação e Cultura (UNESCO).
Resumo:
A concepo de libertao nacional de Amlcar Cabral, que ultrapassa os marcos da conquista formal da Independncia e implica a remoo de todos os obstculos ao livre desenvolvimento das foras produtivas e de todas as formas de subjugao da pessoa humana, indissocivel da luta contra a ignorncia e pela promoo do conhecimento e da cultura. Encarada, de resto, como manifestao genuna da cultura e como acto de cultura, a luta de libertao nacional no s se fundamenta e se inspira na cultura como influencia esta ltima (Cabral, 1972), orientando-se para a construo de uma sociedade nova, livre e de progresso, em que o poder esteja nas mos e ao servio do povo. Para ser vitoriosa, a gesta libertadora exige, pois, a par do recurso ao poder das armas, que se mostrou inevitvel para fazer face represso colonial, a utilizao da arma da teoria ou do conhecimento. No contexto da libertao nacional, Cabral no s delineia como enceta a implementao das bases de um novo paradigma educacional que, pelo seu carcter emancipatrio, humanista e progressista, contraria os pressupostos do ensino colonial e, no essencial, mantm toda a sua actualidade.
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O presente estudo tem como objectivos conhecer as perspectivas dos professores do ensino bsico sobre a educação dos alunos com necessidades educativas especiais (NEE) nas turmas regulares; averiguar a eventual necessidade de criao da figura do professor de educação especial em Cabo Verde; identificar o perfil e funes considerados desejveis para o professor de educação especial e finalmente identificar as linhas orientadoras da formao de professores em educação especial. Para a concretizao dos objectivos do estudo entrevistamos uma dirigente do Ministrio da Educação, duas dirigentes de duas principais instituies de formao de professores e quatro professoras do ensino bsico, residentes em trs importantes cidades do pas (Praia, Mindelo e Assomada); realizamos a anlise documental do subsistema da educação especial em trs pases (Portugal, Espanha e Brasil) e uma anlise dos planos de estudo do curso de educação especial em cinco instituies de formao dos referidos pases, sendo duas instituies portuguesas (ESELx e UCP), uma espanhola (UE) e duas brasileiras (UFSM e UFSC). Os resultados do estudo permitiram-nos constatar que os diferentes agentes educativos entrevistados concordam com a incluso de alunos com NEE nas escolas regulares. Contudo, reconhecem que necessrio criar condies, sobretudo a nvel da formao de professores, j que estes apresentam dificuldades na gesto curricular quando tm alunos com NEE na turma. Constatmos, tambm, que os professores precisam de apoio de um professor especializado em educação especial, que tambm pode apoiar a direco da escola, os pais e encarregados de educação e os prprios alunos com NEE, semelhana do que acontece em Portugal, Espanha e no Brasil. No presente estudo, foi possvel concluir que o professor de apoio, formado em educação especial, necessrio nas escolas bsicas. Uma vez que traz vantagens para os professores, pais, rgos de gesto das escolas e sobretudo para as crianas com NEE. Conclumos ainda que esses profissionais devem ter um perfil e uma formao especfica, tendo em conta a realidade cabo-verdiana. Finalmente, a partir dos resultados obtidos e das concluses foram deixadas algumas recomendaes, com vista melhoria do atendimento dos alunos com NEE no ensino regular, promovendo desta forma a efectiva incluso desses alunos.
Resumo:
Esta investigao em opo ao ttulo de Bacharel em Educação Fsica vai dirigida a todos que se preocupem com o desenvolvimento integral dos nossos educandos, especialmente aos professores de Educação Fsica, realando os valores e as potencialidades humanas que se pretenda cultivar de modo que no futuro venhamos a ter intervenientes mais responsveis, activos e criativos, precavendo dos males que aflijam a nossa sociedade. Nesta perspectiva, pretende-se lanar as bases para a introduo do Karat Do no Programa de Educação Fsica para o ensino secundrio em Cabo Verde, sugerindo desta forma o nosso campo de investigao. Alm da anlise documental, ainda se utilizou como metodologia o questionrio que corresponde, de modo genrico, ao estudo prtico, parte relevante desta investigao. Para a realizao deste estudo serviram de amostra, um total de dezasseis escolas, onde foram inqueridas cinquenta e dois professores de Educação Fsica e cento e trs alunos com o objectivo de analisar as condies materiais e humanas assim como as opinies acerca da introduo do Karate-Do no programa de Educação Fsica. de se registar que nas diferentes escolas Secundrias de Cabo Verde encontrmos professores e alunos que j praticaram o Karate-Do, alguns ainda o praticam e tm interesse que essa matria seja introduzida no programa, contabilizando 91.2% dos alunos e 88.8% dos professores compartilham a mesma opinio quanto a esse respeito. A falta de conhecimento do Karate-Do por parte de alguma percentagem dos professores e dos recursos materiais no constituem elementos impeditivos para que essa proposta de introduo do Karate-Do no programa de Educação Fsica merea a ateno desejvel, prevalecendo o interesse e as opinies dos educadores e dos educandos. Contudo isso, exige a elaborao de um programa de Karate-Do e um plano de estudo para que se alcance o sucesso na sua introduo no programa de Educação Fsica em Cabo Verde.